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5.1 Recomendações

5.2.2 Quanto à valorização do artesão

• Revitalização da estrutura física da comunidade (ruas, calçadas, banheiros públicos; lixeiras), padronização dos ateliês, entre outros aspectos físicos; • Construção de um museu capaz de suportar obras de todos os artesãos que

trabalham com a Arte Figurativa, tendo em vista que no Alto do Moura não existe esse espaço, existindo apenas um espaço de contemplação para vida e obra do Mestre Vitalino;

• Promover Feiras e eventos, disseminando a valorização da Arte Figurativa do Mestre Vitalino;

• Oferecer Teatro e Cinema Popular, dividindo o mesmo espaço, sendo este capaz de promover a cultura e o turismo local.

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APÊNDICES

APÊNDICE A

Técnica Observação direta não participante

Perfil do Observado: Circunstâncias: Data/Local / Hora : Duração: Anotações:_____________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Categorias

APÊNDICE B

Roteiro básico de entrevista por pauta

Objetivo Específico 1 - Importância do Mestre Vitalino

1. Para você, quem foi o Mestre Vitalino e qual a importância dele para a Arte Figurativa e para os Artesãos do Alto do Moura?

2. Com quem você aprendeu a trabalhar com o barro? Como foi que você começou e o que você sente por dar continuidade ao trabalho do Mestre Vitalino?

Objetivo Específico 2 – Sentimentos na produção e comercialização

3. Como você se sente sendo artesão?

4. O que você sente quando produz uma peça?

5. Quando você vende as peças produzidas. Quais são seus sentimentos por comercializar?

Objetivo Específico 3 – Significados da produção e comercialização

6. Então o que significa pra você ser artesão? 7. E o que significa pra você produzir uma peça? 8. E o que significa pra você, vender uma peça?

Objetivo Específico 4 – Perspectivas de futuro

APÊNDICE C

Categoria1 – Admiração

Subcategorias: origem, exemplo e aprendizado

Origem Exemplo Aprendizado

Mestre Vitalino foi muito, muito importante, porque deu vida aqui ao Alto do Moura (AP01).

[...] é a origem da arte aqui (AP01).

Mestre Vitalino pra mim, é o pioneiro, o principal que incentivou os outros a seguir a arte (AP02).

Mestre Vitalino pra mim foi uma coisa muito importante, por que nos continuamos (AP04).

A história do Mestre Vitalino pra mim é de grande importância, porque foi ele que teve a ideia de criar a Arte Figurativa (AP05).

O Mestre Vitalino para mim foi tudo na Arte, porque foi através dele que continuamos nessa arte maravilhosa (AP06).

[...] foi a pessoa que foi o idealizador da Arte

[...] todos os artesãos se espelham no Mestre Vitalino, no exemplo que ele deixou (AP02).

[...] ele era uma pessoa simples! (AP02).

[...] Não tinha ambição! (AP02).

[...] foram perguntar a ele se ele queria que registrasse o trabalho dele pra ninguém copiar, então ele disse que “não queria, pois todo mundo precisa viver” (AP02).

[...] Esse foi um exemplo que ele deixou de humildade (AP02).

[...] de companheirismo né! (AP02).

[...] Ele deu uma lição de cidadania (AP02).

[...] uma pessoa muito solidária (AP03).

[...] ele trabalhava junto com meu pai, que era Zé Caboclo, e tinha muita gente que dizia. “ Vitalino, já estão copiando seu trabalho”, e ele dizia, “ ah deixa, não tem importância, todo mundo precisa de viver” (AP03).

[...] eu aprendi com minha mãe, ela fazia, e eu aprendi vendo ela fazendo (AP01).

[...] meu pai fazia bonecos e eu fazia também (AP01).

[...] eu ensinei a algumas sobrinhas e as minhas irmãs quando elas eram pequenininhas! (AP01)

[...] eu já dei algumas aulas, já ensinei a algumas pessoas (AP02)

[...] meus filhos aprenderam me vendo trabalhar (AP02)

[...] com 6 anos, eu via meu pai e minha mãe trabalhando, eu já pegava no barro, pra fazer brinquedinhos, mais já no intuito de vender né, pra arranjar dinheiro (AP03).

