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q perf ind.: Argüira, argüiras, ar-

Instruções específicas

M.- q perf ind.: Argüira, argüiras, ar-

güira, etc. Pres. subj.: Argua, arguas, etc. Imper. afirm.: Argúi, argua, ar- guam os, argüi, arguam .

Arqui... Exige hífen antes de h, r e s: arq u i-h iperb ólico, arq u i-rom ân t ico, arqui-secular. N os dem ais casos: ar- quiavô, arquiesdrúxulo, arquiinim i- go, arquidiocese, arquim ilionário. Arrear, arriar. Arrear — preparar, enfei-

tar: A rreou o cavalo. Arriar — baixar: A rriou a bandeira.

Ar refrigerado, ar-refrigerado. Sem hí- fen, é o próprio ar: O ar refrigerado lhe faz m al. C om h ífen , é o aparelh o: M an d ou con sert ar o ar-refrigerad o. Plural: ares-refrigerados.

Arreglo. E não “arrego”: O lutador pediu arreglo. / N ão era hom em de arreglos. “Arriscando cair”. Use am eaçando cair. Arruinar. Conjugação. Pres. ind.: Arruí- no, arruínas, arruína, arruinam os, ar- ruinais, arruínam . Pres. subj.: Arruí- ne, arruínes, arruíne, arruinem os, ar-

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ruineis, arruínem . Imper. afirm.: Ar- ru ín a t u , arru in ai vós. N os dem ais tem pos, o acento cai na term inação e não no i (arruinei, arruinara, etc.). Artesão. Flexões: artesã e artesãos. Artigo definido. Veja algum as das prin-

cipais situações em que se usa o arti- go definido (o, a, os, as):

1 — Uso geral

a) Individualiza o substantivo: O m arido, a m ulher e os filhos com pa- receram à festa. / A quele era o dono da em presa.

b) Dá ênfase a um a situação única: N ão era um jornalista; era o jornalis- ta.

c) Precede os nom es de trabalhos li- terários e artísticos (se o artigo fizer parte do nom e, irá em m aiúsculas): Gostava m ais do Quincas Borba que d a s M em órias Póst u m as de Brás Cubas. / Preferia Os Lusíadas às Me- m órias do Cárcere.

d) Part icu lariza n om es de coisas (prédios, edifícios, veículos, em barca- ções, etc.) e a concordância se faz com a idéia expressa pela coisa: a (nave) C h allen ger, o (port a-aviões) M in as Gerais, o(prédio) Martinelli, o (edifí- cio) Joelm a, o (navio) A na N éri, o (re- m édio) A Z T.

e) Exprim e no singular a idéia de plural de um gênero, categoria, grupo ou substância: O tam oio aliou-se ao francês, no Rio. / “O sertanejo é antes de tudo um forte.”

f) Com função pronom inal, evita um sentido am bíguo: Entre o exérci- to brasileiro e o argentino.O segundo

o deixa claro que se trata de dois exér-

citos e não de um constituído de bra- sileiros e argentinos sim ultaneam en- te.

2 — Com possessivo

a) É facu lt at ivo o u so do art igo antes de possessivo que acom panha u m su bst an t ivo: m eu carro, o m eu carro; sua casa, a sua casa; prejudicar nossa viagem , prejudicar a nossa via- gem. Para m u it os au t ores, com a

om issão do artigo a frase ganha em le- veza. Assim , a form a Sua m ãe, seu pai e seu irm ão cantam bem tem m ais ritm o que A sua m ãe, o seu pai e o seu irm ão cantam bem .

b) Usa-se o artigo se o possessivo estiver isolado e se pretender parti- cularizar a afirm ação: Esta casa é a m in h a. / Tod os d ev em z elar pelo nom e dos seus.

c) N ão se usa o artigo quando o pos- sessivo pertence a um a fórm ula de tra- tam ento, faz parte de um vocativo ou equivale a alguns, muitos: Recorro a (e não à) Vossa Senhoria. / N ossa Se- n h ora ch orav a. / Veja, m eu am igo, quanta m aldade. / Todos tem os nos- sos defeitos.

