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Proporcionalidade em sentido estrito

Passo 3 responder à pergunta 2b:

3. Proporcionalidade em sentido estrito

entre os benefícios e malefícios que serão causados com o ato.

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GUERRA FILHO, Willis Santiago. O Princípio da proporcionalidade em direito constitucional e em direito privado no Brasil. Mundo Jurídico, mai. 2003. Disponível em: <http://www.mundojuridico.adv.br/cgi

2010.

g) Princípio da interpretação conforme a Constituição e da presunção de constitucionalidade das leis: É um princípio usado tanto para

interpretação constitucional quanto no controle de constitucional

princípio, o intérprete deve presumir que a lei é constitucional e quando restar dúvida em relação ao significado da norma, escolherá aquele que a tornará constitucional, declarando-se inconstitucional que se tome interpretação

im, este princípio traz as seguintes decorrências:

Não se declara inconstitucional uma norma a qual possa ser atribuída uma interpretação constitucional (princípio da conservação das normas); A constituição sempre deve prevalecer - Sempre se interpretam as conforme a Constituição, nunca se interpreta a Constituição conforme as leis (Princípio da prevalência da Constituição).

Somente é aplicável a normas que admitirem interpretações diversas, não pode ser aplicável a normas que contenham sentido unívoco

intérprete deve analisar a finalidade do legislador, não podendo dar à lei uma interpretação que subverta o seu sentido (Princípio da vedação da interpretação conforme a Constituição mas contra legem

h) Princípio da proporcionalidade e da razoabilidade:

empregados, principalmente, de forma suplementar ao princípio da concordância prática ou harmonização, de forma que, ao se ponderar os valores (notadamente os direitos fundamentais) se tenha uma ação que busque o melhor resultado possível, e que os benefícios da ponderação sejam efetivamente superiores aos malefícios causados.

Tais princípios são muitas vezes tratados como sinônimos, mas já existe bastante material doutrinário pregando a diferenciação entre os termos. Assim,

seria um princípio mais subjetivo, abstrato, que refere

"senso comum", a vedação ao excesso, e teria sua origem no direito anglo

. Já o princípio da proporcionalidade, de origem germânica, seria mais e informado por 3 subprincípios que sugerem uma lógica no

Adequação (ou pertinência) - a medida imposta tem que ser uma

medida adequada para se conseguir a finalidade esperada.

analisa-se se realmente a medida é necessária, se não existe outra solução menos gravosa.

Proporcionalidade em sentido estrito – seria a efetiva ponderação

benefícios e malefícios que serão causados com o ato.

GUERRA FILHO, Willis Santiago. O Princípio da proporcionalidade em direito constitucional e em direito privado no Brasil. Mundo Jurídico, mai. 2003. Disponível em: <http://www.mundojuridico.adv.br/cgi-bin/upload/texto347.rtf>. Acesso em:

g) Princípio da interpretação conforme a Constituição e da presunção

É um princípio usado tanto para interpretação constitucional quanto no controle de constitucionalidade. Por este princípio, o intérprete deve presumir que a lei é constitucional e quando restar dúvida em relação ao significado da norma, escolherá aquele que a tornará se inconstitucional que se tome interpretação Não se declara inconstitucional uma norma a qual possa ser atribuída uma interpretação constitucional (princípio da conservação das normas);

Sempre se interpretam as leis conforme a Constituição, nunca se interpreta a Constituição conforme as Somente é aplicável a normas que admitirem interpretações diversas, não pode ser aplicável a normas que contenham sentido unívoco, já que o intérprete deve analisar a finalidade do legislador, não podendo dar à lei uma interpretação que subverta o seu sentido (Princípio da vedação da

legem).

h) Princípio da proporcionalidade e da razoabilidade: Ambos são

empregados, principalmente, de forma suplementar ao princípio da concordância prática ou harmonização, de forma que, ao se ponderar os valores ma ação que busque o melhor resultado possível, e que os benefícios da ponderação sejam Tais princípios são muitas vezes tratados como sinônimos, mas já existe bastante material doutrinário pregando a diferenciação entre os termos. Assim, , abstrato, que refere-se ao , e teria sua origem no direito anglo-

, de origem germânica, seria mais e informado por 3 subprincípios que sugerem uma lógica no osta tem que ser uma medida adequada para se conseguir a finalidade esperada.

se se realmente a medida é necessária, se não seria a efetiva ponderação benefícios e malefícios que serão causados com o ato.

