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MEI

1.

(CESPE. TCE-RN – Auditor. 2015)

Com relação às microempresas e aos empresários e empresas irregulares, julgue o item a seguir.

Para os efeitos da Lei Complementar n.º 123/2006, uma sociedade empresária e uma sociedade simples podem ser consideradas microempresas; esse conceito, todavia, não abrange a empresa individual de responsabilidade limitada nem o empresário individual de responsabilidade limitada.

( ) Certo ( ) Errado Resolução:

Estudamos que a LC 123 estabeleceu que a EIRELI pode ser enquadrada como ME ou EPP, nos termos do artigo 3º.:

Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: (...)

Sendo assim, o enunciado está errado.

Resposta: Errado

2.

(CESPE. TCE-RN – Auditor. 2015)

Com relação às microempresas e aos empresários e empresas irregulares, julgue o item a seguir.

A empresa que se enquadrar no conceito de microempresa terá, à luz das disposições da Lei Complementar n.º 123/2006, benefícios do regime próprio dessa lei, neles incluídos a apuração e o recolhimento dos impostos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, o que não implica, todavia, qualquer alteração no cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias previstas para outras empresas.

( ) Certo ( ) Errado Resolução:

Segundo o artigo 1º., incisos I e II, LC 123 de 2006, as obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive acessórias estão incluídas no tratamento diferenciado das ME e EPP.

Resposta: Errado.

Aula 07

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3.

(CESPE. Câmara dos Deputados – Analista Legislativo. 2014)

Com base na legislação brasileira aplicada a microempresas e empresas de pequeno porte, julgue o item subsequente.

O tratamento favorecido concedido às empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no Brasil encontra amparo no texto magno republicano e, salvo exceções legais, beneficia diversos tipos de atividade econômica.

( ) Certo ( ) Errado Resolução:

É uma questão que pode ser respondida com conceitos do início da nossa aula, pois estudamos que a CF estabeleceu a previsão de tratar de forma diferenciado empresas de pequeno porte brasileiras. A LC 123, que regulamentou esse favorecimento, trouxe algumas vedações, de forma a evitar que houvesse distorções ou fraudes à lei.

Resposta: Certo

4.

(CESPE. Câmara dos Deputados – Analista Legislativo. 2014)

Com base na legislação brasileira aplicada a microempresas e empresas de pequeno porte, julgue o item subsequente.

Não poderá beneficiar-se do tratamento jurídico diferenciado a pessoa jurídica que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar.

( ) Certo ( ) Errado Resolução:

Está certa, de acordo com a literalidade do parágrafo quarto, inciso VIII, do artigo 3º. da LC 123 de 2006.

Resposta: Certo.

5.

(FCC. TCE-PR – Analista de Controle – Contábil. 2011) A questão refere-se a Direito Empresarial.

A microempresa ou empresa de pequeno porte

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A) terá funcionamento autorizado por meio de alvará definitivo, independentemente do grau de risco da atividade exercida.

B) só poderá registrar seus atos constitutivos, suas alterações e baixas com a prova da regularidade de obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas dos empresários e pessoas jurídicas que a formem.

C) obtém sua receita bruta pelo produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, no preço dos serviços prestados e no resultado das operações em conta alheia, incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

D) terá como implicação alteração, denúncia ou restrição dos contratos anteriormente firmados por ela, ao ser enquadrada como tal.

E) abrange a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário, assim definido no Código Civil, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso e preenchidos os demais requisitos legais.

Resolução:

Letra A. Está errada, pois a regra, segundo o artigo 7º., LC 123 é a expedição de Alvará de Funcionamento Provisório pelos Municípios, conforme abaixo transcrito. Assertiva errada.

Art. 7º. Exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado alto, os Municípios emitirão Alvará de Funcionamento Provisório, que permitirá o início de operação do estabelecimento imediatamente após o ato de registro.

Letra B: Na verdade, independe da regularidade, nos termos do artigo 9º., caput da LC 123. Assertiva errada.

Letra C: Segundo o Art. 3º, §1º, não estão incluídas as vendas canceladas nem os descontos incondicionais.

Assertiva errada.

Letra D: Segundo o Art. 3º, §3º, não haverá implicação aos contratos anteriormente firmados. Assertiva errada.