d) Tam bém não têm artigo expres- sões com o em m inha opinião, a m eu ver, a seu ver, em m eu poder, em nos- sas m ãos, a seu bel-prazer, por vossa vontade, por m eu m al, algo de seu, m uito de m eu, etc.

e) O artigo substitui o possessivo quando usado antes do nom e de par- tes do corpo, peças de roupa, objetos de uso pessoal, faculdades do espírito e relações de paren t esco: M ex eu os braços (e não os seus braços). / Pas- sou a m ão pelos cabelos. / Vestiu a ca- m isa e as calças. / Colocou os óculos, a capa e o chapéu, e saiu. / Lem bra- va-se rem otam ente do pai.

3 — Com nomes geográficos a) U sa-se n orm alm en t e o art igo com os nom es de países, regiões, con- tinentes, m ontanhas, vulcões, deser- tos, constelações, rios, lagos, oceanos, m ares e grupos de ilhas: o Brasil, os Estados U nidos, a A ntártida, a Bai- xada Santista, a Europa, os A lpes, os A ndes, o Vesúvio, o Saara, o Cruzei- ro do Sul, a U rsa Maior, o Tietê, o Ti- ticaca, o A tlântico, o Mediterrâneo, os A çores.Exceção. Alguns países e

regiões, no entanto, rejeitam o artigo: Po rt u ga l , A n go l a , M o ç a m b i q u e , C ab o Verd e, São Tom é e Prín cipe,

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Macau, Tim or, A ndorra, Israel, A ra- gão e Castela.

b) N ão se usa o artigo definido, em geral, com os nom es de cidades, de lo- calidades e da m aioria das ilhas: São Pau lo, Viscon d e d e M au á, M alt a, C u b a. Exceção. N om es de cidades que se form aram de substantivos co- m uns conservam o artigo: o Recife, o R io d e Jan eiro, o Port o, o H av re, o Cairo. Algum as ilhas tam bém m an- têm o artigo: a Córsega, a Sicília, a Sardenha, a Madeira, a Groenlândia. c) Com relação aos Estados brasi- leiros, há alguns que adm item o arti- go e outros, não. Ver quais são no ver- bete Estados (artigo), página 116.

d) N ão se usa o artigo, em geral, com n om es de plan et as e est relas: U rano, Plutão, Sírius, Canópus. Exce-

ções: a Terra e o Sol.

e) Os pontos cardeais e colaterais exigem artigo (m esm o quando desig- nam ventos): “São os do N orte que vêm .” / A caravana dirigia-se para o sul. / Está soprando o noroeste. Quan- do in dicam apen as direção, dispen - sam o artigo: Vento de leste. / Cam i- nhadas de norte a sul.

f) Há artigo quando se qualifica ou determ ina um nom e geográfico: Visi- tei a Rom a do Coliseu. / Era a estra- tégica Malta. / Morei no São Paulo d os cafez ais (Est ado). / M u d ou -se para a São Paulo da garoa (cidade).

4 — Com nomes próprios a) N ão se usa o artigo quando se trata de personagens ilustres, de pes- soas com as quais não se tem intim i- dade e de nom es de santos: A dm irava Joana d’A rc. / Chegou com Maria. / Era devota de Santo A ntônio.Exce- ção. Existe artigo quando se designa a

festa referente ao santo: A ssisti ao m e- lhor São João da m inha vida.

b) Usa-se o artigo para indicar inti- m idade com a pessoa, determ inação de um nom e próprio e apelido ou qua- lificativo de pessoas: A ndava sem pre com o João. / A dm irava o N apoleão

conquistador. / A li estava o Barbu- do. / Descendia de Isabel, a Redento- ra. Exceção: Frederico Barba-Roxa.

