• Nenhum resultado encontrado

1.

ESAF – ADA – 2012

Sobre o imposto de exportação, é correto afirmar que:

a) são isentas do imposto de exportação as vendas de café para o exterior.

b) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data da saída da mercadoria do território aduaneiro.

c) o imposto de exportação incide somente sobre mercadoria nacionalizada destinada ao exterior.

d) o imposto de exportação tem como fato gerador o desembaraço aduaneiro da mercadoria exportada.

e) em caso de elevação, a alíquota do imposto de exportação não poderá ser superior a cinquenta por cento.

RESOLUÇÃO:

a) Afirmativa certa. O Regulamento Aduaneiro relaciona as seguintes isenções do imposto de exportação:

Café, Setor Sucroalcooleiro, Bagagem e Comércio de Subsistência em Fronteira. Entretanto, como não há incidência efetiva do imposto de exportação nas exportações dos referidos produtos, tais incentivos fiscais perdem sua relevância.

b) Afirmativa incorreta. Para efeito de cálculo do imposto de exportação, considera-se ocorrido o fato gerador na data de registro do RE no Siscomex. Entretanto, já aprendemos em nossa aula 03 que o RE não existe mais e foi substituído pela DU-E. Nesse caso, considera-se ocorrido o fato gerador na data de registro da DU-E, visto que a nova declaração de exportação produz efeitos equivalentes aos do registro de exportação para fins de cumprimento da legislação tributária e aduaneira, conforme disposto no artigo 110 da IN RFB 1.702/2017.

c) Afirmativa incorreta. O imposto de exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior.

d) Afirmativa incorreta. O fato gerador é a saída do produto nacional ou nacionalizado do território nacional.

e) Afirmativa incorreta. A alíquota poderá ser elevada até 150%.

Gabarito: A

2.

ESAF – SRFB – ADA – 2012 (adaptada)

Verifique nas afirmativas abaixo, referentes ao Imposto de Exportação (IE), se elas são Verdadeiras (V) ou Falsas (F). Em seguida, assinale a opção correspondente à sequência correta de Verdadeiro (V) e Falso (F):

( ) Em determinadas situações a Câmara de Comércio Exterior – CAMEX - pode definir pauta de valor mínimo para a apuração da base de cálculo do IE.

( ) A base de cálculo do imposto é o valor aduaneiro, segundo definição do art. VII do GATT.

( ) É contribuinte do IE qualquer pessoa que promova a saída de mercadoria do território aduaneiro.

( ) O comércio de subsistência em fronteira é isento de IE.

a) V, V, V, F b) V, V, V, V c) V, F, V, V d) V, F, V, F e) F, F, F, V

RESOLUÇÃO:

(V) Se o preço da mercadoria for de difícil apuração ou for suscetível de oscilações bruscas no mercado internacional, a CAMEX fixará critérios específicos ou estabelecerá pauta de valor mínimo, para apuração da base de cálculo.

(F) A base de cálculo do imposto de exportação é o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional.

(V) É contribuinte do IE o exportador, assim considerado qualquer pessoa que promova a saída da mercadoria do território aduaneiro.

(V) O comércio de subsistência em fronteira é isento de IE.

Gabarito: C

3.

ESAF – TRF – 2003 Assinale a opção correta.

a) O Imposto de Exportação incide sobre mercadorias nacionais ou nacionalizadas, relacionadas em lei complementar, tendo como fato gerador sua saída do território aduaneiro, que se considera ocorrida na data de registro da exportação no Siscomex; sua base de cálculo é o preço normal ou o preço apurado segundo critérios específicos fixados ou pauta de valor mínimo estabelecida pela CAMEX (Câmara de Comércio Exterior); a alíquota é de 30%, podendo ser elevada, pela CAMEX, para até 150%; o prazo de pagamento é fixado pelo Ministro da Fazenda.

b) O Imposto de Exportação incide sobre mercadorias nacionais ou nacionalizadas, relacionadas pela CAMEX, tendo como fato gerador sua saída do território aduaneiro, que se considera ocorrida na data de registro da exportação no Siscomex; sua base de cálculo é o preço normal ou o preço apurado segundo critérios específicos fixados ou pauta de valor mínimo estabelecida pela CAMEX; a alíquota é de 30%, podendo ser elevada, pela CAMEX, para até 150%; o prazo de pagamento é fixado pela CAMEX.

