• Nenhum resultado encontrado

Derivado da formação docente realizada, foi desenvolvido um produto educacional, no formato de guia, que traz orientações de como organizar um curso de formação continuada para professores da EJA, a partir de uma proposta pedagógica interdisciplinar para o ensino de Ciências utilizando temáticas de fronteiras. O material tem como base o que foi desenvolvido e aplicado durante a pesquisa, mas foi reformulado após a análise dos dados, uma vez que algumas etapas e atividades que não apresentaram resultados satisfatórios foram repensadas e replanejadas para compor o produto educacional.

Neste produto educacional são apresentados os objetivos, o público-alvo e as sete (7) etapas a serem desenvolvidas no curso de formação. São descritas detalhadamente todas as atividades a serem colocadas em prática, assim como os materiais e recursos necessários em cada uma delas.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir da histórica necessidade de melhor articular os conhecimentos disciplinares para o ensino de ciências na EJA, tendo em vista o menor tempo escolar exigido para que esse público conclua os diferentes níveis da Educação Básica, retomamos a questão de pesquisa: Como organizar, de forma colaborativa, o ensino de Ciências na EJA nos níveis Fundamental e Médio, a partir de temáticas de fronteira em um processo para a formação de professores, tendo a interdisciplinaridade como fundamento epistemológico? Nesta investigação foram analisadas quais as compreensões e que relações estabelecem os professores em relação à interdisciplinaridade e temáticas de fronteiras no cotidiano da EJA, buscando organizar uma proposta pedagógica para o ensino de Ciências nos níveis Fundamental e Médio da EJA que inclua os elementos constantes no problema destacado.

Construir e desenvolver uma proposta de formação docente e sintetizá-la em um produto que envolvesse pessoas com uma diversidade de saberes, formações e complexas formas de pensar se caracterizou como um desafio, tendo em vista o tempo para realização da ação.

Contudo, o maior desafio sempre diz respeito ao complexo processo de identificar, analisar e buscar formas de superar práticas e vícios que já estão instituídos em nossas ações e no ambiente escolar, demanda atitudes de coragem para a construção de uma nova prática. Para essa transformação é patente a permanente formação de professores como forma de iniciar um processo de suplantar a educação bancária, em que a educação é o ato de depositar, de transferir, de transmitir valores e conhecimentos.

Diante da situação política e educacional que o país vive, falar em formação é sempre uma polêmica. Mialaret (1988) ressalta que, como qualquer outro profissional, o professor dispõe de saberes ou conhecimentos organizados em diversas dimensões e delimitados por critérios de profissionalidade. Desta forma, iniciou-se a pesquisa com a possibilidade de trabalhar de maneira interdisciplinar as disciplinas de Ciências, Química, Física e Biologia e temáticas de fronteira com educandos da EJA em um curso de formação para professores.

Durante toda organização do curso houveram replanejamentos e reflexões sobre as abordagens. Como pedagoga atuante na EJA as inquietações a cada

encontro estabeleciam uma ponte entre a prática docente, o ensino de Ciências e o ensino para os educandos da EJA, no entendimento de saberes com significado, bem como com um novo olhar para aquilo que estava sendo construído. Nesta medida, a aquisição e desenvolvimento de competências, a promoção da inovação educacional e da competência profissional dos docentes constituem os vetores essenciais da formação continuada que requerem as considerações das necessidades dos formandos e de uma pluralidade de situações formativas (FLORES, 1988).

Os encontros a partir de leituras, respostas a questionários, produção de texto, discussões, elaboração de tarefas, apresentações e desenvolvimento do texto científico permitiram que os próprios professores analisassem suas práticas, bem como suas concepções sobre a modalidade. Assim, a partir das atividades que desenvolveram com os educandos, os professores puderam analisar suas práticas pedagógicas e seu conhecimento sobre interdisciplinaridade e temáticas de fronteiras. Quando discutida a importância do ensino de Ciências na EJA, os professores citaram a dificuldade de elaborar determinadas tarefas, por muitas vezes não ser uma prática comum do cotidiano escolar e do ofício como professor, por questões que envolvem a falta de tempo, de estímulo, além da comodidade.

Foi perceptível que houve certa resistência de alguns professores em certos momentos. No entanto, é preciso reconhecer e valorizar a participação, haja visto que o curso foi oferecido aos sábados, período de folga da maioria dos participantes. Deste modo, mesmo entendendo o conceito de interdisciplinaridade no ensino de Ciências da EJA a partir de temáticas de fronteiras, foi notório nas respostas individuais, nas rodas de conversa e nas atividades a resistência de mudança, as dificuldades dos participantes não só em realizar o que era proposto, mas também em aplicar o que era discutido em conjunto acerca da interdisciplinaridade.

