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Plano de negócios para implantação de uma empresa de confecção de uniformes na cidade de Panambi / RS

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SUL – UNIJUÍ

DACEC – Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação.

Curso de Administração – Bacharelado – Modalidade Presencial.

DIOVANI MATEUS ZAMBERLAN

MS. REMI ANTONIO DAMA

PLANO DE NEGÓCIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA

EMPRESA DE CONFECÇÃO DE UNIFORMES NA CIDADE

DE PANAMBI / RS

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MS. REMI ANTONIO DAMA

PLANO DE NEGÓCIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA

EMPRESA DE CONFECÇÃO DE UNIFORMES NA CIDADE

DE PANAMBI / RS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Administração da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Administração.

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DEDICATÓRIA

Esta, bem como todas as minhas demais conquistas aos meus queridos pais, Dilceu Zamberlan e Ivani Maria Zamberlan, e à pessoa com quem amo partilhar a vida, Michele Marques.

Mãe, seu cuidado e dedicação foi que deram, em alguns momentos, a esperança para seguir. Pai, sua presença significou a segurança e certeza de que não estou sozinho nessa caminhada. Michele, com você tenho me sentido mais vivo, obrigado pelo carinho, a paciência e por sua capacidade de me trazer paz na correria de cada semestre.

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O sonho de concluir o curso de Administração parecia algo muito distante no início, mas a vontade de conseguir sempre foi latente, mesmo perante diversas intempéries, desistir nunca foi uma opção, e, por mais que todas as teorias, conceitos, fórmulas e livros, além da necessidade de conciliar a vida pessoal, acadêmica e profissional parecessem à primeira vista difícil, trouxeram apenas um de vários desafios que esta caminhada me propôs. Hoje, agradeço ter passado por tudo isso, todo este processo sem sombra de dúvidas me tornou uma pessoa e um profissional melhor, a necessidade de conviver com a divergência de opiniões, de escutar, debater, analisar, entender e encontrar a melhor solução é algo que levarei para toda a vida, e hoje, vendo próximo o dia que tanto esperei, gostaria de agradecer do fundo do meu coração aos que de uma forma ou de outra auxiliaram-me nesta árdua caminhada e tiveram fundamental importância para esta conquista.

Primeiramente agradeço a Deus pelo seu infinito amor, pela minha saúde, por sempre me auxiliar nos momentos difíceis, por me dar forças quando precisei e por ter sido meu guia e meu fiel companheiro durante toda a minha vida e minha jornada, fazendo parte não só desta, mas de todas as minhas conquistas, e das que ainda virão, sem seu amparo, nada disso seria possível.

A minha mãe e ao meu pai, pelo seu amor, carinho e dedicação, por sempre fazerem tudo o que foi preciso para me proporcionar os estudos e garantir que eu alcançasse esse objetivo. Mãe, sua trajetória de vida me inspira e dá forças para lutar e sua batalha como costureira me instigou a desenvolver este específico estudo.

A minha fiel companheira de vários anos, por todo o seu auxílio, por me entender e compreender quando foi preciso e por sempre estar presente. O sonho de termos um futuro melhor juntos, fomentaram a minha vontade de vencer esta etapa e buscar novas conquistas.

De forma especial agradeço ao meu professor orientador, Ms. Remi Antonio Dama, por me aceitar como orientando, por me ajudar nesta etapa, por toda a calma, compreensão e dedicação demonstradas e por acreditar na minha capacidade.

Por fim, agradeço a todos os familiares e amigos que de uma forma ou de outra se fizeram presentar nesta importante etapa de minha vida.

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NA CIDADE DE PANAMBI – RS¹

Diovani Zamberlan² Remi Dama³

¹Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Administração da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Administração.

²

Acadêmico do Curso de Graduação em Administração da Unijuí. dmzamberlan@hotmail.com

³

Orientador, professor mestre do Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação. Remi.dama@unijui.edu.br

Introdução: É fato que o uso de uniformes corporativos nas empresas, além de ser um benefício, propicia conforto e comodidade aos funcionários, também têm função estratégica em relação à divulgação da marca e de como as pessoas de fora da empresa a veem, portanto, empreender neste ramo pode ser um negócio lucrativo e satisfatório.

Empreendedorismo é uma forma de manter as novidades e melhorias no mercado, transformando o que já existe ou criando algo novo visando propiciar maior comodidade e satisfação para o público em geral. Dornelas (2015) define que a integração entre pessoas e processos pode tornar-se um negócio de sucesso quando bem trabalhada e administrada. O indivíduo que promove o empreendedorismo é um empreendedor. Chiavenato (2012) define como empreendedor a pessoa que enxerga as melhores oportunidades de forma rápida, antes dos demais. O processo de empreender envolve a identificação de uma oportunidade, a organização de ideias e a implementação do que foi pensado. Afirmam Hisrich e Peters (2004), que fazem parte do processo empreendedor identificar a oportunidade, estruturar o plano de negócio, determinar recursos necessários e administrar a empresa criada.

O plano de negócio é uma ferramenta importante que auxilia o empreendedor a tomas as decisões da melhor maneira possível. Dornelas (2015) destaca a importância do plano de negócio para diminuir os riscos do fracasso, considerando o mesmo uma ferramenta imprescindível para o empreendedor que deseja ter sucesso nos negócios.

Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de elaborar um plano de negócio para a implantação de uma empresa de confecção de uniformes na cidade de Panambi – RS, verificando se o mesmo é viável ou não, e, com esta ideia, apresenta teorias em relação à importância dos uniformes nas organizações, empreendedorismo e plano de negócio com suas etapas, corroborando com o conhecimento do autor e dando sustentação ao estudo.

O presente resumo expandido está estruturado em três partes, sendo a metodologia da pesquisa a primeira parte, os resultados a segunda, e, as conclusões a terceira parte, por fim serão dispostas as referências bibliográficas.

Metodologia: Os métodos utilizados para a pesquisa, buscando alcançar o objetivo do presente estudo, quanto à natureza classificam-se como uma pesquisa aplicada, pois de acordo com Gil (1999), a pesquisa aplicada busca criar conhecimentos para aplicá-los na prática, a fim de solucionar algum problema presente na realidade do ambiente estudado.

Quanto à abordagem, Gil (1999), afirma que a forma de abordar uma pesquisa pode ser definida como uma pesquisa quantitativa ou uma pesquisa qualitativa, sendo que a primeira trata de quantificar os dados e/ou informações em números palpáveis de estudo, enquanto a segunda trata de análises e da percepção do pesquisador, sendo que os dados para a pesquisa são obtidos diretamente do ambiente em análise, portanto, o presente estudo pode ser

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mesmos foram analisados e interpretados, visando obter conclusões para que se possa compará-las com a realidade, e, quantitativo, uma vez que foram quantificados os dados e informações adquiridas para auxiliar na obtenção das conclusões.

Quanto aos objetivos, Gil (1999) destaca que os mesmos podem ser classificados em níveis exploratório, descritivo e explicativo, sendo assim, a pesquisa classifica-se como exploratória, pois houve uma investigação acerca do assunto para compreensão da realidade, e como descritiva, pois houve a descrição dos fatos da realidade em estudo, bem como as características dos indivíduos presentes no meio para a análise geral.

Em relação aos procedimentos técnicos, Zamberlan et. Al (2014), afirmam podem ser usados vários procedimentos técnicos em um estudo, normalmente combina-se diversos procedimentos para a coleta eficiente dos dados. O presente estudo utiliza a pesquisa bibliográfica, sendo que o mesmo aborda um referencial teórico como base fortalecendo o conhecimento, também utiliza o levantamento, uma vez que foram aplicados questionários objetivando a identificação de certos comportamentos de um grupo de pessoas ou empresas, e também utiliza a pesquisa de campo, sendo que aprofunda a questão de desenvolver um plano de negócios para implantação de uma empresa no próprio local do estudo, ou seja, no ambiente em que foram pesquisados os dados do mesmo.

