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AULA 0. Normas Constitucionais e Interpretação Constitucional

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Academic year: 2021

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Direito

Normas Constitucionais e

Interpretação Constitucional

Professores Vítor Cruz e Rodrigo Duarte

www.pontodosconcursos.com.br

AULA 0

Direito Constitucional

Normas Constitucionais e

Interpretação Constitucional

es Vítor Cruz e Rodrigo Duarte

www.pontodosconcursos.com.br

(2)

Olá Pessoal, tudo certo?! Daremos hoje início ao nosso curso para o cargo de

Analista Judiciário- Área

Antes, de efetivamente começarmos, gostaria de dizer que é um prazer enorme estarmos aqui para ministrar mais este curso pelo Ponto.

É realmente uma honra podermos ajudar nos seus estudos e contribuir para a aprovação que certamente virá em breve para muitos de vocês.

Para quem ainda não me conhece: eu sou o Prof. Vítor Cruz, desde 2009 estou trabalhando aqui no Ponto, ensinando (e é claro, também aprendendo muito) a disciplina mais legal dos concursos públicos: o Direito Constitucional.

Atualmente trabalho como Analista Judiciário no TRE

Marinha do Brasil, graduado em Ciências Navais pela Escola Naval e Pós graduado em Direito Constitucional.

Entre meus trabalhos editoriais, eu sou autor do livro

Anotada para Concursos (

livros "Vou ter que estudar Direito Constitucional! E Agora?"

"Questões Comentadas de Direito Constitucional

Editora Método.

Sou também coordenador, juntamen

coleção 1001 questões comentadas da Editora Método, onde também participo sendo autor das seguintes obras:

-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional -1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional Edição;

-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional -1001 Questões Comentadas de Direito Tributário (este em parceria com Francisco Valente).

Oi pessoal, eu sou Rodrigo Duarte, também servidor do TRE Direito pela Universidade Federal da Bahia e pós

Constitucional, futuro Defensor Público do Mato Grosso do Sul, e estou aqui também para ajudar na sua aprovação.

Nossa filosofia é sempre preparar nossos alunos alcançarem a nota

isso, imperioso contarmos com sua dedicação e compromisso. Por mais difícil que à primeira vista possa parecer, não podemos nos contentar em estudar para a nota 7, nota 8...lembre

que seu estudo será um martírio, pelo contrário, vamos nos empenhar ao máximo para que nosso curso lhe conduza aos 100% de acertos em Direito Constitucional da forma mais agradável possível.

seguinte:

Olá Pessoal, tudo certo?! Daremos hoje início ao nosso curso para o cargo de

Área Judiciária para o TRF- 5ª Região

começarmos, gostaria de dizer que é um prazer enorme estarmos aqui para ministrar mais este curso pelo Ponto.

É realmente uma honra podermos ajudar nos seus estudos e contribuir para a aprovação que certamente virá em breve para muitos de vocês.

ainda não me conhece: eu sou o Prof. Vítor Cruz, desde 2009 estou trabalhando aqui no Ponto, ensinando (e é claro, também aprendendo muito) a disciplina mais legal dos concursos públicos: o Direito Constitucional.

Atualmente trabalho como Analista Judiciário no TRE-GO. Sou ex

Marinha do Brasil, graduado em Ciências Navais pela Escola Naval e Pós graduado em Direito Constitucional.

Entre meus trabalhos editoriais, eu sou autor do livro "Constituição Feder

Anotada para Concursos (10ª Edição)" publicado pela Editora Ferreira e dos "Vou ter que estudar Direito Constitucional! E Agora?" "Questões Comentadas de Direito Constitucional - FGV"

Sou também coordenador, juntamente com o Prof. Leandro Cadenas, da coleção 1001 questões comentadas da Editora Método, onde também participo sendo autor das seguintes obras:

1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - 1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional 1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - 1001 Questões Comentadas de Direito Tributário - ESAF (este em parceria com Francisco Valente).

Oi pessoal, eu sou Rodrigo Duarte, também servidor do TRE

Direito pela Universidade Federal da Bahia e pós-graduado em Direito Constitucional, futuro Defensor Público do Mato Grosso do Sul, e estou aqui também para ajudar na sua aprovação.

Nossa filosofia é sempre preparar nossos alunos alcançarem a nota

isso, imperioso contarmos com sua dedicação e compromisso. Por mais difícil que à primeira vista possa parecer, não podemos nos contentar em estudar para a nota 7, nota 8...lembre-se, a concorrência é grande! Mas não é por isso um martírio, pelo contrário, vamos nos empenhar ao máximo para que nosso curso lhe conduza aos 100% de acertos em Direito Constitucional da forma mais agradável possível. Nossa Programação será a

Aula 0

Olá Pessoal, tudo certo?! Daremos hoje início ao nosso curso para o cargo de

ª Região.

começarmos, gostaria de dizer que é um prazer enorme É realmente uma honra podermos ajudar nos seus estudos e contribuir para a aprovação que certamente virá em breve para muitos de vocês.

ainda não me conhece: eu sou o Prof. Vítor Cruz, desde 2009 estou trabalhando aqui no Ponto, ensinando (e é claro, também aprendendo muito) a disciplina mais legal dos concursos públicos: o Direito Constitucional.

GO. Sou ex-Oficial da Marinha do Brasil, graduado em Ciências Navais pela Escola Naval e

Pós-"Constituição Federal

publicado pela Editora Ferreira e dos

"Vou ter que estudar Direito Constitucional! E Agora?" e FGV", ambos pela

te com o Prof. Leandro Cadenas, da coleção 1001 questões comentadas da Editora Método, onde também participo

ESAF;

1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - CESPE – 2ª FCC;

ESAF- 2ª Edição

Oi pessoal, eu sou Rodrigo Duarte, também servidor do TRE-GO, bacharel em graduado em Direito Constitucional, futuro Defensor Público do Mato Grosso do Sul, e estou aqui Nossa filosofia é sempre preparar nossos alunos alcançarem a nota 10, para isso, imperioso contarmos com sua dedicação e compromisso. Por mais difícil que à primeira vista possa parecer, não podemos nos contentar em estudar se, a concorrência é grande! Mas não é por isso um martírio, pelo contrário, vamos nos empenhar ao máximo para que nosso curso lhe conduza aos 100% de acertos em Direito Nossa Programação será a

(3)

Aula

Aula 0

Conceito e Classificação das Constituições. aplicabilidade e interpretação das normas constitucionais; vigência e eficácia das normas constitucionais;

Aula 1

Princípios Fundamentais;

Aula 2 Dos Direitos e Garantias

Deveres Individuais e Coletivos;

Aula 3 Dos Direitos e Garantias Fundamentais: dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Continuação);

Aula 4 Direitos Sociais; dos Direitos de Nacionalidade; Dos Direitos Políticos;

Aula 5 Organização político

União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Administração Pública: disposições

públicos;

Aula 6 Da organização dos Poderes. Do

atribuições e responsabilidades do Presidente da República. Do Poder Legislativo: da fiscalização contábil, financeira e orçamentária;

Aula 7 Poder Legislativo: órgãos e atribuições; processo legislativo;

Aula 8 Do Poder Judiciário: disposições gerais; do Supremo Tribunal Federal; do Superior Tribunal de Justiça; dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais; dos Tribunais e Juízes do Trabalho. Do Conselho Nacional de Justiça (art. 103

Conselho Superior da Justiça do Trabalho;

Aula 9 Das funções essenciais à Justiça: do Ministério Público; da Advocacia Pública; da Advocacia e da Defensoria Públicas;