c) O Imposto de Exportação incide sobre mercadorias nacionais ou nacionalizadas, relacionadas pela CAMEX, tendo como fato gerador sua saída do território aduaneiro, que se considera ocorrida na data de registro da exportação no Siscomex; sua base de cálculo é o preço normal ou o preço apurado segundo critérios específicos fixados ou pauta de valor mínimo estabelecida pela CAMEX; a alíquota é de 30%, podendo ser elevada, pelo Ministro da Fazenda, para até 150%; o prazo de pagamento é fixado pela CAMEX.

d) O Imposto de Exportação incide sobre mercadorias nacionais ou nacionalizadas, relacionadas pela CAMEX, tendo como fato gerador sua saída do território aduaneiro, que se considera ocorrida na data de registro da

exportação no Siscomex; sua base de cálculo é o preço normal ou o preço apurado segundo critérios específicos fixados ou pauta de valor mínimo estabelecida pela CAMEX; a alíquota é de 30%, podendo ser elevada, pela CAMEX, para até 150%; o prazo de pagamento é fixado pelo Ministro da Fazenda.

e) O Imposto de Exportação incide sobre mercadorias nacionais ou nacionalizadas, relacionadas em lei complementar, tendo como fato gerador sua saída do território aduaneiro, que se considera ocorrida na data de registro da exportação no Siscomex; sua base de cálculo é o preço normal ou o preço apurado segundo critérios específicos fixados ou pauta de valor mínimo estabelecida pela CAMEX; a alíquota é de 30%, podendo ser elevada, pela CAMEX, para até 150%; o prazo de pagamento é fixado pelo Ministro da Fazenda, ad referendum da CAMEX.

RESOLUÇÃO:

O texto da afirmativa “d” está correto e serve como parâmetro para as demais afirmativas.

• O Imposto de Exportação incide sobre mercadorias nacionais ou nacionalizadas, relacionadas pela CAMEX;

• tendo como fato gerador sua saída do território aduaneiro, que se considera ocorrida na data de registro da exportação no Siscomex (atualmente, na data de registro da DU-E);

• sua base de cálculo é o preço normal ou o preço apurado segundo critérios específicos fixados ou pauta de valor mínimo estabelecida pela CAMEX;

• a alíquota é de 30%, podendo ser elevada, pela CAMEX, para até 150%;

• o prazo de pagamento é fixado pelo Ministro da Fazenda.

Gabarito: D

4.

ESAF – TRF – 2002

As normas legais e regulamentares que dispõem sobre o Imposto de Exportação prescrevem que:

a) o Imposto de Exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior.

b) a base de cálculo do Imposto de Exportação é o preço normal que a mercadoria, ou seu similar, alcançaria ao tempo de uma exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pelo Conselho de Política Aduaneira do Ministério da Fazenda.

c) poderá o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior reduzir ou elevar a alíquota para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.

d) considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto de Exportação na data do efetivo embarque, devidamente comprovada pela exibição do conhecimento de transporte.

e) Na administração do Imposto de Exportação aplicar-se-ão supletivamente as normas que regulam a administração do Imposto sobre Produtos Industrializados.

RESOLUÇÃO:

a) Afirmativa certa. O Imposto de Exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior.

b) Afirmativa errada. A base de cálculo do imposto de exportação é o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato da CAMEX - Câmara de Comércio Exterior.

c) Afirmativa errada. Poderá o Poder Executivo, através da CAMEX, reduzir ou elevar a alíquota para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.

d) Afirmativa errada. Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto de Exportação na data de registro da DU-E, visto que a nova declaração de exportação produz efeitos equivalentes aos do registro de exportação para fins de cumprimento da legislação tributária e aduaneira, conforme disposto no artigo 110 da IN RFB 1.702/2017.

e) Afirmativa errada. Na administração do Imposto de Exportação aplicar-se-ão supletivamente as normas que regulam a administração do Imposto de Importação.

Gabarito: A

5.