Para Zamberlan et. Al (2014), os sujeitos ou participantes da pesquisa, são os indivíduos ou organizações das quais as informações foram coletadas, sendo assim, os sujeitos do estudo em questão são as empresas de pequeno, médio e grande porte de diversos segmentos situadas na cidade de Panambi-RS que estão associadas junto à ACI (Associação Comercial e Industrial) de Panambi, além das escolas existentes no município. De acordo com Zamberlan et. Al (2014), quando é feito uma pesquisa, existe algo conhecido como margem de erro, para manter uma margem de erro de 10%, a quantidade de questionários aplicados foi de 76 questionários. A escolha da população amostral foi realizada através de técnicas de amostragem não probalísticas, por conveniência, ou seja, o questionário desenvolvido foi disponibilizado para diversas organizações que caracterizam-se como sujeitos da pesquisa, e as que se dispuseram à responde-lo fazem parte do universo amostral.

De acordo com Zamberlan et. Al (2014), as entrevias, os questionários ou formulários podem ser técnicas usadas para a coleta de dados de forma qualitativa ou quantitativa. Para a coleta de dados foram utilizados questionários, sendo que este foi enviado aos participantes da pesquisa por meio eletrônico (email), porém, como o índice de retorno dos mesmos foi baixo, adotou-se a técnica de entrevistas pessoais com o intuito de instigar o entrevistado a responder o questionário, o mesmo contou com um total de 34 questões fechadas. A aplicação dos questionários e as entrevistas ocorreram no período de 04/09/2017 à 22/09/2017, logo após os dados foram tabulados para uma melhor análise e identificação dos resultados da pesquisa. Resultados: Embora o momento econômico em que o país está passando traga insegurança ao pensar em investir em um novo negócio, a tendência quanto ao segmento de confecções é de crescimento, segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), no ano de 2008 1.700 empresas giravam em torno de R$3,5 bilhões/ano no Brasil no segmento de uniformes profissionais. Na última década, houve um crescimento de mais de 50% em valor e 80% em produção no segmento.

Existem hoje na cidade de Panambi 4 concorrentes diretos devidamente registrados e legalizados, além de alguns concorrentes indiretos, que são as pessoas que trabalham de forma informal, confeccionando poucas unidades de uniformes e realizando serviços de consertos . Os concorrentes diretos atendem 100% das empresas entrevistadas, empregam um preço médio por uniforme de aproximadamente R$35,00, como visto com os próprios clientes entrevistados. Observa-se como pontos fracos dos concorrentes o preço, que na maioria das

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45 dias, também, os concorrentes pouco visitam os clientes, uma vez que são os próprios clientes que os procuram. Como pontos fortes pode-se destacar o fato de já atuarem no mercado a um bom tempo, conhecendo a forma de trabalho e a dinâmica dos clientes como também já conhecem os modelos de uniformes que os mesmos utilizam, outro ponto forte é em relação ao tempo de atuação dos concorrentes no mercado, sendo que alguns clientes optam por comprar de empresas com mais tempo atuando por transmitirem maior confiança do que empresas entrantes. Quanto à satisfação dos clientes com os fornecedores de uniformes atuais, verificou-se que 41,5% dos respondentes disseram se sentir indiferentes, nem satisfeitos com os fornecedores e nem insatisfeitos, 32,5% disseram estar satisfeitos, 21,5% afirmaram estar pouco insatisfeitos enquanto apenas 3% afirmaram estar muito satisfeitos e 1,5% insatisfeitos. Com base nesses resultados, pode-se observar que 64,5% dos respondentes disseram sentirem-se indiferentes, pouco insatisfeitos ou insatisfeitos.

Em relação aos fornecedores, a empresa terá 4 fornecedores principais de matéria-prima, os mesmos localizam-se nos estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, os mesmos foram escolhidos por serem tradicionais quanto à qualidade dos produtos que vendem e pelos preços que operam, sendo menores do que fornecedores mais próximos trabalham, também, estes fornecedores possibilitam formas de pagamento de diversas formas, parceladas com cartão, cheques ou boleto. Pelo fato de estarem localizados em outros estados, quando for necessário adquirir matéria-prima, é preciso estudar a urgência do material e o prazo de entrega de cada fornecedor para realizar a melhor escolha de compra. Outro fornecedor que a empresa terá, será o fornecedor de assistência técnica, o mesmo localiza-se no município de Cruz Alta e está autorizado pela marca das máquinas de confecção a prestar esse tipo de serviço. Ainda, a empresa terá também fornecedores de móveis e materiais e equipamentos para escritório, como também fornecedores de energia elétrica e água.

A empresa em estudo terá como foco atender os clientes que estão insatisfeitos e pouco insatisfeitos com os fornecedores de uniformes atuais, além de atender também 20% dos clientes que se mostram indiferentes, nem satisfeitos e nem insatisfeitos com os atuais fornecedores, resultando em 110 clientes que se têm o objetivo de atender de imediato, totalizando uma demanda mensal de 1.039 uniformes.

A estratégia para entrar no mercado e atender este público, é fornecer uniformes corporativos pré-definidos ou exclusivos produzidos com máquinas com alta tecnologia por pessoas capacitadas com matéria-prima de qualidade, operando com o menor preço de venda possível. Ao efetivar uma venda, quando o produto final estiver pronto para a entrega, a mesma poderá acontecer com o cliente retirando na própria empresa ou, se preferir, os mesmos podem ser entregues ao cliente, uma vez que a empresa contará com um veículo para realizar as entregas. Para tornar a empresa conhecida, serão divulgados os anúncios e lançamentos diretamente no site da empresa e nas redes sociais, também haverá anúncios sendo divulgados diariamente na rádio local, além e participar das feiras municipais que ocorrem esporadicamente e, serão realizadas visita pessoalmente aos clientes em potencial, visando divulgar a empresa e os produtos. Outra forma que se utilizará para atrair clientes será a adoção de descontos especiais em determinadas datas, como também a distribuição de cupons para concorrer a prêmios que serão sorteados e distribuídos na própria empresa, fazendo com que os clientes venham até a mesma para conhecê-la.

Para o perfeito funcionamento planejado, a empresa contará com uma equipe de 3 funcionários, sendo duas costureiras e um auxiliar de serviços gerais, sendo que esta equipe será liderada pelo diretor, que é o proprietário da empresa.

Será necessário também alugar um imóvel para adequá-lo de forma que dê as condições de trabalho e instalação com área total de 192,94m². Para a área da produção, será necessário 4,0m² para o estoque de tecidos, 2,11m² para o estoque de aviamentos, 18,00m² para a

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a sala de serigrafia e bordados, 20,00m² para a área de limpeza, passadoria e embalagem e, 4,46m² para o estoque de materiais prontos.

Através do plano de negócios, verificou-se que serão necessários investimentos pré-operacionais de R$1.622,00, investimento fixo de R$62.255,00 e investimento em capital de giro de R$46.447,84, totalizando um investimento inicial total de R$110.324,84. Para suprir esta necessidade, a empresa contará com uma parte do valor doada na forma de máquinas e equipamentos oriundas de uma empresa que fechou, e, serão colocados a venda um veículo de passeio, uma motocicleta e um terreno, resultando na participação de 100% com capital próprio sobre o investimento inicial.

Os custos fixos mensais serão de R$12.572,57 e o custo de mão-de-obra direta será de R$5.262,63. Para fabricar a quantidade de produtos prevista, o custo variável será de R$13.533,20, bem como a receita total mensal será de R$29.980,00.

Ao projetar o demonstrativo de resultados, chegou-se a um valor líquido de R$2.084,42 mensal e R$25.013,07 anual, sendo que em cinco anos estima-se chegar a um resultado líquido de R$311.941,39.

Estas projeções demonstram que a lucratividade da empresa será de 6,95% e a rentabilidade será de 1,89%, portanto todo o investimento será recuperado em 52,9 meses, como também, a Taxa Interna de Retorno ficou em 73,20%, sendo bem atrativa.