Aula 10 Controle de Constitucionalidade: sistemas difuso e concentrado; ação direta de inconstitucionalidade; ação declaratória de constitucionalidade e arguição de descumprimento de preceito fundamental;

Aula 11 Seguridade Social: Disposição Geral; Previdência Assistência;

Conteúdo Programático

Conceito e Classificação das Constituições. aplicabilidade e interpretação das normas constitucionais; vigência e eficácia das normas constitucionais;

Princípios Fundamentais;

Dos Direitos e Garantias Fundamentais: dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos;

Dos Direitos e Garantias Fundamentais: dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Continuação);

Direitos Sociais; dos Direitos de Nacionalidade; Dos Direitos Políticos;

Organização político-administrativa: competências da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Administração Pública: disposições gerais; servidores Da organização dos Poderes. Do Poder Executivo: das atribuições e responsabilidades do Presidente da República. Do Poder Legislativo: da fiscalização contábil, financeira e orçamentária;

Poder Legislativo: órgãos e atribuições; processo Do Poder Judiciário: disposições gerais; do Supremo Tribunal Federal; do Superior Tribunal de Justiça; dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais; dos Tribunais e Juízes do Trabalho. Do Conselho Nacional de Justiça (art. 103-B, da CF/88). Do

Superior da Justiça do Trabalho;

Das funções essenciais à Justiça: do Ministério Público; da Advocacia Pública; da Advocacia e da Defensoria Públicas;

Controle de Constitucionalidade: sistemas difuso e concentrado; ação direta de inconstitucionalidade; ação declaratória de constitucionalidade e arguição de descumprimento de preceito fundamental;

Seguridade Social: Disposição Geral; Previdência

Data

Conceito e Classificação das Constituições. Da aplicabilidade e interpretação das normas constitucionais; vigência e eficácia das normas

19/09/2017

26/09/2017

Fundamentais: dos Direitos e

02/10/2017 Dos Direitos e Garantias Fundamentais: dos Direitos e

10/10/2017 Direitos Sociais; dos Direitos de Nacionalidade; Dos 17/10/2017

administrativa: competências da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. gerais; servidores

24/10/2017

Poder Executivo: das atribuições e responsabilidades do Presidente da República. Do Poder Legislativo: da fiscalização

24/10/2017

Poder Legislativo: órgãos e atribuições; processo Do Poder Judiciário: disposições gerais; do Supremo Tribunal Federal; do Superior Tribunal de Justiça; dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais; dos Tribunais e Juízes do Trabalho. Do Conselho B, da CF/88). Do

31/10/2017

Das funções essenciais à Justiça: do Ministério

Público; da Advocacia Pública; da Advocacia e da 31/10/2017 Controle de Constitucionalidade: sistemas difuso e

concentrado; ação direta de inconstitucionalidade;

ação declaratória de constitucionalidade e arguição de 07/11/2017 Seguridade Social: Disposição Geral; Previdência e 07/11/2017

(4)

Constituição: Conceito, objeto e classificações; supremacia da Constituição - Conceito:

Vamos fazer uma definição do Direito Constitucional... mas daqui a pouco, agora vamos bater um papo sobre ele:

O Direito Constitucional é a "ciência" que

Mas você sabe o que é a Constituição?

Dizer "o que é uma Constituição" não é fácil não...

entre os estudiosos sobre o que efetivamente seria uma Constituição. Já teve inclusive muita “briga”

Constituição veremos que cada um Não nos preocupando com isso agora, isso): A Constituição, que trataremos aqui,

que nasce com o objetivo de limitar os poderes autoritários dos governantes em face dos particulares

da cadeia hierárquica, devendo ser observada por todos os integrantes Estado e ela também serve de base para

vem a ideia de SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO.

Um jurista austríaco chamado Hans Kelsen elaborou a seguinte pirâmide hierárquica:

Esta pirâmide revela várias coisas, a primeira delas é que a Constituição é mais "enxuta", tem poucos detalhes e é dela que irradiam todas as outras normas, que vão cada vez encorpando mais o

(conjunto das normas em vigor). Vejamos um exemplo hipotético:

.

.

.

Constituição: Conceito, objeto e classificações; supremacia da Constituição

Vamos fazer uma definição do Direito Constitucional... mas daqui a pouco, agora vamos bater um papo sobre ele:

O Direito Constitucional é a "ciência" que estuda a Constituição (Óbvio, não?!).

Mas você sabe o que é a Constituição?

Dizer "o que é uma Constituição" não é fácil não... Atualmente não há consenso entre os estudiosos sobre o que efetivamente seria uma Constituição. Já teve com isso. Quando formos estudar a teoria da Constituição veremos que cada um fala uma coisa diferente.

Não nos preocupando com isso agora, podemos dizer o seguinte (guarde bem , que trataremos aqui, é a norma máxima de um Estado

nasce com o objetivo de limitar os poderes autoritários dos ce dos particulares. É uma norma que está lá em cima

devendo ser observada por todos os integrantes

e ela também serve de base para todos os demais tipos de normas, daí vem a ideia de SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO.

sta austríaco chamado Hans Kelsen elaborou a seguinte pirâmide

Esta pirâmide revela várias coisas, a primeira delas é que a Constituição é mais "enxuta", tem poucos detalhes e é dela que irradiam todas as outras normas, que vão cada vez encorpando mais o chamado "ordenamento jurídico" (conjunto das normas em vigor).

Vejamos um exemplo hipotético:

Constituição (normas originárias + emendas constitucionais)

Normas infraconstitucionais (leis em sentido amplo)

Normas infralegais

Constituição: Conceito, objeto e classificações; supremacia da

Vamos fazer uma definição do Direito Constitucional... mas daqui a pouco, estuda a Constituição (Óbvio, não?!).

Atualmente não há consenso entre os estudiosos sobre o que efetivamente seria uma Constituição. Já teve com isso. Quando formos estudar a teoria da dizer o seguinte (guarde bem é a norma máxima de um Estado,

nasce com o objetivo de limitar os poderes autoritários dos

. É uma norma que está lá em cima devendo ser observada por todos os integrantes de um todos os demais tipos de normas, daí sta austríaco chamado Hans Kelsen elaborou a seguinte pirâmide

Esta pirâmide revela várias coisas, a primeira delas é que a Constituição é mais "enxuta", tem poucos detalhes e é dela que irradiam todas as outras normas, chamado "ordenamento jurídico" (normas originárias +

(5)

Dizeres da uma Constituição do País A

Dizeres de uma lei infraconstitucional

É assegurado o

direito à

aposentadoria.

A aposentadoria poderá ser requerida por

aqueles que

trabalharam por 35 anos, recolhendo a efetiva contribuição.

Atualmente, estamos passando por um processo em que a Constituição Federal acaba por “constitucionalizar” diversos direitos que antes ficavam somente no campo das leis, assim, as bases do direito penal, direito civil,

trabalho, previdenciário e etc. estão todas na Constituição. Devido a este fato, o estudo do Direito Constitucional acaba se tornando a melhor ferramenta para se ter uma base sólida no estudo do direito como um todo. Não se consegue ser um especialista em algum ramo do direito sem que se saiba, ao menos de forma razoável, o Direito Constitucional. Assim, estamos vivendo um momento em que a Constituição passa a assumir o papel central do ordenamento jurídico, impondo regras e princípios que serão

direito.

Outro ponto que extraímos da pirâmide de Kelsen, é que a Constituição é hierarquicamente superior às leis, e estas são hierarquicamente superior às normas infralegais. Assim, é

elaboradas observando os limites da Constituição, e as normas infralegais só poderão ser elaboradas observando os limites da lei a qual regulamentam, e assim, indiretamente também deverão estar nos limites da Constituição.

patamar, ou seja, não existe qualquer hierarquia entre quaisquer das normas constitucionais nem qualquer hierarquia de uma lei perante outra lei, ainda que de outra espécie.