Letra E. Trata-se da literalidade do artigo 3º., caput, LC 123. Assertiva certa.

Resposta: E

6.

(FGV. SEFAZ – MT - Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal. 2014)

Jaciara constituiu, com suas irmãs Luciara e Cláudia, uma sociedade simples, com sede em Aripuanã/MT. A sociedade obteve enquadramento como microempresa no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

Com base nas disposições da Lei Complementar nº 123/2006 e das suas alterações, analise as afirmativas a seguir.

I. É nulo o enquadramento realizado pelo Registro Civil de Pessoas Jurídicas porque as microempresas, como sociedades empresárias, não podem adotar o tipo de sociedade simples, sendo obrigatório o registro do contrato na Junta Comercial.

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II. O cancelamento do registro de protesto, fundado no pagamento do título realizado por devedor enquadrado como microempresa, será feito independentemente de declaração de anuência do credor, salvo no caso de impossibilidade de apresentação do original protestado.

III. Nas operações de compra e venda de produtos e serviços por microempresas, são vedadas cláusulas contratuais relativas à limitação da emissão ou circulação de títulos de crédito ou direitos creditórios, originados dessas operações.

Assinale:

A) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

C) se somente a afirmativa III estiver correta.

D) se somente a afirmativa II estiver correta.

E) se somente a afirmativa I estiver correta.

Resolução:

Os itens II e III não vamos nos aprofundar pois é tema da nossa aula 06.

Item I. Segundo o artigo 3º., caput, LC 123, as sociedades simples poderão ser enquadradas como ME ou EPP.

Item errado

Item II. Trata-se da literalidade do artigo 73, inciso III, da LC 123. Item certo.

Item III. Trata-se da literalidade do artigo 73-A, da LC 123. Item certo.

Resposta: A

7.

(FCC. PROCON-MA – Fiscal de Defesa do Consumidor. 2017)

Sobre o regime jurídico das microempresas e empresas de pequeno porte, é correto afirmar:

A) Nesse regime não podem ser incluídas, entre outras, pessoas jurídicas constituídas sob a forma de sociedade por ações ou que participem de capital de outra pessoa fiduciária ou que exerçam atividade de arrendamento mercantil.

B) Para os efeitos legais, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples, as empresas de responsabilidade limitada e as sociedades anônimas familiares, de capital fechado.

C) Não se poderão beneficiar do tratamento jurídico concedido às microempresas e às empresas de pequeno porte as pessoas jurídicas constituídas sob a forma de cooperativas, mesmo as de consumo.

D) O enquadramento do empresário ou da sociedade empresária como microempresa ou empresa de pequeno porte implicará a resilição dos contratos por elas firmados anteriormente, com nova celebração compatível com sua atual natureza jurídica.

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E) O enquadramento das microempresas e empresas de pequeno porte a seu regime jurídico próprio atualmente independe da receita bruta que aufiram no ano calendário, relevando apenas a natureza de suas atividades empresariais.

Resolução:

Letra A. Trata-se da literalidade do artigo 3º., parágrafo quarto, incisos VIII e X. Assertiva certa.

Letra B: Segundo o artigo 3º., caput essas sociedades anônimas de capital fechado não estão incluídas no rol, estando vedadas segundo o inciso X do artigo 3º., parágrafo 4º., LC 123. Assertiva errada.

Letra C: Segundo o Art. 3º, §4º, as cooperativas não poderão ser enquadradas, salvo as de consumo. Assertiva errada.

Letra D: Segundo o Art. 3º, §3º, não haverá implicação aos contratos anteriormente firmados. Assertiva errada.

Letra E. Na verdade, o critério para enquadramento como ME ou EPP está relacionado justamente às faixas de receita bruta anual, nos termos do artigo 3º., LC 123. Assertiva errada.

Resposta: A

8.

(VUNESP. TJ-RS – Juiz de Direito Substituto. 2018)

Para os efeitos da Lei Complementar no 123/2006, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o artigo 966 do Código Civil em vigor, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

A) no caso da microempresa, aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais); no caso de empresa de pequeno porte, aufira receita bruta superior a R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).

B) no caso da microempresa, aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); no caso de empresa de pequeno porte aufira receita bruta superior a R$

360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).

C) no caso da microempresa, aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 380.000,00 (trezentos e oitenta mil reais); no caso de empresa de pequeno porte, aufira receita bruta superior a R$

380.000,00 (trezentos e oitenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).