5 — Com títulos e pronomes de

tratamento

a) Usa-se o artigo em títulos que in- dicam profissão, cargo ou condição: o professor João Carlos, o general Er- n est o G eisel, o d ou t or Pereira d a C u n h a, a escrit ora Ly gia Fagu n d es Telles.

b) Usa-se o artigo com as palavras senhor, senhora e senhorita: O senhor João d os San t os m orreu on t em . / Falou com a senhora baronesa. / Per- guntou pela senhorita Maria. N ão se usa o artigo, porém , quando alguém se dirige à própria pessoa: A deus, senhor A ntônio.

c) N ão se usa o artigo antes das for- m as dom , frei, sóror e m onsenhor e antes dos títulos e denom inações de origem est ran geira, com o m adam e, lorde, sir, lady, etc.: Era frei A m brósio que chegava. / Falou com dom Lucia- no. / Conhecia m onsenhor Vicente. / Casou-se com m adam e Claude. / O s i n gl e s e s e n c a n t a m -s e c o m l a d y Diana.

d) N ão se usa o artigo antes das for- m as de tratam ento iniciadas por pos- sessivo: Entrego o livro a Vossa Exce- lência. / A li estava Sua A lteza.

6 — Casos especiais

a) N as enum erações, o uso do arti- go depende da necessidade ou não de especificação: O Brasil, a A rgentina e o U ruguai debateram a dívida exter- n a (especificado). / Falav a corret a- m ente português, italiano e francês (não especificado).

b) Q u an do em pregado com u m su bst an t ivo de u m a série, o art igo deve ser usado para os dem ais: O Bra- sil, a A rgentina e o U ruguai discuti- ram ... e n ão O Brasil, A rgen t in a e U ruguai discutiram ...

c) Pode-se usar o artigo apenas com o prim eiro substantivo, desde que os dem ais represen t em u m con ju n t o

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estreitam ente unido: Para sua tese, recolheu as histórias, m itos, supersti- ções e provérbios correntes na região. d) Quando se trata de coisas dife- rentes expressas pelo m esm o substan- t ivo, repet e-se o art igo; qu an do se trata da m esm a coisa, não: A poiava o antigo e o atual governo. / O goleiro d om in av a a peq u en a e a gran d e área. / Tinha o vago, m as persistente sentido da m orte. / O uviram a nova e discutível versão da m úsica. / Deu- lhe a triste ou m elancólica notícia.

e) A repetição do artigo dá ênfase à frase: Era o m esm o, o verdadeiro, o inigualável A nselm o.

f) Seqüência de superlativos exige repetição: Era o m ais com petente, o m ais culto e o m ais prem iado dos re- pórt eres d o jorn al. / A li est av a a m aior, a m elhor e a m ais bela m ode- lo do país.

7 — Omissão do artigo

a) Jornalisticam ente, adm ite-se a om issão do art igo defin ido, ap enas

nos títulos, com o m edida de econo-

m ia de sin ais: A gora, gov ern o u sa in flação q u e q u iser. / Brasil repele acusações de im perialism o.

b) Mant enha o ar t igo, porém , m esm o nos títulos, com superlativos ou palavras de sentido absoluto: Mi- nistro diz que Brasil é o país m ais pro- tecionista. / Cai o últim o invicto.

c) Com os particípios e com os ver- bos intransitivos colocados antes do sujeito, use sem pre o artigo: Desco- n h ecid o o parad eiro d o m en in o. / A cu sad o o m in ist ro d a Faz en d a. / Chega hoje o presidente da França.