Pirâmide de Kelsen X Ordenamento brasileiro atual Dizeres de uma lei

infraconstitucional

Dizeres de uma norma infralegal

aposentadoria poderá ser requerida por

aqueles que trabalharam por 35 anos, recolhendo a efetiva contribuição. O recolhimento da contribuição deverá ser feito até o dia 10 de cada mês, através de guia especial, usando os índices percentuais que encontram-se no ANEXO II a este regulamento.

Atualmente, estamos passando por um processo em que a Constituição Federal acaba por “constitucionalizar” diversos direitos que antes ficavam somente no campo das leis, assim, as bases do direito penal, direito civil,

trabalho, previdenciário e etc. estão todas na Constituição. Devido a este fato, o estudo do Direito Constitucional acaba se tornando a melhor ferramenta para se ter uma base sólida no estudo do direito como um todo. Não se consegue ser cialista em algum ramo do direito sem que se saiba, ao menos de forma razoável, o Direito Constitucional. Assim, estamos vivendo um momento em que a Constituição passa a assumir o papel central do ordenamento jurídico, impondo regras e princípios que serão usados por todos os aplicadores do Outro ponto que extraímos da pirâmide de Kelsen, é que a Constituição é hierarquicamente superior às leis, e estas são hierarquicamente superior às normas infralegais. Assim, é importante que digamos que as leis

elaboradas observando os limites da Constituição, e as normas infralegais só poderão ser elaboradas observando os limites da lei a qual regulamentam, e assim, indiretamente também deverão estar nos limites da Constituição.

Não existem hierarquias dentro de cada patamar, ou seja, não existe qualquer hierarquia entre quaisquer das normas constitucionais nem qualquer hierarquia de uma lei perante outra lei, ainda que de outra espécie.

Pirâmide de Kelsen X Ordenamento brasileiro atual Dizeres de uma norma infralegal

O recolhimento da contribuição deverá ser feito até o dia 10 de cada mês, através de guia especial, usando-se os índices percentuais que se no ANEXO II a este

Atualmente, estamos passando por um processo em que a Constituição Federal acaba por “constitucionalizar” diversos direitos que antes ficavam somente no campo das leis, assim, as bases do direito penal, direito civil, direito do trabalho, previdenciário e etc. estão todas na Constituição. Devido a este fato, o estudo do Direito Constitucional acaba se tornando a melhor ferramenta para se ter uma base sólida no estudo do direito como um todo. Não se consegue ser cialista em algum ramo do direito sem que se saiba, ao menos de forma razoável, o Direito Constitucional. Assim, estamos vivendo um momento em que a Constituição passa a assumir o papel central do ordenamento jurídico, usados por todos os aplicadores do Outro ponto que extraímos da pirâmide de Kelsen, é que a Constituição é hierarquicamente superior às leis, e estas são hierarquicamente superior às importante que digamos que as leis só podem ser elaboradas observando os limites da Constituição, e as normas infralegais só poderão ser elaboradas observando os limites da lei a qual regulamentam, e assim, indiretamente também deverão estar nos limites da Constituição.

rquias dentro de cada patamar, ou seja, não existe qualquer hierarquia entre quaisquer das normas constitucionais nem qualquer hierarquia de uma lei perante

(6)

Na ordem jurídica nacional, esta pirâmide de Kelsen possui algumas adaptações e peculiaridade. Pelos seguintes motivos:

1- Em 2004, a Emenda Constitucional 45 passou a admitir que os tratados internacionais, caso versassem sobre “direitos humanos”

aprovados no Congresso Nacional com o mesmo procedimento das emendas constitucionais

constitucionais (status hierárquico de

2- Em 2008, o STF passou a entender que os tratados internacionais sobre

direitos humanos, caso não

emenda constitucional, não iriam adquirir o status constitucional (emenda constitucional). Porém, por si só, já possuem um

“supralegalidade” (estágio acima das leis e abaixo da Constituição), revogar leis anteriores e devendo ser observados pe

tratados, que não falassem sobre direitos humanos, possuem status de uma lei infraconstitucional (equivalente a uma lei ordinária, comum).

Assim temos a nova pirâmide n

É importante notar que a Constituição, popularmente conhecida como “Constituição Federal”, na verdade é uma “Constituição da República Federativa

.

.

.

.

jurídica nacional, esta pirâmide de Kelsen possui algumas adaptações e peculiaridade. Pelos seguintes motivos:

Em 2004, a Emenda Constitucional 45 passou a admitir que os tratados

caso versassem sobre “direitos humanos”

s no Congresso Nacional com o mesmo procedimento das emendas constitucionais, viessem a ter a mesma força de emendas constitucionais (status hierárquico de Constituição).

Em 2008, o STF passou a entender que os tratados internacionais sobre , caso não fossem aprovados rito de votação de uma emenda constitucional, não iriam adquirir o status constitucional (emenda constitucional). Porém, por si só, já possuem um

(estágio acima das leis e abaixo da Constituição), res e devendo ser observados pelas leis futuras.

tratados, que não falassem sobre direitos humanos, possuem status de uma lei infraconstitucional (equivalente a uma lei ordinária, comum).

Assim temos a nova pirâmide no ordenamento brasileiro:

É importante notar que a Constituição, popularmente conhecida como “Constituição Federal”, na verdade é uma “Constituição da República Federativa

Constituição (normas originárias + emendas constitucionais + tratados de direitos humanos aprovados como emendas constitucionais).

Normas infraconstitucionais:

em sentido amplo) Normas da

59: leis ordinárias e complementares, leis delegadas, decretos legislativos, medidas provisórias e resoluções demais tratados internacionais + outras normas como decreto

autônomo do presidente e Regimento dos Tribunais.

Normas supralegais (tratados de direitos humanos não aprovados como emendas constitucionais).

Normas infralegais: Decretos autônomos), Regulamentos, Portarias e etc.

jurídica nacional, esta pirâmide de Kelsen possui algumas adaptações Em 2004, a Emenda Constitucional 45 passou a admitir que os tratados

caso versassem sobre “direitos humanos” e fossem

s no Congresso Nacional com o mesmo procedimento das

, viessem a ter a mesma força de emendas Em 2008, o STF passou a entender que os tratados internacionais sobre rito de votação de uma emenda constitucional, não iriam adquirir o status constitucional (emenda constitucional). Porém, por si só, já possuem um status de

(estágio acima das leis e abaixo da Constituição), podendo las leis futuras. Os demais tratados, que não falassem sobre direitos humanos, possuem status de uma lei

É importante notar que a Constituição, popularmente conhecida como “Constituição Federal”, na verdade é uma “Constituição da República Federativa

(normas originárias + emendas constitucionais + tratados de direitos humanos aprovados como emendas constitucionais).

fraconstitucionais: (leis em sentido amplo) Normas da CF, art. 59: leis ordinárias e complementares, leis delegadas, decretos legislativos, as e resoluções + demais tratados internacionais + outras normas como decreto do presidente e

(tratados de aprovados como emendas constitucionais).

Decretos (não

(7)

do Brasil”, ou seja, uma Constituição “nacional” e não meramente que isso quer dizer?

Quando usamos o termo “federal”, estamos falando de algo que está no âmbito da União Federal (o poder central da nossa federação).

A Constituição não é norma “federal”, mas sim “nacional”, de toda a República Federativa do Brasil, impondo deveres e prevendo direitos em todas as esferas da federação (federal, estadual e municipal).