Conclusão: O desenvolvimento do estudo trouxe a oportunidade de trabalhar na prática toda a teoria estudada durante o processo de formação acadêmica em vários componentes curriculares, através do levantamento de informações, do estudo e análise de mercado, e, com as percepções obtidas, estruturar o plano de negócio projetando os ganhos e gastos para a empresa que se pretende instalar, agregando maior carga de conhecimento para encarar o mercado de trabalho e de negócios.

Ao desenvolver o plano, percebeu-se que há mercado para atuar, uma vez que no município de Panambi-RS existem várias empresas que possuem um número considerável de funcionários, demandando uma grande quantidade de uniformes constantemente, além de existir diversas empresas que estão em crescimento, e, com o passar do tempo, tendem a aumentar o número de funcionários e a necessidade de uniformes. Também existem diversas empresas que não estão satisfeitas com o atendimento prestado atualmente pelos concorrentes. Com isto, ao calcular as projeções, pôde-se verificar que dentro do cenário estudado, é viável investir no empreendimento,

Palavras-Chave: Plano de Negócio; Empreendedorismo; Confecção de Uniformes; Uniformes Corporativos.

Referências

CHIAVENATO, Idalberto. Dando Asas ao Espírito Empreendedor. 4.ed. São Paulo: Editora Manole, 2012 315p.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. 5.ed. Rio de Janeiro: GEN Grupo Editorial Nacional, 2015 267 p.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5.ed. São Paulo: Editora Atlas, 1999 206 p.

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Bookman, 2004 592 p.

IBGE. Cadastro de Empresas em 2014 – Panambi – RS. Disponível em:

<http://cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=431390&idtema=155&sear ch=rio-grande-do-sul|panambi|estatisticas-do-cadastro-central-de-empresas-2014>, Acesso em: 30 Mai. 2017

Sebrae Nacional. Confecção de Uniformes Profissionais. Disponível em <http://www.sebrae.com.br> Acesso em: 18 Mar. 2017

WEB Artigos. Crescimento do uso de Uniformes. Disponível em:

<https://www.webartigos.com/artigos/o-cresimento-do-uso-de-uniforme/105817> Acesso em: 23 Mar. 2017

ZAMBERLAN, Luciano et al. Pesquisa em Ciências Sociais e Aplicadas. Ijuí: Editora Unijuí, 2014 208 p.

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Figura 1 - Análise SWOT. ... 30

Figura 2 - Organograma da empresa ... 71

Figura 3 - Modelo de Camisa Gola Pólo. ... 73

Figura 4 - Modelo de Camisas Sociais ... 74

Figura 5 - Modelo de jaleco e calça sarja ... 74

Figura 6 - Modelos de Moletons ... 74

Figura 7 - Modelo de camisa de malha ... 75

Figura 8 - Tamanho e Layout da Empresa ... 80

Figura 9 - Localização onde será Instalada a Empresa ... 82

Figura 10 - Prédio que será Alugado para a Implantação da Empresa ... 82

Figura 11 - Prédio que será Alugado para a Implantação da Empresa ... 83

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Gráfico 1: Caracterização da Instituição. ... 46

Gráfico 2: Ramo de Atuação da Empresa Entrevistada. ... 46

Gráfico 3: Tipo de Ensino que a Escola Desenvolve. ... 47

Gráfico 4: Perfil dos Entrevistados. ... 47

Gráfico 5: Gênero dos Entrevistados. ... 48

Gráfico 6: Faixa Etária dos Entrevistados. ... 49

Gráfico 7: Grau de Instrução dos Entrevistados. ... 49

Gráfico 8: Poder de Definição de Compras / Fornecedores do Entrevistado. ... 50

Gráfico 9: Tamanho da Empresa Entrevistada. ... 50

Gráfico 10: Tamanho da Escola Entrevistada quanto aos Funcionários. ... 51

Gráfico 11: Tamanho da Escola Entrevistada quanto aos Alunos... 51

Gráfico 12: Quantidade de Modelos de Uniformes que a Empresa Entrevistada Possui. ... 52

Gráfico 13: Quantidade de Modelos de Uniformes que a Escola Entrevistada Possui para os Funcionários. ... 52

Gráfico 14:Frequência de Compra de Uniformes Feitas pela Empresa. ... 53

Gráfico 15: Quantidade de Uniformes Comprados pela Empresa. ... 53

Gráfico 16: Forma de Pagamento Utilizado pelas Escolas... 54

Gráfico 17: Formas de Pagamentos à Prazo feitos pelas Empresas. ... 54

Gráfico 18: Valor médio Pago por cada Uniforme que a Empresa Compra. ... 55

Gráfico 19: Valor médio Pago por Uniformes pelos Funcionários da escola. ... 55

Gráfico 20: Valor médio pago por cada Uniforme dos alunos. ... 56

Gráfico 21: Forma de Contato da Empresa com os Fornecedores. ... 57

Gráfico 22: Fator de Escolha de Fornecedor para a Empresa. ... 57

Gráfico 23: Fator de Escolha de Fornecedor para a Escola. ... 58

Gráfico 24: Tempo de espera dos Uniformes por parte da Empresa. ... 58

Gráfico 25: Tempo de espera dos Uniformes por parte da Escola. ... 59

Gráfico 26: Fatores para Troca de Fornecedores da Empresa. ... 59

Gráfico 27: Fatores para Troca de Fornecedores da Escola. ... 60

Gráfico 28: Grau de Satisfação da Empresa com seus Fornecedores Atuais. ... 63

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Quadro 1 - Análise SWOT ... 66

Quadro 2 - Identificação da Empresa ... 68

Quadro 3 - Definição do Negócio da Empresa ... 68

Quadro 4 - Definição da Missão da Empresa ... 69

Quadro 5 - Definição de Visão da Empresa ... 69

Quadro 6 - Definição das Estratégias da Empresa ... 70

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Tabela 1: Quantidade de uniformes que clientes em potencial compram. ... 61

Tabela 2: Frequência de compra dos clientes em potencial. ... 61

Tabela 3: Cruzamento dos dados para determinar a produção e venda... 62

Tabela 4: Áreas Necessárias para os Setores da Fábrica ... 81

Tabela 5: Distância entre Setores da Empresa... 81

Tabela 6: Investimentos Pré-operacionais ... 87

Tabela 7: Investimento Fixo ... 88

Tabela 8: Investimento em Capital de Giro ... 90

Tabela 9: Investimento Inicial Total ... 90

Tabela 10: Estrutura de Capital ... 91

Tabela 11: Custos Fixos ... 91

Tabela 12: Mão-de-obra direta ... 92

Tabela 13: Encargos Trabalhistas ... 92

Tabela 14: Custo Variável ... 93

Tabela 15: Projeção de Receitas ... 95

Tabela 16: Demonstrativo de Resultados ... 96

Tabela 17: Projeção de Crescimento Anual ... 97

Tabela 18: Lucratividade ... 99

Tabela 19: Rentabilidade ... 99

Tabela 20: Prazo de Retorno do Investimento - Payback ... 100

Tabela 21: Payback por Período ... 100

Tabela 22:Taxa Interna de Retorno. ... 101

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1. INTRODUÇÃO ...16

2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ...18

2.1. APRESENTAÇÃO DOTEMA ...18

2.2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ...18

2.3. PROBLEMA E QUESTÃO DE ESTUDO ...19

2.4. OBJETIVOS ...19

2.4.1. Objetivo geral ...19

2.4.2. Objetivos Específicos ...19

2.5. JUSTIFICATIVA ...20

3. REFERENCIAL TEÓRICO ...21

3.1. CONCEPÇÃO DOS UNIFORMES CORPORATIVOS ...21

3.1.1. Os Benefícios do Uso de Uniformes Corporativos ...22

3.2. EMPREENDEDORISMO...22

3.2.1. O Processo Empreendedor ...24

3.3. PLANO DE NEGÓCIOS ...25

3.3.1. Estrutura do Plano de Negócios ...26

3.3.1.1. Sumário executivo ...26

3.3.1.2. Apresentação da empresa ...27

3.3.1.3. Análise do Setor...27

3.3.1.4. Análise SWOT...29

3.3.1.5. Plano de Marketing ...30

3.3.1.6. Plano de Recursos Humanos ...33

3.3.1.7. Plano de Instalação e Produção ...33

3.3.1.8. Plano Financeiro ...34

4. METODOLOGIA DA PESQUISA ...38

4.1. CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA ...38

4.1.1. Pesquisa quanto à natureza ...38

4.1.2. Pesquisa quanto à abordagem ...38

4.1.3. Pesquisa quanto aos objetivos ...39

4.1.4. Pesquisa quanto aos procedimentos técnicos ...39

4.1.5. Universo amostral e sujeitos / participantes da pesquisa ...40

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4.1.8. Sistematização do estudo ...43

