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4 O ROMPIMENTO DAS ENTIDADES FAMILIARES E O DESTINO DO ANIMAL

4.2 PROPOSTAS LEGISLATIVAS

Por não haver legislação específica sobre o tema, a fim de resolver a lacuna legislativa, o deputado federal Márcio França (PSB-SP) apresentou na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 7196/10, no intuito de regulamentar a guarda de animais de estimação em caso de divórcio sem acordo entre as partes. Atualmente, segundo informações no sítio eletrônico da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei encontra-se arquivado na Mesa Diretora. (SILVA, 2015)

O Projeto de Lei nº 7196/10, em seu artigo 2º afirma que, caso não haja acordo entre as partes sobre a guarda do animal doméstico, caberá ao juiz determinar com quem ficará o animal, levando em consideração o verdadeiro proprietário ou quem demonstrar capacidade para a posse responsável (BRASIL, 2010)

O projeto mantém o animal como coisa, objeto de direito, não contribuindo, portanto, para uma verdadeira conscientização do ser humano em relação à vida e dignidade desses seres. Todavia, destaca a possibilidade de o animal ficar com quem demonstrar ser o melhor guardião, rompendo com a tradição do domínio. (SILVA, 2015)

Em seu artigo 5º, o Projeto de Lei nº 7196/10 apresenta requisitos para a guarda de animais de maneira objetiva:

dispõe quais as condições a serem observadas: a) ambiente adequado para a morada do animal; b) disponibilidade de tempo, condições de trato, de zelo e de sustento; c) o grau de afinidade e afetividade com o animal; d) demais condições que o juiz considerar imprescindíveis para a manutenção da sobrevivência do animal, de acordo com suas características (BRASIL, 2010).

O Projeto de Lei nº 7196/10, em seu art. 4º, trata da possibilidade de guarda unilateral:

Na hipótese de guarda unilateral, é previsto o direito de visita da parte não guardiã. Medida interessante é a contida no art. 6º, § 4º, ao prever a concessão da guarda do animal a terceiros, se o juiz verificar ser a melhor solução, em razão dos detentores não reunirem condições adequadas (BRASIL, 2010).

O Projeto de Lei nº 7196/10 encontra-se arquivado na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados atualmente. Tivemos o Projeto de Lei nº 1058 de 2011, proposto pelo Deputado Federal Dr. Ubiali (PSB/SP), a tratar do mesmo tema (BRASIL, 2011). O Projeto de Lei nº 1058/11 é cópia autêntica do projeto de lei anterior, e também se encontra arquivado.

O Projeto de Lei n. 1058/2011 sofreu alterações por meio do substitutivo do deputado federal Ricardo Trípoli (PSDB/SP). As mudanças se deram no sentido de incidir as regras legais à união estável de heterossexuais ou homossexuais, e excluir a definição da guarda do animal

pela prova da propriedade, mas apenas para o postulante que demonstrar o maior vínculo afetivo com o animal de estimação e melhor aptidão para a posse. (SILVA, 2015)

Buscando resolver à problemática de desamparo legal ao animal, no ano de 2011, um dos representantes políticos do Estado de São Paulo apresentou o Projeto de Lei nº 1.058-A junto a Câmera de Deputados, entretanto, o mesmo fora arquivado. Posteriormente, outro Deputado apresentou Projeto de Lei nº 1.365/2015 semelhante ao primeiro, todavia, algumas divergências também levaram ao seu arquivamento. (LEVISKI, 2019)

Nesse mesmo sentido tramita outro Projeto de Lei ao Senado, nº 631/2015 que “institui o estatuto de proteção dos animais, considerando-a como interesse difuso, estabelece o direito à proteção à vida e ao bem-estar, a vedação de práticas e atividades que se configurem como cruéis ou danosas da integridade física e mental, tipifica os maus–tratos e dispõe sobre infrações e penalidades” (BRASIL, 2015a)

Entretanto, temos PLS 542/2018, de autoria da Senadora Rose de Freitas (PODE/ES), dispõe acerca da “custódia compartilha dos animais de estimação nos casos de dissolução do casamento ou da união estável”. (BRASIL, 2018a)9

O referido projeto prioriza a condição do animal ao estabelecer que condições como o ambiente adequado para morada do animal, a disponibilidade de tempo e as condições de trato, zelo e sustenta que cada uma das partes ostenta são condições que devem ser consideradas na divisão do tempo de convívio. (SANTOS, 2019)

Recentemente, em meados do ano de 2019 surge a aprovação pela Comissão do Meio Ambiente – CMA do Projeto de Lei nº 27/2018 de criação do Deputado Federal do Estado de São Paulo, que visa classificar os animais como sujeitos de direito despersonificados e dotados de senciencia , com acesso e amparo amplo a tutela jurisdicional, sem propor alterações quanto aos hábitos alimentares e práticas culturais que se mostravam como o principal embate para aprovação de projetos. (LEVISKI, 2019)