Desta forma, o mais correto seria sempre empregarmos o termo “Constituição da República Federativa do Brasil”, mas por comodidade e por estar amplamente difundido, não há problemas em usarmos “Constituição Federal”. Até porque, desta forma, também a diferenciamos das Constituições Estaduais. Isso mesmo, cada estado tem a sua própria Constituição. E os Municípios? Quase, município não possui constit

funciona como a “Constituição” do município.

A Constituição Federal, por ser norma de imposição nacional, deve ser respeitada por todas as Constituições Estaduais, que não podem prever nada em desacordo com ela, be

observar os preceitos da Constituição daqueles estados onde se localizam, bem como da Constituição Federal. Cabe uma observação, não poderá a Constituição Estadual trazer imposições à autonomia municipal m

feitas pela Constituição Federal, esta sim (CF) é a lei maior, autônoma, soberana.

Mas atenção: Isso só se aplica quando falamos da Constituição!

errado falarmos que existe qualquer hierarquia entre uma lei federal, um estadual e uma lei municipal.

distrito federal e município) possui uma autonomia conferida pela Constituição Federal, para que possa, dentro dos limites traçados pela própria CF, se autoorganizar, autolegislar, autogovernar e autoadministra

ordenamentos jurídicos infraconstitucionais (leis em sentido amplo e normas infralegais) são completamente independentes:

1. (CESPE/ Analista

constituição, em essência, uma lei, os conflitos entre normas constitucionais e

Leis federais Leis estaduais

Autonomia

do Brasil”, ou seja, uma Constituição “nacional” e não meramente

Quando usamos o termo “federal”, estamos falando de algo que está no âmbito da União Federal (o poder central da nossa federação).

A Constituição não é norma “federal”, mas sim “nacional”, de toda a República Brasil, impondo deveres e prevendo direitos em todas as esferas da federação (federal, estadual e municipal).

Desta forma, o mais correto seria sempre empregarmos o termo “Constituição da República Federativa do Brasil”, mas por comodidade e por estar lamente difundido, não há problemas em usarmos “Constituição Federal”. Até porque, desta forma, também a diferenciamos das Constituições Estaduais. Isso mesmo, cada estado tem a sua própria Constituição. E os Municípios? Quase, município não possui constituição (formal), mas sim lei orgânica, que funciona como a “Constituição” do município.

A Constituição Federal, por ser norma de imposição nacional, deve ser respeitada por todas as Constituições Estaduais, que não podem prever nada em desacordo com ela, bem como as leis orgânicas dos municípios, que devem observar os preceitos da Constituição daqueles estados onde se localizam, bem como da Constituição Federal. Cabe uma observação, não poderá a Constituição Estadual trazer imposições à autonomia municipal maiores do que aquelas já feitas pela Constituição Federal, esta sim (CF) é a lei maior, autônoma,

Isso só se aplica quando falamos da Constituição!

errado falarmos que existe qualquer hierarquia entre uma lei federal, um

estadual e uma lei municipal. Cada ente de nossa federação (União, estado,

distrito federal e município) possui uma autonomia conferida pela Constituição Federal, para que possa, dentro dos limites traçados pela própria CF, se autoorganizar, autolegislar, autogovernar e autoadministra

ordenamentos jurídicos infraconstitucionais (leis em sentido amplo e normas infralegais) são completamente independentes:

Analista- Câmara dos Deputados/201

constituição, em essência, uma lei, os conflitos entre normas constitucionais e

Leis estaduais Leis municipais Leis do distrito federal Autonomia Autonomia

do Brasil”, ou seja, uma Constituição “nacional” e não meramente “federal”, o Quando usamos o termo “federal”, estamos falando de algo que está no âmbito A Constituição não é norma “federal”, mas sim “nacional”, de toda a República Brasil, impondo deveres e prevendo direitos em todas as esferas Desta forma, o mais correto seria sempre empregarmos o termo “Constituição da República Federativa do Brasil”, mas por comodidade e por estar lamente difundido, não há problemas em usarmos “Constituição Federal”. Até porque, desta forma, também a diferenciamos das Constituições Estaduais. Isso mesmo, cada estado tem a sua própria Constituição. E os Municípios?

uição (formal), mas sim lei orgânica, que A Constituição Federal, por ser norma de imposição nacional, deve ser respeitada por todas as Constituições Estaduais, que não podem prever nada m como as leis orgânicas dos municípios, que devem observar os preceitos da Constituição daqueles estados onde se localizam, bem como da Constituição Federal. Cabe uma observação, não poderá a Constituição aiores do que aquelas já feitas pela Constituição Federal, esta sim (CF) é a lei maior, autônoma, Isso só se aplica quando falamos da Constituição! É totalmente errado falarmos que existe qualquer hierarquia entre uma lei federal, uma lei

Cada ente de nossa federação (União, estado, distrito federal e município) possui uma autonomia conferida pela Constituição Federal, para que possa, dentro dos limites traçados pela própria CF, se autoorganizar, autolegislar, autogovernar e autoadministrar. Ou seja, os ordenamentos jurídicos infraconstitucionais (leis em sentido amplo e normas

2014) Sendo a

constituição, em essência, uma lei, os conflitos entre normas constitucionais e

Leis do distrito federal

(8)

infraconstitucionais devem ser resolvidos a partir de uma ponderação de valores no caso concreto, em

Comentários:

Errado, pois a Constituição é hierarquicamente superior às lei, de forma que se houver conflito deve prevalecer a Constituição, pois é esta quem ocupa o topo do ordenamento jurídico. A técnica de pon

entre princípios e não regras... mas fique calmo, veremos esse assunto oportunamente.

Gabarito: Errado.

2. (CESPE/Técnico Científico

Constituição é autêntica sobrenorma, por veicular preceitos

outras normas, limitando a ação dos órgãos competentes para elaborá que é fundamental à consolidação do estado democrático de direito.

Comentários:

Temos aí pessoal uma conceituação de Constituição considerada correta pela própria banca CESPE, memorize que é comum que apareça na sua prova novamente.

Gabarito: Correto.

3. (CESPE/Agente Administrativo

uma sobrenorma, porque trata do conteúdo ou das formas que as demais normas devem conter, apresentando princípios que servem de guias supremos ao exercício das competências dos órgãos.

Comentários:

Perfeito... Já da para esquentar

para as demais normas, é a norma suprema, ou como a questão diz uma: "sobrenorma" delineando o conteúdo e as formalidades das demais normas que estão abaixo dela.

Gabarito: Correto.

4. (CESPE/Agente Administrati

escalonada ou piramidal das normas de um mesmo sistema jurídico, no qual cada norma busca sua validade em outra, situada em plano mais elevado, a norma constitucional situa

norma-origem, porque não existe outra que lhe seja superior.

Comentários:

Olha só: a questão trouxe em palavras tudo aquilo que vimos na pirâmide de Kelsen: a Constituição no ápice, servindo de origem, e cada patamar devendo buscar a validade no patamar supe

infraconstitucionais devem ser resolvidos a partir de uma ponderação de valores no caso concreto, em atenção ao princípio da proporcionalidade.

Errado, pois a Constituição é hierarquicamente superior às lei, de forma que se houver conflito deve prevalecer a Constituição, pois é esta quem ocupa o topo do ordenamento jurídico. A técnica de ponderação de valores resolve conflito entre princípios e não regras... mas fique calmo, veremos esse assunto

(CESPE/Técnico Científico - Banco da Amazônia/

Constituição é autêntica sobrenorma, por veicular preceitos

outras normas, limitando a ação dos órgãos competentes para elaborá que é fundamental à consolidação do estado democrático de direito.