GUERRA FILHO, Willis Santiago. O Princípio da proporcionalidade em direito constitucional e em direito privado no Brasil. Mundo Jurídico, mai. 2003. Disponível em: bin/upload/texto347.rtf>. Acesso em: 02 Março de

É importante frisar que tais Constituição, mas costuma

dispõe sobre o “devido processo legal”.

São métodos de interpretação da Constituição:

a) Método Jurídico (ou método hermenêutico clássico):

Ernest Forsthoff. Por este método temos a premissa de que

uma lei". Se a Constituição é uma lei, u

interpretação de leis propostos por Savigny para interpretar as normas constitucionais. Destacamos:

Interpretação autêntica

editou a norma edita uma outra norma, com o fim de esclarecer pontos duvidosos e que, sendo mera

eficácia retroativa já que não cria nem extingue direitos;

Interpretação teleológica

a finalidade para qual foi criada;

Interpretação gramatical ou literal Interpretação histórica

tentar alcançar a interpretação a ser dada à norma;

Interpretação sistemática

uma unidade ao ordenamento jurídico; A maior crítica a este método

pensando no Direito Privado. A Constituição é dotada de uma complexidade de normas que torna o tal método insuficiente.

b) Método tópico-problemático:

intérpretes debatem abertamente tentando adequar a norma a este problema, daí diz-se que há uma “primazia do problema sobre a norma”.

c) Método hermenêutico

parte-se da pré-compreensão da norma abstrata e tenta

concreta. Agora temos a “primazia da norma sobre o problema”.

d) Método científico-espiritual:

texto constitucional com a realidade a qual a sociedade está vivendo.

tais princípios não foram positivados expressamente na costuma-se elencá-los como implícitos no art. 5º LIV que dispõe sobre o “devido processo legal”.

métodos de interpretação da Constituição:

a) Método Jurídico (ou método hermenêutico clássico):

Ernest Forsthoff. Por este método temos a premissa de que

. Se a Constituição é uma lei, usam-se os métodos clássicos de interpretação de leis propostos por Savigny para interpretar as normas constitucionais. Destacamos:

Interpretação autêntica – Ocorre quando o próprio órgão que

editou a norma edita uma outra norma, com o fim de esclarecer pontos duvidosos e que, sendo meramente interpretativa, poderá ter eficácia retroativa já que não cria nem extingue direitos;

Interpretação teleológica – Interpreta-se a norma tentando buscar

a finalidade para qual foi criada;

Interpretação gramatical ou literal – Usa-se o a literalidade d

Interpretação histórica – Busca-se os precedentes históricos para

tentar alcançar a interpretação a ser dada à norma;

Interpretação sistemática – Tenta-se harmonizar as normas dando

uma unidade ao ordenamento jurídico;

A maior crítica a este método é que Savigny ao estabelecer a sua teoria, estava pensando no Direito Privado. A Constituição é dotada de uma complexidade de normas que torna o tal método insuficiente.

problemático: Tendo um problema concreto nas mãos, os

debatem abertamente tentando adequar a norma a este problema, se que há uma “primazia do problema sobre a norma”.

c) Método hermenêutico-concretizador: É o contrario do anterior. Aqui

compreensão da norma abstrata e tenta-se imaginar a situação concreta. Agora temos a “primazia da norma sobre o problema”.

espiritual: Analisa-se os valores sociais, integrando o

texto constitucional com a realidade a qual a sociedade está vivendo.

ram positivados expressamente na no art. 5º LIV que

a) Método Jurídico (ou método hermenêutico clássico): Proposto por

Ernest Forsthoff. Por este método temos a premissa de que "a Constituição é

se os métodos clássicos de interpretação de leis propostos por Savigny para interpretar as normas Ocorre quando o próprio órgão que editou a norma edita uma outra norma, com o fim de esclarecer mente interpretativa, poderá ter eficácia retroativa já que não cria nem extingue direitos;

se a norma tentando buscar se o a literalidade da lei; se os precedentes históricos para

se harmonizar as normas dando é que Savigny ao estabelecer a sua teoria, estava pensando no Direito Privado. A Constituição é dotada de uma complexidade de

Tendo um problema concreto nas mãos, os debatem abertamente tentando adequar a norma a este problema, se que há uma “primazia do problema sobre a norma”.