5. PLANO DE NEGÓCIO PARA A EMPRESA VANI’Z CONFECÇÕES...44

5.1. ANÁLISE DE MERCADO...44 5.1.1. Análise do Setor ...44 5.1.2. Clientes ...45 5.1.3. Concorrentes ...62 5.1.4. Fornecedores ...64 5.1.5. Análise SWOT ...66 5.2. EMPRESA...67

5.2.1. Estrutura Legal e Referenciais Estratégicos ...68

5.3. PLANO DE RECURSOS HUMANOS ...70

5.3.1. Estrutura e necessidade de pessoal ...71

5.4. PLANO DE INSTALAÇÃO E PRODUÇÃO ...72

5.4.1. Produtos ...72 5.4.2. Tecnologia ...75 5.4.3. Processo Produtivo ...77 5.4.4. Tamanho e Layout...78 5.4.5. Localização ...81 5.5. PLANO DE MARKETING ...83 5.5.1. Posicionamento ...83 5.5.2. Preço ...84

5.5.3. Praça (canais de comercialização / distribuição) ...84

5.5.4. Promoção / Propaganda ...85 5.6. PLANO FINANCEIRO ...86 5.6.1. Investimento ...86 5.6.2. Custo ...91 5.6.3. Receitas ...95 5.6.4. Resultado ...96 5.6.4.1. DRE ...96 5.6.4.2. Fluxo de Caixa ...97 5.7. AVALIAÇÃO FINANCEIRA ...98 5.7.1. Lucratividade ...99 5.7.2. Rentabilidade ...99

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5.7.4. Ponto de Equilíbrio ...101

5.7.5. Taxa Interna de Retorno (TIR) ...101

5.7.6. Valor Atual Líquido (VAL/VPL) ...101

CONCLUSÃO ...103

REFERÊNCIAS ...105

APÊNDICE A: QUESTIONÁRIO DE ANÁLISE DE MERCADO E DECISÕES DE COMPRA ...108

ANEXO A: DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA ABRIR UMA EMPRESA. ...112

ANEXO B: TABELAS SIMPLES NACIONAL INDÚSTRIA E TAXAS DE ABERTURA DA EMPRESA ...113

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1. INTRODUÇÃO

Nos dias atuais, ao mesmo tempo em que é crescente o número de micro e pequenas empresas que entram no mercado, também é crescente a competitividade para conquistar um lugar no mesmo, e, em um cenário tão disputado, os pequenos detalhes podem se tornar grandes vantagens competitivas, por isso é muito importante que quem deseja entrar neste ambiente competitivo esteja preparado e pronto para encarar as mais variadas situações, portanto, uma ferramenta de apoio ao planejamento, faz-se de grande valia neste momento.

Este estudo trata de um Trabalho de Conclusão de Curso, e, foi desenvolvido um plano de negócio para verificar a viabilidade para implantação de uma empresa de confecção de uniformes na cidade de Panambi – RS pelo fato de ser uma cidade com uma grande quantidade de organizações que necessitam de uniformes operando no ambiente.

A força que motivou o desenvolvimento deste trabalho é a ambição de colocar em prática tudo o que foi estudado no curso de Administração até este momento e, realmente estruturar um plano sólido que traga segurança para a tomada de decisão, tendo em vista o interesse em implementar o empreendimento.

Para que um negócio se torne bem sucedido, que é o que todo empreendedor almeja, é preciso que o mesmo tenha determinação, entusiasmo e organização sobre as suas ideias, atitudes e estratégias, visando o sucesso do empreendimento.

Um plano de negócio bem elaborado é uma ferramenta fundamental na gestão do empreendimento, uma vez que nele o gestor poderá prever o que terá pela frente, tanto no que diz respeito à identificação das melhores oportunidades, quanto aos riscos e ameaças possíveis, podendo assim, identificar previamente as atitudes que terá que tomar.

Neste sentido, este trabalho procurou apresentar um planejamento para a realização do plano de negócios para a implantação de uma empresa de confecção de uniformes, realizando um estudo sólido antes de iniciar as atividades levando em consideração os fatores que envolvem o empreendimento.

Para desenvolver o Trabalho foi estudado e analisado como se pretende abordar o mercado local da melhor maneira possível, levando em consideração as suas características e os diversos fatores que envolvem um empreendimento com o objetivo final de compreender se o mesmo é viável ou não.

Inicialmente foi apresentada a contextualização do estudo, com a definição do tema, a caracterização da organização e a definição do problema, do objetivo geral e dos objetivos específicos. Logo após foi demonstrado o referencial teórico que serviu como base para o

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desenvolvimento do plano de negócios, onde foram feitas as análises e apresentações que envolvem o plano, com a demonstração da estrutura adotada, do sumário executivo, da apresentação da empresa, e da elaboração do plano de marketing, do plano de recursos humanos, do plano de instalação e produção e do plano financeiro.

Na sequencia, foi explanada a metodologia da pesquisa e suas classificações, bem como a caracterização dos participantes da pesquisa e a forma que se adotou para a coleta e interpretação dos dados.

Logo após, foi apresentado os dados da elaboração do plano de negócio propriamente dito, com a análise do mercado e dos indivíduos que o compõe, a identificação das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que envolvem o negócio, o que será preciso para iniciar as atividades da empresa e a caracterização da mesma, abordando os referenciais estratégicos, o plano de recursos humanos, o plano de instalação e produção, o plano de marketing e o plano financeiro.

Por fim, no último capítulo foram relatadas as conclusões obtidas com a análise e o desenvolvimento deste trabalho, demonstrando as percepções do autor em relação ao tema bem como se encontram a bibliografia utilizada como suporte, os anexos e apêndices.

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2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO

A contextualização de estudo apresenta o tema, a caracterização do empreendimento para o qual está sendo elaborado o plano de negócios, o problema, os objetivos e a justificativa.

2.1. APRESENTAÇÃO DOTEMA

Quando falamos sobre sucesso em um empreendimento, muito se pergunta qual é a fórmula para tal, tendo em vista que várias empresas acabam deparando-se com o fracasso pouco tempo depois de ter iniciado as atividade, e isto não é pelo fato de o empreendedor ter coragem, vontade e determinação, mas sim pelo fato de não ter feito um estudo, um planejamento antes de iniciar as atividades, vindo em seguida a ter surpresas sobre as quais não estava preparado.

Um segmento que naturalmente se mantêm constante, e em algumas vezes em ascensão, é o segmento de confecção, e, quando se trata de confecção de uniformes isto é evidente, uma vez que no mercado sempre terá outras organizações que contam com suas atividades.

Com a compreensão da importância de um planejamento e de estruturar um plano de negócios antes de iniciar as atividades, visando evitar ou minimizar os riscos, o presente trabalho busca estudar e elaborar um plano de negócio para a implantação de uma empresa de confecção de uniformes na cidade de Panambi/RS.

2.2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A empresa que está sendo estudada é uma empresa de confecção de uniformes, as atividades principais da mesma serão a confecção de uniformes tanto para o trabalho pesado quanto uniformes sociais, e, com as atividades da empresa, a mesma buscará conquistar uma fatia do mercado consumidor, e o público que buscará atingir serão principalmente as várias empresas que atuam na cidade, além de escolas, times e demais clientes que queiram uniformes padronizados para algum evento.

