PAUTA DA MARCHA DAS MARGARIDAS 2011
AÇÃO PREVISTA NA PLANAPO I
86. Facilitar e ampliar o acesso ao crédito para
projetos de base agroecológica,
principalmente para mulheres trabalhadoras do campo e da floresta.
META 1 – Iniciativa 6 - Desenvolver normas e instrumentos de crédito específico para sistemas produção orgânico e de base agroecológica, facilitando o acesso das mulheres e jovens.
META 1 – Iniciativa 7 - Incluir módulos específicos sobre igualdade de gênero e de juventude e as linhas de financiamento para estes públicos, com foco na produção orgânica e de base agroecológica, nas capacitações dos técnicos ou funcionários dos agentes financeiros.
META 1 – Iniciativa 8 - Capacitar 150
operadores de crédito nas linhas de
financiamento específicas para as mulheres e jovens, com foco na produção orgânica e de base agroecológica.
META 1 – Iniciativa 9 - Capacitar 150 técnicos/as, lideranças e agricultoras sobre linhas de financiamento específicas para as mulheres, com foco na produção orgânica e de base agroecológica.
96. Criar a Política de Garantia de Preço Mínimo para a Agricultura Familiar, com foco na garantia de renda às agricultoras e agricultores familiares.
95. Reajustar os preços dos produtos da Agricultura Familiar praticados pela CONAB (...).
META 1 – Iniciativa 13 - Implementar tabelas de referências de preços diferenciados e adequados aos produtos orgânicos e de base agroecológica para incorporação na PGPM.
56. Fortalecer os instrumentos de
comercialização dos produtos agroecológicos, por meio de isenção fiscal e estímulo à participação das mulheres nestes processos, priorizando a qualificação do PAA e PNAE e a criação de novos canais de acesso ao mercado e as feiras agroecológicas.
META 2 – Iniciativa 2 - Financiar 10 projetos para fomento à agroindustrialização, à comercialização e atividades pluriativas
solidárias para organizações de
agricultores/as familiares, assentados/as da RA, PCTs, jovens e mulheres, pelo Programa TERRA FORTE.
META 2 – Inciativa 4 - Financiar 350
projetos para fomento à
agroindustrialização, à comercialização e
atividades pluriativas solidárias para
organizações que acessaram PNAE, PAA e PGPMbio, pelo Programa ECOFORTE.
77. Ampliar, qualificar e instituir como política pública o Programa de Organização Produtiva de Mulheres Rurais, de modo a atender à diversidade organizativa (grupos formais, informais, redes) e produtiva (agrícola, não-agrícola e extrativista) por meio de: b) Investimentos necessários à gestão, agregação de valor e inserção nos circuitos de comercialização
META 2 – Inciativa 6 - Garantir que pelo menos 30% dos projetos para fomento à
agroindustrialização, comercialização e
atividades pluriativas solidárias sejam para mulheres.
48. Fortalecimento dos programas de acesso a água para produção e consumo da família, a exemplo do Programa 1 Milhão de Cisternas - P1MC e “Uma Terra e Duas Águas” - P1+2, com a participação das mulheres em todo o
processo de implementação, desde a
capacitação para a aquisição de novas tecnologias à elaboração e avaliação das ações.
META 2 – Inciativa 7 - Implantar 60.000 unidades de tecnologias sociais de acesso à água para produção de alimentos (Segunda Água) em unidades de produção orgânica e de base agroecológica.
57. Criar e garantir o funcionamento de instância interministerial permanente de controle sobre o uso de agrotóxicos
META 5 – Iniciativa 1 - Criar Grupo de Trabalho na CNAPO para o desenvolvimento de Programa Nacional para Redução do Uso de Agrotóxicos. 57. d) Fim da pulverização aérea de
agrotóxicos e a proibição imediata dos ingredientes ativos glifosato, cihexatina, endosulfan, abamectin, fosmete, parathion, metamidofós, forate, triclorfom, thiram, carbofuram, paraquate e latofem
META 5 – Iniciativa 3 - Revisar a legislação da aviação agrícola e de agrotóxicos ampliando os mecanismos de controle considerando o grau de risco dos produtos utilizados e da situação da ocupação territorial e ambiental da área de uso.
59. Apoiar as iniciativas das organizações da sociedade civil que visam denunciar o uso de agrotóxicos e divulgar os danos ao meio ambiente, à saúde daqueles que os manejam e dos consumidores.
META 5 – Iniciativa 5 - Realizar estudo para subsidiar a revisão dos níveis toleráveis de agrotóxicos descritos no padrão de potabilidade da água de consumo humano.
57. f) Relatórios periódicos sobre as ações de restrição ao uso dos agrotóxicos divulgados junto às organizações da sociedade civil.
META 5 – Iniciativa 6 - Publicar anualmente dados de monitoramento de agrotóxicos na água para consumo humano pelo Controle e Vigilância da qualidade da água.
