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Para uma melhor visualização da coleta de dados, os dados foram separados e organizados conforme suas distinções e apresentados em forma de planilha. Dessa maneira, estão demonstrados todos os trabalhos dos anos de 2000 a 2011, que foram coletados a partir dos trabalhos já mencionados, acrescido dos anos de 2012 a 2015, que resultaram desta pesquisa. Com isso, é possível analisar, nestes específicos anos, se houve uma evolução quantitativa nas produções de trabalhos e pesquisas referentes ao Terceiro Setor no panorama do curso de Ciências Contábeis.

Quadro 03 – Produção Acadêmica e sua Divulgação no Período 2000 a 2015

Ano Tese Dissertações Congressos Revistas TOTAL

2000 1 1 1 - 3 2001 - - - - 0 2002 - 2 1 - 3 2003 - 6 3 1 10 2004 - 6 2 - 8 2005 - 3 4 - 7 2006 - 2 4 1 7 2007 - 4 2 - 6

36 2008 - 4 2 1 7 2009 4 5 9 1 19 2010 1 7 - - 8 2011 - 6 4 2 12 2012 - 7 - - 7 2013 - 4 1 - 5 2014 - 2 1 - 3 2015 - 3 - - 3 Total 6 62 34 6 108

Fonte: Adaptado do trabalho de Olak et al (2008)

Após a coleta dos trabalhos abrangendo os anos de 2000 a 2015, foi possível perceber que até o período anterior ao da referente pesquisa (2000 a 2011), foram desenvolvidos 90 trabalhos, entre teses, dissertações e artigos. Os 4 anos posteriores, objetos desta análise, somaram 18 trabalhos, apontando um percentual de 20% no aumento total das produções relativas ao Terceiro Setor, na área contábil. Dentre esses 18 trabalhos, estão contabilizados apenas dissertações e artigos. Não houve publicações de teses nesse período.

Mesmo com o aumento de 20%, a evolução nas publicações nessa temática diminuíram consideravelmente, uma vez que ao calcularmos uma média anual de todo o período abordado, temos um valor de 6,75 publicações/ano. Com isso, percebemos que os anos de 2013 a 2015 estão abaixo da média anual. Apenas o ano de 2012 atinge a média, onde, neste ano, foram publicadas 7 dissertações.

A seguir, o gráfico demonstra a oscilação da evolução nas publicações de trabalhos e pesquisas do Terceiro Setor.

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Gráfico 01: Produções Acadêmicas nos anos 2000 a 2015

Fonte: Adaptado do trabalho de Garcia (2012)

Ao observar o intervalo de 2000 a 2009, temos uma média de 7 publicações por ano, descantando-se o ano de 2001, por ter sido o único que não constatou nenhuma publicação referente ao assunto, e o ano de 2009 por ter sido o com mais trabalhos publicados nesse período e até então, somando 19 pesquisas na área. Inclusive, Garcia (2008) evidencia que essa quantidade de trabalhos em 2008 se deve a grande parte ter sido publicada no Encontro da Associação nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ENANPAD), que este trazia como uma dos temas de suas edições “Contabilidade Governamental e Terceiro Setor”, o que estimulou a produção de trabalhos a cerca do assunto.

Na terceira análise, que envolve os anos de 2010 e 2011, a média anual foi de 10 trabalhos, a maior dos períodos analisados. Com isso, a menor média de publicações é, de fato, a dos últimos 4 anos, que é de apenas 4,5 publicações/ano. Com isso, os últimos anos acabaram contriduindo para a redução da média anual, que até 2011 era de 7,5, passando a ser agora de 6,75.

Ao analisarmos apenas os anos os quais se referem este estudo, temos o gráfico a seguir:

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Gráfico 02 – Redução de publicações nos anos de 2012 a 2015

Fonte: Elaboração própria

Ao observamos somente os anos em questão, é possível notar uma redução no registro de publicações quase que em todos os anos. Do ano de 2011 para 2012, foi reduzido em 5 publicações, uma vez que em 2011 foi registrado 12 produções, como visto no Quando 01, e no ano de 2012 apenas 7. A partir daí, a redução de publicações vem mostrando-se frequente. De 2012 para 2013, reduziu em 2 publicações, e o mesmo acontece de 2013 para 2014. Os únicos anos em que a quantidade de publicações se mantém constante é em 2014 e 2015, com 3 registros em cada ano.