ESAF – TRF – 2002

O pagamento do Imposto de Exportação será realizado na forma e momento fixados pelo

a) Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que poderá determinar sua exigibilidade antes da efetiva saída do território aduaneiro da mercadoria a ser exportada.

b) Ministro da Fazenda, que poderá determinar sua exigibilidade antes da efetiva saída do território aduaneiro da mercadoria a ser exportada.

c) Secretário-Executivo da Câmara de Comércio Exterior-CAMEX, que poderá determinar sua exigibilidade antes da efetiva saída do território aduaneiro da mercadoria a ser exportada.

d) Diretor do Departamento de Comércio Exterior, da Secretaria do Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que poderá determinar sua exigibilidade antes da efetiva saída do território aduaneiro da mercadoria a ser exportada.

e) Presidente do Banco Central do Brasil, que poderá determinar sua exigibilidade antes da efetiva saída do território aduaneiro da mercadoria a ser exportada.

RESOLUÇÃO:

O pagamento do imposto será realizado na forma e no prazo fixados pelo Ministro de Estado da Economia (Fazenda), que poderá determinar sua exigibilidade antes da efetiva saída do território aduaneiro da mercadoria a ser exportada.

Gabarito: B

6.

ESAF – AFRF – 2002

Quanto ao imposto de exportação, avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opção correta.

( ) O imposto incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior.

( ) Pelas regras vigentes, o imposto é excepcional, pois somente os produtos relacionados estão a ele sujeitos.

( ) O preço, a vista, da mercadoria, FOB ou colocada na fronteira, é indicativo do preço normal, que é a base de cálculo do imposto.

a) V, V, V b) V, V, F c) V, F, F d) F, F, F e) F, V, F

RESOLUÇÃO:

(V) O imposto de exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior.

(V) Pelas regras vigentes, o imposto é excepcional, pois somente os produtos relacionados estão a ele sujeitos. Atualmente incide sobre a exportação de cigarros contendo fumo (tabaco) e armas e munições, suas partes e acessórios.

(V) O preço à vista do produto, FOB ou posto na fronteira, é indicativo do preço normal.

Gabarito: A

7.

ESAF – AFRF– 2002 (adaptada)

O preço normal determinado legalmente para apuração da base de cálculo do imposto de exportação corresponde a) ao preço da mercadoria, ou seu similar fixado periodicamente pela Câmara de Comércio Exterior em pauta de valor mínimo vigente ao tempo da exportação.

b) ao valor externo da mercadoria, identificado como o preço com que a mesma ou similar é normalmente oferecida à venda no mercado atacadista do país, somado às despesas para sua colocação no ponto de saída (porto, aeroporto ou fronteira terrestre), deduzidos, quando for o caso, os impostos exigíveis para consumo interno e recuperáveis pela exportação.

c) ao preço que a mercadoria, ou seu similar, alcançaria ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas baixadas pela Câmara de Comércio Exterior.

d) ao valor de transação, ou seja, o preço efetivamente pago ou a ser pago pelo comprador no exterior.

e) ao preço nunca inferior a um preço de referência fixado pela Secretaria de Comércio Exterior para a mercadoria a ser exportada sendo o parâmetro utilizado para sua aceitação no SISCOMEX.

RESOLUÇÃO:

A base de cálculo do imposto de exportação é o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas

as normas expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato da CAMEX - Câmara de Comércio Exterior. O preço à vista do produto, FOB ou posto na fronteira, é indicativo do preço normal.

Gabarito: C

8.

ESAF - ATRFB - 2012

Acerca do Imposto de Exportação, analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou falsos (F).

Em seguida, escolha a opção adequada às suas respostas.

I. A Câmara de Comércio Exterior, observada a legislação específica, relacionará as mercadorias sujeitas ao Imposto de Exportação, mas de acordo com o art. 153, § 10 da Constituição Federal, a alteração das alíquotas do imposto é de competência privativa do Chefe do Poder Executivo.

II. Mesmo considerando a função regulatória do Imposto de Exportação, suas alíquotas não poderão ser manejadas sem a observância de condições e limites estabelecidos em lei em sentido estrito.

III. Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, é incompatível com a Constituição Federal a norma infraconstitucional que atribui a órgão integrante do Poder Executivo da União a faculdade de estabelecer as alíquotas do Imposto de Exportação.

IV. O Imposto de Exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior. Considera-se nacionalizada a mercadoria estrangeira importada a título definitivo.

a) Estão corretos somente os itens II e III.

b) Estão corretos somente os itens I e III.

c) Estão corretos somente os itens I e II.

d) Estão corretos somente os itens II e IV.

e) Todos os itens estão corretos.

