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Telecomunicações de São Paulo S.A – TELESP

14.01 NOTAS EXPLICATIVAS Consolidado

19. PROVISÕES, LÍQUIDAS

19.2 Provisões e Contingências Tributárias

Valor Envolvido

Grau de Risco - Consolidado 2009 2008

Provável 67.001 167.956

Possível 3.776.985 2.864.127

Total 3.843.986 3.032.083

Descrevemos a seguir as principais contingências tributárias, de acordo com o grau de risco:

• Questionamentos do Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS referentes a: a) Cobrança do Seguro Acidente de Trabalho – SAT e imputação de responsabilidade solidária sobre recolhimento de contribuições previdenciárias, supostamente não efetuado, por seus contratados no valor aproximado de R$338.964, dos quais R$98.660 estavam provisionadas. Em setembro de 2009, a Administração da Sociedade desistiu de parte da discussão judicial, liquidando o valor envolvido de R$54.241 através do Programa de Recuperação Fiscal – REFIS com redução de multa e juros. O saldo remanescente da provisão foi revertido para resultado no montante de R$44.419 (vide nota 27). O processo encontra-se em segunda instância judicial e devido a classificação de risco possível, não foi constituída provisão.

b) Contribuição previdenciária sobre o pagamento de remuneração decorrente da reposição de perdas salariais originadas do “Plano Verão” e “Plano Bresser”, no valor aproximado de R$148.503. Em virtude de decisão de ofício da Receita Federal do Brasil que reconheceu a decadência de parte dos valores envolvidos, baseada na Súmula Vinculante nº 8 do Supremo Tribunal Federal, a Administração da Sociedade decidiu reverter a provisão constituída para os valores abrangidos pela decadência no valor de R$2.940, restando apenas uma provisão de R$26. Os valores não abrangidos pela decadência foram avaliados como grau de risco possível, e por isso não foi constituída provisão.

c) Notificação exigindo contribuição previdenciária, SAT e verbas destinadas a terceiros (INCRA e SEBRAE) sobre o pagamento de diversas verbas salariais no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2000, no valor aproximado de R$64.073, considerado como de risco possível, estando em segunda instância judicial. Considerando o grau de risco, não foi constituída provisão.

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d) Autuações exigindo multas de aproximadamente R$161.982 pela distribuição de dividendos quando a empresa supostamente estava em débito com o INSS. O processo encontra-se em segunda instância administrativa. Considerando o grau de risco possível, não foi constituída provisão.

• Questionamentos da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo referentes a: e) Autuações ocorridas em 2001 relativas a ICMS supostamente devido sobre ligações de longa distância internacional do período de novembro de 1996 a dezembro de 1999. Considerando o êxito parcial obtido em âmbito administrativo, o valor da contingência foi reduzido para R$364.067. Um processo encontra-se em última instância administrativa e dois processos encontram-se na primeira instância judicial. Considerando o grau de risco possível, não foram constituídas provisões.

f) Auto de infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, referente à utilização do crédito extemporâneo nos meses de janeiro a abril de 2002. Como a discussão obteve decisão desfavorável no âmbito administrativo, iniciamos a discussão em âmbito judicial, no valor de R$46.211, sendo considerado de risco possível. Processo encontra-se em 1ª instância judicial. Considerando o grau de risco, não foi constituída provisão.

g) Autos de infração lavrados pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, referente ao não estorno de crédito de ICMS na proporção das saídas e das prestações de serviços de operações denominadas isentas e não tributadas nos períodos de janeiro de 1999 a junho de 2000 e julho de 2000 a dezembro de 2003, além de creditar-se indevidamente de ICMS no mês de março de 1999. O valor total envolvido é de R$135.911. Os processos encontram-se na segunda instância administrativa. Considerando o grau de risco possível, não foi constituída provisão.