Temos aí pessoal uma conceituação de Constituição considerada correta pela própria banca CESPE, memorize que é comum que apareça na sua prova

(CESPE/Agente Administrativo-MPS/2010) A norma constitucional é

uma sobrenorma, porque trata do conteúdo ou das formas que as demais normas devem conter, apresentando princípios que servem de guias supremos ao exercício das competências dos órgãos.

Perfeito... Já da para esquentar. A Constituição é isso aí. O ponto de partida para as demais normas, é a norma suprema, ou como a questão diz uma: "sobrenorma" delineando o conteúdo e as formalidades das demais normas que

(CESPE/Agente Administrativo-MPS/2010) Segundo a estrutura

escalonada ou piramidal das normas de um mesmo sistema jurídico, no qual cada norma busca sua validade em outra, situada em plano mais elevado, a norma constitucional situa-se no ápice da pirâmide, caracterizando

origem, porque não existe outra que lhe seja superior.

Olha só: a questão trouxe em palavras tudo aquilo que vimos na pirâmide de Kelsen: a Constituição no ápice, servindo de origem, e cada patamar devendo buscar a validade no patamar superior.

infraconstitucionais devem ser resolvidos a partir de uma ponderação de atenção ao princípio da proporcionalidade.

Errado, pois a Constituição é hierarquicamente superior às lei, de forma que se houver conflito deve prevalecer a Constituição, pois é esta quem ocupa o topo deração de valores resolve conflito entre princípios e não regras... mas fique calmo, veremos esse assunto

Banco da Amazônia/2012) A

Constituição é autêntica sobrenorma, por veicular preceitos de produção de outras normas, limitando a ação dos órgãos competentes para elaborá-las, o que é fundamental à consolidação do estado democrático de direito.

Temos aí pessoal uma conceituação de Constituição considerada correta pela própria banca CESPE, memorize que é comum que apareça na sua prova

A norma constitucional é uma sobrenorma, porque trata do conteúdo ou das formas que as demais normas devem conter, apresentando princípios que servem de guias supremos

. A Constituição é isso aí. O ponto de partida para as demais normas, é a norma suprema, ou como a questão diz uma: "sobrenorma" delineando o conteúdo e as formalidades das demais normas que

Segundo a estrutura escalonada ou piramidal das normas de um mesmo sistema jurídico, no qual cada norma busca sua validade em outra, situada em plano mais elevado, a se no ápice da pirâmide, caracterizando-se como

Olha só: a questão trouxe em palavras tudo aquilo que vimos na pirâmide de Kelsen: a Constituição no ápice, servindo de origem, e cada patamar devendo

(9)

Gabarito: Correto.

5. (CESPE/Auditor-TCU/2009)

Constituição, constata-se que as normas constitucionais estão no vértice do sistema jurídico nacional, e que a elas compete, entre outras matérias, disciplinar a estrutura e a organização dos órgãos do Estado.

Comentários:

O Principio da Supremacia da Constituição, é justamente o fato de a Constituição se sobrepor sobre todo o resto do ordenamento jurídico, ocupando o mais alto patamar. É correto também dizer que a

instrumento de organização política do Est

face aos particulares. Desta forma, está perfeito se falar que cabe à constituição, entre outras coisas, disciplinar a estrutura e a organização dos órgãos do Estado.

Gabarito: Correto.

Classificação, Estrutura e Normas Classificação das Constituições.

Vamos ver agora como a doutrina classifica as Constituições.

Cada classificação refere-se a um foco específico de observação, logo,

classificações excludentes e sim "cumulativas",

pode ter umas várias classificações diferentes, dependendo tão somente de qual quesito está sendo observado, por exemplo a sua estrutura, extensão, formação e até mesmo a forma como ela se relaciona com a realidade da sociedade.

Vamos então analisar cada um desses quesitos:

1- Quanto à origem:

Significa a forma pela qual a Constituição se originou. Quanto à origem, a Constituição pode ser:

Promulgada (popular, ou democrática)

povo. É elaborada por uma assembléia

representates eleitos pelo voto popular. (ex. Brasil de 1891, 1934, 1946 e 1988)

Outorgada (imposta)

governantes sem manifestação popular. Muitos autores chamam de “Carta” e não de “Constitu

1/69, que pode ser considerada como uma Constituição autônoma) • Cesarista (ou bonapartista)

porém, é submetida a uma votação popular para que seja ratificada.

TCU/2009) Pelo princípio da supremacia da se que as normas constitucionais estão no vértice do sistema jurídico nacional, e que a elas compete, entre outras matérias, disciplinar a estrutura e a organização dos órgãos do Estado.

O Principio da Supremacia da Constituição, é justamente o fato de a Constituição se sobrepor sobre todo o resto do ordenamento jurídico, ocupando o mais alto patamar. É correto também dizer que a Constituição é um instrumento de organização política do Estado e de limitação do poder estatal face aos particulares. Desta forma, está perfeito se falar que cabe à constituição, entre outras coisas, disciplinar a estrutura e a organização dos

Classificação, Estrutura e Normas Constitucionais Classificação das Constituições.

Vamos ver agora como a doutrina classifica as Constituições.

se a um foco específico de observação, logo,

classificações excludentes e sim "cumulativas", já que uma consti

pode ter umas várias classificações diferentes, dependendo tão somente de qual quesito está sendo observado, por exemplo a sua estrutura, extensão, formação e até mesmo a forma como ela se relaciona com a realidade da

cada um desses quesitos:

Significa a forma pela qual a Constituição se originou. Quanto à origem, a

Promulgada (popular, ou democrática) – É aquela legitimada pelo

povo. É elaborada por uma assembléia constituinte formada por representates eleitos pelo voto popular. (ex. Brasil de 1891, 1934, 1946 e

Outorgada (imposta) - É aquela imposta unilateralmente pelos

governantes sem manifestação popular. Muitos autores chamam de “Carta” e não de “Constituição”. (ex. Brasil de 1824, 1937, 1967 e a EC 1/69, que pode ser considerada como uma Constituição autônoma)

Cesarista (ou bonapartista) -É uma carta considerada outorgada,

porém, é submetida a uma votação popular para que seja ratificada. Pelo princípio da supremacia da se que as normas constitucionais estão no vértice do sistema jurídico nacional, e que a elas compete, entre outras matérias,

O Principio da Supremacia da Constituição, é justamente o fato de a Constituição se sobrepor sobre todo o resto do ordenamento jurídico, ocupando Constituição é um ado e de limitação do poder estatal face aos particulares. Desta forma, está perfeito se falar que cabe à constituição, entre outras coisas, disciplinar a estrutura e a organização dos

Constitucionais:

se a um foco específico de observação, logo, não são já que uma constituição pode ter umas várias classificações diferentes, dependendo tão somente de qual quesito está sendo observado, por exemplo a sua estrutura, extensão, formação e até mesmo a forma como ela se relaciona com a realidade da

Significa a forma pela qual a Constituição se originou. Quanto à origem, a É aquela legitimada pelo constituinte formada por representates eleitos pelo voto popular. (ex. Brasil de 1891, 1934, 1946 e É aquela imposta unilateralmente pelos governantes sem manifestação popular. Muitos autores chamam de ição”. (ex. Brasil de 1824, 1937, 1967 e a EC 1/69, que pode ser considerada como uma Constituição autônoma)

É uma carta considerada outorgada, porém, é submetida a uma votação popular para que seja ratificada. Não

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se pode dizer essa participação popular torna a constituição democrática, já que se trata tão somente de uma ratificação para fins de consentimento do povo com a vontade do governante.