RESOLUÇÃO:

I - Afirmativa errada. O art. 153, § 1º da CF traz a faculdade para alteração de alíquota d imposto de exportação ao Poder Executivo. Entretanto, o dispositivo constitucional não determina que tal competência é privativa do chefe do Poder Executivo.

II- Afirmativa certa. Mesmo considerando a natureza extrafiscal do imposto de exportação e a exceção à observância do princípio da legalidade, quanto à majoração de alíquota, as mesmas deverão observar as condições e limites estabelecidos em lei, conforme determina o §1º do art. 153 da CF.

III - Afirmativa errada. Segundo entendimento do STF, é compatível com a Carta Magna a norma infraconstitucional que atribui a órgão integrante do Poder Executivo da União a faculdade de estabelecer as alíquotas do Imposto de Exportação.

IV – Afirmativa certa. O imposto incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior.

Considera-se nacionalizada a mercadoria estrangeira importada a título definitivo.

Gabarito: D

9.

ESAF – ADA– 2016

Sobre a contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, assinale a opção correta.

a) O fato gerador da contribuição para o PIS/ PASEP-Importação e da COFINS-Importação é a entrada de bens estrangeiros no território aduaneiro.

b) Para efeito de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da declaração de importação de bens submetidos a despacho para consumo, excetuando-se o despacho para consumo de bens importados sob regime suspensivo de tributação do imposto de importação.

c) A contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação serão pagas na data do desembaraço da declaração de importação.

d) A base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação é o valor aduaneiro, acrescido do Imposto de Importação (II) e do Imposto sobre Produtos Industrializados na Importação (IPI Importação).

e) As importações realizadas por empresas públicas são isentas da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação.

RESOLUÇÃO:

a) Afirmativa certa. O fato gerador da contribuição para o PIS-Importação e da COFINS-Importação é a entrada de bens estrangeiros no território aduaneiro.

b) Afirmativa incorreta. Para efeito de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da declaração de importação de bens submetidos a despacho para consumo, inclusive o despacho para consumo de bens importados sob regime suspensivo de tributação do imposto de importação.

c) Afirmativa incorreta. A contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação serão pagas na data do registro da declaração de importação.

d) Afirmativa incorreta. A base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação é o valor aduaneiro, sem acréscimos.

e) Afirmativa incorreta. As importações realizadas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público são isentas da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-PIS/PASEP-Importação.

Gabarito: A

10.

ESAF – AFRFB – 2014

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal exarou importante decisão sobre a base de cálculo do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-PIS/PASEP-Importação, conforme se verifica do julgamento do Recurso Extraordinário n.

559.937/Rio Grande do Sul. De acordo com essa paradigmática decisão, analise os itens a seguir e, em seguida, assinale a opção correta.

I. A referência ao “valor aduaneiro” no art. 149, § 2º, III, “a”, da Constituição Federal implicou utilização de expressão com sentido técnico inequívoco, porquanto já era utilizada pela legislação tributária para indicar a base de cálculo do Imposto de Importação.

II. A Lei n. 10.865, de 30 de abril de 2004, ao instituir o PIS/PASEP-Importação e a COFINS-Importação, alargou, inovou, alterou o conceito de valor aduaneiro, de modo que passasse a abranger, para fins de apuração de tais contribuições, outras grandezas nele não contidas.

III. O gravame das operações de importação se dá como concretização do princípio da isonomia.

IV. A Corte julgou inconstitucional a seguinte parte do art. 7º, inciso I da Lei n. 10.865, de 30 de abril de 2004:

“acrescido do valor do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições”.

a) Estão corretos somente os itens I e II.

b) Estão corretos somente os itens I e III.

c) Estão corretos somente os itens II, III e IV.

d) Estão corretos somente os itens I e IV.

e) Todos os itens estão corretos.

RESOLUÇÃO:

I. Afirmativa certa. A referência ao “valor aduaneiro” no art. 149, § 2º, III, “a”, da Constituição Federal implicou utilização de expressão com sentido técnico inequívoco, porquanto já era utilizada pela legislação tributária para indicar a base de cálculo do Imposto de Importação. Também já estava internalizado o Acordo de Valoração Aduaneira assinado pelo Brasil, que define o que é valor aduaneiro.