Projeto de Lei nº 27/2018 foi aprovado pela Câmara dos deputados no ano de 2019 e é um grande avanço para a proteção animal no Brasil, e em seu Art. 3º afirma que “os animais não humanos possuem natureza jurídica sui generis e são sujeitos de direitos despersonificados, dos quais devem gozar e obter tutela jurisdicional em caso de violação, vedado o seu tratamento como coisa”. (BRASIL, 2018c)

9 Até a conclusão deste trabalho, em 30/06/2020, o projeto em menção estava na Comissão de Constituição,

Justiça e Cidadania aguardando designação do relator. Ultimo andamento: 26/03/2019 – Aguardando Designação do Relator.

Pelo pensamento de Santos (2019), verifica-se, pois, que o ordenamento jurídico pátrio necessita reconhecer a importância dos animais no seio da família, a fim de que passe a regulamentar o tema e, assim, evitar decisões conflitantes, como vem ocorrendo, uma vez que há tribunais que aplicam as normas do direito de propriedade, outros que aplicar por analogia as regras atinentes à guarda dos filhos e aquele que estabelece uma terceira categoria.

4.3 O ENTENDIMENTO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA EM RELAÇÃO À ESTA QUESTÃO

O animal é tratado pelas famílias brasileiras como um filho de 04 patas, o melhor amigo do homem que protege e conforta. Dotado da carteira de identificação, espaços exclusivos no mercado pet, festas de aniversário, bebidas alcoólicas e doces especiais e tantos atributos que minam este ser vivo. Com os laços familiares rompidos, o animal que antes recebia amparo, amor, afeto, carinho e despesas, se vê dividido, sem oportunidade para decidir com quem ficar. O animal que adveio de um presente, fora adotado pelo casal ou adquirido, acaba em posse de apenas um dos donos. E buscando evitar contato com o ex-parceiro, muitos casais passam a impedir o acesso ao animal, o que fragiliza as relações e dá azo às disputas judiciais. (LEVISKI, 2019)

De acordo com Santos (2019), reconhecer aos animais determinados direitos não pressupõe equipará-lo a um ser humano, mas também não é possível permanecer na atual situação, que impõe a eles o status de coisa.

O Superior Tribunal de Justiça, inclusive, já teve a oportunidade de se manifestar acerca do tema, em decisão recente, no dia 16/06/2018, definindo que:

(...) os animais de companhia possuem valor subjetivo único e peculiar, aflorando sentimentos bastante íntimos em seus donos, totalmente diversos de qualquer outro tipo de propriedade privada. Dessarte, o regramento jurídico dos bens não se vem mostrando suficiente para resolver, de forma satisfatória, a disputa familiar envolvendo os pets, visto que não se trata de simples discussão atinente à posse e à propriedade. 4. Por sua vez, a guarda propriamente dita - inerente ao poder familiar - instituto, por essência, de direito de família, não pode ser simples e fielmente subvertida para definir o direito dos consortes, por meio do enquadramento de seus animais de estimação, notadamente porque é um munus exercido no interesse tanto dos pais quanto do filho. Não se trata de uma faculdade, e sim de um direito, em que se impõe aos pais a observância dos deveres inerentes ao poder familiar. (BRASIL, 2018b)

Em análise dos diferentes casos que tramitam em segredo de justiça pelos Tribunais de Justiça do Brasil, algumas conclusões acabam sendo uníssonas e apontam no sentido de que o

instituto humano está sendo empregado por analogia, pois todos os entes familiares sofrem e é necessário levar em consideração os sentimentos. Já outras, nem tanto. (LEVISKI, 2019)

Leviski (2019), afirma que a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em um processo que não pode ter seu número divulgado, a decisão analisou a regulamentação de visitas de uma cadela Yorkshire no qual o relator do caso, Ministro Luís Felipe Salomão, destacou:

Buscando atender os fins sociais, atentando para a própria evolução da sociedade, independentemente do nomen iuris a ser adotado, penso que a resolução deve, realmente, depender da análise do caso concreto, mas será resguardada a ideia de que não se está frente a uma ‘coisa inanimada’, mas sem lhe estender a condição de sujeito de direito. “Reconhece-se, assim, um terceiro gênero, em que sempre deverá ser analisada a situação contida nos autos, voltado para a proteção do ser humano e seu vínculo afetivo com o animal”. (BRASIL, 2018b).

