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4 RESULTADOS

4.1 A relação entre os retornos dos mercados de renda fixa e renda

4.2.1 Questão Empírica 1: O nível de turnover do mercado acionário

fixa e renda variável?

4.2.1.1 Variações na correlação dos retornos de 21 dias úteis dos mercados de renda fixa e renda variável

A tabela 8 mostra a distribuição das correlações futuras (formada pelos retornos diários de t até t+21), dado um índice de turnover não tendencioso (DTVR) em t-1.

Tabela 8

Resumo estatístico do turnover não tendencioso e a correlação entre os mercados de renda fixa e variável para 21 dias úteis

DTVR Observ. Proporção de correlações <0 Correlação Média 25o. Percentil Mediana 75o. Percentil Todos n = 1475 0,00% 0,643 0,55 0,664 0,762 0 - 25˚ percentil n = 369 0,00% 0,534 0,473 0,546 0,639 25˚ - 50˚ percentil n = 369 0,00% 0,625 0,587 0,628 0,702 50˚ - 75˚ percentil n = 368 0,00% 0,692 0,617 0,685 0,743 75˚ - 100˚ percentil n = 369 0,00% 0,713 0,631 0,705 0,805

A Tabela 8 ilustra a relação entre o turnover não tendencioso do mercado acionário e a correlação entre os retornos diários dos mercados de renda fixa e renda variável. O DTVR foi dividido em percentis, do mais negativo (0 - 25˚ percentil) ao mais positivo (75˚ - 100˚ percentil). A correlação futura de 21 dias dos mercados de renda fixa e variável refere-se à correlação entre RF e

Os resultados sugerem a existência de uma relação positiva entre o turnover não tendencioso e a correlação entre os mercados de renda fixa e variável. Nota–se que, quando o turnover aumenta, a correlação média sobe de 0,534 (no primeiro quartil) para 0,713 (no último quartil). As figuras 4 e 5 mostram as séries de turnover médio (TVR) e não tendencioso (DTVR) utilizadas nesse estudo.

Figura 4

Turnover do Mercado Acionário (TVR)

Média em Intervalos Rolantes de 5 dias (de t - 1 a t - 5)

0,00% 0,10% 0,20% 0,30% 0,40% 0,50% 0,60% 01/ 00 03/ 00 06/ 00 09/ 00 12/ 00 03/ 01 06/ 01 09/ 01 12/ 01 03/ 02 06/ 02 09/ 02 12/ 02 03/ 03 06/ 03 09/ 03 12/ 03

A figura 4 mostra a série de turnover médio do mercado acionário em intervalos rolantes de 5 dias

Figura 5

Turnover Não Tendencioso do Mercado Acionário (DTVRt-1)

-0,30% -0,20% -0,10% 0,00% 0,10% 0,20% 0,30% 0,40% 0,50% 05/ 00 08/ 00 11/ 00 02/ 01 05/ 01 08/ 01 11/ 01 02/ 02 05/ 02 08/ 02 11/ 02 02/ 03 05/ 03 08/ 03 11/ 03 02/ 04 05/ 04 08/ 04 11/ 04 02/ 05 05/ 05 08/ 05 11/ 05 02/ 06 05/ 06

4.2.1.2 A distribuição condicional dos retornos do mercado de renda fixa

Estimamos a seguinte regressão para investigar a relação entre os retornos dos mercados de renda fixa e renda variável e o índice de turnover não tendencioso . A motivação e os objetivos são os mesmos utilizados na seção 4.1.1.2 para a regressão (7).

(

t t

)

t t

t a a a DTVR a CV RV

RF = 0 + 1+ 2 1+ 3 1

(8) em que DTVR é o turnover não tendencioso, conforme definido na seção 3.2; os demais termos têm a mesma conotação dada em (7). Novamente, o interesse principal concentra-se em a2, que indica de que forma o retorno condicional do

mercado de renda fixa varia em função do nível da incerteza do mercado acionário – no caso, DTVR.

A tabela 9 mostra o resultado da estimação de três variações16 da regressão (8). Da mesma forma que na seção 4.1.1.2, temos a variação de (8) quando restringimos

a3 a zero; a2 estatisticamente significativo e igual a 24,38, mostrando uma

associação positiva entre o retorno condicional do mercado de renda fixa e o

turnover.

