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1.

FGV– Pref. Salvador – 2019)

Assinale a opção que indica exemplos de bem público e de bem privado, respectivamente.

A Transporte coletivo e alimentação.

B Oxigênio e petróleo.

C Rodovia e TV por assinatura.

D Defesa nacional e parque de diversão.

E Lago para pescar e clube de lazer.

RESOLUÇÃO:

Fala pessoal! Os bens privados são bens exclusivos e rivais. Bem exclusivo é o bem que só quem paga por ele pode consumi-lo. Já o bem rival é aquele cujo consumo de um indivíduo impede o outro de consumir este mesmo bem.

Pense por exemplo em um Hambúrguer Artesanal. Apenas quem pagou por este burgão pode consumi-lo. Quem não pagou, não consumirá. Por isto, este bem é um bem exclusivo. Bens exclusivos tem esta característica: apenas quem pagou por ele pode consumi-lo (mesmo que você coma o Burger de graça, alguém está pagando por ele).

Além disso, se você comer o seu hambúrguer, ninguém mais poderá comê-lo. Mesmo se você dividir o hambúrguer com alguém, a parte que você comeu foi consumida e nào poderá ser usufruída por mais ninguém.

Ou seja, o Burger é um rival.

Podemos concluir, então, que o Hambúrguer Artesanal é um bem privado: excludente e rival.

Vamos pensar em um outro bem. Vamos pensar na segurança jurídica de um país.

Este já é um bem diferente, pois é não excludente e não rival. Isto é, a segurança jurídica de um país é proporcionada por uma série de instituições governamentais financiadas pelos tributos pagos pela sociedade.

No entanto, mesmo aqueles que não pagam seus tributos (seja porque são isentos, imunes e até os sonegadores) ainda desfrutam da segurança jurídica, embora não arquem com o custo dela. Assim, a segurança jurídica é um bem não excludente.

De forma semelhante, o fato de eu usufruir da segurança jurídica não impede que você desfruta dela também. Ou seja, o meu consumo da segurança jurídica não prejudica o seu. Desta forma, a segurança jurídica é um bem não exclusivo e não rival. Podemos concluir, então, que a segurança jurídica é um bem público.

Com isso em mente (bem privado: rival e exclusivo. Bem público: não rival e não exclusivo), vamos responder a questão que quer um exemplo de bem público e de bem privado, nesta ordem.

a) Incorreta. O Transporte Coletivo é um bem privado (apenas quem paga a passagem consome o bem e uma vez atingida a lotação, quem está dentro do ônibus, por exemplo, impede que quem está de fora entre). Alimentação também é um bem privado.

b) Incorreta. Oxigênio é um bem público (não precisamos pagar por ele e o fato de eu respirar não impede que você respire). Petróleo também é um bem público, mas vale lembrar que aqui a questão está se referindo ao Petróleo bruto (aquele subterrâneo). Este tipo de petróleo está incorporado à natureza, razão pela qual é um bem público.

c) Incorreta. A rodovia apresenta rivalidade (o engarrafamento é um exemplo: um carro impede o outro de “consumir” a rodovia). Já a TV por assinatura é um bem privado.

d) Correta. Defesa Nacional é um bem público. Já um parque de diversão é um bem privado (apenas quem paga por ele pode entrar – bem exclusivo – e atingida a lotação, há impedimento para entrada de outras pessoas – bem rival).

e) Incorreta. Ambos são bens privados. O lago para pescar a que a questão se refere são aqueles “pesque e pague”, que você paga uma taxa para entrar e pescar o peixe. . Já um clube de lazer também é um bem privado (apenas quem paga por ele pode entrar – bem exclusivo – e atingida a lotação, há impedimento para entrada de outras pessoas – bem rival).

Resposta: D

2.

FGV– Pref. Salvador – 2019)

Em relação às justificativas da intervenção do Estado na economia, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.

( ) Existência de um setor privado pequeno que impossibilite o aumento desse mercado.

( ) A existência de externalidades positivas, como ocorre no setor de educação.

( ) Controlar a participação do capital estrangeiro em setores de serviços de utilidade pública e de recursos naturais.

As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente, A V – V – V.

B V – V – F.

C V – F – V.

D F – F – V.

E F – F – F.

RESOLUÇÃO:

As falhas de mercado representam situações nas quais o mercado privado não consegue atingir a eficiência econômica sozinho. Por isso, elas compõem justificativa para intervenção do Estado na economia.

Assim, se as afirmativas da questão compuserem uma falha de mercado, teremos uma justificativa para intervenção do Estado na economia.