8 — Não se usa o artigo

a) Em provérbios, com parações breves, sentenças e antes de substan- tivos de sentido geral ou indeterm ina- do: A m or com am or se paga. / Verm e- lho com o sangue. / Tem po é dinhei- ro. / Cortesia im põe cortesia. / Crian- ça tem m ais disposição que adulto.

b) Quando se em prega o verbo ser para um a definição: “Política é a arte

do possível.” Se o verbo for outro, não há definição e usa-se o artigo: A polí- tica trata... / A m edicina busca recur- sos...

c ) N o s v o c a t i v o s : Q u e q u e r, hom em ? / A nde logo, irm ão.

d) Com expressões com o cheirar a, saber a, pedir perdão, pedir esm ola, fazer pen it ên cia, declarar gu er ra, ou vir m issa, dar esm ola, et c.: Ist o ch eira a rosas. / A b eb id a sab e a vinho. / O país declarou guerra aos vi- zinhos. / O filho pediu perdão ao pai. e) An t es das palavras casa, t erra (opondo-se a bordo, que tam bém dis- pen sa o art igo) e palácio: Veio d e casa. / Foi para casa. / Avistou terra. / Desceu a terra. / Gritou de bordo. / O senador foi cham ado a palácio. / O presidente ainda estava em palácio. Há artigo se estiver claro o sentido de det er m in ação: Volt ou à casa d os pais. / Avistou a terra desejada. / N ão conhecia o Palácio dos Bandeirantes. f) D epois de cu jo: Era o h om em cujo pai(e nunca cujo o pai) procurá- vam os.

g) De form a repetida, com os super- lativos o m ais, os m ais: Eram os pro- fissionais “os m ais” com petentes. Há três form as possíveis (prefira a prim ei- ra): Eram os profissionais m ais com - petentes. / Eram os m ais com peten- tes profissionais. / Eram profissionais os m ais com petentes.

h) Antes de palavras que designam m atéria de estudo: Lecionava m ate- m ática. / Estudava português.

i) Quando palavras (e seus sinôni- m os) com o tem po, m otivo, oportuni- dade, en sejo, ocasião, disposição, força, valor e ân im o (para algu m a coisa) estão associadas a verbos com o haver, ter, faltar, dar, pedir e equiva- len t es: N ão t iv e t em po para sair. / Pediu nova oportunidade para provar sua com petência. / Faltou-lhe ânim o (ou disposição) para enfrentar o desa- fio. / Pedim os perm issão para ficar.

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Artigo indefinido. O artigo indefinido (um, uma, uns e umas) serve princi- palm ente para apresentar pessoas, ob- jetos ou espécies ainda desconhecidas (ao contrário do artigo definido, que se refere em geral a algo já m encionado: o hom em , os princípios, a Constitui- ção, a m ãe e as filhas,etc.): A li esta- va um hom em ou um a m ulher? / Era um belo pôr-do-sol, com um a cor que o casal jam ais havia visto.

Deve, porém , ser evitado, especial- m ente nos títulos, quando desneces- sário ou quando não tiver função na frase: Indústria rejeita (um ) aum ento generalizado de im postos / A tleta re- cebe(um ) troféu na Itália.

1 — Use o artigo

a) Para dar realce ao substantivo: O m enino era um gênio. / O desenhista tem um traço adm irável.

b) Para esclarecer m elhor substan- tivo já em pregado anteriorm ente com artigo definido: Fez a advertência ne- cessária, u m a ad v ert ên cia q u e n ão deixava m argem a dúvidas. / Trazia consigo o livro de hábito, um livro velho e já sem capa.

c) Para represen t ar, n o sin gu lar, toda um a espécie ou categoria: Este, sim , é um profissional. / U m hom em não pratica atos tão cruéis.

d) Para indicar aproxim ação ou ar- redondam ento (sem pre antes de nu- m eral): Morei ali uns seis anos. / A con v ersa con su m iu u m a b oa m eia hora.

e) Em correlação com outro: U m assaltante entrou no banco e o outro, no carro. / U ns chegaram e os outros saíram .

f) Antes de nom es próprios, para in- dicar sem elh an ça, represen t ação de espécie ou fam ília e aspectos im pre- vistos de um a pessoa: A gia com o um Torquem ada. / Faltava um De Gaul- le na França.

g) Para designar obras de um artis- ta: Roubado um Renoir no Louvre. / Tinha um Miró na sala.

h) Com nom es geográficos, quan- do qu alificados: U m A m az on as d e águas barrentas. / Viu uns A ndes des- conhecidos e nevados.

i) Para indicar intensidade, em ex- pressões coloqu iais: M ost rav a u m a inocência... / Era dado a uns repen- tes. / Deu um olhar...