Pulo do Gato:

No Brasil tivemos 8 Constituições

outorgadas as Constituições de 1824, 1937, 1967 e 1969 (dica: A primeira é um número par, as demais são ímpares). Por outro lado, foram promulgadas as de 1891, 1934, 1946 e 1988 (dica: A primeira é um número ímpar, as demais são pares).

2- Quanto à forma:

Escrita (ou instrumental)

Brasil de 1988)

caracterísitcas do conceito ideal de Constituição do constitucionalismo moderno e, para o Prof. Canotilho, a constit

estabilizar, dar segurança jurídica, além de ser instrumento de

calculabilidade (calculabilidade significa que a Constituição escrita consegue expor com maior clareza o que se pode e o que não se pode

Não-escrita – Também chamada de Constumeira (Consuetudinária), não

se manifesta em estrutura solene. A matéria constitucional está assentada e reconhecida pela sociedade em seus usos, costumes e etc. (ex. Inglaterra).

3- Quanto à extensão:

Sintéticas – São concisas, ou seja, aquelas que restringem

das matérias essenciais a uma Constituição do Estado e direitos fundamentais. (Ex. EUA)

Analíticas – São as extensas, prolixas, que tratam de várias matérias

que não são as fundamentais. Elas são a tendência das Constituições atuais, já que se percebeu que o papel do Estado não pode se limitar a garantir as liberdades do povo, mas deve agir ativamente

os direitos. (Ex. Brasil 1988)

r essa participação popular torna a constituição democrática, já que se trata tão somente de uma ratificação para fins de consentimento do povo com a vontade do governante.

No Brasil tivemos 8 Constituições - 4 promulgadas e 4 Outorgadas.

outorgadas as Constituições de 1824, 1937, 1967 e 1969 (dica: A primeira é um número par, as demais são ímpares). Por outro lado, foram promulgadas as de 1891, 1934, 1946 e 1988 (dica: A primeira é um número ímpar, as demais

Escrita (ou instrumental) – É formalizada em um texto escrito. (ex.

Como já foi visto, a forma escrita é uma das caracterísitcas do conceito ideal de Constituição do constitucionalismo moderno e, para o Prof. Canotilho, a constituição escrita tem função de racionalizar, estabilizar, dar segurança jurídica, além de ser instrumento de

(calculabilidade significa que a Constituição escrita consegue expor com maior clareza o que se pode e o que não se pode fazer).

Também chamada de Constumeira (Consuetudinária), não se manifesta em estrutura solene. A matéria constitucional está assentada e reconhecida pela sociedade em seus usos, costumes e etc.

São concisas, ou seja, aquelas que restringem

das matérias essenciais a uma Constituição - basicamente a organização do Estado e direitos fundamentais. (Ex. EUA)

São as extensas, prolixas, que tratam de várias matérias que não são as fundamentais. Elas são a tendência das Constituições atuais, já que se percebeu que o papel do Estado não pode se limitar a garantir as liberdades do povo, mas deve agir ativamente

os direitos. (Ex. Brasil 1988)

r essa participação popular torna a constituição democrática, já que se trata tão somente de uma ratificação para fins de

4 promulgadas e 4 Outorgadas. Foram outorgadas as Constituições de 1824, 1937, 1967 e 1969 (dica: A primeira é um número par, as demais são ímpares). Por outro lado, foram promulgadas as de 1891, 1934, 1946 e 1988 (dica: A primeira é um número ímpar, as demais

É formalizada em um texto escrito. (ex.

Como já foi visto, a forma escrita é uma das caracterísitcas do conceito ideal de Constituição do constitucionalismo moderno uição escrita tem função de racionalizar, estabilizar, dar segurança jurídica, além de ser instrumento de publicidade e (calculabilidade significa que a Constituição escrita consegue

fazer).

Também chamada de Constumeira (Consuetudinária), não se manifesta em estrutura solene. A matéria constitucional está assentada e reconhecida pela sociedade em seus usos, costumes e etc.

São concisas, ou seja, aquelas que restringem-se a tratar basicamente a organização São as extensas, prolixas, que tratam de várias matérias que não são as fundamentais. Elas são a tendência das Constituições atuais, já que se percebeu que o papel do Estado não pode se limitar a garantir as liberdades do povo, mas deve agir ativamente para assegurar

(11)

4- Quanto ao conteúdo:

Material – Quando adotam

essenciais a uma Constituição.

possuia em seu art. 178 o seguint

respeito aos limites e atribuições respectivas dos poderes políticos, e aos direitos políticos e individuais dos cidadãos"

que seria ou não Constitucional usando como critério o conteúdo, matéria tratada e não a forma.

Formal – Independe do conteúdo, basta que o assunto seja tratado em

um texto rígido supremo para ser tido como constitucional. (Ex. Brasil de 1988)

5- Quanto à elaboração:

Dogmática – É aquela elaborada por um órgão Constituinte consolidando

o pensamento que um

por isso é necessariamente escrita, pois precisa esclarecer estas situações que ainda não estão “maduras”, solidificadas no pensamento da sociedade.Diz-se que a Constituição dogmática sistematiza as idéias da teoria política e do direito dominante naquele determinado momento da história de um Estado.

Histórica – Diferentemente da dogmática, a histórica não é elaborada em

um momento específico, ela surge ao longo do tempo. Desta forma, ela não precisa ser escrita pois possui seus fundamentos já solidificados.

6- Quanto à alterabilidade (ou estabilidade):

Rígida – Quando se sobrepõe a todas as demais normas. Assim, somente

um processo legislativo especial e complexo poderá alterar seu texto. É o que ocorre na CF/1988, que prevê um processo muito mais rígido para se elaborar uma Emenda Constitucional do que para elaborar uma simples lei ordinária.

Flexível – Quando está no mesmo patamar das demais lei, não

necessitando nenhum processo especial para alterá • Semi-rígidasou semi

flexível. a Constituição Brasileira de 1824 era semi

vimos, trazia em seu art. 178 que: "É só Constitucional o que diz respeito aos limites e atribuições respectivas dos poder

Quando adotam-se como constitucionais apenas as normas essenciais a uma Constituição.

A Constituição brasileira de 1824 era material, pois possuia em seu art. 178 o seguinte texto:"É só Constitucional o que diz

respeito aos limites e atribuições respectivas dos poderes políticos, e aos direitos políticos e individuais dos cidadãos". Ou seja, ela limitou o

que seria ou não Constitucional usando como critério o conteúdo, matéria Independe do conteúdo, basta que o assunto seja tratado em um texto rígido supremo para ser tido como constitucional. (Ex. Brasil de

Quanto à elaboração:

É aquela elaborada por um órgão Constituinte consolidando o pensamento que uma sociedade possui naquele determinado momento, por isso é necessariamente escrita, pois precisa esclarecer estas situações que ainda não estão “maduras”, solidificadas no pensamento da se que a Constituição dogmática sistematiza as idéias da teoria política e do direito dominante naquele determinado momento da história de um Estado.

Diferentemente da dogmática, a histórica não é elaborada em um momento específico, ela surge ao longo do tempo. Desta forma, ela

ita pois possui seus fundamentos já solidificados.