O Ministro (BRASIL, 2018b) ainda frisou que o tema não pode ser tratado com "mera futilidade", pois envolve questões pós-modernas que devem "ser examinada tanto pelo ângulo da afetividade em relação ao animal quanto pela proteção constitucional dada à fauna". Em contrapartida, na mesma decisão o Ministro Marco Buzzi expôs sua fundamentação de forma distinta, pela ideia da copropriedade animal. Como a cadela fora adquirida na constância da união estável, esta seria propriedade comum passível de partilha. A decisão final do caso concedeu a regulamentação de visitas ao excompanheiro durante os finais de semana, conforme divulgou o STJ, a fim de estimular o convívio animal agora com duas famílias. (LEVISKI, 2019)

Pelo pensamento de Leviski (2019), pelo caráter norteador das decisões que vêm fundamentando os casos de família, denota-se a exclusividade no interesse humano que vem fundamentado nos princípios basilares da Dignidade da Pessoa Humana a fim de garantir que a perda animal não fragilize os interesses e sentimentos humanos.

Ocorre que o homem contemporâneo é capaz de socializar e conviver com outras espécies de famílias e para Hans Jonas (2006) aquelas que acolhem os animais como prole, acreditam na sua senciência e nos vínculos de afetado que os unem, por esta razão, quando o divórcio é a solução os animais não são esquecidos.

5 CONCLUSÃO

A relação do homem com os animais domésticos remete a antiguidade e passou por muitas transformações desde essa época. Atualmente muitas pessoas tem um carinho muito grande por seus animais, esse laço afetivo faz com que sejam considerados como parte da família. Entretanto, com a dissolução da relação afetiva surgiu o conflito da guarda de animais domésticos, que são para esse fim considerados membros da família.

No que se refere ao afeto, este sentimento é fundamental na solução de conflitos que possam surgir no que se refere a guarda dos animais em caso da dissolução da entidade familiar. Considerar que o animal doméstico tenha status de filho dentro do núcleo familiar, faz com que haja a possibilidade de um acordo sobre a guarda do mesmo em caso de dissolução da relação afetiva.

Muitos tutores buscam evitar contato com o ex-parceiros após o rompimento afetivo e com isso passam a impedir a convivência com o animal. Esse tipo de atitude enfraquece as relações e leva às disputas judiciais. No momento em que o assunto guarda compartilhada de animais de estimação vai até judiciário, se espera que as decisões tomadas busquem o melhor interesse do animal de estimação e não somente o interesse dos humanos envolvidos. Observa- se que, com a dissolução da relação afetiva, ao tratar do assunto de guarda dos animais, a guarda compartilhada tem se mostrado a solução mais apropriada, para que possam sanar o conflito priorizando o bem-estar do animal.

Apesar dessa evolução no conceito de família multiespécie, a legislação brasileira representada pelo Código Civil, ainda trata os animais como “coisas”, o que viola a dignidade do animal e afronta a própria dignidade da pessoa humana. Esse tipo de tratamento não corresponde à realidade dos animais no âmbito de suas famílias, já que são seres sencientes, capazes de sentir e ter emoções.

O Projeto de Lei nº 27/2018 foi aprovado pela Câmara dos deputados no ano de 2019 e é um grande avanço para a proteção animal no Brasil, vendando o tratamento de animais como “coisa”, reconhecendo a importância dos animais no seio da família, evitando decisões conflitantes, como vem ocorrendo em muitos tribunais que aplicam as normas do direito de propriedade para casos envolvendo animais domésticos.

Os entendimentos do Supremo Tribunal de Justiça ainda não são uníssonos, devido a falta de regulamentação sobre o tema e os magistrados acabam recorrendo a analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito nessas questões. Como consequência, existem casos onde animal é tratado como propriedade a ser dividida ao final da relação e em outros casos a

afetividade acaba prevalecendo nas decisões. O ordenamento jurídico pátrio precisa acolher a importância dos animais no núcleo familiar, a pacificação dessas decisões depende de uma regulamentação própria desse e, assim, evitar decisões conflitantes, como vem ocorrendo.

Podemos identificar com esse trabalho que nos casos de dissolução da relação afetiva, a guarda compartilhada de animais domésticos pode ser considerada a melhor solução quando pensamos no bem estar do animal, pois repousa na preservação dos seus interesses, favorecendo as melhores condições para sua convivência em família. Isso ocorre, visto que, a guarda compartilhada não priva o animal doméstico da convivência diária com seus tutores, não alterando sua rotina e diminuindo os efeitos negativos do rompimento da relação afetiva.

Estamos sendo direcionados para novos prismas, novos pontos de vista, e novas decisões, permitindo acesso a condições inclusivas em todos os sentidos e a família multiespécie faz parte dessa realidade. Em outras palavras, mesmo que os humanos da relação familiar resolvam que devem dissolver sua relação de afeto, eles podem e devem continuar mantendo uma relação de amor e cuidado com seu animal de estimação que não pode ser alienado ou negligenciado por circunstancias alheias ao seu entendimento.

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