h) Auto de Infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, referente ao não recolhimento do ICMS, no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2005, sobre os valores recebidos a título de locação de bem móvel (modem), no valor de R$169.628. O processo encontra-se em ultima instância administrativa. Considerado como grau de risco possível, não foi constituída provisão.

i) Auto de Infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, referente ao não recolhimento do ICMS no período de agosto de 2004 a dezembro de 2005, em virtude da não inclusão na base de cálculo do imposto das receitas auferidas pela prestação de diversos serviços suplementares e de valor adicionado, no valor de R$371.034. O processo encerrou-se na esfera administrativa desfavoravelmente e iniciou- se na esfera judicial e está aguardando decisão de primeira instância. Considerado como grau de risco possível, não foi constituído provisão.

j) Auto de infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo em 14 de junho de 2007, relativo às operações de cofaturamento do período de maio a dezembro

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CAT 49/03; (ii) não atendimento tempestivo de notificações relativas à entrega de arquivos eletrônicos; (iii) não escrituração, ou escrituração irregular, no Livro de Registro de Saídas; e (iv) não recolhimento do imposto relativo a uma parte das suas prestações de serviços de comunicação. O valor envolvido na discussão é de R$9.116, já levando em consideração o pagamento do item um da autuação, nos termos da Lei nº 6.374/89 e do Decreto nº 51.960/07 (PPI), referente à ausência de recolhimento do imposto. Destaca-se que parte das infrações decorreram da falta de envio de informações por parte de outras operadoras. O processo encontra-se em primeira instância administrativa. Considerando o grau de risco possível, não foi constituída provisão.

k) Auto de Infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, referente ao não recolhimento de ICMS, no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2007, sobre os valores recebidos a título de locação de bem móvel (modem), no valor de R$55.297. O processo está aguardando julgamento de primeira instância administrativa. Considerando o grau de risco possível não foi constituída provisão.

l) Auto de Infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, referente ao não recolhimento do ICMS no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2007, em virtude da não inclusão das receitas auferidas pela prestação de diversos serviços suplementares na base de cálculo do referido imposto. O valor total objeto das autuações montam em R$443.913. O processo encontra-se em primeira instância administrativa. Considerando o grau de risco possível, não foi constituída provisão.

• Questionamentos no âmbito Federal e Municipal referentes a:

m) Cobrança de COFINS, em razão de compensação efetuada em novembro de 1995 com créditos de FINSOCIAL (majoração de alíquota) e compensação de débitos de PIS/PASEP com créditos de PIS/PASEP declarados inconstitucionais (Resolução n° 49 do Senado Federal). Ambos os processos totalizam o montante de R$ 5.161 e estão aguardando decisão de última instância administrativa e segunda instância judicial respectivamente. Foi constituída provisão do total de R$ 5.161.

n) A Sociedade ajuizou ação anulatória para o fim de obter decisão judicial que anule integralmente os débitos fiscais oriundos de autos de infração lavrados pela Prefeitura Municipal de São Paulo, sob a alegação de supostas diferenças no recolhimento do Imposto Sobre Serviços (ISS), pela imputação da multa moratória de 20% não recolhida no valor de R$33.438. O processo encontra-se em segunda instância judicial. Considerando o grau de risco possível, não foi constituída provisão.

o) Em 15 de dezembro de 2005 a Anatel editou a Súmula nº 01 (posteriormente renumerada, passando a ser Súmula nº 07) através da qual firmou o entendimento de que não se excluem da base de cálculo do FUST as despesas de interconexão, modificando seu posicionamento anterior que previa tal exclusão. A Súmula tem aplicação retroativa a janeiro de 2001. Assim, através da ABRAFIX - Associação Brasileira das Empresas de Telefonia Fixa, no dia 09 de janeiro de 2006, a Sociedade impetrou Mandado de Segurança visando assegurar a possibilidade de exclusão das despesas de interconexão