Quanto à alterabilidade (ou estabilidade):

Quando se sobrepõe a todas as demais normas. Assim, somente um processo legislativo especial e complexo poderá alterar seu texto. É o F/1988, que prevê um processo muito mais rígido para se elaborar uma Emenda Constitucional do que para elaborar uma simples Quando está no mesmo patamar das demais lei, não necessitando nenhum processo especial para alterá-la.

rígidasou semi-flexível- Possuem uma parte rígida e outra

a Constituição Brasileira de 1824 era semi-rígida pois, como vimos, trazia em seu art. 178 que: "É só Constitucional o que diz respeito aos limites e atribuições respectivas dos poderes políticos, e aos direitos se como constitucionais apenas as normas

A Constituição brasileira de 1824 era material, pois

"É só Constitucional o que diz respeito aos limites e atribuições respectivas dos poderes políticos, e

Ou seja, ela limitou o que seria ou não Constitucional usando como critério o conteúdo, matéria Independe do conteúdo, basta que o assunto seja tratado em um texto rígido supremo para ser tido como constitucional. (Ex. Brasil de

É aquela elaborada por um órgão Constituinte consolidando a sociedade possui naquele determinado momento, por isso é necessariamente escrita, pois precisa esclarecer estas situações que ainda não estão “maduras”, solidificadas no pensamento da se que a Constituição dogmática sistematiza as idéias da teoria política e do direito dominante naquele determinado momento da Diferentemente da dogmática, a histórica não é elaborada em um momento específico, ela surge ao longo do tempo. Desta forma, ela

ita pois possui seus fundamentos já solidificados.

Quando se sobrepõe a todas as demais normas. Assim, somente um processo legislativo especial e complexo poderá alterar seu texto. É o F/1988, que prevê um processo muito mais rígido para se elaborar uma Emenda Constitucional do que para elaborar uma simples Quando está no mesmo patamar das demais lei, não Possuem uma parte rígida e outra rígida pois, como vimos, trazia em seu art. 178 que: "É só Constitucional o que diz respeito es políticos, e aos direitos

(12)

políticos e individuais dos cidadãos. Tudo o que não é Constitucional pode ser alterado sem as formalidades referidas, pelas legislaturas ordinárias”. • Imutáveis – Não podem ser alteradas.

Super-rígidas – É como o Prof. Alexand

Isso ocorre pois na Constituição de 1988 temos as chamadas "cláusulas pétreas", normas que não podem ser abolidas por emendas constitucionais.

7- Quanto à finalidade:

Garantia (ou negativa)

limitativos do poder do Estado.

Dirigente – Possui normas programáticas traçando um plano para o

governo.

Balanço - Utilizada para ser aplicada em um determinado estágio político

de um país. De tempos em tempos é revista para se adequar o realidade social, ou criar uma nova Constituição.

8- Quanto à relação com a realidade (classificação ontológica):

Classificação desenvolvida por Karl Loewenstein. Classificam

de acordo com o modo que os agente políticos aplicam

Constituição normativa

normatiza o exercício do poder e obriga realmente a todos. • Constituição nominal, nominalista ou nominativa

prática.

Constituição semântica

dominação daqueles que exercem o poder político. Ela sequer tenta regular o poder.

nomenclatura semelhante a uma outra classificação trazida pelo Prof. Alexandre de Moraes. Segundo o Professor:

Constituições nominalistas

possuem direcionamentos para resolver o

aplicação pura e simples das normas através de uma interpretação gramatical-literal.

Constituições semânticas

resolverem os problemas concretos, precisaria de uma análise de seu políticos e individuais dos cidadãos. Tudo o que não é Constitucional pode ser alterado sem as formalidades referidas, pelas legislaturas ordinárias”.

Não podem ser alteradas.

É como o Prof. Alexandre de Moraes classifica a CF/88. Isso ocorre pois na Constituição de 1988 temos as chamadas "cláusulas pétreas", normas que não podem ser abolidas por emendas

Garantia (ou negativa) – É aquela que se limita a traze

limitativos do poder do Estado.

Possui normas programáticas traçando um plano para o Utilizada para ser aplicada em um determinado estágio político de um país. De tempos em tempos é revista para se adequar o

realidade social, ou criar uma nova Constituição.

Quanto à relação com a realidade (classificação ontológica):

Classificação desenvolvida por Karl Loewenstein. Classificam-se as Constituições

de acordo com o modo que os agente políticos aplicam a norma.

Constituição normativa – É a Constituição que é efetivamente aplicada,

normatiza o exercício do poder e obriga realmente a todos.

Constituição nominal, nominalista ou nominativa

Constituição semântica – É aquela que serve apenas para justificar a

dominação daqueles que exercem o poder político. Ela sequer tenta

Essa classificação de Loewenstein possui nomenclatura semelhante a uma outra classificação trazida pelo Prof. Alexandre de Moraes. Segundo o Professor:

Constituições nominalistas - Seriam aquelas que em seu texto já

possuem direcionamentos para resolver os casos concretos. Basta uma aplicação pura e simples das normas através de uma interpretação

Constituições semânticas - Seriam aquelas constituições onde, para se

resolverem os problemas concretos, precisaria de uma análise de seu políticos e individuais dos cidadãos. Tudo o que não é Constitucional pode ser alterado sem as formalidades referidas, pelas legislaturas ordinárias”.

re de Moraes classifica a CF/88. Isso ocorre pois na Constituição de 1988 temos as chamadas "cláusulas pétreas", normas que não podem ser abolidas por emendas

É aquela que se limita a trazer elementos Possui normas programáticas traçando um plano para o Utilizada para ser aplicada em um determinado estágio político de um país. De tempos em tempos é revista para se adequar o texto à

Quanto à relação com a realidade (classificação ontológica):

se as Constituições

a norma.

É a Constituição que é efetivamente aplicada, normatiza o exercício do poder e obriga realmente a todos.

Constituição nominal, nominalista ou nominativa – É ignorada na

e apenas para justificar a dominação daqueles que exercem o poder político. Ela sequer tenta

Essa classificação de Loewenstein possui nomenclatura semelhante a uma outra classificação trazida pelo Prof. Alexandre Seriam aquelas que em seu texto já s casos concretos. Basta uma aplicação pura e simples das normas através de uma interpretação Seriam aquelas constituições onde, para se resolverem os problemas concretos, precisaria de uma análise de seu

(13)

conteúdo sociológico, ideológico e metodológico, o que propicia uma maior aplicabilidade "político

Assim, segundo a classificação de Loewenstein, entendemos que o Brasil teria uma Constituição normativa, pois ela é uma norma a s

exigir o seu cumprimento (embora muitos doutrinadores adotem como sendo nominalista, pois defendem que, na prática, muitos de seus preceitos são ignorados, principalmente os programáticos). Segundo a classificação trazida pelo Prof. Alexandre de Moraes, ela seria nominalista pois traz em seu texto os meios para solucionar as controvérsias.

9- Quanto à dogmática (ou ideologia): Ortodoxas (ou simples)

Ecléticas (ou complexas)

10- Outras Classificações:

A doutrina ainda traz a classificação das Constituições denominadas Pactuadas ou Dualistas que se referem a um compromisso firmado entre o rei e o Poder Legislativo, pelo qual a monarquia ficaria sujeitada aos esquem constitucionais. Assim a Constituição se sujeitaria a dois princípios: monárquico e democrático. Um exemplo foi a Magna Carta inglesa de 1215, onde o rei João Sem Terra, para não ser deposto de seu trono, teve de aceitar uma carta imposta pelos barões, se submetendo a um rol de exigências destes.

Classificação da Constituição Brasileira de 1988:

Promulgada, escrita, analítica, rígida (ou super dirigente, eclética, normativa (ou nominalista

classificação de Loewenstein), nominalista (na classificação de resolução dos problemas de Alexandre de Moraes), codificada (para André Ramos Tavares) ou reduzida (para Pinto Ferreira), legal (pelo fato de valer como lei, para Alexandre de Moraes).

Quadro-resumo sobre a classificação das Constituições: Critério Classificaçã o Origem Outorgada Promulgada Cesarista

eúdo sociológico, ideológico e metodológico, o que propicia uma maior aplicabilidade "político-normativa-social" de seu texto.