[...] já ensinei a minha netinha Thais que hoje em dia trabalha, e tem outra a

Figurativa (AP07)

[...] deixou assim um legado muito grande para todos os artesãos (AP07).

O Mestre Vitalino foi muito importante, por que foi ele que iniciou a arte do barro a aqui em Caruaru (AP08). [...] e hoje a gente vê tantos artesãos que tem a arte como profissão, tudo isso através da cultura que iniciou com Mestre Vitalino (AP08). Mestre Vitalino foi muito importante, foi o primeiro artesão né!(AP09)

[...] ele que começou (AP09).

[...] ele é a origem (AP09).

[...] a importância é que pra mim ele é o começo de tudo. Se não tivesse existido ele, talvez não tivesse outro né! (AP10)

Eu acho que o Mestre Vitalino foi muito importante mesmo, foi o primeiro né! (AP11).

[...] a gente começou todo mundo a trabalhar por causa dele (AP11).

[...] foi o guia de todos os artesãos do Alto do Moura (AP11).

[...] ele deixou um legado para muita gente (AP11).

Mestre Vitalino foi o começo de tudo, juntamente com meu avô Zé Caboclo, eles deixaram muitas peças (AP13).

[...] Ele deixou um exemplo muito bonito (AP05).

[...] muito humano (AP05).

[...] foi uma pessoa muito solidária (AP05).

[...] de uma simplicidade incrível! (AP05).

[...] ele sabia ser amigo das pessoas (AP05).

[...] ele sabia dar valor as pessoas (AP05).

[...] ele sabia que as pessoas

também precisavam trabalhar (AP05).

[...] não teve ciúmes quando as pessoas começavam a copiar a Arte dele (AP05). [...] ele apoiou! (AP05)

[...] Ele disse que todo mundo precisava sobreviver! (AP05)

[...] ele deixou um exemplo muito lindo, além de ter sido um grande artista, que criou tanta coisa. Muitas cenas lindas do dia a dia. Quando eu vejo o trabalho dele, no museu do barro em Caruaru, eu fico encantada (AP05).

[...] uma pessoa muito simples (AP05).

[...] com uma inteligência daquelas né! (AP05)

[...] fazia tanta coisa bonita, com tanta expressão (AP05). [...] ele tinha uma amizade muito grande com todo mundo principalmente com papai. Eles sempre

Maria Fernanda (AP03).

[...] E algumas das irmãs pedem uma orientação de uma coisa ou outra (AP03).

[...] Como também já aprendi com minha irmã Marliete, que tem algumas coisas que a gente fica trocando informações (AP03).

[...] eu fico muito contente quando vejo quando as pessoas querem alguma explicação minha né! Como é pra fazer a cabeça do boneco, que é o mais difícil (AP03).

[...] muitas vezes as pessoas pedem orientação minha, ai eu fico contente! (AP03)

[...] quero que as pessoas aprendam a fazer (AP03) [...] eu aprendi com meu pai quando criança, papai trabalhando e a agente la do lado dele (AP04).

[...] comecei fazendo

cavalinhos, ai quando adolescente começamos a fazer os bonequinhos (AP04).

[...] eu já ensinei a várias pessoas, inclusive a uma amiga que não tinha profissão e trabalhava na roça e ela aprendeu! Hoje em dia ela é artesã e faz qualquer tipo de louça (AP04).

[...] eu aprendi vendo meu pai trabalhar, ele deixava a gente bem à vontade. Não exigiu que a gente tivesse que aprender (AP05).

Vendo mamãe fazer (Dona Celestina) que fazia panelinhas, e viveu a vida

Pra mim ele foi o pioneiro (AP14).

Dele ter partido a arte, o inicio da arte (AP14).