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2.3. PROBLEMA E QUESTÃO DE ESTUDO

Houve um tempo em que para abrir um negócio bastava apenas algum investimento e muita coragem para obter sucesso e lucros. Hoje em dia são muitas as variáveis que, dependendo como abordadas, podem trazer lucros ou prejuízos ao negócio, e, em um ambiente cada vez mais competitivo como é hoje em dia, antecipar-se aos fatos e estar preparado para o que está por vir é de suma importância para o empreendedor que quer ter sucesso.

Neste contexto, um plano de negócios é uma ferramenta indispensável para melhor aproveitamento das oportunidades e redução dos riscos em um negócio, pois uma vez bem elaborado, traz uma estrutura a ser seguida em relação às suas atividades, demonstra as estratégias de como conquistar uma fatia de mercado, além de trazer as projeções financeiras, em resumo, antecipa ao gestor os resultados e as atitudes que terá tomar em determinadas situações.

Com base nas vantagens de se ter um plano de negócios e na sua estrutura, pretende-se montar uma empresa de confecção de uniformes, com capacidade para atender uma fatia do mercado local com qualidade, agilidade e seriedade com o intuito de responder à seguinte questão: É viável a implantação de uma empresa de confecção de uniformes na cidade de Panambi/RS?

2.4. OBJETIVOS

O objetivo geral e os objetivos específicos compõem todos os objetivos do presente trabalho, e é com base nestes que o mesmo será desenvolvido.

2.4.1. Objetivo geral

Pode-se destacar como objetivo geral do estudo, o desenvolvimento de um plano de negócios que forneça informações para a abertura de uma empresa de confecção de uniformes de forma segura, demonstrando se o empreendimento é viável ou não.

2.4.2. Objetivos Específicos

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• Definir os produtos que se pretende desenvolver; • Elaborar um plano de marketing;

• Desenvolver um plano de produção;

• Analisar os gastos necessários para a implantação do negócio; • Projetar os custos, receitas e resultados; e

• Avaliar a viabilidade do negócio;

2.5. JUSTIFICATIVA

Elaborar um plano de negócios é fundamentas quando se pretende implantar um novo negócio, para que este forneça informações sobre a gestão do empreendimento com base nas análises realizadas das variáveis na própria elaboração do plano, uma vez que o plano de negócios deve fazer parte da fase inicial do planejamento.

Nos dias atuais, não se pode administrar os recursos e as variáveis que envolvem um negócio de forma simplória, sem estudar de forma sistêmica o ambiente e todas as variáveis visando identificar os desejos dos clientes, bem como a melhor forma de utilizar estes recursos, acompanhando as mudanças e transformações do mercado.

O plano de negócios é uma ferramenta de gestão importante e imprescindível para o empreendedor que quer que o seu negócio dê certo, pois além de apresentar uma segurança quanto às atitudes a serem tomadas, também instiga o mesmo a analisar o ambiente todo onde pretende se inserir, além de analisar o próprio ambiente interno, trazendo à tona, com esta prática, toda uma visão dos aspectos positivos e dos perigos que pode encontrar pelo caminho. Para que um empreendimento se torne competitivo e visível no mercado, é preciso considerar o plano de negócios como parte do processo de planejamento, uma vez que o mesmo visa aumentar o grau de assertividade nas escolhas à serem tomadas e a redução de riscos, tendo a capacidade de fazer de uma oportunidade comum um grande negócio.

Para a Universidade, o presente trabalho pode ser uma fonte de pesquisa para quem estiver interessado pelo tema ou estiver buscando uma ideia de investimento.

Para o acadêmico, além de ser uma oportunidade de colocar em prática o que foi estudado no decorrer do curso, o presente trabalho pode servir como uma importante ferramenta para a implantação do empreendimento em questão, uma vez que já é presente o interesse em empreender nesta área.

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3. REFERENCIAL TEÓRICO

Ao realizar um estudo, independente da área em questão, sempre é interessante e importante basear-se em obras literárias confiáveis disponíveis para trazer maior convicção nos resultados e no próprio estudo.

Neste sentido, o presente capítulo irá demonstrar alguns dos entendimentos de estudiosos nas áreas em que está sendo desenvolvido o trabalho, abordando fatores sobre o empreendedorismo, sobre o planejamento estratégico e sobre o plano de negócios.

3.1. CONCEPÇÃO DOS UNIFORMES CORPORATIVOS

No início, o homem percebendo que estava nu e notando a necessidade de aventurar-se a procura de alimentos e ao mesmo tempo de proteger-se do frio, cobriu-se com cinturões de folhas de figueira, o que caracteriza o primeiro vestuário da humanidade, logo após, percebendo que a grande dificuldade era proteger-se mesmo do frio em certas épocas para ir atrás de alimentos, começou a cobrir-se com peles de animais, sendo que as mesmas eram muito pesadas. Logo após, o homem percebeu que a lã dos animais era mais útil, uma vez que mesmo molhada, protegia do frio, além de ser bem mais leve do que as peles, posteriormente, com a evolução da tecnologia, descobriu-se o algodão com propriedades parecidas, além da vantagem da leveza e conforto que as vestimentas feitas com este material propiciavam.

Nesta época, as tribos e povos já utilizavam a uniformização, mesmo que inconscientemente, quando vestiam-se da mesma forma com o intuito de identificar os aliados e os inimigos. No período da revolução industrial, as roupas utilizadas no trabalho tornaram-se uniformes profissionais. Em alguns paítornaram-ses da Europa, iniciou-tornaram-se a prática de utilizar terno nas jornadas de trabalho, mas esta prática logo foi substituída pelos uniformes operacionais, em grande parte, pelo melhor conforto e mobilidade que os mesmos traziam.

Esta evolução não parou por aí, até hoje os uniformes são trabalhados de forma a não só identificar os funcionários de uma determinada empresa, mas para transmitir a essência desta e a preocupação com as pessoas, além de fazer com que a mesma seja vista e lembrada por vários lugares.

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3.1.1. Os Benefícios do Uso de Uniformes Corporativos

Nos dias de hoje, a uniformização corporativa não significa apenas uma forma de padronizar as vestimentas dos funcionários, significa aos olhos de várias pessoas, inclusive de clientes e fornecedores, a seriedade com que a empresa trabalha, juntamente com a preocupação com o bem estar do trabalhador, com a sua segurança, pois em alguns casos as roupas são adaptadas a fim de propiciar segurança nas atividades, e, dependendo do ramo de atividade que a empresa trabalha, transmite também higiene e cuidado com a qualidade dos produtos, enfim, demonstra a identificação de uma marca.

Outra vantagem é que os uniformes fazem transcender um aspecto profissional ao ambiente de trabalho, fazendo com que as pessoas se sintam trabalhando em equipe, o que aumenta a motivação para desempenhar as tarefas do dia a dia.

Também, com a utilização de uniformes, a empresa poupa tempo e traz comodidade aos funcionários, uma vez que os mesmos não precisam dedicar um tempo na escolha de vestimenta para utilizar no local de trabalho.

Porém, para que realmente a implementação da uniformização profissional seja um fator positivo tanto para a empresa quanto para os funcionários, é preciso que a empresa tenha cuidado ao escolher os seus fornecedores, atentando para a qualidade dos materiais e dos acabamentos, bem como que os mesmos sejam desenvolvidos tendo um olhar voltado para o mercado da moda e para as tendências, para que o funcionário goste de usar o uniforme da empresa.

3.2. EMPREENDEDORISMO

O empreendedorismo no mundo todo não é apenas uma saída para quem está desempregado como é frequentemente relacionado, atualmente, é alto o índice de pessoas que se dedicam desde cedo para investir em um empreendimento inovador, tanto que é grande a participação das pequenas e médias empresas na circulação do dinheiro na maioria das cidades, além de ser uma forma de sempre manter as novidades no mercado, fornecendo cada vez mais, comodidade e satisfação para todos os clientes.

Empreender não significa apenas criar algo novo e existem várias formas de entender o empreendedorismo. Neste sentido, vários autores identificam e conceituam esta ação de diversas formas.