1 – Verdadeiro. Se o setor privado é pequeno, estamos diante de um mercado incompleto, que não tem as condições de se desenvolver. Isto pode acontecer em países que não tenham um sistema financeiro

desenvolvido. Aqui no Brasil, por exemplo, empresários e empreendedores podem pegar um empréstimo/financiamento para abrir uma loja ou uma filial, por exemplo. Mas imagine um país que não tenha um sistema bancário desenvolvido e nas restrições que isso causaria ao comércio. Neste caso, estamos diante de um mercado incompleto. Uma falha de mercado, que justifica a intervenção do Estado.

2 – Verdadeiro. Externalidades, sejam positivas ou negativas, são uma falha de mercado e, portanto, compõem uma justificativa para a intervenção do Estado na economia.

3 – Verdadeiro. Serviços de Utilidade Pública e de Recursos Naturais são essenciais para a população de um país. Por isso, devem estar na mão do país em questão, evitando-se que o capital estrangeiro tome posse destes setores. Imagine se os serviços de água encanada ou energia elétrica do Brasil ficassem na mão de empresas estrangeiras. Será que tais empresas atuariam no interesse dos clientes brasileiros ou de seus países de origem? Por estas razões, tais serviços e recursos naturais possuem externalidades negativas que devem ser evitadas, justificando a intervenção do Estado.

Portanto: V-V-V.

Resposta: A

3.

FGV– CGM/Niterói – 2018) Leia o trecho a seguir.

A política pública financiada pela ________ , que visa distribuir gratuitamente aparelhos auditivos para crianças com deficiência auditiva grave, é do tipo ____________.

Assinale a opção cujos termos completam corretamente as lacunas do trecho acima.

a) sociedade como um todo - distributiva b) camada mais rica da sociedade - distributiva c) sociedade como um todo - redistributiva d) camada mais rica da sociedade - regulatória e) sociedade como um todo - regulatória RESOLUÇÃO:

Na primeira lacuna, não há por que restringir.

Estamos falando de uma política pública sem fonte de financiamento específica.

Logo, estão sendo utilizados recursos do orçamento do ente público, financiado por todos os contribuintes, ou seja, pela sociedade como um todo.

Na sequência, note que se trata de uma política distributiva.

Não porque ela "distribui" os aparelhos, mas porque visa a equilibrar as condições de vida das pessoas.

É preciso que o Estado garanta que todos possam escutar se houver meios para isso.

Ao distribuir os aparelhos de forma gratuita, garante-se que aqueles que não poderiam pagar por isso tenham acesso ao aparelho auditivo.

Resposta: A

4.

FGV– SEFIN/RO – 2018)

Quando uma rua é inaugurada, ela pode ser considerada um bem público.

Com o trânsito em determinados horários, no entanto, ela deixa de ser um bem público, porque a) perde a característica de não excludência.

b) o uso excessivo a torna um bem rival.

c) há a presença de transporte público e carros particulares.

d) gera poluição, incorrendo em externalidade negativa.

e) a existência de trânsito gera o mesmo efeito da implementação de um pedágio.

RESOLUÇÃO:

Quando uma rua é inaugurada, ela pode ser considerada um bem público, ou seja, é um bem não rival e não excludente no consumo.

Com trânsito mais pesado em alguns horários, ela deixa de ser um bem público.

Mas a característica de não excludência ela não perde. A rua continua sendo um bem não excludente no consumo, ou seja, as pessoas continuam podem acessá-la sem pagar por isso.

É a outra característica que se perde: ela deixa de ser não rival.

Ou seja, o fato de a rua estar congestionada torna-a rival porque o seu uso por um motorista a mais prejudica o uso por outro.

Resposta: B

5.

FGV– CGM/Niterói – 2018)

O ar que cada cidadão respira é um exemplo de bem a) privado, pois é passível de cobrança.

b) natural, pois aplica-se o fenômeno da Tragédia dos Comuns.

c) público, pois não é rival nem excludente.

d) semipúblico, pois pode ser fornecido pelo setor privado.

e) coletivo, pois pode ser restrito a um grupo.

RESOLUÇÃO:

O ar que respiramos é um bem público. Aliás, é um exemplo clássico disso.

O ar é não excludente porque qualquer um pode consumi-lo sem pagar por isso.

E o ar que também é não rival, já que o fato de um indivíduo respirá-lo não reduz minimamente a possibilidade de outro fazer isso também.

Resposta: C

6.

FGV– CGM/Niterói – 2018)

A Administração Municipal, ao notar o aumento da poluição nos rios próximos às zonas industriais, causado pelo tratamento inadequado dos resíduos resultantes dos processos produtivos das fábricas, optou por utilizar a política de internalização para lidar com essa externalidade.

