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provocações para formação em Psicologia Social e práicas em comunidades

No documento Práticas e saberes psi (páginas 63-73)

Marcos Vieira-Silva

Introdução: ensino, pesquisa e extensão no coidiano do pensar e do fazer acadêmicos

O presente trabalho é derivado do Programa de pesquisa e interven- ção psicossocial “Processos Grupais e Ariculações Idenitárias”, desenvol- vido no LAPIP – Laboratório de Pesquisa e Intervenção Psicossocial da Uni- versidade Federal de São João del-Rei, em Minas Gerais. No programa são invesigadas ariculações teóricas e práicas entre categorias temáicas da Psicologia Social e da Psicologia Comunitária, principalmente idenidade, afeividade, vínculos, ludicidade, paricipação social e processos grupais, a parir de ações de ensino, pesquisa e extensão realizadas com grupos comunitários e insitucionais.

As ações envolvem principalmente corporações musicais de São João del-Rei e da região dos Campos das Vertentes, a Associação dos Por- tadores de Diabetes de São João del-Rei, o Grupo de Inculturação Afrodes- cendentes Raízes da Terra, grupos de alunos e familiares do Conservatório de Música Padre José Maria Xavier e grupos de idosos insitucionalizados e comunitários.

Trabalhando com práicas grupais e comunitárias, paricularmente na perspeciva da Psicologia Social Comunitária, convivemos com ques- ionamentos éicos sempre permeados pela busca de transformação das condições adversas, tanto objeivas quanto subjeivas, vivenciadas pela população atendida/invesigada. No processo, nossa expectaiva é de que tal busca, além de fazer parte do desejo coidiano das comunidades envol- vidas, se torne objeto da ação do proissional de psicologia que estamos formando.

idiano dos movimentos sociais, e pela construção social de uma cidadania emancipatória é parte fundamental de nossos objeivos e de nossas pre- tensões de transformação dos indivíduos em sujeitos. Do ponto de vista da ação comunitária, o desaio é a produção de processos de paricipação so- cial críica e transformadora no seio de uma sociedade que ainda não con- seguiu se libertar totalmente do autoritarismo e da apaia. Nosso papel é principalmente o de sermos provocadores dos grupos comunitários e insi- tucionais, no senido de que eles sejam atuantes, críicos e quesionadores. Se quisermos a produção de subjeividades autônomas, devemos funcionar como provocadores de processos de paricipação e mobilização social, pois sabemos que as comunidades nem sempre estão tomando iniciaivas nesta direção. Por outro lado, sabemos que o protagonismo é das comunidades e que o tempo de relexão e de ação delas tem que ser respeitado.

Pensando em nossas categorias temáicas e em como cada uma de- las vem sendo invesigada/trabalhada nos vários grupos e movimentos sociais, apresentamos, a seguir, alguns quesionamentos relacionados ao modo como cada grupo vem lidando com elas, ou ao modo como as uili- zamos na abordagem de cada um desses grupos.

Idenidade, afeividade e cultura

Temos nos perguntado: como vem ocorrendo a produção das for- mações idenitárias nas corporações musicais (bandas e orquestras) de São João del-Rei e região? Quais têm sido suas ariculações com o de- senvolvimento da formação musical e com o coidiano do fazer musical, tanto do ponto de vista técnico quanto do ponto de vista da construção de uma relação de afeividade no desenvolvimento do processo de criação musical? Como o fazer musical vem promovendo o reconhecimento e a produção da idenidade cultural na cidade e na região? Uma região que é tão marcada pela música, seja a dos instrumentos musicais, seja a dos sinos e dos coros, vem produzindo uma tradição cultural que se mantém viva, por cerca de trezentos anos, alternando momentos de expressão de uma tradição histórica culivada por corporações musicais centenárias e bicentenárias, com produções contemporâneas executadas por músicos de todas as idades, grupos sociais e formações musicais.

de músico e idenidade grupal de músico de uma determinada corporação musical? Vale ressaltar que idenidade é uma categoria fortemente pre- sente em todos os grupos trabalhados/invesigados, embora se apresente com nuances diferentes em cada um deles (Chaves & Vieira-Silva, 2009).

Concordamos com Ciampa (1994), quando diz que a idenidade não pode ser deinida como algo pronto, acabado. Idenidade é processo, é metamorfose, está em constante produção.

