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Questionário dos Profissionais Prestadores de Cuidados Diários a Crianças

3.5. Comunidade

3.5.1. Questionário dos Profissionais Prestadores de Cuidados Diários a Crianças

Dos 42 questionários enviados para todos os profissionais externos ao STIP que trabalhavam com as crianças e famílias em atendimento no STIP, no ano lectivo 2007-2008, foram recebidos 30 questionários (71,4%).

Como referimos anteriormente, existiam 3 versões destes questionários, em função do tipo de profissional e do caso pertencer ou não à amostra para observação das práticas.

A análise dos dados será apresentada com base nas pergunta desses questionários, iniciando-se com as questões que são comuns a todos (respondidas por todos os profissionais) e apresentando seguidamente as respostas às questões especificas que foram apenas feitas a alguns dos profissionais. Para cada uma das questões apresentamos apenas alguns exemplos das respostas das categorias com maior percentagem.

Questões Comuns a todos os Profissionais – Expectativas face ao STIP

“Estimulação Global do Desenvolvimento psicomotor e acompanhamento dos Pais.”

(Profissional de Saúde , 52)

“As expectativas era de me ajudarem no meu trabalho diário, fornecendo objectivos

mais específicos para o desenvolvimento desta criança.”

(Profissional de Educação, 22)

Analisando as percentagens de respostas à questão “Em que medida essas expectativas foram ou estão a ser sa- tisfeitas? Porquê” verificamos que a grande maioria dos profissionais que responderam está bastante satisfeita (53,6%) ou completamente satisfeita (35,7%), havendo, no entanto, ainda 7,1% e 3,6% respectivamente, que se consideram nada ou pouco satisfeitas.

Os profissionais justificam a sua satisfação referindo:

“Equipa multidisciplinar com muitos anos de trabalho.

Excelente articulação e experiência.”

(Profissional de saúde, 90)

“Porque contei sempre com o STIP e senti que este serviço estava disponível

para dialogar e colaborar comigo sempre que necessitei”.

(Profissional de Educação, 16)

“Existe da parte dos profissionais da equipa do STIP um interesse continuo em dar

resposta às necessidades apresentadas pela criança e/ou colocadas pela equipa do JI.”

.

Apoio/Orientação do STIP

À questão “Concretamente com a criança que acompanha, que tipo de apoio/orientação recebeu do STIP?” ob- tivemos respostas diversificadas:

“Ligação com a equipa saúde, reuniões periódicas e

conversas telefónicas com a psicóloga.”

(Profissional de Saúde, 52)

“Apoio regular na estimulação do desenvolvimento psico-motor.”

(Profissional de Saúde, 19)

“Avaliação/intervenção apoio à família.”

(Profissional de Saúde, 3)

“Do STIP recebi um apoio através de reuniões, definindo objectivos e

actividades para um melhor desenvolvimento desta criança.”

(Profissional de Educação, 22)

A maioria dos profissionais está bastante ou completamente satisfeita com esse apoio (74,1% e 22,2%, respectivamente, havendo apenas 3,7% de respostas que indicam pouca satisfação com esse apoio), justificando-o com as seguintes afirmações:

“Porque tem sido notório o desenvolvimento desta criança,

face aos objectivos e actividades que temos desenvolvido.”

(Profissional de Educação, 22)

“Os objectivos foram cumpridos, apesar da dificuldade extrema do caso.”

(Profissional de Saúde, 14)

“As técnicas envolvidas sempre se mostraram disponíveis

e atentas às necessidades da criança, ou aquelas manifestadas pelo JI

e em dar resposta às necessidades da criança e da família.”