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da base de cálculo do FUST e/ou ainda, de não sofrer a cobrança de forma retroativa das diferenças apuradas em função da adoção da sistemática não-cumulativa por força da Súmula nº 7/2005 da Anatel. Em conseqüência de novos fatos em que modificaram o rumo do processo a favor da Sociedade, em especial a ilegalidade da cobrança da contribuição ao FUST sobre as receitas de interconexão auferidas, a Administração da Sociedade decidiu pela modificação da apuração dos valores a serem depositados, excluindo para tanto, as receitas de interconexão. O valor total envolvido remonta em R$399.557. Parte do valor total envolvido R$207.448 refere-se às diferenças apuradas em função da adoção da sistemática não-cumulativa no período retroativo (2001 a 2005) e a outra parte de R$192.109 refere-se às diferenças apuradas para o período de 2006 a atual, cujo valor está sendo depositado, mensalmente, em juízo. Foi constituída provisão dos valores que estão sendo depositados conforme informado na nota 16. O processo encontra-se em segunda instância judicial.

p) Decisão proferida pela Delegacia da Receita Federal em São Paulo, que não homologou os pedidos de compensação de créditos decorrentes da apuração de saldo negativo de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e Contribuição Social Sobre o Lucro no ano calendário de 2003 no montante de R$470.771 (principal, multa e juros). Contra referida decisão foi interposto recurso em âmbito administrativo, o qual aguarda julgamento de primeira instância. De acordo com a avaliação de risco realizada pelo assessor externo, para o montante de R$94.886 do total envolvido a classificação de risco é de perda possível e para o saldo restante, a classificação de risco é remota. Em razão da classificação de risco, não foi constituída provisão.

q) Ação rescisória movida pela União Federal contra a Telesp com o objetivo de rescindir decisão favorável transitada em julgado que reconheceu a legitimidade do procedimento adotado por esta sociedade para a compensação de créditos de FINSOCIAL (1989 a 1992) com débitos de COFINS (03 a 11/ 1995). Valor envolvido R$15.234, considerando a classificação de risco possível, não foi constituída provisão.

• Questionamentos de contribuições ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço: r) Em 29 de junho de 2001 foi instituída a Lei Complementar n.º 110, que criou adicionais às contribuições sociais destinadas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS. Referida medida tem como objetivo dividir com empregadores o custo da reposição do Fundo em razão das perdas monetárias dos saldos de FGTS devidas, em função dos planos econômicos Verão e Collor declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal. Entendendo pela inconstitucionalidade da Lei Complementar, esta Sociedade impetrou Mandado de Segurança a fim de obter o reconhecimento do direito de não ser compelida ao recolhimento das contribuições sociais acrescida dos adicionais. A discussão pauta-se nos recolhimentos destinados ao Fundo, não implicando recolhimento a menor das contribuições devidas aos empregados desta Sociedade. O processo encontra-se em segunda instância judicial. Foi constituída provisão do montante de R$59.764.

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s) As outras contingências, notadamente, concernentes ao grau de risco possível no montante de R$909.937 e provável no montante de R$2.050, envolvem ações judiciais relacionadas a diversos objetos processuais e individualmente não são representativos. 19.3 Provisões e Contingências Cíveis

Valor Envolvido

Grau de Risco - Consolidado 2009 2008

Provável 443.810 255.433

Possível 886.389 623.605

Total 1.330.199 879.038

Descrevemos a seguir as contingências e provisões cíveis de maior relevância, destacando o grau de risco de cada uma delas:

a) Plano Comunitário de Telefonia - PCT. Refere-se ao processo de Ação Civil Pública no qual a Sociedade está envolvida e que é relacionado ao Plano Comunitário de Telefonia - PCT, que versa sobre eventual direito de indenização dos adquirentes de planos de expansão e que não receberam ações em retribuição pelos investimentos financeiros, no município de Mogi das Cruzes com valor total envolvido de aproximadamente R$146.772. Esse processo foi considerado como de risco possível pelos assessores jurídicos. Processos em segunda instância judicial.