Essa decisão significa que o governo irá

a) subsidiar as companhias poluidoras para que tenham meios para adotar práticas com responsabilidade social.

b) reconhecer a consequência como inevitável e instituir tributos para financiar ações corretivas.

c) assumir que o próprio mercado vai se autorregular no momento adequado.

d) aplicar impostos às companhias poluidoras para compensar os custos com a reparação dos danos.

e) interditar as indústrias responsáveis pela poluição e encerrar suas operações.

RESOLUÇÃO:

Note que o problema da poluição gerada por indústrias é uma externalidade negativa porque tais indústrias geram custos à sociedade que elas não sentem, não internalizam.

Se o governo decidiu utilizar “a política de internalização para lidar com essa externalidade”, o que ele fará é fazer com que as firmas sintam este custo que causam a terceiros.

E uma forma de fazer isso é tributando a produção poluidora, ou seja, “aplicar impostos às companhias poluidoras para compensar os custos com a reparação dos danos”.

Resposta: D

7.

FGV– CGM/Niterói – 2018)

As externalidades são definidas por ações de agentes que afetam o bem estar de outros agentes não diretamente relacionados a essa ação.

As opções a seguir estão corretamente relacionadas ao conceito de externalidades e suas implicações, à exceção de uma. Assinale-a.

a) As externalidades são entendidas como falhas de mercado.

b) O resultado de mercado afeta o bem estar de pessoas não envolvidas no mercado.

c) O governo pode intervir afim de solucionar os possíveis efeitos negativos da externalidade.

d) Na presença de externalidades negativas, o custo social é menor do que o custo privado.

e) A externalidade pode ser internalizada se for passível de negociação entre as partes envolvidas.

RESOLUÇÃO:

a) Perfeito! Externalidades são uma das falhas de mercado.

b) É isso! A presença de externalidades faz com que haja um custo ou um benefício a alguém não presente da relação de produção e/ou consumo.

c) Pode sim! Ele tem diversos meios para isso. Tributos (para externalidades negativas) e subsídios (para positivas) são alguns deles.

d) É o contrário! Se há externalidades negativas, há um custo externo (não internalizado por quem gera). Logo, o custo social (soma dos custos privado e externo) é superior ao custo privado.

e) Correto! É o que traz o Teorema de Coase: se as partes puderem negociar sem custos e houver definição dos direitos de propriedade, a externalidade será internalizada e, então, deixará de gerar ineficiência.

Resposta: D

8.

FGV– SEPOG/RO – 2017)

Em relação ao tópico Externalidades, assinale (V) para a afirmativa correta e (F) para a falsa.

( ) O teorema de Coase mostra que a solução de mercado eficiente levará a mesma quantidade de externalidade, para qualquer distribuição dos direitos de propriedade.

( ) A existência de custos de transação sobre os direitos de propriedade pode afetar o resultado do Teorema de Coase

( ) O preço da externalidade na negociação entre as partes é sempre positivo.

As afirmativas são, respectivamente, a) V, V e V.

b) V, V e F.

c) V, F e V.

d) F, V e V.

e) F, V e F.

RESOLUÇÃO:

(F) Essa afirmativa faz pouco sentido. O Teorema de Coase mostra que a solução SERÁ eficiente, ou seja, sumirão as externalidades, se houver definição dos direitos de propriedade e as partes puderem negociar sem custos.

(V) Perfeito! O resultado positivo do Teorema depende da inexistência de custos de transação.

(F) Não mesmo! Na negociação entre as partes, alguém está no polo “vendedor” e alguém está no polo

“comprador”. Ou seja, há alguém praticando preço negativo e ouro praticando preço positivo.

Resposta: E

9.

FGV– ISS/Cuiabá – 2016) Considere as duas situações a seguir:

Situação 1: um consumidor vai a um supermercado e compra um refrigerante por um determinado preço. O produto é prontamente substituído por outro do estoque.

Situação 2: um parque público é inaugurado, mas, em pouco tempo, fica sujo devido à falta de limpeza e de fiscalização por parte do ente público.

As situações 1 e 2 descrevem, respectivamente, casos de bens a) excludentes e públicos.

b) rivais e excludentes.

c) privados e públicos.

d) privados e rivais.

e) privados nos dois casos.

RESOLUÇÃO:

Situação 1:

É um claro exemplo de bem privado.

A lata de refrigerante é, ao mesmo tempo, um bem excludente e rival.