(Profissional de Saúde, 89)

Quadro 38. Percentagem das respostas relativas à forma como decorreu o apoio do STIP e como os profissionais gostariam que tivesse ocorrido

FORMA COMO FOI FEITO O APOIO/ORIEnTAçÃO PELO STIP? O QUE OCORREU QUE FOSSE FEITOCOMO GOSTARIA

Consultoria (Orientações escritas e Orientações verbais) 19,2% 7,7%

Programação/Planificação conjunta de actividades para cada profissional desenvolver,

separadamente, com a criança 7,7% 7,7%

Vindas dos profissionais do STIP à Instituição onde trabalha 69,2% 73,1%

Programação/Planificação conjunta de actividades para ambos os profissionais

desenvolverem com a criança, também em conjunto 0% 3,8%

Programação/Planificação conjunta de actividades desenvolvidas só por si 3,8% 0%

Participação em reuniões com o STIP 0% 3,8%

Idas ao STIP 0% 3,8%

Formação Técnica para trabalhar com estas crianças 0% 0%

Analisando o quadro 38, verifica-se que a maioria das respostas refere que os profissionais do STIP foram à Instituição onde trabalhava (69,2%), sendo também esse o tipo de apoio maioritariamente desejado (73,1%). Apesar de nenhum profissional ter ido ao STIP ou participado em reuniões no STIP, há 3,8% de respostas que afirmam desejar que tal tivesse acontecido. A formação técnica para trabalhar com as crianças que atendiam não ocorreu nem era desejada por nenhum dos profissionais respondentes.

Maioritariamente, o apoio do STIP teve periodicidade trimestral (42,3% de respostas) e semanal (38,5 % de respostas). Apenas 11,5% das respostas referem que o apoio foi esporádico e 3,8 % mencionam uma periodicidade quin- zenal ou mensal. 100% das respostas referem que os profissionais do STIP tiveram intervenções com a criança.

À questão “Esteve presente e participou no planeamento da intervenção da criança e no delineamento dos objec- tivos?” a maioria das respostas refere que esteve muitas vezes (53,8%), sempre (30,8%) e poucas vezes (15,4%). A forma como participaram foi dando ideias/sugestões para o planeamento da intervenção (60%) ou Tomando decisões em con- junto com os profissionais do STIP (40%).

Questões colocadas apenas aos Profissionais de Saúde

Aos profissionais de saúde, foi também colocada uma questão relativa ao número de reuniões formais ou informais que teve com os profissionais do STIP. Das 17 respostas a esta questão, 93,3% referem que estas foram em número suficiente, justificando:

“Dado o grande número de crianças por vezes torne-se impossível tanto

pela parte do STIP como do hospital uma maior frequência nas reuniões.”

(Profissional de Saúde, 19)

“Sempre que necessário os profissionais do STIP mostraram-se muito disponíveis

para reuniões ou outro tipo de abordagem directo e informal.”

(Profissional de Saúde, 97)

“A equipa reúne semanalmente connosco.”

(Profissional de Saúde, 19)

Quanto à periodicidade desejável as respostas referem:

“Gostaria de ter mais tempo disponível para poder reunir com a técnica pelo menos uma

vez por semana.”

(Profissional de Saúde, 97)

“Depende da situação, por vezes há necessidade de 3/3, por vez de 6/6.

Por vezes de 12/12, por vezes à necessidade quase mensalmente.”

(Profissional de Saúde, 20)

Questões para os Profissionais com casos da amostra para observação das práticas

.

Articulação com o STIP

Que tipo de articulação existe ou existiu entre a Instituição em que trabalha e o STIP?

“A articulação tem sido feita através da programação mais especifica deste aluno também

com a educadora e os técnicos do STIP. E com reuniões com uma certa assiduidade”.

(Profissional de Educação, caso amostra 2)

“Encontro regular com técnicos do STIP e do HGO.”

(Profissional de Saúde, caso amostra 13)

“Reuniões regulares.”

(Profissional de Saúde, caso amostra 9)

“Comunicação aberta em todos os aspectos com “visitas” de uns e outros

às duas instituições e reuniões regulares.”

(Profissional de Saúde , caso amostra 2)

Relativamente ao tipo de articulação que deveria haver entre a Instituição em que trabalha e o STIP, os profis- sionais parecem satisfeitos já que tal como indicado no quadro 39, são semelhantes as percentagens de resposta dos profissionais relativamente ao que ocorreu e ao que desejaria que tivesse ocorrido.

