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Freud, pai da psicanálise, nunca leu Weber, mas estudou o Talmude 104 e outros textos religiosos para entender a mente cultural dos seus pacientes Podemo-nos

inglês, traduzido por mim de forma livre e com comentários no meio do texto, guardando as palavras em língua inglesa para outras ligações na Internet, diz:The Protestant Ethic and the Spirit of Capitalism is a

book written by Max Weber, a German economist and sociologist, in 1904 and 1905 that began as a series of essays. The original edition was in German and has been released as book after his death, in 1920 as Gesammelte Aufsatze zur Religionssoziologie

“Weber wrote that capitalism evolved when the Protestant (particularly Calvinist) ethic influenced large numbers of people to engage in work in the secular world, developing their own enterprises and engaging in trade and the accumulation of wealth for investment. In other words, the Protestant ethic was a force behind an unplanned and uncoordinated mass action that influenced the development of capitalism. This idea is also known as "the Weber thesis". Análise completa em:

http://en.wikipedia.org/wiki/The_Protestant_Ethic_and_the_Spirit_of_Capitalism

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Adam Smith (provavelmente Kirkcaldy, Fife, 5 de junho de 1723 — Edimburgo, 17 de Julho de

1790) foi um economista e filósofo escocês. Teve como cenário na sua vida o atribulado século das Luzes, o século XVIII. A sua biografia em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Adam_Smith. No ano de 1776 escreveu: An inquiry into the nature and causes of the wealth of Nations, que pode ser lido em:

http://www.adamsmith.org/smith/won-index.htm

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103 Este texto pode ser lido em:

http://classiques.uqac.ca/classiques/Weber/ethique_protestante/Ethique.html.

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O Talmude (em hebraico: דוּמְלַתּ, transl. Talmud) é um registo das discussões rabínicas que pertencem à

lei, ética, costumes e história do judaísmo. É um texto central para o judaísmo rabínico, perdendo importância apenas para a Bíblia hebraica.

O Talmude tem dois componentes: o Mixná (c. 200 da nossa era), primeiro compêndio escrito da Lei Oral judaica, e o Guemará (c. 500 da nossa era). A discussão do Mixná e dos escritos tanaíticos que frequentemente abordam outros tópicos é amplamente exposta no Tanakh.

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O Mishná foi redigido pelos mestres chamados Tannaim ("tanaítas"), termo que deriva da palavra hebraica que significa "ensinar" ou "transmitir uma tradição". Os tanaítas viveram entre o século I e o III

d.C. A primeira codificação é atribuída a Rabi Akivá (50 – 130), e uma segunda, a Rabi Meir (entre 130 e

160 da nossa era), ambas as versões foram escritas no actual idioma aramaico, ainda em uso no interior da

Síria.

Os termos Talmud e Gemarah são utilizados frequentemente de maneiras intercambiaveis. A Guemará é a base de todos os códigos da lei rabínica e muito citada no resto da literatura rabínica; já o Talmude, também chamado frequentemente de Shas (hebraico: ש"ס) é uma abreviação em hebraico de shisha sedarim, as "seis ordens" da Mixná. História completa em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Talmud.

Originalmente, o estudo académico do judaísmo era oral. Os rabinos expunham e debatiam a lei (isto é, a

Bíblia hebraica) e discutiam o Tanakh sem o benefício das obras escritas (além dos próprios livros bíblicos), embora alguns possam ter feito anotações privadas (megillot setarim), por exemplo, a respeito das decisões de cortes. A situação mudou de forma drástica, principalmente, como resultado da destruição da comunidade judaica no ano 70 da nossa era, e os consequentes distúrbios nas normas legais e sociais judaicas. À medida que os rabinos foram forçados a encarar uma nova realidade — principalmente a de um judaísmo sem um Templo (para servir como centro de estudo e ensino) e uma Judéia sem autonomia

— surgiu uma enxurrada de discursos legais, e o antigo sistema de estudos orais não pôde ser mantido. Foi durante este período que o discurso rabínico passou a ser registado na escrita.[1][2] A primeira lei oral registada pode ter sido na forma dos Midrash, na qual a discussão haláquica está estruturada como comentários exegéticos sobre o Pentateuco. Uma forma alternativa, porém, organizada pelos tópicos de assuntos, em vez dos versos bíblicos, tornou-se dominante por volta do ano 200 d.C., quando o rabino Judá HaNasi redigiu a Mixná (משנה).

A Lei Oral estava longe de ser monolítica, variando enormemente entre diversas escolas. As duas mais famosas eram a Escola de Shammai e a Escola de Hillel. Em geral, todas as opiniões, mesmo as não – normativas, eram registadas no Talmude. A Mishná, também conhecida como Mixná ou Mixna[1] (em

hebraico משנה, "repetição", do verbo שנה, ''shanah, "estudar e revisar") é uma das principais obras do

judaísmo rabínico, e a primeira grande redacção na forma escrita da tradição oral judaica, chamada a Torá Oral. Provém de um debate entre os anos 70 e 200 da Era Comum por um grupo de sábios rabínicos conhecidos como 'Tanaim' e redigida por volta do ano 200 pelo Rabino Judá HaNasi. A razão da sua transcrição deveu-se, de acordo com o Talmude, à perseguição dos judeus pelos romanos e à passagem do tempo; este novo suporte (a escrita) trouxe a possibilidade dos detalhes das tradições orais não serem esquecidos. As tradições orais que são objecto da Mishná datam do tempo do judaísmo farisaico.[2] A Mishná não reclama ser o desenvolvimento de novas leis, mas meramente a recolecção de tradições existentes. A Mishná é considerada a primeira obra importante do judaísmo rabínico e é uma fonte central do pensamento judaico posterior. A lista dos dias de festa conhecida como Meguilat Taanit é mais antiga, mas de acordo com o Talmude já não está em vigor. Comentários rabínicos à Mishná nos três séculos seguintes à sua redacção (guardados sobretudo em aramaico) foram redigidos como a Guemará. Retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mixn%C3%A1

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Não resisto ao ímpeto de falar da língua, da qual nasceu a psicanálise, com palavras usadas por Freud como conceitos psicanalíticos, o Aramaico. Freud, tendo especial pendor para idiomas, dominava o alemão, o aramaico, o inglês, o francês. Encantou-se, na adolescência, pela obra Dom Quixote, de Cervantes e aprendeu, sem mestre, a bela língua castelhana. Este capricho juvenil permitiu-lhe constatar pessoalmente o acerto da tradução das suas Obras Completas para o espanhol, registado em algumas palavras do tradutor D. Luis López Ballesteros y de Torres (Freud, 1923b). Ao usar o Talmude, escrito em Aramaico, Freud tinha a obrigação de usar a língua referida, para definir os seus conceitos. Esta afirmação do uso do aramaico para definir conceitos na sua teoria é mais do que evidente. Os textos estudados por ele, não apenas o Talmude, estavam escritos em aramaico, como a Mishnná. Paulo Roberto Medeiros, Recife, organizador dos estudos psicanalíticos de Freud e Lacan, na sua Universidade, tem um texto que define os quatro conceitos fundamentais da psicanálise, denominado Conceitos fundamentais da Psicanálise. Apresentação, leitura e comentários de Seminários e Textos de Jacques Lacan Os Nomes-do- Pai. Para aceder aos conceitos fundamentais da Psicanálise e aos conceitos aramaicos de Freud e Lacan, veja-se: http://www.traco-freudiano.org/tra-instit uicao/word/paulo-medeiros-4conceitos/11- 06_julho_%202004.pdf.

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