É excludente porque o consumidor precisou pagar para consumi-lo e é rival porque um outro consumidor não pode adquirir aquela mesma lata. Ou seja, há um custo marginal aqui: foi preciso colocar outra lata na prateleira.

Situação 2:

Se o parque fica sujo em pouco tempo, significa que o consumo deste por parte das pessoas está gerando um custo, tornando-o rival.

Nada podemos falar acerca do princípio da exclusão porque não sabemos sequer se a entrada é gratuita ou não.

Resposta: D

10.

FGV– ISS/Cuiabá – 2016)

Em relação às funções do governo, analise as afirmativas a seguir.

I. A tributação sobre grandes fortunas e heranças pode ter função distributiva ou estabilizadora, a depender de como o governo irá alocar os valores arrecadados.

II. A expansão do sistema de água e esgoto para áreas desfavorecidas está relacionada à função distributiva.

III. Um programa de estímulo às contratações de jovens por empresas, em contrapartida de abono fiscal, é considerado função estabilizadora.

Assinale:

a) se somente a afirmativa I estiver correta.

b) se somente a afirmativa II estiver correta.

c) se somente a afirmativa III estiver correta.

d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

e) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

RESOLUÇÃO:

I. Perfeito! A função distributiva é clara: tributar grandes fortunas e heranças para aplicar em serviços públicos ou em programas sociais está claramente distribuindo renda. O mais interessante aqui é refletirmos sobre a função estabilizadora. É razoável supor que uma grande fortuna vai ficar “estocada”, poupada em sua grande maioria. Ao tributá-la e alocá-la em infraestrutura, por exemplo, o governo estará aquecendo a demanda agregada – função estabilizadora!

II. Errado! Há uma pontinha de função distributiva, mas a função mesmo aqui é alocativa. Ao fazer isso, o governo está PROVENDO um serviço no local.

III. Está certo! Ao fazer isso, o governo está renunciando a parte da arrecadação para elevar o nível de emprego entre os jovens. Função estabilizadora!

Resposta: E

11.

FGV– ISS/Cuiabá – 2016)

Relacione as funções econômicas do governo às respectivas características.

1. Função Alocativa 2. Função Distributiva 3. Função Estabilizadora

( ) nessa função, justifica-se a intervenção do setor público no investimento em infraestrutura, dado o potencial deste na geração de externalidades positivas para toda a economia.

( ) nessa função, a imposição de um imposto sobre heranças pode subsidiar o aumento da faixa de renda isenta do Imposto sobre a Renda (IR).

( ) nessa função, com o esgotamento do modelo de crescimento baseado na expansão da demanda, o governo pode adotar políticas que estimulem o lado da oferta da economia.

Assinale a alternativa que mostra a relação correta, de cima para baixo.

a) 3 – 2 – 1.

b) 3 – 1 – 2.

c) 2 – 1 – 3.

d) 1 – 3 – 2.

e) 1 – 2 – 3.

RESOLUÇÃO:

(1) Função alocativa, claro! A oferta de bens/serviços pelo Estado é função alocativa, sobretudo a investimentos em infraestrutura, que elevam a capacidade de produção da economia.

(2) Aqui temos a função distributiva. Ao tributar heranças compensando com ampliação da faixa isenta, o governo reduz a carga tributária sobre os menores rendimentos, enquanto aumenta a tributação sobre estoques de riqueza.

(3) Se falou em “demanda agregada”, pode marcar função estabilizadora. Estímulos e desestímulos à economia como um todo estão ligados a esta função, que atua sobre emprego, renda, inflação, etc...

Resposta: E

12.

FGV– APPGG/Niterói – 2018)

Acerca do conceito de bens públicos, analise as afirmativas a seguir.

I. O bem público é aquele não rival e não exclusivo, tal como uma praça ou parque.

II. A característica de rivalidade dos bens semipúblicos favorece o surgimento dos free-riders (caronas).

III. Os recursos naturais são exemplos de bens meritórios, já que dependem de políticas públicas para a sua manutenção.

Está correto o que se afirma em:

A I, apenas.

B II, apenas.

C III, apenas.

D I e II, apenas.

E I, II e III.

RESOLUÇÃO:

I – Correto. De fato, bens públicos são não rivais e não exclusivos.

II – Incorreto. A característica que favorece o surgimento dos caronas é a não exclusividade. Se houver esta característica, não há como excluir quem não paga pelo consumo do bem. Como é impossível excluir esse alguém, temos o favorecimento do surgimento dos caronas.

III – Incorreto. Bens Meritórios são os bens semipúblicos. Os recursos naturais são exemplos de bens públicos (e não de bens meritórios).

Resposta: A

13.