“Penso que a articulação que se está a fazer neste momento

é suficiente e que se deve manter.”

(Profissional de Educação, caso amostra 2)

“A que já está em curso vindas regulares dos profissionais às consultas

e reuniões regulares.”

Quadro 39. Percentagem das respostas relativas à forma como a articulação decorreu e como os profissionais gostariam que tivesse ocorrido

DE QUE FORMA FOI OU ESTá

A SER FEITA ESSA ARTICULAçÃO? O QUE OCORREU COMO DEVERIA SER

Semanal 27,3% 20%

Quinzenal 9,1% 10%

Mensal 9,1% 10%

Trimestral 45,5% 50%

Esporádico 9,1% 10%

Relativamente à participação da família no plano de intervenção com a criança, as respostas dos profissionais referem maioritariamente que essa participação ocorreu sempre (36,4%) ou muitas vezes (36,4%). No entanto, 18,2% das respostas referem que essa participação ocorreu poucas vezes e 9,1% das respostas referem que o profissional não sabe responder. De igual modo, no que se refere à participação da família nas actividades de intervenção com a criança, a maioria dos profissionais refere que a família participou sempre (36,4%), muitas vezes (27,3%), Há no entanto, ainda, 27,3% de respostas referindo que a família participou poucas vezes e 9,1% de respostas referindo que essa participação nunca ocorreu. A forma de participação mais frequente foi a presença nas reuniões (80%), havendo 20% de respostas referindo participação nas actividades desenvolvendo trabalho activo.

A totalidade dos profissionais de educação, relativos às crianças da amostra de observação de práticas que res- pondeu ao questionário (5), referem que a família foi informada sobre o plano de intervenção da criança desenvolvido na instituição, pela troca de informações esporádicas, mas também formalmente, através da educadora da sala e do profis- sional do STIP (60%), havendo 20% de respostas que referem que a família participava pontualmente nas reuniões com a educadora da sala ou com o profissional do STIP e outras 20% referindo que a família participava sistematicamente nas reuniões com a educadora da sala ou com o profissional do STIP.

Relativamente às reuniões formais ou informais com os profissionais do STIP, os 12 profissionais inquiridos e en- volvidos nos casos de observação de práticas referem que estas foram suficientes (88,9% de respostas no ano 2005/2006 e 100% de respostas no ano 2006/2007).

Relativamente ao contributo que o STIP pode dar para a sua formação, questão à qual responderam 12 profis- sionais, as respostas dividem-se em “Sim, sem dúvida” (30%) e “Sim” (70%). As formas como essa contribuição poderia ocorrer mencionadas são:

“Através de trocas de experiências. E também abordagem novas,

nomeadamente de outros sintomas.”

(Profissional de Educação, 22)

“Relembrando a experiência adquiridas no acompanhamento das crianças e famílias.”

(Profissional de Saúde, 32)

“Organizando cursos/formações com temas interessantes para todos os técnicos.”

(Profissional de Saúde, 20)

Quanto aos conteúdos para uma acção de formação que o STIP pudesse organizar, foram sugeridos:

“Conteúdos a nível da linguagem gestual. E linguagem alternativa de comunicação.”

(Profissional de Educação, 22)

“Gestão de tempo; como dar/más noticias; como orientar as crianças/adolescentes

para serviço de adultos.”

(Profissional de Saúde, 20b)

“Intercambio familiar; neurodesenvolvimento.”

3.5.2. Questionário para o Elemento Sinalizador

Dos 64 questionários enviados para todos os profissionais externos ao STIP que trabalhavam com as crianças e famílias em atendimento no STIP, no ano lectivo 2007-2008, foram recebidos 42 questionários (65,6%).

Como referimos anteriormente, existiam também 3 versões destes questionários, em função do tipo de sinaliza- dor (profissional ou familiares) e do caso pertencer ou não à amostra para observação das práticas.