É o contrario do anterior. Aqui imaginar a situação concreta. Agora temos a “primazia da norma sobre o problema”.

se os valores sociais, integrando o texto constitucional com a realidade a qual a sociedade está vivendo.

e) Método normativo-estrut

sua função como estruturadora do Estado. em suas mãos dois elementos:

1- A norma constitucional, em si.

2- Os elementos de concretização desta norma na sociedade, em todos o níveis. Ou seja, como a norma está sendo aplicada na sociedade, como está ocorrendo a atividade jurisdicional e administrativa em cima do texto, e etc.

37. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010)

das normas constitucionais, aquel

realizada de maneira a evitar contradições entre suas normas é denominado de:

a) conformidade funcional. b) máxima efetividade. c) unidade da constituição. d) harmonização.

e) força normativa da constituição.

Comentários:

Letra A - Errado. Este seria o princípio segundo o qual o intérprete não poderá chegar a um resultado que perturbe a repartição de competências que a Constituição estabeleceu em sua estrutura.

Letra B - Errado. Este seria o princípio que

interpretação de forma a conferir uma maior eficácia às normas constitucionais, torná-las mais densas e fortalecidas.

Letra C - Correto. Se a constituição é una, não pode haver contradições em seu texto, devendo as normas s

Letra D - Errado. Este seria o princípio que orienta o intérprete a ponderar, diante de um caso concreto, dois ou mais princípios constitucionais, para decidir qual irá prevalecer para aquele caso.

Letra E - Errado. Este ser

interpretação que garanta maior eficácia e permanência das normas constitucionais, para evitar que se tornem uma “letra morta”.

Gabarito: Letra C.

38. (FCC/Defensor Público

o Governo aprova lei que disciplina o racionamento de energia elétrica, estabelecendo metas de consumo e sanções pelo descumprimento, que podem culminar, inclusive, na suspensão do fornecimento. Questionado judicialmente, se vê o Supremo Tribunal Federal

estruturante: Analisa-se a norma tentado analisar a

sua função como estruturadora do Estado. Assim, o intérprete deve observar em suas mãos dois elementos:

A norma constitucional, em si.

Os elementos de concretização desta norma na sociedade, em todos o níveis. Ou seja, como a norma está sendo aplicada na sociedade, como está ocorrendo a atividade jurisdicional e administrativa em cima do texto, e etc.

AM/2010) Com relação aos princípios interpretativos

das normas constitucionais, aquele segundo o qual a interpretação deve ser realizada de maneira a evitar contradições entre suas normas é denominado a) conformidade funcional.

c) unidade da constituição.

e) força normativa da constituição.

Errado. Este seria o princípio segundo o qual o intérprete não poderá chegar a um resultado que perturbe a repartição de competências que a Constituição estabeleceu em sua estrutura.

Errado. Este seria o princípio que orienta o intérprete a fazer uma interpretação de forma a conferir uma maior eficácia às normas constitucionais,

las mais densas e fortalecidas.

Correto. Se a constituição é una, não pode haver contradições em seu texto, devendo as normas serem interpretadas em conjunto.

Errado. Este seria o princípio que orienta o intérprete a ponderar, diante de um caso concreto, dois ou mais princípios constitucionais, para decidir qual irá prevalecer para aquele caso.

Errado. Este seria o princípio que orienta o intérprete a adotar uma interpretação que garanta maior eficácia e permanência das normas constitucionais, para evitar que se tornem uma “letra morta”.

(FCC/Defensor Público - DPE-SP/2010) Após grave crise e

o Governo aprova lei que disciplina o racionamento de energia elétrica, estabelecendo metas de consumo e sanções pelo descumprimento, que podem culminar, inclusive, na suspensão do fornecimento. Questionado judicialmente, l Federal - STF com a missão de resolver a questão, se a norma tentado analisar a Assim, o intérprete deve observar

Os elementos de concretização desta norma na sociedade, em todos os níveis. Ou seja, como a norma está sendo aplicada na sociedade, como está ocorrendo a atividade jurisdicional e administrativa em cima do texto, e etc.