A seguir, temos a variação de (8) quando CVt-1 é igual à correlação passada (de

t – 1 a t – 21) entre os retornos diários dos mercados de renda fixa e variável. Nesse

caso, como a3 é estatisticamente significativo e positivo (a3 foi estimado em 0,349), a

correlação histórica exibe uma relação positiva com o comovimento dos mercados de renda fixa e renda variável. Como a2 é positivo e também estatisticamente

significativo, o turnover não tendencioso também adiciona poder de previsão à estimação, repetindo os resultados da regressão (7).

Finalmente, quando CVt-1 é igual a um igual a um de 02 de maio de 2002 até 30

de novembro de 2002 e igual a zero nos outros dias, encontramos a3 igual a 0,395,

estatisticamente significativo. Por outro lado, novamente a2 perde significância,

prejudicando a análise da questão empírica 1 também neste caso.

16

A primeira variação, com a2 e a3 iguais a zero, obviamente levaria ao mesmo resultado encontrado

Tabela 9

DTVRt-1 e a relação de retornos diários dos mercados de renda fixa e variável

a0 a1 a2 a3 R 2 ajustado Restringindo a2 & a3 = 0 0,001 0,286 0 0 39,47% (2,31) (31,02) Restringindo a3 = 0 0,001 0,278 24,382 0 39,64% (2,29) (28,23) (2,27) CVt-1 = Correlação Retornos (t = -1 a t = -21) RF-RV 0,001 0,047 28,071 0,35 40,87% (2,37) (1,11) (2,64) (5,60) CVt-1 = Dummy “Eleições 2002” 0,001 0,21 13,165 0,378 50,14% (3,28) (21,56) (1,35) (17,63)

A Tabela 9 mostra os resultados da seguinte regressão:

onde RFt e RVt são, respectivamente, os retornos diários dos mercados de renda fixa e renda variável, DTVRt-1 é o turnover não tendencioso do mercado acionário em t - 1, υt é o resíduo da regressão e CVt-1 é a variável condicionante adicional adotata. O período de observação é de 02/05/2000 a 30/06/2006. A regressão é estimada por OLS, com as estatísticas t entre parênteses calculadas com base em erros-padrão que consideram a correção de Newey e West (1987).

A dummy "Eleições 2002" define CVt-1 = 1 de 02 de maio de 2002 até 30 de novembro de 2002 e igual a zero nos outros dias.

4.2.2 Questão Empírica 2: A variação do turnover do mercado acionário está associada à correlação futura entre os retornos dos mercados de renda fixa e renda variável?

Agora examinamos como varia a correlação entre os mercados de renda fixa e renda variável em função do turnover não esperado. Para isso, foi utilizado o

turnover não esperado, conforme definido na seção 3.2. A figura 6 mostra a série de turnover não esperado utilizada nesse estudo e a tabela 10 ilustra o resultado da

análise.

Tabela 10

Turnover não esperado e a correlação entre os retornos diários dos mercados de renda fixa e

variável RTO Observ. µ (RF) σ (RF) µ (RV) σ (RV) ρ (RV,RF) Todos n = 1475 0,065% 0,0111 0,046% 0,0241 0,6341 0 - 25˚ percentil n = 369 0,180% 0,0109 0,288% 0,0244 0,643 25˚ - 50˚ percentil n = 369 0,056% 0,01 0,043% 0,0215 0,6634 50˚ - 75˚ percentil n = 368 0,057% 0,0094 0,010% 0,0264 0,6462 75˚ - 100˚ percentil n = 369 -0,033% 0,0135 -0,157% 0,0248 0,6008

A Tabela 10 ilustra a associação entre o turnover não esperado (RTO) e a relação com os mercados de renda fixa e renda variável. RTO foi dividido em percentis, do mais negativo (0 - 25˚ percentil) ao mais positivo (75˚ - 100˚ percentil). Na tabela, µ refere-se à média, σ ao desvio padrão e ρ à correlação de cada sub-amostra analisada.