A análise dos dados será apresentada com base nas pergunta desses questionários, iniciando a análise com as questões que são comuns a todos (respondidas por familiares e profissionais) e apresentando seguidamente as respostas às questões especificas para as famílias ou para os profissionais e, finalmente, as questões relativas aos casos que per- tencem à amostra para observação das práticas. Para cada uma das questões apresentamos apenas alguns exemplos das respostas das categorias com maior percentagem.

Questões colocados a todos os sinalizadores

.

Expectativas face ao apoio do STIP

“Eram de apoio e ajuda no sentido da criança conseguir ultrapassar as suas dificuldades

com o meu apoio e o apoio de técnicos adequados ao seu problema.”

(Profissional de educação, 8)

“As minhas expectativas são, que me ajudem a compreender e a ajudar o A.,

para que ele tenha um desenvolvimento harmonioso.”

(Profissional de Educação, 97)

“articulação entre os diversos nível de cuidados; apoio emocional: família.”

(Profissional de Saúde 32)

“Avaliação da M. nas diferentes áreas, através do apoio técnico; maximização das

suas potencialidades; ajudar na integração; ajudar os pais a aceitar a diferença e a

rentabilizarem os seus recursos pessoais.”

(Profissional de Saúde, 14)

“As expectativas eram de esperança e no sentido de ajudar ao meu filho para que

conseguisse orientá-lo e estimulá-lo no desenvolvimento.”

(Mãe, 26)

“Ajudar mais o F. em relação às preocupações dos familiares.”

(Mãe, 84)

Analisando as respostas à questão “Em que medida essas expectativas foram ou estão a ser satisfeitas? Porquê?” verificamos que a maioria dos sinalizadores (63,2%) responde estar Bastante Satisfeita, sendo que 26,3% dos sinalizado- res consideram estar Completamente Satisfeitos. Ainda assim, existem sinalizadores que respondem Nada Satisfeitos e Pouco satisfeitos, 2,6% e 7,9%, respectivamente.

Os sinalizadores dão as seguintes razões para as suas respostas:

“Porque senti que o apoio que era necessário foi prestado e notou-se

uma evolução da criança.”

(Profissional de Educação, 97)

“A técnica do STIP que semanalmente se desloca à sala para trabalhar com o A.,

também nos tem dado alguma ajuda, não tanta quanto nós precisamos,

mas ela também não pode mais.”

(Profissional de Educação, 97)

“Porque se percebeu melhor as questões do desajuste do JI/família.

Teve apoio directo pelo técnicos do STIP.”

(Profissional de Saúde, 27)

“Na verdade foram feitos estímulos que reflectem hoje em algumas áreas

nomeadamente na Educação.”

.

Satisfação face ao apoio do STIP

No que se refere às respostas à questão “Em que medida o STIP satisfez as necessidades que manifestou?”, verificamos que a maioria dos sinalizadores considera que muitas das necessidades foram satisfeitas (55,3%), sendo que 34, 2% respon- dem mesmo que todas as necessidades foram satisfeitas. No entanto, alguns sinalizadores consideram que nenhumas das ne- cessidades foram satisfeitas ou poucas necessidades foram satisfeitas, 2,6% e 7,9%, respectivamente. É de salientar que estas percentagens são iguais às percentagens de insatisfação face às expectativas, e que correspondem aos mesmos profissionais.

Quadro 40. Percentagem das respostas relativas ao nível de satisfação face à quantidade de apoio do STIP

nO GLOBAL, QUAL O nÍVEL DE SATISFAçÃO EM RELAçÃO

à QUAnTIDADE DE APOIO QUE O STIP PRESTOU nESTE CASO? PERCEnTAGEM

Insuficiente 5,3%

Suficiente 23,7%

Bom 31,6%

Muito Bom 39,5%

Ao analisarmos o quadro 40, verificamos que a maior parte dos sinalizadores se divide entre o Muito Bom e o Bom, 39,5% e 31,6%, respectivamente. Alguns sinalizadores respondem que a quantidade de apoio fornecido pelo STIP foi suficiente (23,7%) e 5,3% consideram que a quantidade de apoio foi insuficiente, este valor é, no entanto, menor que os valores de insatisfação da resposta anterior.