D) no caso da microempresa, aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); no caso de empresa de pequeno porte, aufira receita bruta superior a R$

360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).

E) no caso da microempresa, aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais); no caso de empresa de pequeno porte aufira receita bruta superior a R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) e igual ou inferior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).

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Resolução:

Trata-se da literalidade do artigo 3º, incisos I e II, LC 123. Nosso aluno teria facilidade de acertar essa questão para juiz...

Resposta: B

9.

(FCC. SEFAZ – SC - Auditor-Fiscal da Receita Estadual - Auditoria e Fiscalização. 2018) Em relação ao Microempreendedor Individual (MEI), considere:

I. O MEI inscrito no conselho profissional de sua categoria na qualidade de pessoa física é dispensado de realizar nova inscrição no mesmo conselho na qualidade de empresário individual.

II. Permite-se aos conselhos representativos de categorias econômicas a exigência de inscrição e a execução de ações fiscalizadoras quando a ocupação do MEI não exigir registro profissional da pessoa física a fim de suprir a não exigência.

III. Os documentos fiscais das microempresas e empresas de pequeno porte poderão ser emitidos diretamente por sistema nacional informatizado e pela internet, sem custos para o empreendedor, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional.

IV. O MEI poderá utilizar sua residência como sede do estabelecimento, quando for indispensável a existência de local próprio para o exercício da atividade empresarial.

Está correto o que se afirma APENAS em A) I e III .

B) I, III e IV.

C) II e III . D) II e IV.

E) I, II e IV.

Resolução:

Para resolvermos essa questão, precisamos nos remeter ao artigo 18-A, parágrafos 19-A, 19-B, 20 e 25, LC 123 de 2006.

Item I. Trata-se da literalidade do artigo 18-A, parágrafo 19-A. Item certo.

§ 19-A. O MEI inscrito no conselho profissional de sua categoria na qualidade de pessoa física é dispensado de realizar nova inscrição no mesmo conselho na qualidade de empresário individual.

Item II. Na verdade, são vedadas, nos termos do parágrafo 19-B. Item errado.

§ 19-B. São vedadas aos conselhos profissionais, sob pena de responsabilidade, a exigência de inscrição e a execução de qualquer tipo de ação fiscalizadora quando a ocupação do MEI não exigir registro profissional da pessoa física.

Item III. Trata-se da literalidade do parágrafo 20. Item certo.

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Item IV. Na verdade, só quando não for indispensável a existência de local próprio. Item errado.

Resposta: A

10.

(FCC. SEGEP – MA - Técnico da Receita Estadual - Tecnologia da Informação - Conhecimentos Gerais. 2016)

A Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Entretanto, NÃO poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nessa lei a pessoa jurídica constituída sob a forma de:

A) sociedade limitada.

B) empresa individual de responsabilidade limitada.

C) sociedade em nome coletivo.

D) cooperativa de consumo.

E) sociedade anônima.

Resolução:

Essa vedação já foi cobrada em várias questões que nós resolvemos. As sociedades anônimas não poderão ser enquadradas como ME ou EPP nos termos do artigo ~3º., parágrafo quarto, inciso X, LC 123.

Resposta: E

Impedimentos e Capacidades do Empresário Individual

11.

(FUNDATEC. SEFAZ-RS. 2009)

Sobre as sociedades, mais especificamente no que pertine à capacidade, assinale a assertiva correta:

a) o empresário casado pode, somente com a outorga conjugal, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.

b) faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, mesmo que casados sob o regime da comunhão universal de bens ou no da separação obrigatória.

c) a pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.

d) a sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário e o ato de reconciliação devem ser opostos a terceiros, antes de arquivados e averbados no Registro Público de Empresas Mercantis.

e) Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil, bem como aqueles que forem legalmente impedidos.

Resolução

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a) A alienação ou gravação de ônus real de bens que integram o patrimônio da empresa independe da outorga conjugal (chamada de outorga uxória), no caso do empresário individual.

b) Não entramos neste detalhe, mas veremos na próxima aula que os cônjuges casados no regime de comunhão total ou separação obrigatória não podem contrair sociedade entre si.

c) É o nosso gabarito. É o que temos no artigo 973 do CC.

d) A assertiva é diametralmente oposta ao que versa o artigo 980 do CC:

Art. 980. A sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário e o ato de reconciliação não podem ser opostos a terceiros, antes de arquivados e averbados no Registro Público de Empresas Mercantis.

e) Por óbvio que os legalmente impedidos não podem exercer a atividade de empresário Resposta: C

12.