Assim, segundo a classificação de Loewenstein, entendemos que o Brasil teria uma Constituição normativa, pois ela é uma norma a ser seguida e podemos exigir o seu cumprimento (embora muitos doutrinadores adotem como sendo nominalista, pois defendem que, na prática, muitos de seus preceitos são ignorados, principalmente os programáticos). Segundo a classificação trazida exandre de Moraes, ela seria nominalista pois traz em seu texto os meios para solucionar as controvérsias.

Quanto à dogmática (ou ideologia):

Ortodoxas (ou simples) - influenciada por ideologia única. Ecléticas (ou complexas) - influenciada por várias ideologias.

Outras Classificações:

A doutrina ainda traz a classificação das Constituições denominadas Pactuadas ou Dualistas que se referem a um compromisso firmado entre o rei e o Poder Legislativo, pelo qual a monarquia ficaria sujeitada aos esquem constitucionais. Assim a Constituição se sujeitaria a dois princípios: monárquico e democrático. Um exemplo foi a Magna Carta inglesa de 1215, onde o rei João Sem Terra, para não ser deposto de seu trono, teve de aceitar uma carta

se submetendo a um rol de exigências destes.

Classificação da Constituição Brasileira de 1988:

Promulgada, escrita, analítica, rígida (ou super-rígida), formal, dogmática, dirigente, eclética, normativa (ou nominalista - sem consenso, neste caso classificação de Loewenstein), nominalista (na classificação de resolução dos problemas de Alexandre de Moraes), codificada (para André Ramos Tavares) ou reduzida (para Pinto Ferreira), legal (pelo fato de valer como lei, para Alexandre

resumo sobre a classificação das Constituições: Conceito

Imposta pelo governante.

Legitimada pelo povo

através de uma Assembleia Constituinte.

Imposta pelo governante,

eúdo sociológico, ideológico e metodológico, o que propicia uma social" de seu texto.

Assim, segundo a classificação de Loewenstein, entendemos que o Brasil teria er seguida e podemos exigir o seu cumprimento (embora muitos doutrinadores adotem como sendo nominalista, pois defendem que, na prática, muitos de seus preceitos são ignorados, principalmente os programáticos). Segundo a classificação trazida exandre de Moraes, ela seria nominalista pois traz em seu texto os

influenciada por ideologia única. ideologias.

A doutrina ainda traz a classificação das Constituições denominadas Pactuadas ou Dualistas que se referem a um compromisso firmado entre o rei e o Poder Legislativo, pelo qual a monarquia ficaria sujeitada aos esquemas constitucionais. Assim a Constituição se sujeitaria a dois princípios: monárquico e democrático. Um exemplo foi a Magna Carta inglesa de 1215, onde o rei João Sem Terra, para não ser deposto de seu trono, teve de aceitar uma carta

se submetendo a um rol de exigências destes.

Classificação da Constituição Brasileira de 1988:

rígida), formal, dogmática, sem consenso, neste caso - na classificação de Loewenstein), nominalista (na classificação de resolução dos problemas de Alexandre de Moraes), codificada (para André Ramos Tavares) ou reduzida (para Pinto Ferreira), legal (pelo fato de valer como lei, para Alexandre

No Brasil

(CF/88)

(14)

Forma Escrita Não-Escrita Extensão Sintética Analítica Conteúdo Formal Material Elaboraç ão Dogmática Histórica Alterabili dade ou estabilida de. Flexível Rígida

mas posteriormente levada à aprovação popular (não deixa de ser outorgada). Documento Escrito (se único = codificada/se vários = legal).

Consuetudinária

(costumeira). O que importa é o conteúdo e não como ele é tratado.

Dispõe apenas sobre

matérias essenciais

(organização do Estado e limitação do poder).

É extensa tratando de vários assuntos, ainda que não sejam essenciais.

Independe do conteúdo

tratado. Se estiver no corpo da Constituição será um assunto constitucional, já que o importante é tão somente a forma.

O importante é apenas o conteúdo. Não precisa estar

formalizado em uma

constituição para ser um assunto constitucional.

Necessariamente escrita. Reflete a realidade presente

na sociedade em um

determinado momento.

Consolidada ao longo do tempo.

Pode ser alterada por leis de status ordinário. Prescinde de procedimento especial para ser alterada.

Somente pode ser alterada

por um procedimento Escrita e Codificada. Analítica Formal Dogmática Rígida (ou super-rígida já que possui cláusulas pétreas). Em 1824 era

(15)

Semirrígida ou semi-flexível Imutável Ontológic a ou conexão com a realidade Nominalista Normativa Semântica Finalidad e Dirigente Garantia Balanço Ideologia Ortodoxa Eclética 6. (FCC/ Juiz- AL/ 2015)

(A) têm, entre seus objetivos, a transformação social a partir do direito, tendo em vista que vinculam o estado com programas que devem ser seguidos e objetivos que devem ser alcançados.

(B) são espécies criadas a partir do constitucionalismo liberal, típico do século XIX, com o objetivo de reduzir o estado a um ente restrito e controlado pelo direito.

(C) apresentam, entre as suas características, a necessidade de que os estados que as adotam procedam a uma estatização dos meios de produção e da propriedade privada por conseq

(D) são resultado dos pactos neoliberais da década de 1990, quando estados centrais adotaram novas vias para reduzir o impacto da intervenção estatal em algumas áreas da economia.

(E) adotam, como pressuposto, textos constitucionais enxutos, que se limitam a fixar princípios, deixando o restante da sua regulamentação ao legislador ordinário, de modo a não vincular exageradamente futuras gerações.

Comentários:

especial. Semirrígida

Possui uma parte rígida e outra flexível.

Não podem ser alteradas

É ignorada.

Efetivamente aplicada.

Criada apenas para

justificar o poder de um governante.

Possui normas

programáticas traçando um plano para o governo.

Constituição negativa,

sintética. Não traça planos, apenas limita o poder e organiza o Estado.

Utilizada para ser aplicada em um determinado estágio político de um país.

Única ideologia Várias ideologias

AL/ 2015) As constituições dirigentes

seus objetivos, a transformação social a partir do direito, tendo em vista que vinculam o estado com programas que devem ser seguidos e objetivos que devem ser alcançados.

são espécies criadas a partir do constitucionalismo liberal, típico do com o objetivo de reduzir o estado a um ente restrito e controlado apresentam, entre as suas características, a necessidade de que os estados que as adotam procedam a uma estatização dos meios de produção e da propriedade privada por consequência.

são resultado dos pactos neoliberais da década de 1990, quando estados centrais adotaram novas vias para reduzir o impacto da intervenção estatal em algumas áreas da economia.

adotam, como pressuposto, textos constitucionais enxutos, que se tam a fixar princípios, deixando o restante da sua regulamentação ao legislador ordinário, de modo a não vincular exageradamente futuras gerações.

semi-rígida. Normativa ou nominalista (sem consenso) Dirigente Eclética

seus objetivos, a transformação social a partir do direito, tendo em vista que vinculam o estado com programas que devem ser seguidos são espécies criadas a partir do constitucionalismo liberal, típico do com o objetivo de reduzir o estado a um ente restrito e controlado apresentam, entre as suas características, a necessidade de que os estados que as adotam procedam a uma estatização dos meios de produção e são resultado dos pactos neoliberais da década de 1990, quando estados centrais adotaram novas vias para reduzir o impacto da intervenção estatal em adotam, como pressuposto, textos constitucionais enxutos, que se tam a fixar princípios, deixando o restante da sua regulamentação ao legislador ordinário, de modo a não vincular exageradamente futuras gerações.

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