No último encontro presencial os participantes explicaram em grupo suas concepções sobre interdisciplinaridade e o ensino de Ciências na EJA a partir de temáticas de fronteiras. Foi notável que boa parte dos professores entenderam a proposta do curso, mas, pela prática de tantos anos em sala de aula com uma forma de ensinar mais conteudista, não se sentiram confortáveis quando tiveram que apresentar as atividades e colocá-las em práticas. Assim, em alguns momentos, os professores se mostraram inseguros em aplicar algo diferente do que comumente aplicam em sala de aula, apresenta certa dificuldade em relacionar interdisciplinarmente as temáticas de fronteiras.

O pano de fundo desta pesquisa para realizar o produto educacional, e assim comprovar que é possível sua aplicabilidade, ressalta a importância da formação continuada, mas com um novo recorte do que foi apresentado aqui, pois quando se pensa em formação continuada é preciso saber que as barreiras enfrentadas vão além do confronto de ideias, além de discursos vazios sem fundamento e desmotivação profissional.

Analisando a realização do curso, entende-se que é preciso organizar as atividades de forma clara sabendo que, em alguns momentos, o dever é pontuar aos participantes qual o resultado que se está procurando alcançar, pois, caso contrário, o trabalho pode tomar rumos que não sejam tão satisfatórios. Ao considerar os desafios enfrentados acredito que procurei desenhar com esses sujeitos a possibilidade da construção de um trabalho colaborativo onde foi preciso compreender que os sujeitos que frequentam a EJA precisam entender, construir e saber utilizar o conhecimento científico. Assim como os educadores também precisam ir além das receitas prontas que esperam receber em cursos de formação de professores, isto é, participar ativamente, pesquisando e debatendo, pois, como afirma Pombo (2008), a palavra interdisciplinaridade acaba sendo banalizada, de modo que poucos sabem o seu real significado.

Como pedagoga que trabalha na formação busquei superar práticas pedagógicas que já estão constituídas. Com a possibilidade desse trabalho colaborativo, percebemos a possibilidade de construir trabalhos exitosos e a necessidade de repensar e rever a construção do ensino-aprendizagem.

Ao término da investigação, constata-se a possibilidade de desenvolvimento de perspectivas futuras acerca da temática de estudo, como a relação da formação inicial e continuada interdisciplinar na Educação de Jovens e Adultos, assim como publicações derivadas dos resultados desta pesquisa em revistas e eventos científicos.

REFERÊNCIAS

ALVARENGA, A. et al. Histórico, fundamentos filosóficos e teórico-metodológicos da interdisciplinaridade. In: PHILIPPI, A.; SILVA NETO, A. (Org.). Interdisciplinaridade em Ciência, Tecnologia e Inovação. São Paulo: Manole, 2011.

ARROYO, M. G. Passageiros da noite: do trabalho para a EJA. Itinerários pelo direito a uma vida justa. Petrópolis: Vozes, 2017.

ARROYO, M. G.; BEAUCHAMP, J. Indagações sobre o currículo: educandos e educadores: seus direitos e o currículo. Brasília: Ministério da Educação, 2007. BEHRENS, M. A.; OLIARI, A. L. T. A evolução dos paradigmas na educação: do pensamento científico tradicional à complexidade. Revista Diálogo Educacional, v. 7, n. 22, p. 53-66, set./dez. 2007.

BRANDÃO, Z. et al. Evasão e repetência no Brasil: a escola em questão. 2. ed. Rio de Janeiro: Dois pontos, 1983.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes para uma política nacional de educação de jovens e adultos. Cadernos de Educação Básica. Brasília, DF: MEC, 1994.

. Ministério da Educação. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases para Educação Nacional. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 1996.

. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, DF: MEC, 1997.

CARLOS, J. G. Interdisciplinaridade no Ensino Médio: desafios e potencialidades. 2007. 171 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) – Universidade de Brasília, Brasília, 2007.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.

FAZENDA, I. A virtude da força nas práticas interdisciplinares. Campinas: Papirus, 1999.

. Dicionário em construção interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2001.

. Didática e interdisciplinaridade. São Paulo: Papirus, 1996.

. Interdisciplinaridade: história teórica e pesquisa. Campinas: Papirus, 2011.