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Para Chiavenato (2012), empreendedor é a pessoa que enxerga as melhores oportunidades de forma rápida, antes dos demais, revelando talentos e contribuindo economicamente com o local.

Neste sentido, concorda também Dornelas (2001, p.15) e afirma: “O empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, se antecipa dos fatos e tem uma visão futura da organização”.

Segundo Hisrich e Peters (2004), o indivíduo que empreende nem sempre tem conhecimento sobre todas as relações do negócio, seja sobre a gestão do mesmo ou sobre a interação com as organizações e indivíduos envolvidas, como bancos, clientes, fornecedores, entre outros. Também, conta com ideias geniais, porém muitas vezes surreais, necessitando de ajustes e adaptações para conseguir implementar a mesma, porém, apesar destas dificuldades, e, por causa delas, o empreendedorismo no momento é o método mais eficiente que consegue ligar a ciência e o mercado.

De acordo com Dornelas (2015), desde os tempos passados, existem pessoas que criam algo novo ou melhoram algo existente com inovações, estes indivíduos possuem características diferenciadas, empreendedoras, ou seja, assumem riscos, arriscam, são visionárias e não querem apenas ser mais um na multidão, são estas pessoas que promovem o empreendedorismo.

Na concepção de Dornelas (2001), nos dias atuais para empreender não basta apenas ter visão de futuro e talento agregado à novas ideias, é importante que se desenvolva estudos para diminuir os riscos e aumentar as chances de sucesso através de análises, da elaboração de um planejamento estratégico-operacional, e, que se tenha capacidade de implementação.

De acordo com Hisrich e Peters (2004), a tomada de iniciativas, transformar recursos e situações para aproveitá-los na prática através da organização dos mecanismos sociais e econômicos e estar ciente e aceitar os riscos compõem uma série de comportamentos que definem o empreendedorismo.

Afirma Dornelas (2015), que é possível transformar ideias em oportunidades por meio da integração e envolvimento entre pessoas e processos, e, se bem desenvolvidas e trabalhadas, estas oportunidades podem se transformar em negócios de sucesso. Esta atividade denomina-se empreendedorismo.

Para Dornelas (2001), o empreendedor e por consequência o empreendedorismo estão fortemente ligados à inovação e à criação, uma vez que alteram o cenário onde estão inseridos quando de um lançamento de uma novidade no mercado, com a criação de algo totalmente novo ou com o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis.

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Para o indivíduo que deseja fazer algo diferente, que quer ser reconhecido pelo que faz e que tem visão sobre o ambiente geral, empreender em algo novo pode ser uma ótima alternativa, opção esta que pode trazer sucesso financeiro, pessoal e profissional ao mesmo, além do que a sociedade também é beneficiada, pois com indivíduos e empresas cada vez mais buscando se diferenciar no mercado, as opções de serviços e produtos são constantemente melhorados, disponibilizando mais opções, maior comodidade e satisfação ao cliente.

3.2.1. O Processo Empreendedor

Quando se fala em empreender, não fica explícito todas as atividades que o ato envolve, porém é importante que no momento em que se pretende começar um novo negócio ou lançar algo novo no mercado, que haja a compreensão que isto depende de um processo.

Na concepção de Hisrich e Peters (2004, p.53), fazem parte do processo de empreender identificar a oportunidade, estruturar o plano de negócios, determinar recursos necessários e administrar a empresa resultante. Os mesmos autores resumem o mesmo como “processo através do qual um novo empreendimento é criado por um empreendedor”.

De acordo com Dornelas (2015), o processo empreendedor requer a criação de algo novo, também exige comprometimento do indivíduo que o desempenha e que o mesmo esteja ciente dos riscos do novo negócio, também que os mesmos sejam assumidos. O mesmo autor também afirma que muitas vezes uma pessoa se torna empreendedora por acaso, e, geralmente influenciados por fatores externos.

Ainda conforme Dornelas (2001), no processo empreendedor, é preciso que boas ideias sejam vistas ou cheguem à pessoas talentosas, que fazem acontecer, além de necessitar do capital necessário para a implementação da mesma para que ela se torne um empreendedorismo.

O processo empreendedor aborda todos os fatores, as variáveis e os passos que o indivíduo segue desde o surgimento de uma ideia até a implementação da mesma. Este processo não é algo regrado, dependendo do empreendimento que se pretende implementar, do comportamento do indivíduo e das condições do cenário em que tudo acontece, o processo pode ocorrer de uma forma ou de outra, sempre resultando no empreendimento. É a atividade que transforma um indivíduo comum em um empreendedor.

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3.3. PLANO DE NEGÓCIOS

O plano de negócios também pode ser considerado uma estratégia, pois através do desenvolvimento do mesmo, têm-se uma ideia real do que será necessário para iniciar o empreendimento, e se o mesmo dará o retorno esperado.

Segundo Hisrich e Peters (2004), plano de negócios pode resumir-se à um documento onde constam todos os elementos de relevância para iniciar um empreendimento, sendo eles elementos internos e externos à organização. Muitas vezes este documento conta também com plano de marketing, plano financeiro, plano operacional e plano de recursos humanos. Tal documento normalmente é elaborado pelo próprio empreendedor, onde, se necessário, pode consultar terceiros competentes em áreas específicas ou também outras fontes para o desenvolvimento de tal, e, este documento estará à disposição para quem interessar, podendo ser indivíduos da própria organização ou indivíduos externos à mesma, por isto deve atender ao desejo de todos.

Concordando com a afirmação anterior, Dornelas (2015) também ressalta a importância do plano de negócios para diminuir os riscos do fracasso, considerando o mesmo uma ferramenta de gestão imprescindível para o empreendedor que deseja transformar o seu sonho em uma realidade de sucesso.

Também afirma Dornelas (2001), que o empreendedor que desenvolve um planejamento do negócio adequado antes de iniciar o empreendimento, em média, tende a lucrar mais com o mesmo.

Afirmam Kuhn e Dama (2009), que plano de negócio representa uma forma de se antecipar aos fatos, é uma forma de pensar no futuro do negócio, de planejar, identifica a origem do mesmo e do porque da sua existência, bem como em qual oportunidade de negócio está focado e o modo como proceder para tornar a oportunidade em um negócio lucrativo, também, esclarecem que o plano de negócio representa a descrição do mesmo, não o próprio, por fim, sustentam que ao tratar de plano de negócio, o mesmo representa muito mais um processo do que um produto, e, o mesmo deve ser continuamente atualizado, servindo não só para iniciar um novo negócio, mas também quando pretende-se ampliar a organização, realocá-la, modernizar a mesma, enfim, ao pensar em alguma mudança ou em convencer alguém sobre a viabilidade do empreendimento

Com base nas afirmações dos autores citados, pode-se perceber que um plano de negócios é um apanhado das informações e estratégias devidamente organizadas que visam proporcionar uma forma de orientação para o empreendedor para que tome as decisões mais

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assertivas possíveis, diminuindo os riscos e as margens de erro, portanto, o plano de negócios é uma ferramenta de gestão importante e útil para um empreendimento.

3.3.1. Estrutura do Plano de Negócios

A estrutura do plano de negócios relata todos os aspectos analisados antecipadamente pelo empreendedor a fim de colocar ponto a ponto tudo o que foi planejado de maneira organizada.

Para Hisrich e Peters (2004), a estrutura do plano de negócios apresenta claramente todos os pontos a serem abordados e desenvolvidos pela organização, podendo contemplar desde a parte introdutória com o nome da empresa e a natureza do negócio, como também o resumo executivo, a análise do ambiente, a descrição do empreendimento, o plano produtivo, o plano de marketing, o plano organizacional, a avaliação de risco e o plano financeiro.

De acordo com Dornelas (2015), não existe um modelo padrão de estrutura de plano de negócios, pois cada empresa é única, possui particularidades e diferenças, portanto cada empresa deve formular o seu plano próprio, abrangendo os fatores de maior relevância para o negócio em questão. Ressalta que o mesmo deve seguir uma ordem de fácil entendimento e compreensão para quem o lê, abrangendo os objetivos, os produtos e serviços, o mercado, as estratégias de marketing para abordar o mercado e o aspecto financeiro.