A idenidade vai se transformando no coidiano das relações es- tabelecidas socialmente, vai sendo inluenciada por essas relações e vai inluenciando-as reciprocamente.

No processo de sua produção, a idenidade é inluenciada, é deter- minada pelas aividades que realizamos e pelas caracterísicas e papéis que nos são atribuídos e que rejeitamos ou incorporamos como nossos.

Ainda lembrando Ciampa, pensamos a idenidade tanto como algo que nos iguala aos outros quanto como algo que nos diferencia desses outros. No primeiro caso falamos da idenidade grupal ou coleiva, que nos faz senir membros de um determinado grupo. O segundo caso se refere à idenidade individual, que singulariza o sujeito entre outros. Não deixamos de fazer parte de um coleivo, mas temos nossa história, nossa trajetória. Ambas se perpassam, se inluenciam reciprocamente. A iden- idade coleiva é produzida no cruzamento da história e da idenidade do indivíduo com a história e a idenidade do grupo ao qual o indivíduo per- tence e/ou dos grupos aos quais se vincula, com maior ou menor ênfase, no coidiano de suas relações sociais.

Marin-Baró (citado por Vieira-Silva, 2000) trabalha com o conceito de idenidade grupal ou coleiva como uma unidade de conjunto, uma totalidade que possibilita a disinção entre um grupo e outro, sendo, en- tretanto, diferente da soma das idenidades individuais de seus membros.

A idenidade grupal é deinida pela organização formalizada de um grupo, ou seja, por suas normas de pertença, regras que regulam o seu funcionamento; pela consciência dos membros a respeito do próprio gru- po, que se refere ao fato de o sujeito tomar esse grupo como referência para sua idenidade pessoal, e por suas relações intergrupais.

duz historicamente em cada sociedade e trazem informações das vincu- lações que os grupos têm com os interesses de uma dada classe social.

Em nossos trabalhos temos percebido que quanto mais o grupo é capaz de releir criicamente sobre o seu modo de ser grupo, sobre o desenvolvimento do seu processo grupal, mais ele é críico em relação às contradições sociais às quais está sujeito, mais ele é capaz de reivindicar transformações sociais e melhorias em suas condições de existência, mais ele é capaz de exercer sua paricipação social.

Ser músico em São João del-Rei ou na Região dos Campos das Ver- tentes é projeto de vida para muitos jovens músicos que fazem sua for- mação inicial em bandas como a Meninos e Meninas de Dom Bosco, ou no Conservatório Estadual de Música Padre José Maria Xavier, uma escola pública de ensino médio, voltada para a formação de nível técnico de mú- sicos e coralistas, que atende jovens oriundos de todos os grupos socioe- conômicos da cidade e da região.

Saúde pública e processos paricipaivos

Temos provocado nossos alunos das disciplinas de Técnicas Grupais e de Psicologia Comunitária com questões que dizem respeito aos tra- balhos desenvolvidos com a temáica das relações entre saúde/doença, saúde pública e processos paricipaivos em saúde. No caso especíico do trabalho com os portadores de diabetes, temos nos perguntado e provo- cado nossa clientela sobre como lidar coleivamente com as implicações psicossociais do diabetes. São questões como: De que maneira a parici- pação e o envolvimento dos associados com as aividades da APD fortale- cem o grupo na busca de melhorias no atendimento público do programa de tratamento e prevenção do diabetes? Como os programas de educação nutricional contribuem para manter uma dieta que ajude no bom controle do diabetes?

A caminhada entre a idenidade individual de portador de diabetes e a idenidade coleiva de associado da APD – Associação dos Portadores de Diabetes de São João del-Rei passa pela mudança dos hábitos alimen- tares, pela assunção de um compromisso com a realização de aividades

glicemia, pela mobilização dos familiares e da comunidade na luta pelas mudanças no atendimento prestado pelo SUS, entre outros aspectos.