[...] dele também partiu o começo da visibilidade, fora daqui do estado (AP14).

conversavam a respeito do trabalho, sobre a vida. A amizade era tanta, que a família do Mestre Vitalino e a nossa permanece numa grande amizade (AP05).

[...] eu tenho que seguir o exemplo lindo que papai deixou, que Mestre Vitalino deixou, que minha mãe deixou, por que eles eram muito esforçados com a Arte (AP05).

[...] na época do Mestre Vitalino uma pessoa chegou pra ele querendo que ele registrasse a arte dele, e ele disse que não queria (AP06). [...] ele foi um homem muito generoso (AP06).

[...] ele sentia-se muito feliz quando via outra pessoa fazer também (AP06).

Mestre Vitalino foi assim, uma grande referência para nossa arte (AP07).

[...] ele criou essa escola de arte que sempre retratou através das peças o cotidiano de nossa região (AP07).

[...] ele criou cerca de 119 peças, tudo inspirado no cotidiano nordestino (AP07). Mestre Vitalino sempre foi esse mito, essa pessoa fantástica que tem seu reconhecimento. E deve está sempre da memória de toda essa gente (AP08).

toda fazendo um jogo de panelinhas (AP05).

[...] vendo os dois

trabalhando, papai e mamãe ai eu aprendi. Ai veio Helena (irmã), que também começou muito cedo, e a socorro e a carmélia (irmãs), então tive toda influência (AP05).

[...] comecei aos 6 anos a brincar com o barro, fazendo os brinquedos pra brincar, e comecei logo a vender pra ganhar dinheiro (AP05).

[...] eu já fiz muitos trabalhos em oficinas, em colégios. Por um período dei aula de Artes, e aqui no Alto do Moura, as pessoas, meus parentes, meus sobrinhos (AP05).

[...] aprendi vendo meu pai trabalhar comecei fazendo uns cavalinhos de barro, peças de brinquedo, até vendia na feira, daí comecei modelando os bonequinhos, até hoje, eu continuo na arte do barro! (AP06)

[...] eu já ensinei, dei aula em Alagoas em uma associação de crianças que tá junto cm a Suiça, e em oficinas também, nas feiras que participo, como foi no Rio de Janeiro (AP06).

[...] não ensinei a meus filhos (AP06).

[...] 9 anos foi que eu comecei a mexer com barro, observando minha mãe trabalhar! (AP07)

[...] também aprendi com meus irmãos mais velhos, já que sou o mais novo, ai eu fui

observando, observando, e fazendo até que hoje permaneço na arte do barro (AP07).

[...] eu já dei cursos na Fundação Cultura aqui em Caruaru, em Recife, uma oficina de Artes no museu do folclore, em colégios também de Recife e Caruaru (AP07).

[...] eu desde criança via minha mãe trabalhando, minha tia, e eu ia brincando ia aprendendo (AP08).

[...] brincava de fazer cavalinho e levava a brincadeira a sério, fazia fazenda pra brincar, carrinho (AP08).

[...] um pouco jovem eu comecei a ensinar. Ensinei em muitas escolas até fora do estado, eu vi que tava ganhando dinheiro e me animei (AP08).

[...] meu avô ensinou aos filhos, ele era agricultor mais ensinou, dando incentivo aos filhos dele (AP08).

[...] eu aprendi com minha mãe e com minhas tias Socorro e Marliete (AP09). [...] eu já ensinei a minha filha Samara (AP09).

[...] eu aprendi vendo meu pai, observando. La pegando o barro e fazendo, brincando né! (AP10)

[...] ensinei a meus filhos mais só pra eles brincar (AP10).

[...] eu aprendi a trabalhar com minha mãe, ela me chamava pra sentar perto dele

(AP11).

[...] já ensinei em uma escola e também a meu filho (AP11).

[...] aprendi com minha mãe, com minhas primas. Aprendi a pintar com o vizinho (AP13).

[...] ensinei a meus vizinhos (AP13).