( t t ) t t

t a a a DTVR a CV RV

Figura 6

Turnover Não Esperado do Mercado Acionário (RTOt)

-0,30% -0,20% -0,10% 0,00% 0,10% 0,20% 0,30% 0,40% 0,50% 05 /0 0 08 /0 0 11 /0 0 02 /0 1 05 /0 1 08 /0 1 11 /0 1 02 /0 2 05 /0 2 08 /0 2 11 /0 2 02 /0 3 05 /0 3 08 /0 3 11 /0 3 02 /0 4 05 /0 4 08 /0 4 11 /0 4 02 /0 5 05 /0 5 08 /0 5 11 /0 5 02 /0 6 05 /0 6

A figura 6 mostra a série de turnover não esperado do mercado acionário

A análise da tabela 10 sugere uma relação direta entre o turnover não esperado (RTO) e o comovimento dos retornos dos mercados de renda fixa e variável, ou seja, sugere que em dias de maior imprevisibilidade do turnover, os retornos dos mercados de renda fixa e renda variável são menores. Por exemplo, para o primeiro quartil, o retorno médio do mercado de renda fixa é de 0,288% e do mercado de renda variável é 0,18%. No quarto quartil, os retornos médios das amostram são de, respectivamente, -0,157% e -0,033%. Isso sugere que as influências de cross-

5 CONCLUSÕES, LIMITAÇÕES E PESQUISAS FUTURAS

Estudamos os retornos diários dos mercados brasileiros de renda fixa e renda variável no período de 02 de maio de 2000 a 30 de junho de 2006, e examinamos de que forma medidas de incerteza no mercado acionário se relacionam com variações na relação entre os retornos dos mercados de renda fixa e variável. Duas proxies de incerteza foram utilizadas: a volatilidade realizada dos retornos (em dólares) do Ibovespa e o índice de turnover de ações selecionadas.

Em primeiro lugar, encontramos uma relação direta entre a primeira medida de incerteza (volatilidade realizada do Ibovespa) e a correlação entre os retornos dos mercados de renda fixa e renda variável, o que contraria a evidência internacional. Além disso, a probabilidade de que essa correlação seja negativa é da ordem de 0%. Atribuímos esse resultado a dois fatores:

a) No horizonte estudado, tivemos apenas um momento de maior incerteza (no segundo semestre de 2002, com a proximidade do período eleitoral e a desconfiança dos investidores em relação ao futuro da economia em um eventual mandato do então candidato à presidência Luis Inácio Lula da Silva, do PT), sendo nossa amostra caracterizada majoritariamente por um período de forte valorização dos ativos brasileiros no exterior (objetos deste estudo), que viriam a atingir patamares recordes sucessivos de preços entre 2004 e 2006.

b) Pela baixa capitalização do mercado brasileiro, que tende a ser fortemente dependente do capital externo. Isso pode ser facilmente mostrado pela relação direta entre o fluxo de investimento estrangeiro na Bolsa de Valores de São Paulo e a variação do Ibovespa, que exibem forte correlação positiva. Neste estudo utilizamos o Ibovespa denominado em dólares (que exibe forte correlação com o apetite ao risco dos investidores estrangeiros, conforme apontado anteriormente) e o índice J.P. Morgan Emerging Markets Bond Index Plus Brazil (EMBI+ Brazil) Total

Return, que também tem sua variação fortemente dependente da aversão ao risco

dos investidores estrangeiros, maiores detentores dos títulos emitidos pelo Brasil no exterior.

Em segundo lugar, encontramos indícios de que o retorno do mercado acionário tende a ser menor do que o retorno do mercado de renda fixa quando há grandes variações (positivas ou negativas) na volatilidade do mercado acionário.

Em uma análise posterior, tentamos encontrar alguma relação entre o volume de operações no mercado (turnover) e a correlação entre os mercados. Foram feitas duas análises, com o turnover não tendencioso (detrended turnover) e com o

turnover não esperado. A amostra utilizada mostrou que há relação direta entre o turnover não tendencioso e a correlação entre os mercados de renda fixa e renda

variável, enquanto que não encontramos uma relação clara entre o nível de surpresa do turnover (turnover não esperado) e a correlação entre os mercados.