Com relação aos princípios interpretativos e segundo o qual a interpretação deve ser realizada de maneira a evitar contradições entre suas normas é denominado

Errado. Este seria o princípio segundo o qual o intérprete não poderá chegar a um resultado que perturbe a repartição de competências que a orienta o intérprete a fazer uma interpretação de forma a conferir uma maior eficácia às normas constitucionais, Correto. Se a constituição é una, não pode haver contradições em seu Errado. Este seria o princípio que orienta o intérprete a ponderar, diante de um caso concreto, dois ou mais princípios constitucionais, para decidir ia o princípio que orienta o intérprete a adotar uma interpretação que garanta maior eficácia e permanência das normas

Após grave crise energética, o Governo aprova lei que disciplina o racionamento de energia elétrica, estabelecendo metas de consumo e sanções pelo descumprimento, que podem culminar, inclusive, na suspensão do fornecimento. Questionado judicialmente, STF com a missão de resolver a questão,

tendo, de um lado, a possibilidade de interrupções no suprimento de energia elétrica, se não houver economia, e, de outro, as restrições a serviço público de primeira necessidade, restrição que atinge a i

dados de consumo pretérito, bem como limitações à livre iniciativa, ao direito ao trabalho, à vida digna etc.

O controle judicial neste caso envolve

a) a apreciação de colisão de direitos fundamentais, que, em sua maior parte, assumem a estrutura normativa de “regras”, o que implica anulação de uns em detrimento de outros.

b) a aplicação da regra da proporcionalidade, que, segundo a jurisprudência constitucional alemã, tem estrutura racionalmente definida

adequação, da necessidade e da proporcionalidade em sentido estrito.

c) a utilização do princípio da razoabilidade, já consagrado no Brasil, e que determina tratar os direitos colidentes como “mandamentos de otimização”. d) a eliminação da falsa dicotomia entre

melhor solução é a que os harmoniza, sem retirar eficácia e aplicabilidade de nenhum deles.

e) juízo de constitucionalidade clássico, pois nem emenda à Constituição pode tender a abolir direitos fundamentais.

Comentários:

A questão apresenta um caso concreto, onde o intérprete (STF) tem nas mãos a missão de ponderar valores e decidir sobre a necessidade do governo em forçar uma economia energética e o direito da população de fazer uso da sua energia de forma livre.

A questão trata então da averiguação da proporcionalidade da medida, onde deverá ser observado os seguintes critérios (sub

proporcionalidade):

a) A adequação da medida imposta, se ela realmente está apta a conseguir a finalidade esperada.

b) A necessidade da medida, para averiguar se não existe outra solução menos gravosa.

c) A proporcionalidade em sentido estrito, onde irá se ponderar os benefícios e malefícios que serão causados com o ato.

Desta forma, o gabarito seria a letra B. Vamos comenta

Letra A - Errado. Os direitos fundamentais são essencialmente "princípios" e não "regras". Regras são relatos objetivos que não admitem cumprimento parcial. Já os princípios são mandados de otimização, onde poderá ser alcançado um cumprimento parcial em busca de um resultado ótimo.

Letra C - Errado. Razoabilidade não significa tratar os direitos colidentes como “mandamentos de otimização”, mas sim usar o bom senso na hora de aplicar tendo, de um lado, a possibilidade de interrupções no suprimento de energia elétrica, se não houver economia, e, de outro, as restrições a serviço público de primeira necessidade, restrição que atinge a igualdade, porque baseada em dados de consumo pretérito, bem como limitações à livre iniciativa, ao direito ao trabalho, à vida digna etc.

O controle judicial neste caso envolve

a) a apreciação de colisão de direitos fundamentais, que, em sua maior parte, assumem a estrutura normativa de “regras”, o que implica anulação de uns em b) a aplicação da regra da proporcionalidade, que, segundo a jurisprudência constitucional alemã, tem estrutura racionalmente definida

o, da necessidade e da proporcionalidade em sentido estrito.

c) a utilização do princípio da razoabilidade, já consagrado no Brasil, e que determina tratar os direitos colidentes como “mandamentos de otimização”. d) a eliminação da falsa dicotomia entre direitos constitucionais, já que a melhor solução é a que os harmoniza, sem retirar eficácia e aplicabilidade de e) juízo de constitucionalidade clássico, pois nem emenda à Constituição pode tender a abolir direitos fundamentais.

A questão apresenta um caso concreto, onde o intérprete (STF) tem nas mãos a missão de ponderar valores e decidir sobre a necessidade do governo em forçar uma economia energética e o direito da população de fazer uso da sua energia tão trata então da averiguação da proporcionalidade da medida, onde deverá ser observado os seguintes critérios (sub

a) A adequação da medida imposta, se ela realmente está apta a conseguir a necessidade da medida, para averiguar se não existe outra solução menos c) A proporcionalidade em sentido estrito, onde irá se ponderar os benefícios e malefícios que serão causados com o ato.