Quando questionados se “Recomendaria o STIP a uma outra pessoa que precisasse?”, os sinalizadores respondem na sua totalidade afirmativamente, embora alguns sejam mais concretos na sua resposta que outros. 84,6% respondem Sim, sem dúvida, enquanto 12,8% referem Pensar que sim, e 2,6% mostram ter algumas dúvidas, respondendo Talvez.

.

Processo de Sinalização no STIP

Quadro 41. Percentagem das respostas relativas à forma como foi feita a sinalização ao STIP

COnCRETAMEnTE COM A CRIAnçA QUE SInALIZOU,

COMO FOI FEITA A SInALIZAçÃO AO STIP? PERCEnTAGEM

Ficha de sinalização pré-definida pelo STIP 56,4%

Telefone 2,6%

Através de uma carta 7,7%

Deu contactos à Família e encaminhou-a para o STIP 25,6%

Outro 7,7%

Analisando o quadro 41, verifica-se que a maioria (56,4%) dos sinalizadores utilizou a Ficha de sinalização pré- -definida pelo STIP, embora 25,6% dos sinalizadores refiram que a sinalização foi feita fornecendo os contactos do STIP à família e depois efectuando um encaminhamento da família.

Quando se questiona “Gostaria que a sinalização tivesse sido realizada de outra forma?”, as respostas são maio- ritariamente (91,4%) Não, definitivamente. Alguns sinalizadores respondem Sim, um pouco (2,9%), e alguns (5,7%) res- pondem Sim, sem dúvida. Estes últimos justificaram a sua resposta, dando alternativas de sinalização, tais como:

“Através e um formulário nacional actualizado anualmente publicado pela

Segurança Social ou Instituto de Reabilitação e mediasse a rede de suporte social

das famílias entre as equipas de IPI por área de residência.”

(Profissional de Saúde, 40)

“Enviarem todos os anos em Abril/Maio de cada ano lectivo a ficha de sinalização

do próximo ano lectivo, e não excluírem as crianças que são sinalizadas em

Setembro/Outubro por já não terem vagas.”

(Profissional de Educação, 4)

Quando questionados sobre se “Se precisasse de fazer outra sinalização, voltaria a fazê-la ao STIP?”, verificamos que os sinalizadores mostram percentagens muito similares à questão “Recomendaria o STIP a uma outra pessoa que precisasse?”. A totalidade dos sinalizadores respondem positivamente, embora com diferentes graus de certeza. 82,1% responde Sim, sem dúvida, enquanto 15,4% responde Penso que sim, e 2,6% parece ter dúvidas e responde Talvez.

Questões colocadas aos Familiares e aos Profissionais sinalizadores de crianças da amostra para observação das práticas

.

Respostas do STIP face ao pedido

Ao analisarmos o quadro 42, verifica-se que a maioria dos familiares e dos profissionais (das crianças na amos- tra), consideram que o STIP respondeu ao seu pedido aquando da sinalização (58,3% e 33, 3%). No entanto, 8,3% dos sinalizadores não sentem que o seu pedido inicial tenha sido respondido.

Quadro 42. Percentagem das respostas relativas à resposta de STIP ao pedido feito

O STIP DEU A RESPOSTA QUE PRETEnDIA PARA O SEU PEDIDO? PERCEnTAGEM

não, definitivamente 8,3%

Parcialmente 0%

Sim 33,3%

Sim, sem dúvida 58,3%

Analisando as percentagens de resposta à questão “Sentiu que podia manifestar a sua opinião?”, verificamos que a totalidade (100%) dos sinalizadores responde Sim.

Quadro 43. Percentagem das respostas relativas à satisfação face à forma como o STIP respondeu ao pedido

EM QUE MEDIDA ESTá SATISFEITO COM A RESPOSTA QUE RECEBEU? PERCEnTAGEM

nada satisfeito 9,1%

Pouco satisfeito 0%

Bastante satisfeito 63,6%

Completamente satisfeito 27,3%

A análise do quadro 43, mostra que a maioria dos familiares e profissionais está Satisfeita com a forma como o STIP responde ao seu pedido, embora 27,3% estejam complemente satisfeitos e 63,6% estejam apenas satisfeitos. Exis- tem, contudo, 9,1% de sinalizadores que não estão nada satisfeitos com a forma como o STIP respondeu o seu pedido.