2 — Dispense o artigo

À exceção dos casos de realce e dos outros m encionados no item 1, os ar- t igos um , um a, uns, um as podem , qu ase sem pre, ser evit ados (ou m e- lhor, devem, pois seu uso excessivo constitui galicism o). Veja se a frase não se altera com a supressão do arti- go. Se não, considere-o dispensável. E evitável, com o nos casos abaixo:

a) Antes dos adjetivos ou pronom es igual, sem elhante, tal, certo, outro e qu alqu er: O sen ad or falav a com (um a) igual solenidade. / N unca lhe ocorrera (u m a) sem elh an t e id éia. / Recusou-se a proferir(um ) tal dispa- rat e. / A prov id ên cia ch egou com (um ) certo atraso. / O casal teve (um ) outro filho um ano depois. / Havia (um a) outra coisa de que não sabia. / N ão aceita (um ) qualquer em prego.

Exceções. Adm ite-se o artigo, po- rém , em casos nos quais o adjetivo ou pronom e vem depois do substantivo e quando tal torna indeterm inado um nom e de pessoa: Pediu um a cam isa igual à do am igo. / Tinha um a pele se- m elhante à m inha. / A m enina disse um a coisa certa. / Está aí um tal A l- fred o. / Traga os m en in os u m d ia qualquer. Com frases negativas ou in- terrogativas, porém , recom enda-se a om issão do artigo: Jam ais se leu bes- teira igual. / N unca se com eteu bar- baridade tal. / Q uem produziria arti- gos sem elhantes?

b) Logo depois do verbo ser, ainda m ais se a supressão der harm onia à frase: O jogador era (um ) hom em de

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duas caras. / Ele é (um ) repórter m uito com petente.

c) Em expressões com parativas: Es- tava em (um a) tão deplorável situa- ção com o o pai. / Q ueria ganhar(um ) m elh or salário. / Bu scav a (u m a) m aior aproxim ação com os filhos. / O sol queim ava qual(um a) fornalha.

d) Em expressões de qu an t idade: Trouxe (um a) grande porção de m an- t im en t os. / H av ia (u m a) en orm e quantidade de erros no texto. / Con- seguiu(um ) pequeno capital para ini- ciar o negócio. / Era(um a) gente hu- m ilde.

e) N as en u m erações: (U m a) M e- sa, (um ) arm ário e (um as) cadeiras acu m u lav am -se n os can t os d o sa- lão. / Estavam ali: pai, irm ão,(uns) velhos am igos e (uns) com panheiros de trabalho, a confortá-lo.

f) N os apostos: O am igo, (um ) jor- nalista experiente, ensinou-lhe os se- gredos da profissão. / A esposa, (um a) m ulher m uito doente, exigia atenção perm anente.

3 — Fuja das muletas

O artigo indefinido aparece m uitas vezes nos títulos de m aneira forçada, para o redat or gan h ar espaço. Evit e esse recurso, porque fica evidente o ar- tificialism o no uso do artigo, com o nesta série de exem plos reais: Depu- tados são convidados para (um ) al- m oço / Brasileiro vai receber(um ) tí- tulo na França / Porteiro evita (um ) assalto a(um ) apartam ento / Físicos produzem (um a) nova proteína / Pro- post a d e (u m ) d epu t ad o prov oca (um a) enorm e reação / A utônom os condenam (um ) aum ento do ISS / Ve- read ores preparam (u m a) em en d a que altera o zoneam ento / Este cava- lo t em (u m ) b om d esem pen h o n a gram a.