Também descrevem Kuhn e Dama (2009), que não existe uma estrutura única para desenvolver um plano de negócio, é necessário sim, que o mesmo siga uma sequência lógica, tornando entendível ao leitor como a empresa está ou será estruturada, o que fará e de que forma abordará o mercado, trazendo as estratégias para isso e a projeção financeira.

Nesta etapa, percebe-se que o empreendedor precisa identificar o que é relevante para o seu negócio e montar uma estrutura adequada do plano, mantendo os princípios e os pontos fundamentais. O mesmo precisa ser bem estruturado, pois vai servir de apoio à gestão, desta forma, o presente trabalho irá apresentar o sumário executivo e a caracterização da empresa estudada, também serão desenvolvidos os planos de marketing, de recursos humanos, de instalação e produção e o plano financeiro.

3.3.1.1. Sumário executivo

Afirmam Hisrich e Peters (2004) que o sumário executivo é a última parte à ser elaborada do plano de negócios, depois que todas as outra estiverem prontas, e deve ser

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atrativa, deve prender a atenção de quem o lê demonstrando de forma breve o plano todo. Nesta secção é preciso que seja abordado o conceito do negócio, as tendências e crescimento potencial do setor gerando oportunidades, como estas oportunidades serão alcançadas, a estratégia de marketing pretendida e o resultado financeiro pretendido através da mesma, além de mencionar as experiências do empreendedor.

Colaborando com o assunto, Dornelas (2015) concorda igualmente que o sumário executivo deve ser a última parte à ser elaborada, dependendo de todo o plano pronto para ser escrita, também observa que o mesmo deve ser atrativo para prender a atenção de quem o lê, sendo destinado ao público-alvo do plano.

No desenvolvimento do sumário executivo, precisa-se ter em mente que é uma das primeiras partes que o leitor vai explorar, portanto o mesmo precisa transmitir interesse e seriedade, pois este leitor pode ser um investidor, um cliente ou uma organização analisando a empresa, da mesma forma que deve causar uma boa impressão da empresa.

3.3.1.2. Apresentação da empresa

A apresentação da empresa é a parte inicial, onde o leitor é informado sobre a empresa e toma conhecimento sobre a mesma, em resumo, transmite as informações cadastrais e sobre as atividades que desempenha no mercado, portanto, neste momento deve ser apresentado aquilo que o cliente vai identificar como a empresa propriamente dita.

Afirmam Hisrich e Peters (2004) que esta é a primeira etapa do plano de negócios, neste ponto são apresentados o nome e endereço da empresa, dos diretores, a natureza do negócio, a declaração do financiamento necessário e a declaração do caráter confidencial do relatório.

Desta mesma forma entende Dornelas (2015), considerando a seção em que é demonstrada a identificação, a estrutura e a localização da empresa.

3.3.1.3. Análise do Setor

É necessário analisar o ambiente de inserção da empresa, avaliando os aspectos que envolvem o ambiente externo à organização, os quais a empresa não tem poder para alterar e o ambiente interno, sendo este passível de ajustes, e identificar as oportunidades, ameaças, pontos fortes e pontos fracos com o intuito de planejar sobre cada aspecto a forma de abordagem, este processo é o de realizar um diagnóstico estratégico.

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Nesta etapa, é necessário que seja feito um estudo profundo sobre o ambiente externo e interno da organização, pois com este estudo, obtendo um diagnóstico destes ambientes, é possível identificar a melhor forma de ajustar o ambiente externo a fim de interagir e explorar as condições do ambiente externo.

Muitas são as variáveis que de uma forma ou de outra podem afetar a empresa, e, no ambiente externo estão descritos os cenários que não são possíveis de alterar, mas possíveis de prever. Se as mudanças nestes cenários forem identificadas antecipadamente, as mesmas podem se tornar uma vantagem competitiva.

De acordo com Machline et al. (2003), na análise do ambiente externo, é preciso identificar as necessidades dos clientes e o que a concorrência possui a oferecer, monitorando constantemente os fatores que podem afetar o mercado de uma forma ou de outra, sendo estes, fatores econômicos, políticos, sociais, demográficos, culturais e os tecnológicos a fim de identificar as oportunidades de mercado e as ameaças que estão por vir. É preciso monitorar constantemente o macro ambiente com o intuito de definir as estratégias à serem desenvolvidas no micro ambiente.

Posicionam-se com a mesma convicção acima Crocco et al. (2006, p.48) e afirmam que a análise do ambiente externo “implica na análise dos movimentos dos agentes presentes, a sua inter-relação e as suas transformações no tempo, em razão da alteração das condições do meio e das estratégias por eles adotados”.

Para Kotler (2002), muitas oportunidades podem surgir do macro ambiente, pois o mesmo está em constante movimento e é importante que as empresas empreguem bastante atenção nos ambientes demográfico, econômico, de estilo de vida, tecnológico e político, encontrando formas de prever as tendências seguintes para melhor aproveitar tais oportunidades.

Neste aspecto, Kuhn e Dama (2009) afirmam que deve-se relatar todo o conhecimento que se tem sobre o mercado consumidor, quais as suas características e tendências, bem como irá atuar neste meio.

A importância do acompanhamento constante sobre o ambiente externo se dá pelo fato de que o mesmo está constantemente em movimento, podendo ser de forma positiva ou negativa, portanto é necessário acompanha-lo e prever as tendências, se possível, para que quando uma mudança for positiva, que a mesma seja da melhor forma aproveitada, e, quando for negativa, que os danos sejam amenizados.

No ambiente interno, encontram-se os aspectos que podem ser ajustados e alterados pelos gestores, neste ambiente é possível identificas as forças e as fraquezas da própria

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empresa, sendo interessante realizar uma análise a fim de identificar os mesmos para explorar os pontos fortes e tentar corrigir os pontos fracos.

3.3.1.4. Análise SWOT

Afirmam Machline et al. (2003) que uma vez identificadas as oportunidades e as ameaças é necessário realizar uma avaliação interna buscando identificar a capacidade de aproveitar as oportunidades e de defender-se das ameaças, tornando visível as forças e fraquezas.

Com esta mesma ideia, Crocco et al. (2006, p.42), concordam e também destacam que nesta etapa é preciso que haja um entendimento sobre qual é a razão de a empresa estar no mercado e como a mesma opera, além de compreender os seus princípios e onde quer chegar. Ainda de acordo com os autores, “Com essas informações, a análise do ambiente interno passa por um processo de aprofundamento e mapeamento das situações que limitam ou potencializam a operação competitiva da organização”.

De nada adianta realizar todo um planejamento e uma análise para ser competitivo no mercado se não houver uma análise interna da organização, além de identificar as oportunidades e ameaças existentes no meio externo, é preciso que seja percebido os pontos fortes e os pontos fracos para melhor explorar as oportunidades e se defender das ameaças.

De acordo com Machline et al. (2003), as organizações constantemente reúnem e listam os pontos fortes, os pontos fracos, as oportunidades e as ameaças em uma estrutura e as colocam em debate, esta estrutura é conhecida como SWOT.

Neste sentido, Dornelas (2015, p.160) afirma que para montar e analisar a matriz SWOT é

preciso identificar os cenários de ordem macro ambiental (demográficos, econômicos, tecnológicos, políticos-jurídicos e socioculturais) e os fatores micro ambientais importantes (consumidores, concorrentes, canais de distribuição e fornecedores) que afetam a empresa, (DORNELAS 2015, p.160).

A fim de analisar as oportunidades e as ameaças da mesma, logo após analisar o ambiente externo, é preciso olhar internamente para a empresa com o objetivo de identificar as forças e as fraquezas, e, então elencar o que foi identificado na matriz SWOT com o intuito de tornar visível as oportunidades, as ameaças, as forças e as fraquezas, para pensar estrategicamente como explorar as oportunidades com os pontos fortes e melhorar as fraquezas para defender-se das ameaças.