57. Criar e garantir o funcionamento de instância interministerial permanente de controle sobre o uso de agrotóxicos que assegure: c) Fiscalização efetiva da comercialização e uso de produtos já proibidos como 2.4-D, DDT e outros, cujo uso permanece, apesar da proibição e dos danos comprovados à saúde e ao meio ambiente
META 5 – Iniciativa 7 - Criar lista de agrotóxicos prioritários para reavaliação de suas autorizações para uso no Brasil, que passará a ser referencia para definição de priorização de pesquisas e agilização de registros de produtos alternativos.
83. Priorizar nas chamadas públicas de ATER
ações específicas para as mulheres
trabalhadoras do campo e da floresta
META 7 – Iniciativa 1 - Promover Ater especifica para 4 mil mulheres com foco na sociobiodiversidade, agroecologia e produção orgânica.
51. b) Mecanismos de incentivo e apoio à produção agroecológica, com a garantia de ATER pública e de qualidade, executada com as condições necessárias, inclusive por associações e cooperativas
META 7 – Iniciativa 2 - Apoiar 100 grupos produtivos de mulheres com enfoque na produção orgânica e de base agroecológica.
42. Garantir capacitação aos técnicos e técnicas, integrantes da rede de apoio e assessoria técnica, com enfoque nas relações de gênero e nas políticas para as mulheres.
META 7 – Iniciativa 3 - Realizar 40 atividades formativas para agricultoras e gestores sobre gênero e as políticas públicas estratégicas que integram o PLANAPO. META 7 – Iniciativa 4 - Promover 4
formações internas para servidores da
EMBRAPA sobre gênero e as políticas
públicas estratégicas que integram o
PLANAPO. 13. Criar no Ministério do Meio Ambiente um
programa para apoiar projetos de
enfrentamento à desertificação e de convivência com o semi-árido, contemplando, dentre outras, as seguintes ações: casas de sementes crioulas, quintais produtivos, mandalas, barragem subterrânea, cisterna calçadão, hortas orgânicas, viveiros de mudas, atividades agrossilvopastoril, farmácias vivas.
META 8 – Iniciativa 7 - Apoiar organizações
produtivas para a implementação e
qualificação das casas, bancos e dos guardiões de sementes e mudas.
META 8 – Iniciativa 8 - Estruturação
produtiva de bancos comunitários de
sementes no semiárido.
77. Ampliar, qualificar e instituir como política pública o Programa de Organização Produtiva de Mulheres Rurais, de modo a atender à diversidade organizativa (grupos formais, informais, redes) e produtiva (agrícola, não-agrícola e extrativista)
META 8 – Iniciativa 10 - Apoiar ações de fortalecimento da produção, seleção, uso, conservação e troca de recursos genéticos de
interesse para produção
orgânica/agroecológica entre grupos de
mulheres nos editais do Programa de
Organização Produtiva e ATER para
Mulheres. 27. Instituir programa interministerial (MDA,
MMA, MEC) de educação ambiental que: a) Promova uma reflexão ampliada do modelo de exploração agrícola e de ocupação agrária
reafirmando as dimensões do
desenvolvimento rural sustentável e da biodiversidade
META 8 – Iniciativa 14 - Apoiar a implementação de projetos de formação e intervenção em educação ambiental na agricultura familiar para o uso, gestão, manejo e conservação dos recursos naturais com enfoque agroecológico por meio de chamada pública.
48. Fortalecimento dos programas de acesso a água para produção e consumo da família, a exemplo do Programa 1 Milhão de Cisternas - P1MC e “Uma Terra e Duas Águas” - P1+2, com a participação das mulheres em todo o
processo de implementação, desde a
capacitação para a aquisição de novas tecnologias à elaboração e avaliação das ações.
META 9 – Iniciativa 1 - Identificar e incentivar a participação das mulheres na construção e gestão de tecnologias de acesso à água, no âmbito dos programas de Acesso a Agua do MDS (agua para consumo e agua para produção), por meio de ajustes ao SIG Cisterna.
22. Debater com as organizações da sociedade civil a implementação do Bolsa Verde,
META 10 – Iniciativa 3 - Promover Assistência Técnica e Extensão Rural para
previsto no Programa Brasil sem Miséria, na perspectiva de rever seus critérios e ampliar o acesso.
26.000 famílias beneficiárias do Bolsa Verde em Unidades de Conservação de Uso
Sustentável Federais e Assentamentos
Ambientalmente Diferenciados da Reforma Agrária.
83. Priorizar nas chamadas públicas de ATER
ações específicas para as mulheres
trabalhadoras do campo e da floresta.
META 10 – Iniciativa 6 -Garantir que 30% dos recursos nas Chamadas Públicas de ATER com enfoque Agroecológico do MDA e INCRA sejam aplicados em atividades específicas para mulheres em atividades extrativistas e na produção orgânica e agroecológica.