II. Afirmativa incorreta. Para a Ministra Relatora Ellen Gracie, a Lei nº 10.865/2004 não alargou o conceito de valor aduaneiro, mas desconsiderou a imposição constitucional de incidência sobre o valor aduaneiro, acrescentando o valor do ICMS-importação e das próprias contribuições para o PIS e a COFINS. Houve, tanto na determinação do acréscimo do ICMS-importação, quanto da incidência das próprias contribuições, uma expressa extrapolação da base de cálculo permitida pela Constituição, que condicionava o exercício da competência legislativa.

III. Afirmativa incorreta. Segundo a decisão, “o gravame das operações de importação se dá não como concretização do princípio da isonomia, mas como medida de política tributária tendente a evitar que a entrada de produtos desonerados tenha efeitos predatórios relativamente às empresas sediadas no País, visando, assim, ao equilíbrio da balança comercial.”

IV. Afirmativa certa. A Corte julgou inconstitucional a seguinte parte do art. 7º, inciso I da Lei n. 10.865, de 30 de abril de 2004: “acrescido do valor do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições”.

Gabarito: D

11.

ESAF – AFRFB – 2012

Acerca do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - Importação, e o controle exercido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, assinale a opção correta.

a) Por ocasião do desembaraço aduaneiro, o Fisco Federal deverá se pronunciar sobre a exigibilidade ou não do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.

b) De acordo com a Súmula n. 661 do Supremo Tribunal Federal, na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação por ocasião do desembaraço aduaneiro.

c) A verificação efetuada pela autoridade federal no desembaraço aduaneiro é formal e de mérito, consistindo em se aferir o cumprimento da obrigação tributária de pagamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação mediante a apresentação do comprovante de recolhimento ou juntada do comprovante de dispensa do tributo, expedido pela fazenda estadual.

d) Compete ao Fisco Federal analisar o preenchimento de suporte fático de norma que trate da exigibilidade ou da dispensa do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.

e) Quando do desembaraço aduaneiro, o Fisco Federal não reconhecerá como forma de comprovação do pagamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, isenções, incentivos e benefícios fiscais que tenham sido concedidos sem a devida deliberação dos Estados e do Distrito Federal.

RESOLUÇÃO:

a) Afirmativa incorreta. A competência para instituir e fiscalizar o ICMS é dos Estados e do Distrito Federal, não cabendo ao Fisco Federal manifestar-se sobre a exigibilidade ou não do ICMS.

b) Afirmativa certa. De acordo com a Súmula n. 661 do Supremo Tribunal Federal, na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação por ocasião do desembaraço aduaneiro.

Súmula 661: Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.

c) Afirmativa incorreta. Não compete à RFB controlar o ICMS. O que compete à Aduana é verificar o comprovante de pagamento do ICMS no ato do desembaraço aduaneiro, para autorizar a entrega da mercadoria ao importador, salvo disposição em contrário.

d) Afirmativa incorreta. Não compete ao Fisco Federal analisar o preenchimento de suporte fático de norma que trate da exigibilidade ou da dispensa do ICMS.

e) Afirmativa incorreta. O Fisco Federal não entra no mérito de concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais sem a devida deliberação dos Estados e do Distrito Federal.

Gabarito: B

12.

ESAF – ADA – 2014 (adaptada)

O imposto de exportação tem como fato gerador a saída da mercadoria da empresa exportadora com destino a um recinto alfandegado de zona primária ou secundária.

RESOLUÇÃO:

O fato gerador do imposto de exportação é a saída de produto nacional ou nacionalizado do território nacional.

Gabarito: Errada

13.

ESAF – ADA – 2014 (adaptada)

O fato gerador da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação é a entrega da mercadoria estrangeira ao importador ou seu representante.

RESOLUÇÃO:

O fato gerador é a entrada de bens estrangeiros no território nacional.

Gabarito: Errada

14.

ESAF – ADA – 2014 (adaptada)

O fato gerador do ICMS é o registro da declaração de importação da mercadoria estrangeira.

RESOLUÇÃO:

O fato gerador do ICMS vinculado á importação é o desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior.

Gabarito: Errada

15.

ESAF – ADA – 2014 (adaptada)

O fato gerador do IPI, na importação, é o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira.

RESOLUÇÃO:

O fato gerador do IPI, na importação, é o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira Gabarito: Certa

Documentos relacionados