4 — Adote o certo

Com o artigo, pronom e ou num e- ral, eis alguns usos corretos do um ou um a: Governo cancela m ais um a na guerra às credenciais / Mais um a loja

m ultada pela fiscalização / Vaga no Ministério destina-se a um nordesti- n o / Bolsa con v ert e m il ações em um a / Polícia atira em m anifestantes: um m orre / Elizabeth II em Berlim , em um gesto político (ênfase) / CIA deu um m ilhão a (um ) dissidente ira- niano(o prim eiro um, num eral, justi- fica-se, m as o segu n do su rge com o sim ples m uleta).

Artigos. 1 — Até 9, em ordinais; de 10 em diante, use cardinais: artigo 1º, ar- tigo 7º, artigo 10, artigo 42. 2 — N o texto corrido, em pregue a palavra por extenso. Só adote a form a abreviada na transcrição de docum entos em que ela figure dessa m aneira. 3 — Abrevia- tura: art., arts.

A seu ver. E não “ao seu ver”. Igualm en- te: a m eu ver, a nosso ver, etc. Aspas. 1 — Servem principalm ente para

indicar a reprodução literal de um pe- ríodo, oração, trecho de frase, palavra, l e m a o u s l o ga n : Fo i Eu c l i d e s d a Cunha quem escreveu: “O sertanejo é antes de tudo um forte.” / Segundo o m inistro, “o aum ento das exporta- ções é a única saída para a econom ia brasileira no m om ento”. / O presi- d en t e afirm ou q u e a grav id ad e d a crise polít ica “n ão perm it e h esit a- ções”. / O professor considerou “im - piedosa” a nova sistem ática do Im - post o d e R en d a. / M in ist ro repele “am eaças”. / O tem a da redação do vestibular foi: “O hom em e a m áqui- na”. / “O rdem e Progresso” é o dísti- co da Bandeira.

2 — As aspas podem ser em prega- das tam bém para ressaltar o valor de um a palavra ou expressão ou para in- dicar o seu uso fora do contexto habi- tual: Circunlóquio significa “rodeio de palavras”. / Para ele, existe sem - pre um “m as” em tudo. / Paris é con- siderada a “Cidade Luz”. / O exérci- to rechaçou nova ofensiva dos “ul- tras”.

3 — O Estado escreve em corpo di- ferente (e não entre aspas) os nom es

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de obras artísticas e científicas e os apelidos: O Mem orial de Aires. / O as- saltante Janjão. N os títulos, porém , use entre aspas essas palavras e ex- pressões.

4 — As palavras estrangeiras vão em corpo com um no texto, e não entre aspas: Bancos cobram m aior spread do Brasil. / Reunião discute técnicas d e m ark et in g. / N o program a d o show, rock , jazz e funk .

5 — N a transcrição de íntegras, do- cum entos, discursos, etc., abra aspas apenas no com eço e no fim do texto, e não a cada início de parágrafo. Se você acrescentar algum título auxiliar ao texto, feche aspas antes dele e as abra novam ente depois.

6 — Se a frase inteira estiver entre aspas, o sin al de pon t u ação (pon t o final, de interrogação, de exclam ação, etc.) será englobado por elas; caso con- t rário, ficará depois das segu n das aspas: Disse o artista plástico: “A l- gu ém d iscord a d essa filosofia d e vida?” / O artista plástico disse que vivia “para pintar” e pintava “para viver”. / Segundo o professor, “a força criativa da econom ia já se transferiu para o set or in form al”. / Q u em se lem bra ainda do “nada a declarar”? / Tod os garan t iram : “Irem os at é o fim .”

7 — Use a aspa sim ples (’) para m ar- car a frase, expressão ou palavra de um texto que já esteja entre aspas: Diz a nota oficial: “O governo rejeita a clas- sificação de ‘om isso e insensível aos anseios populares’ que consta do m a- nifesto da oposição.” / O docum ento diz: “A euforia do ‘já ganhou’ pode

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