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Questões Colocadas aos Profissionais sinalizadores das crianças da amostra

As respostas dos profissionais que sinalizaram as crianças à questão “Articulou com o STIP para a resolução do problema detectado?”, mostra que a maioria, 71,9%, considera que articulou sempre com o STIP na resolução dos problemas. 18,8% responde Articulei muito e 6,3% responde Articulei pouco. Contudo, existem 3,1% de sinalizadores que respondem nunca ter articulado com o STIP na resolução do problema detectado.

Quadro 44. Percentagem das respostas relativas à periodicidade como a articulação decorreu e como os profissionais gostariam que tivesse ocorrido

SE AInDA ExISTE ARTICULAçÃO, COM QUE PERIODICIDADE

ESTá A SER FEITA ESSA ARTICULAçÃO? O QUE OCORREU COMO DEVIA OCORRER

Semanal 21,1% 21,4% Quinzenal 0% 0% Mensal 0% 28,6% Trimestral 31,6% 32,1% Esporádico 0% 0% Outras 47,4% 17,9%

Analisando o quadro 44, verificamos que as percentagens de resposta dos profissionais relativamente à periodi- cidade que ocorreu e a que consideravam que deveria ocorrer são distintas. As percentagens de resposta referentes à periodicidade semanal são similares (21,1% e 21,4%), contudo na periodicidade mensal, os profissional respondem que não existe nenhuma articulação mensal, e 28,6% considera que deveria existir. Na periodicidade trimestral as percen- tagens de resposta mantém-se semelhantes (31,6% e 32,1%), sendo que a percentagem da resposta outro tipo de periodi- cidade, é referido por 47,7% de profissionais como existente, e os mesmos profissionais consideram que apenas deveria existir em 17,9% dos casos.

Quadro 45. Percentagem das respostas relativas à participação da família na sinalização da criança.

A FAMÍLIA PARTICIPOU ACTIVAMEnTE nA SInALIZAçÃO DA CRIAnçA? PERCEnTAGEM

Definitivamente não 9,1%

Talvez 9,1%

Penso que sim 45,5%

Sim, sem dúvida 36,4%

A análise do quadro 45, mostra-nos que a maioria das respostas dos profissionais relevam que a família partici- pa activamente na sinalização, embora 36,4% dos profissionais respondam concretamente Sim, sem dúvida, enquanto 45,5% dos profissionais respondem Penso que sim. Ainda existem alguns profissionais (9,1%) que relevam dúvidas face à participação das família e respondem Talvez. 9,1% dos profissionais consideram mesmo que existem famílias que não participaram na sinalização, respondendo Definitivamente Não. Os profissionais que responderam que a família parti- cipou na sinalização, referem algumas formas de como o fez:

“Em primeiro lugar porque teve que ter conhecimento e dar autorização, depois porque foi

contactada a nível familiar e reunião com o técnico sempre que este considerava necessário.”

(Profissional de Educação, 8)

“A mãe da S. participou sempre com as técnicas do STIP que acompanharam

a S. até ela ir para a primária.”

(Profissional de Educação, 9)

“Houve uma conversa prévia com a mãe onde foram apresentadas as preocupações

face aos problemas de comunicação da I. e também a proposta de pedido de ajuda

ao STIP, com qual a mãe concordou. Foi feito o contacto telefónico com o STIP

e a mãe assinou a ficha de sinalização.”

(Familiar, 84)

“Partilhando as suas preocupações e dando autorização para o pedido de grupo.”

(Profissional de Educação, 20)

“A primeira reunião com psicólogo do STIP contou com a participação da família

e onde foi explicado como se ia desenrolar todo o processo de acompanhamento.”

(Profissional de Educação, 49)