Coletivamente, os resultados sugerem que o nível de incerteza do mercado acionário (e sua variação) pode gerar importantes influências de apreçamento cross-

market, conforme sugerido em estudos anteriores (Fleming, Kirby e Ostdiek, 1998,

Kodres e Pritzker, 2002 e Chordia, Sarkar e Subrahmanyam, 2001). Apesar de nosso estudo apontar que incerteza e correlação têm associação oposta à encontrada na evidência internacional, nossos resultados também sugerem uma relação (ainda que de forma indireta) entre os períodos de maior incerteza do mercado acionário e o um período mais pronunciado de revisão de alocações, com os investidores não apenas reavaliando a atratividade relativa entre o mercado acionário e o de renda fixa, mas também entre os ativos de risco e os ativos risk

free. Isso pode ser explicado pelo fato de que o “ativo livre de risco” para os

investidores estrangeiros seria o mercado de títulos públicos norte-americanos (o mercado de US Treasuries) e não o mercado de renda fixa brasileiro. Essa relação pode ser explicitada pela forte correlação negativa – mais de 69% em nossa amostra – entre o retorno do Ibovespa em dólares e o Chicago Board Option Exchange’s

Volatility Index (VIX), que mede a volatilidade implícita das opções do índice S&P500

(índice tido como referência do mercado acionário norte-americano) para os próximos 30 dias a cada minuto, sendo largamente utilizado como um “termômetro” da aversão ao risco dos investidores: Um índice alto implica maior volatilidade esperada para os próximos 30 dias e, portanto, uma menor disposição dos investidores em alocar seus recursos em ativos de risco (como é o caso dos mercados emergentes), enquanto um índice baixo leva a conclusões opostas.

De um ponto de vista prático, este estudo pode ter diferentes aplicações no mercado financeiro. Para gestores de recursos, entender a relação de retorno entre os mercados de renda fixa e variável é questão vital para a alocação de ativos em uma carteira. Com a popularização de alternativas de investimento tais como o CDS (Credit Default Swap ou Swap de Crédito)17 e o Repo (Repurchase Agreements ou Acordos de Recompra)18, a diversificação de carteiras em ativos que podem exibir forte correlação positiva em momentos de maior incerteza pode também gerar estratégias de cross-market hedge. Além disso, com a massificação dos produtos estruturados no mercado internacional, os resultados desse estudo podem influenciar no apreçamento de novas estratégias, que dependam do comovimento dos mercados de renda fixa e variável, como estruturas best of ou worst of, onde o investidor recebe, ao final do investimento, o melhor (ou o pior) de dois ou mais índices ou ativos escolhidos a priori.

Novas análises a partir da confecção de um índice de volatilidade implícita para o mercado doméstico podem, de maneira imperativa, colocar em evidência a utilidade deste estudo para gestores de recursos no Brasil. Assim, as limitações encontradas neste estudo sugerem alternativas para análises posteriores, tais como a influência do fluxo de capital de investidores estrangeiros na correlação dos mercados de renda fixa e renda variável (dada sua forte correlação com o retorno do Ibovespa) e o uso de dados referentes a aplicações e resgates de fundos de investimento, que poderiam explicar em parte as variações dos retornos dos mercados. Além disso, a utilização de dados em reais tais como o Ibovespa e IRF-M (Índice de Renda Fixa de Mercado), em substituição aos dados utilizados nesse estudo pode trazer novas evidências empíricas sobre a relação entre a incerteza do mercado acionário e a correlação entre os retornos dos mercados de renda fixa e renda variável no Brasil, sendo de grande utilidade para investidores e gestores que não têm acesso ao mercado internacional.

17

O CDS é um contrato financeiro bilateral onde uma ponta compradora de proteção paga uma taxa periódica, normalmente expressa com termos de pontos-base (basis-points) fixos por ano sobre a quantia acertada em troca de um pagamento condicionado a um evento de crédito, como não- pagamento de obrigações por parte de empresas e entidades governamentais. Se o evento ocorrer, o vendedor da proteção paga ao comprador a quantia estabelecida para cobrir a perda de crédito devido.

18 O Repo é um contrato onde o vendedor vende um título de renda fixa com o compromisso de

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