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A proposição na organização da metodologia para redução de efluente líquido na fonte, em que o pesqu

requereu,

numa das primeiras reuniões, ocorreram algumas divergências. Para uma parte do grupo houve entendimento que para soluções de

problemas ambientais torna-se imprescindível um instrumento de gestão,

com a proposta metodológica. Por outro lado, alguns entenderam que a implementação da metodologia seria mais uma burocracia que não traria

A Área de Engenharia é o setor que desenvolve os projetos de melhoria no proces produtivo e essencial para por em prática as iniciativas tecnológicas de PML. Emb

as ambientais de forma imediatista, com

tecnologia aliação mais consistente, dificultava qualquer idéia

de resolve

oritários, e um sistema de gestão mbiental consolidado, contribuindo para implementação de metodologia voltada ara prevenção.

Uma das etapas fundamentais da metodologia refere ao uso do lacre e etiqueta. U

rotinas operacionais e, principalmente, pelo fato de poder ser mal interpretada. Será inicialmente, um estudo prévio de como expor esta pesquisa-ação, bem como reuniões e discussões.

Submetendo a apreciação desta metodologia a alta gerência e ao corpo funcional da Empresa,

concordando, portanto,

efeito prático de melhoria no processo produtivo, e numa concepção de que até poderia sobrecarregar as equipes de operadores. Além disso, uma outra opinião que reforçava esta última, refere-se a uma visão de que não se trata de conhecer os problemas de geração de poluição, mas de adotar tecnologias disponíveis no mercado, o que necessariamente não significa que sejam limpas.

so

ora, neste setor, tenha crescido as medidas voltadas para as questões ambientais, seus projetos estão mais direcionados para aumento da produtividade e segurança de processo.

A lógica de resolver os problem s prontas, sem uma av

r os problemas na sua origem.

Por outro lado, a Empresa possui uma política definida que traz os efluentes como aspectos significativos e pri

a p

tilizada para intervenção das FPL, houve questionamento por parte dos operadores de processo que seriam os mais atingidos pelo acréscimo em suas

no capítulo 2, item 2.3.1, esta poderia ser uma representação da força da cultura, ao implantar novas estratégias que podem chocar contra as

ção de vigiar o operador quanto a sua forma de agir, mas buscar identificar os motivos que leva o

do, da cultura, da experiência de vida, em conhecimento explícito, transmissível em linguagem formal.

tica utilizada em muitas organizações para o desenvolvimento de programas e projetos ambientais. No entanto, a formação de equipe mu

da proposta é apenas da equipe, constituindo em um dos empecilho

uma forma de fiscalizar rotinas de drenagem de efluente do processo? Baseado no que Daft (2002) menciona

normas e valores culturais. Por outro lado, Brescancini (2000) relata que iniciativas bem-sucedidas podem fomentar novas práticas e valores, promovendo mudanças culturais em longo prazo.

Considerando que a atividade fim do operador é produzir sem que haja perda de matéria-prima e produto, havia o temor quanto a sua avaliação de desempenho e do seu comprometimento organizacional. Além disso, alguns coordenadores e supervisores tinham preconceitos quanto ao aumento de responsabilidade sem a visão do benefício futuro.

Esta técnica, conforme já demonstrada no item 3.3.3.1, não tem inten

operador à ruptura do lacre, favorecendo a mudança de percepção de curativa para preventiva em sua rotina de trabalho. Também amplia o conhecimento dos problemas operacionais na fonte, permitindo novas discussões que antes não eram documentadas na organização, ou seja, a conversão do conhecimento tácito, aquele fruto do aprendiza

Inicialmente, uma das formas para a implantação desta metodologia foi a formação do Ecotime, até por ser uma prá

ltidisciplinar interna não perdurou tendo como um dos principais fatores o forte ritmo de trabalho, que dificultou a inserção de novas atividades aos representantes da equipe. Entende-se erroneamente que a responsabilidade pela operacionalização

s na formação de Ecotime.

De acordo com Cassapo (2003) a escolha de uma determinada tecnologia deve levar em conta àquelas em utilização na empresa. A partir de ferramentas existentes no sistema de gestão amadurecido na Empresa, associado

s novos conceitos de prevenção foram sendo consolidados a partir de reuniões d

ersidade e empresa, culminando, ao longo de 2003, no Projeto DETEN-ÁGUA através da Rede de Tecnologias Limpas – T

da ao reconhecimento de que a metodologia não exigia, inicialmente, um aporte financeiro extra e por reconhecer em sua políti

principalmente ao comprometimento da alta administração, tornou-se possível a internalização do trabalho proposto. A Coordenação de Segurança e Meio Ambiente apoiada pela Diretoria se ateve à discussão deste trabalho, buscando integrar aos sistemas utilizados pela Empresa e envolver os setores que colaborasse para a sua implementação.

O

a alta e média gerência, tendo o Mestrado Profissional em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais no Processo Produtivo, contribuído, também, para maior envolvimento de outros profissionais nesse tema.

Além disso, se fortificou a relação univ

ECLIM (Anexo A), para identificação de oportunidades de minimização do uso de água, levando a uma troca de experiência, favorecendo a promoção de inovações. A própria presença dos pesquisadores da UFBA na Empresa enfatizou a preocupação ambiental que refletiu em pouco tempo na melhoria de indicadores ambientais existentes. Também contribuiu para um entrosamento maior entre a Área de Operação, Engenharia e Segurança e Meio Ambiente.

Esta participação conjunta, alia

ca os efluentes como aspectos ambientais prioritários, influenciaram positivamente para a aceitação deste trabalho na Empresa (Anexo B).