b) Ação Coletiva movida pela Associação dos Participantes da Sistel no Estado de São Paulo - Ação em que os participantes associados da Sistel no Estado de São Paulo questionam as mudanças realizadas no plano de assistência médica dos aposentados da companhia (PAMA). O processo está em seu início, pelo que não há decisão judicial terminativa. A Administração da Sociedade, baseada na opinião de seus assessores legais, considera esta ação como sendo de risco possível, com valor estimado envolvido nesta ação de R$346.596. Considerando o grau de risco, não foi constituída provisão. c) Em 09 de junho de 2000 a WCR do Brasil Serviços Ltda. propôs ação de cobrança pelo rito ordinário contra a Sociedade, na qual pleiteia a cobrança da suposta diferença existente entre os valores auferidos pela Telesp com a utilização do “Serviço 0900” e os valores que lhe foram repassados. O valor da ação corresponde a R$74.783. Em 1º de outubro de 2004 foi publicada sentença, proferida pela 13ª Vara Cível do Foro Central da Capital/SP, julgando procedente a ação. Em 14 de dezembro de 2004 foi interposto Recurso de Apelação contra a sentença, o qual foi distribuído a 26ª Câmara do Tribunal de Justiça da Capital. Em 26 de maio de 2006 o Recurso de Apelação foi julgado parcialmente procedente, e o teor da sentença foi mantido. O processo se encontra no Superior Tribunal de Justiça, aguardando julgamento dos recursos da Telesp e WCR. Diante do resultado da ação o grau de risco é considerado provável, portanto, foi constituída provisão.

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d) Ações de complementação de ações. Referem-se a ações nas quais a Companhia está envolvida e que versam sobre direitos ao recebimento complementar de ações calculadas em relação aos planos de expansão da rede após 1996. Tais processos encontram-se em diversas fases: 1º grau, Tribunal de Justiça e Superior Tribunal de Justiça. Considerando o grau de risco provável foi provisionado o valor de R$18.311.

e)Em 31 de dezembro de 2009 a Sociedade mantém provisão no montante de R$130.715 referentes as multas atreladas aos Processos Administrativos instaurados pela Anatel contra a Telesp, consideradas pelos assessores legais como grau de risco provável. f) Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público de São Paulo com pedido de indenização a todos os consumidores de serviços de telecomunicações, pelos danos materiais e morais sofridos, no período de 2004 a 2009, em razão de má-qualidade dos serviços e falhas na prestação. A condenação pretendida é genérica e a imputação de responsabilidade à Sociedade de indenizar será mediante liquidação e execução da sentença promovida pelos consumidores e o Ministério Público propôs o valor de execução de R$1 bilhão na hipótese de não haver habilitações em número compatível com a gravidade do dano a ser depositado no Fundo Especial de Despesa de Reparação de Interesses Difusos Lesados. Não foi atribuído valor ao grau de risco possível referente à esta ação civil pública no quadro acima, pois neste momento, na hipótese de perda, não há como estimar o prejuízo para a Sociedade e, de igual maneira, não há como se atribuir um contingenciamento equivalente ao valor da causa.

g) Ação Civil Pública proposta pela ASTEL – Associação dos Participantes da SISTEL no Estado de São Paulo contra SISTEL, a Companhia e outros, visando a anulação da cisão de plano previdenciário PBS em 2000 que originou plano específico PBS-Telesp, e correspondentes alocações de recursos provenientes de superávit técnico e contingência fiscal existentes à época da cisão. O risco atribuído a esse processo pelos assessores legais é possível. O valor é inestimável e depende de perícia, tendo em vista que envolve acervo cindido da Sistel relativo às operadoras de telecomunicações do antigo Sistema Telebrás.

h) Concernente às ações judiciais com grau de risco possível estão as relacionadas a repasse de PIS e COFINS e as que discutem diversos outros objetos, sendo o valor estimado destas últimas, de R$145.754. Com relação as ações de risco provável, o valor estimado é de R$220.001.

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