(CESPE. Juiz - DF. 2016)

A respeito da empresa individual de responsabilidade limitada, assinale a opção correta.

a) A empresa individual de responsabilidade limitada não pode resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária em um único sócio.

b) A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada pode figurar em outras pessoas dessa espécie.

c) A expressão “EIRELI" deve compor o nome empresarial, devendo constar após a firma ou denominação social da empresa.

d)O capital social desse tipo de empresa não pode ser superior a cem vezes o maior salário mínimo vigente no país.

e) Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades simples.

RESOLUÇÃO:

Essa questão trata basicamente do artigo 980-A do CC:

Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.

§ 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada.

§ 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.

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§ 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração.

§ 4º (VETADO)

§ 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída para a prestação de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional.

§ 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.

Resposta: C

13.

(CESPE. MPTCU. 2015)

Acerca das sociedades empresárias, assinale a opção correta.

a) Conforme o Código Civil, empresa é a pessoa jurídica que atua profissionalmente em atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

b) Quanto à sua composição, as sociedades empresárias classificam-se em contratuais — por exemplo, a sociedade limitada — ou institucionais — por exemplo, a sociedade anônima.

c) De acordo com a teoria maior, é suficiente que haja prejuízo ao credor não negocial para que seja cabível a desconsideração da personalidade jurídica da sociedade empresária.

d) Se uma cooperativa exercer atividade própria de empresário, essa cooperativa será considerada sociedade empresária e ficará sujeita a registro na junta comercial.

e) Profissionais liberais não são considerados empresários, salvo se a organização dos fatores de produção for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida.

RESOLUÇÃO:

A assertiva a está incorreta, pois a empresa, na verdade, é a atividade econômica organizada. O empresário, tampouco, não necessariamente é pessoa jurídica. Essa questão, portanto, contém diversas incorreções.

A assertiva b está incorreta. Esse assunto será abordado em aula futura, do Direito Societário. Por hora, saiba que está incorreta.

A assertiva c está incorreta e também será objeto da nossa próxima aula.

A assertiva d está incorreta, pois sociedade cooperativa: é sempre uma sociedade simples, conforme preconizado no art. 982, parágrafo único, do Código Civil.

A assertiva e está correta, pois, conforme preceitua o artigo 966 do Código Civil, profissionais liberais não são empresários, salvo se a organização dos fatores de produção for preponderante. É a literalidade do artigo citado, conforme abaixo.

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Art. 966: Os profissionais liberais não são considerados empresários, salvo se a organização dos fatores da produção for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida.

Resposta: E

14.

(CESPE. Juiz Substituto - PB. 2015)

No que se refere ao direito de empresa, assinale a opção correta.

a) Conforme entendimento dominante do STJ, a finalidade lucrativa não é requisito para que determinada atividade seja considerada empresária.

b) A pessoa legalmente impedida de exercer atividade empresarial não responde pelas obrigações contraídas.

c) O empresário individual não dependerá de outorga conjugal para alienar imóvel utilizado no exercício da empresa, desde que exista prévia autorização do cônjuge referente à destinação do imóvel ao patrimônio empresarial.

d) De acordo com entendimento sumulado pelo STJ, é vedada a penhora da sede do estabelecimento comercial.

e) A inscrição no registro público de empresas mercantis é obrigatória ao empresário cuja atividade rural constitua sua principal profissão.

RESOLUÇÃO:

A assertiva a está incorreta, pois o novo Código Civil Brasileiro, embora não definiu expressamente a figura da empresa, conceituou no art. 966 o empresário como “quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços” e, ao assim proceder, propiciou ao intérprete inferir o conceito jurídico de empresa como sendo “o exercício organizado ou profissional de atividade econômica para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”. 3. Por exercício profissional da atividade econômica, elemento que integra o núcleo do conceito de empresa, há que se entender a exploração de atividade com finalidade lucrativa. (...)