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Com a mesma ideia, Crocco et al. (2006) também entende que a análise SWOT é fundamental para a elaboração dos objetivos e estratégias, e é necessário que haja uma interação com as condições analisadas nos ambientes interno e externo para que o ambiente geral seja explorado da melhor maneira possível.

Toda organização que já está em atividade ou em fase de planejamento, almeja de forma clara o sucesso da mesma, porém, sucesso não se alcança apenas pelo querer, é necessário que sejam feitos estudos referente ao ambiente de atuação e do próprio ambiente organizacional, a fim de identificar a melhor maneira de explorar o mercado e de manter-se competitivo no mesmo, alcançando os objetivos organizacionais. Na figura 1 pode ser visto uma ferramenta de apoio neste tipo de análise, a análise SWOT.

Figura 1 - Análise SWOT.

Fonte: Página do Google – Análise SWOT1

A análise SWOT é uma ferramenta muito importante para auxiliar nas análises dos ambientes, uma vez que com a mesma torna-se notável as variáveis envolvidas no sucesso do negócio e nos perigos existentes no meio.

3.3.1.5. Plano de Marketing

Quando há a intenção de iniciar um empreendimento, se faz necessário um planejamento de como se dará a relação da empresa com os seus clientes e como os mesmos

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terão acesso aos produtos ou serviços da empresa. Este planejamento normalmente é trabalhado no plano de marketing.

Para Hisrich e Peters (2004), o plano de marketing objetiva alcançar a lucratividade através do estudo da relação da empresa com todos os envolvidos, identificando a melhor forma de interagir e abordar os ambientes colocando o produto ou serviço no mercado.

Neste sentido, o plano de marketing demonstra como a empresa irá colocar o seu produto ou serviço à disposição, toda a forma e métodos de comercialização e de que forma pretende satisfazer os clientes, aumentando o interesse dos mesmos com foco nos objetivos da organização, segundo Dornelas (2015).

Ao pensar em como e de que forma atender e abordar o mercado de atuação, Kotler (2002) entende necessário identificar quem são os clientes, os fornecedores e os concorrentes da organização, bem como analisar seus pontos fortes e seus pontos fracos, identificando de que maneira abordá-los.

Para Kuhn e Dama (2009), o plano de marketing tem a função de esclarecer qual será o produto ou serviço desenvolvido pela empresa e como vai conquistar os clientes para comprarem da empresa, de que forma irá tornar os mesmos conhecidos, como irá comercializar e como irá distribuir os mesmos, além de demonstrar como se dará a formação dos preços.

Na concepção de Dornelas (2001), as estratégias de marketing fazem parte do plano e são as principais responsáveis pelo sucesso ou fracasso da empresa, pois são estas estratégias que formulam toda a relação entre empresa, produto e cliente. As estratégias ou composto de marketing são: o produto, o preço, a praça ou canais de distribuição e a propaganda e comunicação.

- Produto (posicionar) – Afirma Dornelas (2001) que, posicionar o produto quer dizer como o mesmo é colocado no mercado para atender as expectativas e necessidades dos clientes, buscando alguma diferenciação para estar à frente da concorrência.

Afirmam Kuhn e Dama (2009, p. 59), que é necessário definir o público-alvo da empresa, portanto, “o posicionamento do produto significa direcioná-lo para este público a fim de atender às expectativas e necessidades supridas pelo seu produto”.

- Preço – O preço é a melhor forma de controlar e direcionar as atividades da empresa, pois readequando as políticas de fixação dos mesmos, é possível mudar a estratégia conforme o comportamento do mercado e da concorrência, de acordo com Dornelas (2001).

De acordo com o que afirmam Kuhn e Dama (2009), o preço possui grande importância nos rumos que a empresa irá tomar, pois é um fator de grande relevância na

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decisão de compra por parte dos clientes. Ao querer entrar em um mercado novo, pode-se aplicar a prática de preços baixos visando atrair os clientes e tornar a empresa conhecida, por exemplo.

- Praça ou Canais de Distribuição- Conforme descreve Dornelas (2001), a praça e os canais de distribuição significam como o produto chega até o cliente, é o processo de entrega do produto ou serviço ao cliente final, podendo ser através de uma venda direta ou indireta. O tipo de produto comercializado interfere diretamente na forma de distribuição do mesmo, podendo ocorrer na própria empresa, através de distribuidores, por meios tecnológicos, quando for o caso de comércio de softwares, por exemplo, dentre outros.

Destacam ainda Kuhn e Dama (2009), que a praça ou os canais de distribuição como o produto chegará ao cliente final e de acordo com as características do produto que será trabalhado, pode-se ter diversas formas de trabalhar esta questão, sendo necessário identificar a que trará o melhor resultado.

- Propaganda e Comunicação – Segundo Dornelas (2001), as propagandas são os meios pelos quais o cliente é informado do produto, são as formas de divulgação do mesmo e da tentativa de atração e convencimento, estas divulgações podem ocorrer de várias formas, podendo ser por meio da tecnologia, através de redes sociais, de rádio, televisão, jornais, revistas, enfim, é enorme a quantidade de formas que se pode utilizar para divulgar o produto ou serviço, a forma à ser utilizada vai depender de qual público busca-se atingir e quanto pretende-se gastar com esta estratégia. Outra forma de atrair clientes e instigar a compra é através das promoções, podendo as mesmas ocorrer de várias formas.

Para Kuhn e Dama (2009), é preciso que os clientes em potencial conheçam a sua empresa ou seu produto, ou que tenham ouvido falar deles, para isso, pode-se adotar estratégias a fim de promover o conhecimento do negócio através da propaganda. Consideram também que a promoção de vendas significa instigar a frequência ou a quantidade de compra dos clientes.

Concordando com o autor acima, Kotler (2002) também elenca o mix de marketing relacionando o mesmo com a forma de posicionamento do produto no mercado em todos os aspectos.

De acordo com os autores acima citados, é necessário realizar um planejamento de como a empresa quer que o cliente veja seu produto, é preciso analisar como o cliente será informado do mesmo, como terá acesso e qual o valor que vai identificar no produto, uma vez que é interessante criar valor para o cliente perceber no produto, e não somente o preço.

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3.3.1.6. Plano de Recursos Humanos

Para uma organização realizar as suas atividades, ela necessita de pessoal para isso e os funcionários representam grande importância no desempenho da organização, pois dependendo das suas capacidades e da sua motivação, a mesma pode obter sucesso no que faz ou não. No plano de recursos humanos, é necessária uma avaliação de como será a relação da organização com seus funcionários através das análises dos processos de agregar pessoas, aplicar pessoas, recompensar pessoas, desenvolver pessoas, manter pessoas e o processo de monitorar pessoas.

Nesta etapa são descritas todas as ações que envolvem o pessoal da empresa e é de suma importância, pois em um mercado cada vez mais competitivo, a capacidade de crescimento da mesma depende diretamente da capacidade do pessoal envolvido, de acordo com Dornelas (2015).

3.3.1.7. Plano de Instalação e Produção

Na apresentação do plano de instalação e produção, identifica-se o layout ou arranjo físico, demonstrando como será a planta física da empresa e a distribuição dos setores e operações, bem como a distribuição dos maquinários em seu interior. Também é demonstrada a capacidade produtiva, ou seja, quanto a empresa consegue produzir ou quantos clientes consegue atender em um certo espaço de tempo. Outro aspecto apresentado é referente aos processos operacionais, sendo a descrição etapa por etapa de como serão fabricados ou confeccionados os produtos da empresa, e, por último e não menos importante, será relatada a necessidade de pessoal para desempenhar todas as atividades da organização.

Para Hisrich e Peters (2004), este plano deve apresentar a planta física, de como será a instalação do empreendimento, bem como os maquinários e equipamentos necessários para desenvolver as atividades da empresa e o processo de produção como um todo.

A ideia de Dornelas (2015) vai de encontro ao autor citado acima, afirmando que nesta etapa é que está todo o planejamento de funcionamento do processo produtivo da organização demonstrando as informações operacionais já executadas e / ou futuras.

Referências

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