. Interdisciplinaridade: pensar, pesquisar, intervir. São Paulo: Cortez, 2014.

. Interdisciplinaridade: qual o sentido? São Paulo: Paulus, 2015. . Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. São Paulo: Edições Loyola, 1991.

. Interdisciplinaridade-transdisciplinaridade. In: PERES, E.; TRAVERSINI, C.; EGGERT, E.; BONIM, I. (Org.). Trajetórias e processos de ensinar e aprender: sujeitos, currículo e cultura. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2008.

. Práticas interdisciplinares na escola. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2002. FAZENDA, I.; TAVARES, D. F.; GODOY, H. P. Interdisciplinaridade na pesquisa científica. Campinas: Papirus, 2015.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1975. FREIRE, P. Educação e mudança. 1.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. FREIRE, P. Extensão ou comunicação? Tradução de Rosisca Darcy de Oliveira. 7.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 29ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, P. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 13. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. FREITAG, B. Escola, estado & sociedade. São Paulo: Pontes, 1995.

FREITAS NETO, J. A. A transversalidade e a renovação no ensino de História. In: KARNAL, L. (Org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2010.

FRIGOTTO, G. Educação e a construção democrática no Brasil: da ditadura civil- militar à ditadura do capital. In: FÁVERO, O.; SEMERARO, G. (Orgs.). Democracia e construção do público no pensamento educacional brasileiro. Petrópolis: Vozes, 2002.

GADOTTI, M. Educar para sustentabilidade: uma contribuição à década da educação para o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Ed. L, 2008.

GARDNER, H. La educación de la mente y el conocimiento de las disciplinas. Barcelona: Editorial Paidós, 2000.

GAUTHIER, C. et. al. Por uma teoria da Pedagogia. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 5, n. 15, maio/ago. 2006.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1978. GOLDMAN, L. Dialética e cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

GRIMM, I. J.; DIAS, A.; SAMPAIO, C. A. C.; FERNANDES, V. Interdisciplinaridade e práticas pedagógicas no ecodesenvolvimento: análise da experiência da microbacia do Rio Sagrado, Morretes, PR. Ambiente & Sociedade, São Paulo, ano 18, n. 1, p. 121-140, jan./mar. 2015.

GUTIERREZ, F.; PRADO, C. Ecopedagogia e cidadania planetária. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freire, 1999.

IERVOLINO, S. A.; PELICIONI, M. C. F. A utilização do grupo focal como metodologia qualitativa na promoção da saúde. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 35, n. 2, jun. 2001.

JAPIASSU, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976.

LAFFIN, M. H. L. F. Pesquisas no campo da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Estado de Santa Catarina. In: X ANPED SUL, 2016, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC, 2016.

LAMBACH, M. Formação permanente de professores de química da EJA na perspectiva dialógico problematizadora freireana. 2013. Tese (Doutorado em Educação Científica e Tecnológica) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013.

LEFF, E. Interdisciplinaridad y ambiente: bases conceptuales para el manejo sustentable de los recursos. In: Ecologia y capital: racionalidade ambiental, democracia participativa y desarollo sustentable. México: siglo XXI, 1994.

LENOIR, Y. Didática e interdisciplinaridade: uma complementaridade necessária e incontornável. In: FAZENDA, I. (Org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 1998.

LENOIR, Y. Três interpretações da perspectiva interdisciplinar em educação em função de três tradições culturais distintas. Revista ECurriculum, São Paulo, v. 1, n. 1, 2005.

LOPES, A. R. C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999.

LIBÂNEO, J. C. Tendências pedagógicas na prática escolar. In: LUCKESI, C. C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortêz, 1994.

MARX, K. O capital: crítica da economia política. Tradução de Regis Barbosa e Flávio R. Kothe. São Paulo: Abril cultural, 1985.

MELO M. C. H. de; CRUZ, G. de C. Roda de conversa: uma proposta metodológica para a construção de um espaço de diálogo no ensino médio. Imagens da Educação,

v. 4, n. 2, p. 31-39, 2014.

MESINA, G. Estudio sobre el estado da arte de la investigación acerca de la formación docente em los noventa. In: REUNIÓN DE CONSULTA TÉCNICA SOBRE INVESTIGACIÓN EN FORMACIÓN DE PROFESORADO. Anais... México: 1998. MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Fronteira. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=fronteira>. Acesso em: 04 fev. 2020.