O que podemos apontar como resultados do Projeto Doce Vida, um Programa de Extensão com portadores de diabetes mellitus que envolve a APD-SJDR – Associação dos Portadores de Diabetes de São João del-Rei, a Policlínica do SUS, a Secretaria Municipal de Saúde, são movimentos coleivos dos associados que paricipam dos grupos de relexão e das pa- lestras. O número de paricipantes vem aumentando discreta e progressi- vamente; a preocupação com os ausentes é cada vez mais mencionada; os depoimentos daqueles que conseguem se tornar sujeitos do processo de busca de saúde são mais frequentes e mais numerosos; o envolvimento dos paricipantes na produção de um livro de receitas diet/light de baixo custo é cada vez maior; a disposição para a troca de experiências e o en- volvimento com as aividades da APD vêm crescendo signiicaivamente, principalmente as oicinas e os grupos de relexão.

Entretanto, vale ressaltar que o número de paricipantes das aivida- des do Doce Vida é pequeno em relação ao número de diabéicos de São João del-Rei. Ou seja, embora nossas aividades estejam produzindo bons resultados para os paricipantes da APD, elas ainda aingem uma parcela pequena do universo de habitantes da cidade que são acomeidos pela diabetes.

As próximas metas do Grupo são a construção coleiva de um pro- grama público interdisciplinar de assistência e prevenção ao diabetes para o município e a ariculação com a Secretaria Municipal de Educação para um trabalho mais efeivo de palestras e relexões sobre o diabetes e suas implicações, juntamente com alunos e professores das escolas municipais. Do nosso ponto de vista, estabelecemos um paralelo com a ideni- dade emancipatória de Ciampa e com a paricipação social que deman- damos tanto para a efeivação de políicas públicas como para o atendi- mento de necessidades básicas de muitos grupos sociais. Quanto mais o sujeito se sente inserido em um determinado contexto social, mais está ariculado com projetos coleivos produzidos com os grupos com os quais interage e mais ele pode paricipar socialmente, seja nesses grupos, seja em conselhos municipais ou estaduais, enim, no contexto mais amplo dos movimentos sociais e dos paridos políicos.

Voltando ao tema da música e de suas ariculações com a cultura, estamos invesigando, também, quais relações são estabelecidas pelos músicos das várias corporações entre idenidade de músico de uma de- terminada corporação e cultura, entre o fazer musical e entre a formação cultural da população e da região. Incorporamos os conceitos de ludicida- de, vínculos e afeividade ao grupo das categorias temáicas.

São João del-Rei e região convivem coidianamente, desde o século XVIII, com as corporações musicais. A idenidade de músico se reveste de importância e disinção. Os músicos sentem-se responsáveis pela preser- vação do patrimônio musical das diversas corporações musicais. Para eles, a preservação da aividade musical é parte integrante de um processo cul- tural e histórico. É uma tradição manida e renovada coidianamente. As corporações alternam, em suas performances, momentos de apresenta- ção de peças do repertório tradicional da música de concertos com mo- mentos em que incursionam pela música popular. Além disso, fornecem suporte para os eventos religiosos, principalmente durante a tradicional semana santa da Região das Vertentes.

Lembrando-se da Teoria da Idenidade Social proposta por Tajfel e Turner (1986), nos anos 80, observamos que a afeividade está presente no pressuposto de que a moivação dos indivíduos é a de alcançar uma “idenidade social” posiiva e disinta. A afeividade direciona e moiva o ser humano. A eimologia da palavra já contempla, em sua raiz, a noção de movimento, de ação. Para nós, a afeividade representa um elemento crucial no desenvolvimento do processo grupal, na medida em que deter- mina as peculiaridades desse processo. A afeividade pode ser vista, tam- bém, como propulsora dos vínculos e do desenvolvimento dos grupos. Os vínculos e os grupos são consituídos pela vivência afeiva no desempe- nho dos papéis sociais. A afeividade é força de atração e repulsão entre os indivíduos no coidiano da sociedade, impulsionando-os aivamente a buscar um equilíbrio bio-psíquico-social e a liberar a espontaneidade e a criaividade (Vieira-Silva, 2000).

Ela pode ser deinida como um fenômeno que caracteriza as rela- ções entre os seres humanos, estando presente em todas elas e englo-

nas relações interpessoais, intergrupais, com as aividades desenvolvidas e na estrutura grupal como um todo. Tanto pode funcionar como moi- vador, quanto como empecilho à realização da tarefa; conigura-se como afeividade posiiva e como afeividade negaiva. A afeividade é consi- derada posiiva quando contribui para o desenvolvimento das relações interpessoais, intergrupais, com as aividades desenvolvidas ou com o próprio desenvolvimento do processo grupal e negaiva quando diiculta o desenvolvimento dessas mesmas relações (Maria & Vieira-Silva, 2008).

