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UNIVERSAL DO PORTO

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO

Considerando que:

a) O Estado é dono e legítimo possuidor do imóvel designado por «PM 013/Porto – Sucursal das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento», sito na Rua da Boavista, n.º 210, no Porto;

b) O referido imóvel integra o domínio público militar, afeto ao Ministério da Defesa Nacional, estando a ser utilizado pelo Exército Português, através das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento e da Manutenção Militar, estabelecimentos fabris desse ramo das Forças Armadas;

c) O Grande Colégio Universal do Porto é um estabelecimento de ensino privado, fundado em 1910, estando localizado no centro histórico da cidade do Porto e que tem por fim a prossecução de ações de ordem educativa, social, científica e cultural;

d) O Grande Colégio Universal do Porto pretende utilizar uma parte das instalações do PM 013/Porto, designadamente a parte traseira das instalações militares, para permitir aos seus alunos um acesso rápido e em segurança, consequência da sua localização numa das principais artérias do centro histórico da cidade do Porto;

e) A utilização pretendida pelo Grande Colégio Universal limita-se à circulação e paragem de viaturas que necessitam de acesso àquele estabelecimento de ensino.

Assim, entre:

1. O EXÉRCITO PORTUGUÊS, neste ato representado pelo Exmo. Senhor MGen António

José Fernandes Marques Tavares, Diretor de Infraestruturas, para esse efeito nomeado por despacho

de Sua Exa. o General Chefe do Estado-Maior do Exército, de 23 de Outubro; e

2. A SOCIEDADE GRANDE COLÉGIO UNIVERSAL DO PORTO (adiante designada por SGCUP), pessoa coletiva n.º 500 359 474, com sede na Rua da Boavista, n.º 158/68, no Porto, neste ato representada pelo Exmo. Senhor Dr. Rui Fernando Dias Brito, na qualidade de sócio gerente da Sociedade Grande Colégio Universal Lda., com poderes para a obrigar, nos termos dos seus estatutos; É celebrado e reciprocamente aceite o presente protocolo de colaboração, que se rege pelas seguintes cláusulas:

Cláusula 1.ª

Objeto

O presente protocolo estabelece os termos e condições pelos quais o Exército autoriza a Sociedade Grande Colégio Universal do Porto a fazer uso, a título temporário e precário, da parte traseira das instalações do PM 013/Porto – «Sucursal das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento», assinalada na planta em anexo ao presente protocolo e que do mesmo faz parte integrante.

Cláusula 2.ª

Regime

A parte do imóvel referida na cláusula anterior permanece no domínio público militar, afeto e à guarda e responsabilidade do Exército, não podendo a Sociedade Grande Colégio Universal do Porto arrogar-se detentora de quaisquer direitos, reais, de crédito ou outros, sobre a mesma, tendo, tão-somente, o direito de utilização precária, que se traduz na circulação e paragem de viaturas, e com as condicionantes previstas no presente protocolo.

Cláusula 3.ª

Obrigações do Exército

O Exército obriga-se a:

a) Permitir a realização dos trabalhos previstos para a adequação e melhoramento da passagem e paragem, e dos trabalhos de construção de uma vedação para limite de circulação das viaturas civis;

b) Permitir a execução de trabalhos relacionados com a conservação e manutenção do local, desde que previamente autorizados pelo Exército.

Cláusula 4.ª

Obrigações da Sociedade Grande Colégio Universal do Porto (SGCUP)

A SGCUP obriga-se a:

a) Assumir a responsabilidade pelos encargos decorrentes de todas as obras, limpeza do local e segurança do espaço durante a cedência de utilização, além da colocação de uma divisória em rede, com portão de acesso, a separar as áreas;

b) Obter previamente do Exército os pareceres, aprovação e autorização relativamente aos projetos e à execução das obras, remetendo cópias a este;

c) Executar os trabalhos de acordo com os projetos autorizados, não procedendo a quaisquer alterações sem que haja concordância dos órgãos competentes do Exército;

d) Assegurar que durante a realização das obras todos os trabalhadores possuem um seguro de acidentes pessoais;

e) Assegurar a limpeza da área do prédio militar que utiliza;

f) Coordenar com o Exército todos os assuntos referentes ao controlo de acessos, bem como cumprir e fazer cumprir todas as indicações de segurança que lhe sejam transmitidas;