MORAES, R. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciências & Educação, v. 9, n. 2, p. 191-211, 2003.

NASCIMENTO, A. L. B. Gestão da escola pública brasileira: desafios contemporâneos. Revista Faced, n. 9, p. 157-170, 2005.

NUNES, E. D. A questão da interdisciplinaridade no estudo da saúde coletiva e o papel das ciências sociais. In: CANESQUI, A. M. Dilemas e desafios das ciências sociais na saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 1995. p. 95-113.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares para a EJA. Curitiba: SEED. 2006.

. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Biologia. Curitiba: SEED, 2008.

PESAVENTO, S. J. Além das fronteiras. In: MARTINS, M. H. (Org.). Fronteiras culturais: Brasil-Uruguai-Argentina. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002.

POMBO, F. M. Z. Ensino de química na EJA na perspectiva CTS: uma proposta metodológica a partir da automedicação. 2017. 130 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2017. POMBO, O. A Interdisciplinaridade como Problema Epistemológico e Exigência Curricular. Revista Inovação, v. 6, n. 2, p. 173-180, 1993.

POMBO, O. Epistemologia da interdisciplinaridade. Revista do Centro de Educação e Letras, Foz do Iguaçu, v. 10, n. 1, p. 9-40, 2008.

POMBO, O. Interdisciplinaridade: ambições e limites. Lisboa: Relógio d’Água, 2004. POMBO, O. Interdisciplinaridade e integração dos saberes. Liinc em Revista, v. 1, n. 1, mar. 2005.

POMBO, O. Práticas interdisciplinares. Sociologias, Porto Alegre, ano 8, n. 15, p. 208-249, jan./jun. 2006.

RAMOS, M. N. O projeto unitário do Ensino Médio sob os princípios do trabalho, da ciência e da cultura. In: FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M. Ensino Médio, ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC/SEMTEC, 2004.

RAYNAUT, C. Interdisciplinaridade: mundo contemporâneo, complexidade e desafios à produção e à aplicação de conhecimentos. In: PHILIPPI JR, A.; SILVA NETO, A. Interdisciplinaridade em ciência, tecnologia e inovação. Barueri: Ed. Manole, 2011, p. 69-105.

SÁ, L. P.; et al. Análise das pesquisas sobre EJA nos Encontros Nacionais de Pesquisa em Educação em Ciências. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 8, 2011. Anais... Campinas: ENPEC, 2011.

SANTOS, B. S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia dos saberes. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Livraria Almedina, 2009. p. 30-65.

SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. 16.ed. Porto: B. Sousa Santos e Edições Afrontamento, 2010.

SANTOS, J.; DALTO, J. Sobre análise de conteúdo, análise textual discursiva e análise narrativa: investigando produções escritas em Matemática. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM MATEMÁTICA, 5, 2012. Anais... Petrópolis: 2012.

SANTOS, W. L. P. Contextualização no ensino de ciências por meio de temas CTS em uma perspectiva crítica. Revista Ciência & Ensino, v. 1, edição especial, nov. 2007.

SAVIANI, D. Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação, v. 14, n. 40, p. 144-155, jan./abr. 2009.

SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007.

SCHÖN, D. La formación de profesionales reflexivos: Hacia um nuevo diseño de la enseñanza y el aprendizaje de los profesionales. Temas de educación. Barcelona: Paidós, 1992.

SEVERINO, A. J. Subsídios para uma reflexão sobre os novos caminhos da interdisciplinaridade. In: SÁ, J. M. D. Serviço social e interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 1989.

SILVA, A. F. G.; GUIMARÃES, M. V. A prática curricular crítica na formação inicial do docente em Ciências Biológicas – UFSCar/Sorocaba. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 7, 2009. Anais... Florianópolis: ENPEC, 2009.

TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis: Vozes, 2014.

possibilidades e limites. UNIrevista, v. 1, n. 2, abr. 2006.

UNESCO. Instituto Paulo Freire. Paulo Freire: uma bibliografia. São Paulo: Cortez, 2009.

UNESCO/ UNICEF/ BANCO MUNDIAL. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: Satisfação das necessidades básicas de aprendizagem e o Plano de Ação para Satisfazer as Necessidades Básicas de Aprendizagem. Tailândia: UNESCO, 1990.

VILELA, E. M.; MENDES, I. J. M. Interdisciplinaridade e saúde: estudo bibliográfico. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 11, n. 4, p. 525-531, 2003.

ANEXO 1 – CONVITE PARA OS PROFESSORES