Em outra frente, trabalhamos com intervenções lúdicas com idosos em insituições asilares e grupos de terceira idade ligados a movimentos sociais. São realizadas intervenções e propostos grupos de relexões e oi- cinas com idosos no Albergue Santo Antônio, na Associação dos Aposenta- dos, no Programa Universidade para a Terceira Idade e no Lar Monsenhor Assis, de Prados. “A aividade lúdica interaiva com pessoas idosas, segun- do Jesus e Jorge (1998), gera beneícios como a possibilidade de elaborar perdas e ganhos, de expressar emoções, de desenvolver a afeividade, es- imular a convivência, aumentar a autoesima, incenivar a capacidade de aprender, diminuir o nível de ansiedade e de angúsia. Essa aividade é de grande ajuda, também no desenvolvimento das funções psíquicas como orientação, consciência, atenção, concentração, memória, pensamento, percepção, afeividade e inteligência” (Moura, 2013).

Nas intervenções realizadas nas ILPIs, em São João del-Rei, Rezen- de Costa e Prados, buscamos, também, o desenvolvimento de aividades e relexões que possam ajudar a desmontar as estratégias de controle e submissão desenvolvidas pela insituição no seu coidiano. A inaividade é notória, o que contradiz o Estatuto do Idoso. Vale lembrar que é este mesmo Estatuto que airma que as ILPIs devem ser estruturadas o mais próximo possível dos lares de onde vêm os idosos, e não de insituições de guarda e controle. Não é o que temos encontrado.

Nesses trabalhos e nos demais, fora das ILPIs, as perspecivas que desenvolvemos são de resgate da idenidade individual, produção de idenidades coleivas, reconquista de autonomia e produção de estraté- gias de organização de espaços de convivência entre movimentos e insi- tuições. Nestes e nos demais trabalhos a idenidade surge como categoria fundamental.

no nível coleivo, grupal, como produção coleiva relacionada à história de um grupo. Ela tem muito mais a ver com a trajetória do grupo em torno de suas aividades, objeivos, história coleiva, do que com uma “nomeação” que tenha sido proposta para o grupo. A idenidade grupal vai sendo cons- truída paralelamente ao desenvolvimento de um senido e de um seni- mento de “pertença” ao grupo. Vai sendo construída à medida que o grupo é capaz de lidar com duas tarefas simultâneas: a primeira é a tarefa concre- ta à qual ele se propõe, no nosso caso, a construção de uma sociedade mais igualitária, mais justa. A segunda tarefa, não menos importante, é analisar o seu modo de ser grupo, a sua maneira de estabelecer relações grupais, o desenvolvimento do seu processo grupal, de maneira que ele possa ser plenamente assumido. O grande desaio de qualquer grupo é construir um projeto comum, respeitadas as diversidades presentes em sua consituição, as diversidades coidianas dos indivíduos que os conformam.

Conclusões provisórias ou provocações permanentes

Como fechamento do presente texto, mas coninuidade de nossas relexões, voltamos a nos perguntar sobre as possibilidades de formação proissional para a atuação com práicas comunitárias, para a atuação na perspeciva da intervenção psicossocial e para a atuação em parcerias com políicas públicas. Em nossos programas de pesquisa intervenção, procuramos aricular conteúdos teóricos, história do desenvolvimento de trabalhos em Psicologia Social Comunitária e Intervenção Psicossocial, com conteúdos práicos, metodologias e perspecivas de intervenção a parir das experiências de extensão e estágios, práicas de disciplinas em órgãos públicos que desenvolvem aividades ligadas a políicas públicas, principalmente CRAS, CREAS, CAPS, entre outras.

Coninuamos com nossas “provocações”: Como as categorias de afeividade grupal, idenidade grupal, afrodescendência, memória, pari- cipação social e processo grupal podem ser trabalhadas na perspeciva da Psicologia Comunitária e da Intervenção Psicossocial, tanto em termos de formação proissional, quanto de atuação junto a políicas públicas?