[...] aprendi com meu pai, e meus tios, que trabalhando fica trabalhando aqui no ateliê e a gente desde pequenininho ficava mexendo no barro (AP14).

Categoria 2 – Sentimentos

Subcategorias: realização e afinco

Realização Afinco

A gente fica muito feliz quando eu produzo e vendo (AP01).

[...] é chegar uma pessoa admirar e comprar (AP02). [...] agradeço todo dia a Deus por ter me dado esse dom pra trabalhar (AP03).

[...] eu tenho todo prazer de levar o nosso trabalho, pra fazer demonstração, para que as pessoas conheçam né! Gosto muito! (AP03)

[...] eu me sinto muito a

vontade, eu gosto de

trabalhar (AP03).

[...] todas não, mais tem peça que a gente vende e sente pena de vender (AP02)

[...] a gente queria ficar com aquela peça ali, porque achou que ficou perfeita, principalmente quando é uma de criação nova (AP02)

[...] ai tem um momento que a gente cria a peça, vende e depois fica com pena (AP02). [...] aí penso eu deveria ter ficado com ela, é como se fosse um membro da família (AP02).

[...] quando eu faço uma peça, principalmente uma nova, que eu crio, eu faço com aquele gosto, querendo fazer do melhor que eu posso,

[...] por outro lado eu vejo que to vendendo e as pessoas que me procuram, compram por que dão valor (AP05). [...] querem ter o trabalho em casa (AP05).

[...] alguém vai levar pra ter em casa e ficar obervando, vai fazer muito bem, pra pessoa que vai tá com meu trabalho em casa (AP05).

[...] é a gente fazer a coisa com amor, com carinho, com gosto, e é isso, me realizar na criatividade (AP05).

Eu me sinto realizado com mais uma obra de arte, principalmente quando faço uma peça pra FENEART na época de concurso que tem lá na feira (AP06).

[...] eu me sinto realizado o tempo todo na vida (AP06). Quando a ideia que a gente tem gera inspiração, e a gente faz uma peça que é bem aceita pelo publico, então, a gente se sente assim realizado! (AP07).

[...] trabalho com meu esposo, e fico realizada! (AP09).

[...] mais assim, a gente trabalha e eu fico muito feliz quando faço (AP09).

[...] quando a gente termina a gente pensa, meu Deus eu consegui fazer essa peça (AP14).

[...] ai é quando você se senti realizado (AP14).

[...] a gente vê uma cena ai

ai depois que eu faço, é ótimo vender, mais eu fico com um dô de vender né! (AP03) [...] eu digo, Deus eu fiz eu gostei, mais ai a gente tem que vender né! É disso que a gente vive (AP03).

Tem hora que a gente sente aquela pena (AP04).

[...] era pra eu ir guardando, pra ter uma coleção (AP04). [...] muita coisa que eu faço tá na lembrança (AP04). Eu vendo por que é preciso (AP05).

eu sinto pena de vender (AP05).

[...] eu passo o tempo todo fazendo com muito carinho, amor e muito cuidado, ai quando acaba dá vontade de ficar com tudinho e juntar, juntar, juntar (AP05).

[...] tem peça que a gente tem como filho né! Mais por outro lado a gente precisa e também (AP08).

[...] tem o carinho (AP08).

[...] quando eu pinto às vezes eu tenho pena de vender (AP09).

[...] é como um filho (AP09)

[...] quando eles estão pintadinhos bem bonitinhos nem vontade de vender dá (AP10).

[...] fico triste pra vender e alegre quando vendo (AP10). [...] eu fiz um boi grandão,

termina criando uma obra de arte (AP14).

O significado que vem é o de realização (AP14)

aquele bichão. Quando ficou pronto, eu tirei até foto. Aí eu dei um beijo nele e disse vai com DEUS! (AP11)

[...] a gente vai fazendo, quando a gente vê pronto, acha bonito, ai a gente aprende a amar aquela peça (AP11).

A gente vende porque precisa (AP12).

[...] eu mandei uma peça pra

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