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20 QUALIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE SOLDAGEM

NORMAS DA ABNT ADOTADAS PELO BUREAU COLOMBO

SOLDAGEM INTRODUÇÃO TERMINOLOGIA

XI. 20 QUALIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE SOLDAGEM

As provas aqui indicadas serão feitas para qualquer tipo de soldagem, a menos que haja alguma indicação em contrário. As provas mínimas são especificadas a seguir. Conforme o método para qualificação de processos de soldadores e operadores P-MB-262 da ABNT.

Prova de redução de seção:

Dois corpos de prova deverão ser soldados em cada posição de soldagem a usar conforme o P-MB-262, página 18.

Prova de flexão:

Dois corpos deverão ser feitos para cada posição de soldagem, conforme o P-MB-262, página 22. Prova de flexão guiada:

Para materiais de até 20mm de espessura serão necessárias duas flexões da parte superior da solda e duas da parte inferior; para materiais mais grossos deverão ser feitas quatro provas para cada parte. Consultar o P-MB-262, páginas 15 e 16.

Prova de cordão a 90O (de ângulo):

Necessária somente para os tipos de solda R3, T2, F1, F2. Para cada posição de soldagem, consultar o P-MB-262, páginas 21 e 24.

Quando os métodos novos, ou não usuais, ou ainda quando novos materiais são propostos, os corpos de prova deverão ser feitos sob as condições de trabalho e com os materiais a serem usados.

As instruções para a realização dos ensaios, preparação dos corpos de prova e dos resultados necessários para a aceitação em cada caso são dados nestas Regras. São usados aqui os termos adotados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas na ‘ Terminologia de Soldagem Elétrica ‘ P-TB-2.

A determinação do tipo de eletrodo permitido será tal que resulte em material soldado em boas condições de ductibilidade e resistência de acordo com a obra a executar, o material usado e sua finalidade. A pedido dos fabricantes, poderá ser feita a aceitação mediante uma série de provas iniciais e de provas de controle de marcas comerciais de eletrodos, por ocorrência das quais será expedido uma aprovação geral com as condições de aplicação, bitolas e casos especiais nos quais eles poderão ser usados. A relação das marcas aprovadas será estabelecida para uso de vendedores e compradores, e para informações dos Peritos.

Na relação item anterior, serão incluídas as marcas para as quais os fabricantes fornecem documentação idônea para justificar a aceitação de provas feitas por outras entidades dignas de crédito. Em tais casos os peritos da Sociedade Classificadora terão acesso às provas de controle posteriores, conforme a rotina das referidas entidades.

Os peritos podem, por sua própria iniciativa, aprovar num estaleiro ou oficina os eletrodos que já tenham sido usados para serviços semelhantes em condições idênticas.

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REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE BALSAS PARA SERVIÇO OFFSHORE

A Sociedade Classificadora emitirá aprovação específica a pedido do Fabricante de eletrodos que satisfaçam aos padrões e nomeclatura da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a fim de facilitar àqueles que devam, por instruções de regulamento, usar somente eletrodos dessas normas.

Os peritos poderão exigir o ensaio do item 3.3.3 páginas 21 e 24 do P-MB-262, de solda em ângulo, nas posições usadas para soldagem do casco.

XI.21 - CALDEIRAS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO ACIMA DE 40 Kg/cm2

Para caldeiras deverão ser feitos os ensaios:

a) ensaio de tração: figura 2, página 18 do P-MB-262 b) ensaio de flexão livre: figura 5, página 22 do P-MB-262 c) ensaio de flexão guiada figura 5, página 22 do P-MB-262 d) ensaio radiográfico seguir as instruções deste capítulo

Para chapas de até 20mm, o ensaio de flexão guiada poderá ser substituído por um ensaio adicional de dobramento de face.

A soldagem sem interrupção de uniões longitudinais e de corpos de provas é obtida pelo ponteamento do corpo de prova ao lado da peça a soldar de forma que o cordão de solda de ambas as peças fique na mesma linha reta.

A placa para prova terá comprimento suficiente para obter dois corpos de prova para cada uma das provas de tração e de flexão livre e guiada, sendo que o corpo de prova excedente servirá para contra-prova, se necessário.

Não é necessário fazer corpos de prova para uniões circunferenciais de caldeiras ou recipientes pressurizados, a não ser no caso de não existir união soldada longitudinal. Nesse caso, o corpo de prova será soldado em separado.

No caso em que vários cilindros ou recipientes iguais em modelo e material sejam fabricados sucessivamente poderá ser feita uma série de corpos de prova para cada 15 metros de união soldada longitudinal ou cada 15 metros de união transversal, quando não haja união longitudinal, desde que seja usado sempre o mesmo método de solda e os mesmo operadores. Recipientes sem união longitudinal poderão ser considerados como de mesmo modelo se as chapas tiverem diferença na espessura menor que 5mm e os diâmetros diferença menor que 150mm.

Em fornalhas corrugadas podem se usar as indicações deste tipo de soldagem desde que o corpo de prova seja obtido do próprio material da fornalha em um de seus lados e a prova seja feita com flexão guiada.

Tratamento térmico do corpo de prova e contraprovas.

Em todos os casos os corpos de prova terão tensões internas eliminadas e outros tratamentos da mesma maneira que a peça que eles representam. Se uma das provas falhar, uma contra-prova será feita para cada falha. Se a contra-prova falhar, a solda correspondente deverá ser retirada e re-soldada em preparação de novos corpos de prova.

XI.22 - RECIPIENTES PARA PRESSÃO ACIMA DE 40 Kg/cm2

Provas de trabalho de soldagem em serviços deste tipo serão feitas seguindo indicações dadas para o tipo R1; podendo a prova de flexão guiada ser dispensada.

No caso em que vários cilindros ou recipientes iguais em modelo e material sejam fabricados sucessivamente poderá ser feita uma série de corpos de prova para cada 80 metros de união soldada, consideradas as longitudinais e as transversais, desde que seja usado sempre o mesmo método de solda e os mesmos operadores. Todos os recipientes deste tipo poderão ser considerados como de mesmo modelo se as chapas tiverem diferença na espessura menor que 5mm e os diâmetros diferença menor que 150mm.

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REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE BALSAS PARA SERVIÇO OFFSHORE

RECIPIENTES PARA PRESSÃO ABAIXO DE 40 Kg/cm2

Não serão necessárias provas de controle de soldagem para este tipo. A prova radiográfica será efetuada quando indicado para os recipientes tipos 1 e 2, para recipientes revestidos de chapa, e para niples e nos casos apontados nas indicações para Provas Radiográficas.

SOLDAGEM DE TUBOS PARA PRESSÕES ACIMA DE 10 Kg/cm2

Em tubos de 70 mm e acima serão feitos os ensaios radiográficos ou prova equivalente se a radiografia não puder ser usada.

SOLDAGEM DE TUBOS PARA PRESSÕES ABAIXO DE 10 Kg/cm2

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