META 10 – Iniciativa 7 - Garantir que as Chamadas Públicas da SAF e INCRA busquem em seus editais o atendimento prioritário de no mínimo 50% de mulheres, para o conjunto das ações a serem realizadas. 84. Implementar ações de formação e
capacitação para técnicas e técnicos da ATER voltadas para a realidade das mulheres trabalhadoras do campo e da floresta e com enfoque nas relações de gênero.
META 10 – Iniciativa 8 - Garantir a participação de no mínimo 30% de mulheres entre os técnicos/as participantes das ações de formação, capacitação e qualificação nas
Chamadas de ATER com enfoque
agroecológico. 22. Debater com as organizações da sociedade
civil a implementação do Bolsa Verde, previsto no Programa Brasil sem Miséria, na perspectiva de rever seus critérios e ampliar o acesso.
META 11 – Iniciativa 5 - Promover a formação de 300 educadores e 10.000 extrativistas beneficiários do Programa Bolsa Verde, em agricultura de base agroecológica, manejo sustentável de recursos naturais e gestão de suas organizações.
27. Instituir programa interministerial (MDA, MMA, MEC) de educação ambiental que: a) Promova uma reflexão ampliada do modelo de exploração agrícola e de ocupação agrária
reafirmando as dimensões do
desenvolvimento rural sustentável e da biodiversidade.
META 11 – Iniciativa 12 - Promover a formação presencial e à distância de 1000 educadores ambientais e agentes populares de educação ambiental na agricultura familiar com enfoque agroecológico.
51. f) Valorização de práticas em
agroecologia protagonizadas pela juventude do campo e da floresta, articulando as dimensões da formação e assessoria técnica, contemplando a sistematização, intercâmbio de experiências e construção de redes de referência em práticas agroecológicas
META 12 – Iniciativa 4 - Apoiar a
sistematização e disponibilização de
conhecimentos de ensino e inovações
agroecológicas via plataforma "Agroecologia em Rede", com destaque para experiências protagonizadas por jovens e mulheres.
75. Criar uma Campanha Interministerial – SPM, MDA, MDS, MPA e SEPIR – com o objetivo de dar visibilidade e reconhecer o
trabalho realizado pelas mulheres
META 12 – Iniciativa 8 - Incluir como linha de pesquisa o tema da Agroecologia para Mulheres no edital do Premio Margarida Alves.
trabalhadoras do campo e da floresta, de povos e comunidades tradicionais
51. f) Valorização de práticas em
agroecologia protagonizadas pela juventude do campo e da floresta, articulando as dimensões da formação e assessoria técnica, contemplando a sistematização, intercâmbio de experiências e construção de redes de referência em práticas agroecológicas
META 13 – Iniciativa 1 - Promover
Assistência Técnica e Extensão Rural
agroecológica com base na inclusão e fortalecimento produtivo para 4.800 jovens rurais.
META 13 – Iniciativa 3 - Promover Assistência Técnica e Extensão Rural na perspectiva agroecológica para 5.460 jovens rurais, com foco na pedagogia da alternância, com enfoque territorial.
META 13 – Iniciativa 5 - Promover
formação inicial e continuada em
agroecologia ou com enfoque agroecológico
para 10.000 jovens agricultores/as
familiares de acordo com as demandas e realidades regionais e articulada, quando possível, com as Chamadas de ATER (160h).
51. d) Visibilidade e valorização da produção agroecológica com destaque para essa produção nas feiras da agricultura familiar
META 14 – Iniciativa 4 - Disponibilizar recursos para promover a participação de agricultores/as familiares, assentados/as e comunidades e povos tradicionais em feiras
para promoção de produtos da
sociobiodiversidade, orgânicos e de base agroecológica.
56. Fortalecer os instrumentos de
comercialização dos produtos agroecológicos, por meio de isenção fiscal e estímulo à participação das mulheres nestes processos, priorizando a qualificação do PAA e PNAE e a criação de novos canais de acesso ao mercado e as feiras agroecológicas
7 META 14 – Iniciativa 7 - Garantir que as
chamadas de ATER-mulheres e de
Organização Produtiva contemplem
atividades de capacitação, elaboração de projetos e assessoria aos grupos de mulheres ao acessarem o PAA, PNAE e PGPM.
51. d) Visibilidade e valorização da produção agroecológica com destaque para essa produção nas feiras da agricultura familiar
META 14 – Iniciativa 8 - Incluir nas chamadas públicas para Organizações Produtivas de Mulheres Rurais, o apoio à realização de feiras de produtos/ sementes agroecológicos e orgânicos.
67. Disponibilizar recursos e pessoal para divulgação e capacitação sobre o Programa de Aquisição de Alimentos - PAA e o Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, viabilizando o acesso e o controle social pelos grupos produtivos de mulheres
META 14 – Iniciativa 9 - Promover capacitação de 60 técnicos contratados
(ATER, ATER- mulheres, organização
produtiva de mulheres), sobre o acesso dos
grupos de mulheres ao PAA e
comercialização de produtos da
sociobiodiversidade, produção orgânica e de base agroecológica.