Desta forma, o gabarito seria a letra B. Vamos comentar as demais assertivas: Errado. Os direitos fundamentais são essencialmente "princípios" e não "regras". Regras são relatos objetivos que não admitem cumprimento parcial. Já os princípios são mandados de otimização, onde poderá ser

umprimento parcial em busca de um resultado ótimo.

Errado. Razoabilidade não significa tratar os direitos colidentes como “mandamentos de otimização”, mas sim usar o bom senso na hora de aplicar tendo, de um lado, a possibilidade de interrupções no suprimento de energia elétrica, se não houver economia, e, de outro, as restrições a serviço público de gualdade, porque baseada em dados de consumo pretérito, bem como limitações à livre iniciativa, ao direito

a) a apreciação de colisão de direitos fundamentais, que, em sua maior parte, assumem a estrutura normativa de “regras”, o que implica anulação de uns em b) a aplicação da regra da proporcionalidade, que, segundo a jurisprudência constitucional alemã, tem estrutura racionalmente definida – análise da

o, da necessidade e da proporcionalidade em sentido estrito.

c) a utilização do princípio da razoabilidade, já consagrado no Brasil, e que determina tratar os direitos colidentes como “mandamentos de otimização”.

direitos constitucionais, já que a melhor solução é a que os harmoniza, sem retirar eficácia e aplicabilidade de e) juízo de constitucionalidade clássico, pois nem emenda à Constituição pode

A questão apresenta um caso concreto, onde o intérprete (STF) tem nas mãos a missão de ponderar valores e decidir sobre a necessidade do governo em forçar uma economia energética e o direito da população de fazer uso da sua energia tão trata então da averiguação da proporcionalidade da medida, onde deverá ser observado os seguintes critérios (sub-princípios da a) A adequação da medida imposta, se ela realmente está apta a conseguir a necessidade da medida, para averiguar se não existe outra solução menos c) A proporcionalidade em sentido estrito, onde irá se ponderar os benefícios e

r as demais assertivas: Errado. Os direitos fundamentais são essencialmente "princípios" e não "regras". Regras são relatos objetivos que não admitem cumprimento parcial. Já os princípios são mandados de otimização, onde poderá ser

umprimento parcial em busca de um resultado ótimo.

Errado. Razoabilidade não significa tratar os direitos colidentes como “mandamentos de otimização”, mas sim usar o bom senso na hora de aplicar

uma medida, ou seja, não aplicar medidas que extrap adequado ao fato, segundo o senso comum.

Letra D - Errado. Realmente terá que se resolver a falsa dicotomia ("aparente contradição) entre direitos constitucionais, porém, o caso concreto e o intérprete é que definirá, baseado nos princípi

solução, podendo haver sacrifício da eficácia e aplicabilidade de um em razão do outro. Lembrando que este sacrifício nunca poderá ser total devido à proteção do núcleo essencial.

Letra E - Errado. Nem precisa comentar essa Gabarito: Letra B.

39. (CESPE/ TCE-PR/ 2016)

interpretação constitucional.

(a) Como as Constituições regulam direitos e garantias fundamentais e o exercício do poder, deve-se priorizar o emprego de linguagem técnica em seu texto, restringindo-se a sofisticada atividade interpretativa às instâncias oficiais. (b) A interpretação const

interpretada em detrimento de expressões supérfluas ou vazias; por isso, a atividade do intérprete consiste em extrair o núcleo essencial do comando constitucional, ainda que isso implique desconsiderar palavras

expressões literais.

(c) Sendo a Constituição impregnada de valores, sua interpretação é norteada essencialmente por diretrizes políticas, em detrimento de cânones jurídicos. (d) Na interpretação da Constituição, prepondera a teleologia

atividade do hermeneuta deve priorizar a finalidade ambicionada pela norma; o texto da lei, nesse caso, não limita a interpretação nem lhe serve de parâmetro. (e) O caráter aberto e vago de muitas das disposições constitucionais favorece uma interpretação atualizadora e evolutiva, capaz de produzir, por vezes, uma mutação constitucional informal ou não textual.

Comentários:

Letra A. Errado. Após os movimentos constitucionalistas do séc. XVII, uma das características dos textos das constitui

linguagem mais aberta e acessível, pois o que se busca é justamente dar mais concretude às normas constitucionais, como explica Rodrigo Padilha: (...) “Natureza da linguagem –

ramos do direito) e menor densidade das normas constitucionais,

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