g) Garantir a segurança do espaço que utiliza, cujo acesso deve ser condicionado e assumir todos os encargos de pessoal e os decorrentes da necessidade de funcionamento do espaço;

h) Permitir a fiscalização do espaço pela unidade, estabelecimento ou órgão responsável pelo prédio militar, sempre que este o considere pertinente;

i) Suspender qualquer trabalho, obra ou atividade se surgir razão de segurança, restrição operacional ou causa de interesse público que impeça a sua continuação;

j) Entregar de imediato o espaço utilizado, livre de quaisquer ónus ou encargos, aquando da cessação do presente protocolo.

Cláusula 5.ª

Encargos e responsabilidades

1. O Exército não é responsável pelo pagamento de quaisquer encargos decorrentes da celebração do presente protocolo e, ainda, os relacionados com o pagamento de qualquer indemnização devida por acidente ou danos, de qualquer natureza, sofridos por trabalhadores, funcionários, alunos ou visitantes, decorrentes da execução de obras ou utilização do espaço a que se refere o presente protocolo.

2. A SGCUP compromete-se a pagar, durante os 18 meses iniciais, e até ao dia 10 de cada mês, o valor mensal de € 200,00 (duzentos euros), que entregará às Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento, sendo que, nos dois anos subsequentes a esse período, esse valor passa a ser de € 500,00 (quinhentos euros) por mês, e, nos três anos subsequentes, de € 750,00 (setecentos e cinquenta euros) por mês, como contrapartida pela utilização do espaço.

3. Para os anos seguintes aos previstos no número anterior, o valor a pagar será revisto anualmente, no mês de janeiro de cada ano, com base no índice de preços no consumidor verificado no mês de dezembro, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística.

Cláusula 6.ª

Resolução e denúncia

1. As partes obrigam-se a cumprir as obrigações assumidas, salvo motivo alheio à sua vontade, devendo, reciprocamente e por escrito, comunicar à outra parte qualquer ocorrência suscetível e influir na execução do presente protocolo.

2. Constitui fundamento de resolução do presente protocolo a ocorrência de incidente grave que viole as regras da sã convivência e respeito mútuo entre as partes, ou que coloque em causa a segurança militar. 3. O Exército pode pôr termo ao presente protocolo quando entender, sem necessidade de invocar causa justificativa, devendo, para esse efeito, comunicar tal intenção à SGCUP, por escrito, com a antecedência mínima de 90 dias, em relação à data da produção de efeitos da denúncia.

4. A cessação do presente protocolo, incluindo por resolução ou denúncia, não confere à SGCUP o direito a qualquer pagamento ou indeminização pelo Exército, designadamente por obras, benfeitorias ou beneficiações que esta tenha realizado no prédio militar.

5. O protocolo poderá ainda ser denunciado a todo o tempo, por qualquer uma das partes, mediante comunicação escrita e com aviso prévio de 90 dias, sem obrigação de indemnizar.

Cláusula 7.ª

Alterações ou aditamentos

O presente protocolo pode ser alterado ou complementado, por escrito, mediante acordo das partes.

Cláusula 8.ª

Vigência

1. O presente protocolo vigora durante o ano letivo de 2013/2014 e produz efeitos desde 1 de Novembro de 2013, renovando-se automaticamente, no início de cada ano letivo, salvo se alguma das partes se opuser à sua renovação, mediante comunicação escrita, enviada à outra parte com a antecedência mínima de 90 dias.

2. No caso de ocorrer a extinção das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento, o presente protocolo deixa imediatamente de vigorar, exceto se o mesmo for mantido em vigor pela entidade que ficar responsável pelo prédio militar.

Feito no Porto, 4 de novembro de 2013, em dois exemplares, valendo ambos como originais, ficando um exemplar na posse de cada um dos outorgantes.

Pelo EXÉRCITO PORTUGUÊS,

MGen António José Fernandes Marques Tavares

Pela SOCIEDADE GRANDE COLÉGIO UNIVERSAL DO PORTO, Dr. Rui Fernando Dias Brito

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO

ENTRE O EXÉRCITO PORTUGUÊS E A FUNDAÇÃO D. MANUEL II

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