FGV– AL/RO – 2018)

A política de preços praticada pela Petrobras, a partir de 2016, definiu que o preço dos combustíveis no Brasil seria pautado pela cotação do barril de petróleo no mercado internacional, em dólar.

O exemplo acima indica o seguinte tipo de função econômica governamental:

A estabilizadora.

B alocativa.

C distributiva.

D reguladora.

E concedente.

RESOLUÇÃO:

Os preços internacionais seguem a demanda/oferta de Petróleo. Se a Petrobrás segue o alinhamento com os preços internacionais, isso é um exemplo de função estabilizadora.

Se os preços internacionais forem maiores e os preços internos estiverem menores, pode ser que os ofertantes brasileiros de Petróleo não queiram ofertar por este preço menor, o que levaria ao desabastecimento (isto é, falta de petróleo no mercado brasileiro).

Por isso, se a Petrobrás alinhar o preço nacional ao internacional, o risco de desabastecimento cai, daí o exercício da função estabilizadora.

Resposta: A

14.

FGV– AL/RO/Cuiabá – 2018)

Sobre os objetivos da função estabilizadora do governo, assinale a afirmativa correta.

A Deve realizar parcerias com o setor privado para fornecer bens públicos.

B Busca reformular os tributos com o fim de melhorar a distribuição de renda.

C Deve utilizar a política monetária para manter a taxa inflacionaria em níveis reduzidos.

D Busca definir a contribuição de cada consumidor para financiar algum bem publico.

E Pretende melhorar as condições de moradia da população de baixa renda.

RESOLUÇÃO:

Vamos às alternativas.

A) Incorreta. Fornecimento de bens públicos caracteriza função alocativa.

B) Incorreta. A melhoria da distribuição de renda é função distributiva C) Correta. Ao controlar a inflação, o governo atua na função estabilizadora D) Incorreta. Fornecimento de bens públicos caracteriza função alocativa.

E) Incorreta. Melhoria de moradia para população de baixa renda é função distributiva.

Resposta: C

15.

FGV– COMPESA – 2016)

O corte de novos concursos no Congresso é um exemplo de uma função do Estado. Essa função é denominada A distributiva, ao reduzir a desigualdade de renda dos brasileiros.

B antiestabilizadora, ao reduzir o nível de emprego.

C estabilizadora, ao contribuir para redução do déficit público, com o objetivo de controlar a inflação.

D alocativa, ao refletir a preferência do eleitorado em relação à redução da participação do Estado na economia.

E alocativa, ao direcionar recursos de novos concursos para programas sociais..

RESOLUÇÃO:

Ao cortar concursos públicos, o Congresso Nacional reduz despesas futuras, contribuindo para reduzir o déficit público. Ao reduzir o déficit, também teremos controle maior da inflação. Dessa forma, o Congresso atua pela função estabilizadora.

Além disso, vale mencionar também o erro das alternativas B e D.

No caso da alternativa B, não existe função antiestabilizadora (errada letra B).

Acerca da D, precisamos lembrar que o processo eleitoral tem impacto significativo na função alocativa, pois, por meio da eleição, os cidadãos votam em representantes que se comprometem com o fornecimento de determinados tipos de bens públicos.

Há eleitores que acreditam que o Estado deve ter menor participação na Economia e ao votarem em um candidato que defende esta ideia, eles também estão exercendo suas preferências sobre a função alocativa do governo. Nestes casos, eles defendem que a função alocativa do governo seja diminuída e seja cumprida mais intensamente pelo setor privado.

No entanto, cortar concursos públicos do Congresso não atingiria o objetivo defendido por estes eleitores, já que a intervenção na Economia é realizada pelo Poder Executivo.

Resposta: C

16.

FGV– Pref. Salvador – 2017)

Dentro da teoria microeconômica falhas de mercado estão presentes e esse não pode atuar livremente quando certos pressupostos sobre formação de preço, condições de custo e barreiras de entrada não são atendidos.

A qualidade ambiental é um bem público e por isso gera falha de mercado, uma vez que a derivação convencional da demanda não é mais viável.

Com relação ao conceito de bem público no escopo da economia ambiental, analise as afirmativas a seguir.

I. Bem público se distingue do bem privado pelo fato de ser fornecido, respectivamente, por entidades públicas e privadas.

II. Bem público é aquele que possui as características de não rival no consumo e de ser não excludente (ou não exclusivo).

III. A qualidade do ar em uma cidade é um bem público, na medida em que o benefício dessa condição é de

III. A qualidade do ar em uma cidade é um bem público, na medida em que o benefício dessa condição é de

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