Gráfico 03 – Médias comparadas dos anos de 2000 a 2011 e de 2012 a 2015

Fonte: Adaptado do trabalho de Garcia (2012)

Com vista ao gráfico acima, é possível observar a discrepância das médias dos anos abordados, principalmente no que se trata das publicações de congressos. Nesse aspecto, houve uma diminuição na média de 2,17, um valor bastante significante. No entanto, no que

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diz respeito às Revistas e Teses, essa redunção não teve tanta expressividade, uma vez que em ambas a diferença foi de 0,5 na média. Porém, essa diminuição levou às médias dos anos de 2012 a 2015 em revistas e teses à indice 0, isto é, identificando que não houve nenhuma publicação desse porte. Quanto às dissertações, houve um aumento pouco significativo de 0,17, o único aumento de médias analisados por essa ótica.

Tendo em vista que a quantidade de publicações dos anos de 2012 a 2015 mudaram de acordo com a média existente entre os anos de 2000 a 2011, obtivemos uma nova média, agora incluindo os referentes anos. Com isso, o gráfico abaixo faz um comparativo entre a média existe antes e depois da pesquisa dos 4 últimos anos.

Gráfico 04 – Comparativo de médias.

Fonte: Elaboração própria.

A partir do gráfico acima, percebemos que com as publicações dos últimos 4 anos a média de todo o período diminuiu no que diz respeito às Revistas, os Congressos e as teses, de 0,5 para 0,375, de 2,67 para 2,62 e de 0,5 para 0,375, respectivamente. Em contra partida, quanto a média das dissertações, esta foi a única que subiu, partindo de 3,83 para 3,87. No entanto, em uma visão abrangente, a redução das médias é um dado preocupante, uma vez que mostra, no geral, que as pesquisas têm diminuido ao longo desses últimos anos.

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Gráfico 05 – Distribuição das publicações dos anos de 2012 a 2015

Fonte: Elaboração própria

O gráfico acima mostra a distruição das publicações do terceiro setor nos anos de 2012 a 2015. Observa-se que as dissertações ocupam grande parte das publicações, obtendo um percentual bastante significativo de 89% das publicações totais desse período. Os artigos de congressos ocupam os 11% restantes, evidenciando, mais uma vez, que não houve publicações em Revistas e Teses nesse período e, com isso, temos que a distriuição não é vista com excelência nesse intervalo de tempo. Fazendo um compartivo dessa distribuição antes e depois do período total das pesquisas na área, obtivemos o gráfico abaixo:

Gráfico 06 – Percentual da produção acadêmica por tipo de pesquisa

Fonte: Elaboração própria

Como é possível observar, as dissertações, mais uma vez, destacam-se por manter a maioria das produções acadêmicas do terceiro setor quando analisados os períodos de 2000 a 2011 e o período total das análises já feitas sobre o assunto. Esta, por sua vez, aumenta de

0% 11%

89% 0%

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51% para 57,40% das publicações totais. No entanto, no que diz respeito as demais publicações, todas sofrem uma redução no seu percentual, e isso justifica-se pelo fato das dissertações terem assumido grande parte das publicações entre 2012 a 2015, estando as Revistas e Teses ausentes nesse mesmo período. Com isso, as Revistas passam de 7% a 5,56%, bem como as teses. Já os congressos, de 35% para 31,48%.

É cabível dizer que existe uma melhor distribuição das produções no primeiro intervalo de tempo (de 2000 a 2011), ainda que as dissertações de mestrado tenham sido as que mais tem contribuindo para os avanços das pesquisas e, consequentemente, para os estudos da área do teceiro setor.

4.2 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS AUTORES RESPONSÁVEIS PELA

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