(STJ, REsp 623.367/RJ, 2.ª T, Min. João Otávio de Noronha, 09.08.2004)

A assertiva b está incorreta, conforme literalidade do artigo 973 abaixo. Portanto, se exercer atividade empresaria, mesmo que impedido, responderá pelas obrigações contraídas.

Art. 973, CC. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.

A assertiva c está correta, conforme Enunciado CJF abaixo:

Enunciado 58, CJF/STJ. O empresário individual casado é o destinatário da norma do art. 978 do CCB e não depende da outorga conjugal para alienar ou gravar de ônus real o imóvel utilizado no exercício da empresa, desde que exista prévia averbação de autorização conjugal à conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no registro público de empresas mercantis.

A assertiva d está incorreta, conforme Súmula do STJ abaixo.

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Súmula 451, STJ. É legitima a penhora da sede do estabelecimento comercial.

Por fim, a assertiva e está incorreta, pois o empresário rural não possui obrigatoriedade de registro, conforme artigo 971 abaixo.

Art. 971, CC. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.

Resposta: C

15.

(CESPE. TRF 5ª. Região. Juiz Federal. 2013)

De acordo com o Código Civil, o exercício da atividade empresarial por pessoa legalmente impedida a) Implica a nulidade dos atos praticados.

b) implica a anulabilidade dos atos praticados.

c) resulta no dever de responder pelas obrigações contraídas.

d) consiste em crime contra a fé pública.

e) consiste em crime contra a administração da justiça.

RESOLUÇÃO:

Trata-se de uma questão que nos remete à literalidade do artigo 973 do Código Civil.

Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.

O legislador privilegiou, neste caso, a proteção do terceiro de boa-fé que estabelece relações com essa pessoa legalmente impedida de exercer atividade empresarial.

Sendo assim, respondendo ao enunciado da questão, conforme o Código Civil, responderá pelas obrigações contraídas, alternativa C.

Resposta: Letra C

16.

(CESPE. DPE-DF.2013)

Julgue os itens a seguir, relativos ao empresário individual.

O DP [Defensor Público] da União é legalmente incapaz para o exercício individual de atividade empresarial ( ) Certo

( ) Errado RESOLUÇÃO:

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Essa questão contém uma pegadinha clássica, que derruba candidatos desatentos.

Repare bem que fala do Defensor Público da União como incapaz para o exercício da atividade empresarial, quando, na verdade, a terminologia adequada seria impedido para atividades empresariais.

O artigo 972 do Código Civil assim dispõe:

Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.

No caso de servidores públicos, como o Defensor Público da União, são capazes para o exercício da atividade empresarial, porém legalmente impedidos, conforme você já deve ter estudado na Lei 8.112/90, art. 117, inciso X.

Resposta: Errado

17.

(CESPE. Juiz Substituto – TJ/DFT. 2014)

Assinale a opção correta em relação ao empresário e à sociedade empresária, à luz da legislação de regência, da doutrina e da jurisprudência do STJ.

a) As sociedades de advogado que movimentam expressiva receita, contam com expressiva carta de clientes, atendem clientela em massa e contratam diversos profissionais para a prestação de serviços específicos são sociedades empresárias para todos os efeitos legais.

b) Promotor de justiça que seja sucessor de empresário regularmente estabelecido pode registrar-se como empresário.

c) Para que o pequeno produtor rural seja registrado no registro público de empresas mercantis, basta-lhe formular requerimento nesse sentido e atender as formalidades legais, passando a constituir-se como empresário individual.

d) A vedação de se qualificar sociedade cooperativa como empresária por força dos atos praticados traduz, segundo a doutrina, um resquício da teoria dos atos de comércio no atual Código Civil.

e) Considere que Cícero, juiz de direito, seja representante legal de Jonas, empresário de vinte e oito anos de idade recentemente interditado judicialmente. Nessa situação hipotética, admite-se a continuidade da atividade empresarial pelo interditado, desde que Cícero seja nomeado para gerenciar a empresa.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar cada opção.

Letra A. A sociedade de advogados é uma exclusão do conceito de empresário.

Letra B. Promotor de Justiça é um caso de impedimento à atividade empresarial. Quem pode continuar a atividade, não podendo inicia-la, é o incapaz!

Letra C. É a opção correta.

Letra D. Os atos de comércio fazem parte da segunda fase do Direito Comercial. Nosso estágio atual é a terceira fase, que segue a teoria da empresa.

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