Quando pensamos nas práicas em Psicologia Comunitária estamos pensando na busca da transformação do indivíduo em sujeito, na transfor-

dos para envolvidos e paricipantes.

Programas públicos de desenvolvimento social, de educação, de saúde pública, só podem se tornar efeivos se contam com a mobilização e o envolvimento das comunidades às quais se desinam e aos movimen- tos sociais de maneira geral.

Em função disso o trabalho com as categorias citadas, do nosso pon- to de vista, só pode ser realizado na direção de provocar as comunidades na busca da construção de sua autonomia e autogestão. A conquista da cidadania paricipaiva, críica, é um processo coleivo, lento e coidiano, diretamente relacionado com o modo de exercício das relações de poder pelos gestores públicos e pelos representantes populares nos legislaivos municipais, estaduais e federais.

Para os que trabalham com Psicologia Comunitária não pode bastar a inclusão socioeconômica. Demandamos a inclusão psicossocial. Os indi- víduos precisam se senir parte integrante e signiicaiva do processo de construção da sociedade, sujeitos desse processo, e só a perspeciva de inclusão socioeconômica não garante isso. A inclusão que nos interessa tem que considerar a subjeividade plenamente desenvolvida, individu- al e coleivamente, passando pelo bem estar, pelo acesso ao prazer e à cultura, pelo acesso à educação de qualidade, pelo acesso a condições dignas de saúde, de moradia, trabalho e renda, pela preservação de um ambiente saudável.

Porém, esse processo é pleno de contradições. A começar pela ques- tão do tempo. O tempo de ação, reação e resultados das políicas públicas é diretamente proporcional ao tempo de gestão dos ocupantes dos cargos de direção das instâncias municipais, estaduais e federais. Muitas vezes os governantes estão mais preocupados com a reeleição do que com a melhoria das condições de vida da população atendida, enquanto nós es- tamos preocupados com o tempo da relexão, da possibilidade de mu- danças de concepção, de valores, de projetos e de busca por futuros, ou seja, o tempo do desenvolvimento de processos efeivamente educaivos. É fato que um dos nossos maiores problemas é que enquanto queremos o tempo de Kairós, para os nossos trabalhos, insistem em nos dar ou em nos cobrar o tempo de Kronos. A sociedade atual, de maneira geral, tem muita pressa. Tenho insisido muito com meus alunos, tanto na graduação

é o tempo da relexão, é o tempo da conversa, é o tempo da convivência. É por isso que devemos ser sempre teimosos e coninuarmos a pleitear e problemaizar nossas ações a parir de Kairós.

Referências

Chaves, S. R. & Vieira-Silva, M. (2009). A música e suas ariculações idenitá-

rias nas corporações musicais de São João del-Rei e região: a relação da afeividade grupal com a performance [Relatório de pesquisa]. São João

del-Rei, MG: Universidade Federal de São João del-Rei.

Ciampa, A. C. (1994). A estoria do Severino e a historia da Severina: um ensaio de psicologia social. São Paulo: Brasiliense.

Jesus, L. & Jorge, M. M. (1998). Jogos e aividades lúdicas na idade avançada. Cadernos de Psicologia, 6(8),66 -73.

Maria, L. S. & Vieira-Silva, M. (2008). Tradição e transformação no contexto histórico e sócio-cultural de São João Del-Rei e região: o acesso e a perma- nência das mulheres nas corporações musicais [Relatório de pesquisa]. São João del-Rei, MG: Universidade Federal de São João del-Rei,.

Moura, I. F. C. (2013). Intervenções psicossociais em insituições de longa per- manência para idosos: a ludicidade e suas implicações para a idenidade e afeividade: análises de relatos e imagens. Dissertação de Mestrado, Pro- grama de Pós-graduação em Psicologia, Universidade Federal de São João del-Rei, São João del-Rei, MG.

Tajfel, H. & Turner, J. (1996). “The social idenity theory of intergroup be- haviour”. In S. Worchel & W. G. Ausin (Eds.), Psychology of intergroup rela- ions (pp. 7-24). Chicago: Nelson-Hall.

Vieira-Silva, M. (2000). Processo grupal, afeividade, idenidade e poder em

No documento Práticas e saberes psi (páginas 63-73)