2.5 Jogos não ooperativos
3.1.4 Re onstrução e análise da rede neural do C elegans
OC.eleganséoumneumatóide, omaproximadamente
1mm
de omprimentoe onstitui oúni oanimal uja redeneuraljá foi ompletamentemapeada. Elepossui302
neurnios eaproximadamente5000
sinapses quími as,600
junçõese2000
junçõesneuromus ulares (CHATTERJEE; SINHA, 2007). Seu estudo ganhou importân ia, em pesquisas envol-vendo análise de redes so iais e omplexas, após a publi ação do trabalho de Watts e
Strogatz (1998), que utilizou a rede neural do C. elegans em suas pesquisas sobre redes
de mundo pequeno.
A m de veri ar as ara terísti as topológi asdas redes resultantes das simulações,
nós omparamososresultadosnais omaredeneuraldoC.elegans(VARSHNEY etal.,
2011),jáqueestaredefoiutilizadaporLatoraeMar hiori(2001)paradenirae iên ia
omoparâmetro para determinarse umarede possui topologia de mundo pequeno, epor
Watts e Strogatz (1998) para denição domodelosmall-world.
Nãotendosidopossívelutilizararede doC. elegans,empregadaporWatts eStrogatz
(1998)eLatoraeMar hiori(2001)emsuaspesquisas,poisoarquivooriginal, ontendoas
sinapsesneuraisdoC. elegans,não estavamaisdisponívelnoendereço eletrni oindi ado
por Latora e Mar hiori (2001), realizamos uma bus a na literatura e na Internet, por
arquivosquedes revessemestaredeneural. Nossabus anoslevouadiversas ongurações
neurais. Cada uma delas in ompatível om as informações forne idas por White et al.
(1986),emsua pesquisa original.
Após inúmeras tentativas de reproduzir a rede neural doC. elegans, a partir de ma-
passinápti osdisponíveisnainternet,in lusiveosarquivosoriginaisutilizadosporWhite
et al. (1986), on luímos que todos eles apresentavam problemas, pois o número de si-
napses não oin idia om as informações o iais. De fato, a in onsistên ia nos dados
foi observada por Varshney et al. (2011), que refez o mapeamento da rede neural do C.
elegans, indi ando que apenas 279 neurnios, dos 282 indi ados por White et al. (1986)
estavamrealmente one tados. Assim, partindodomapade onexõesdisponibilizadopor
Varshney etal.(2011)e omparandoestesdados om atabelade neurniosforne idapor
White etal.(1986)(uma vez queo mapade Varshney etal.(2011)apresentavain onsis-
tên ia nos nomes de alguns neurnios), re onstruímos a rede neural do C. elegans para
que pudéssemos utilizá-la em nossa pesquisa. Os pro edimentos metodológi osseguidos
para re onstrução desta rede, assim omo os resultados obtidos a partir da análise dos
seus parâmetrose ara terísti astopológi as, são apresentados a seguir.
De modoare onstruiraredeneuraldoC. elegans,apartirdeinformaçõessobresuas
sinapses neurais, ini ialmente bus amos um mapa que apresentasse onsistên ia om as
(2011)). De fato,após uma longa bus a, on luímos pelaes olha domapeamentosináp-
ti o de Varshney et al. (2011). Contudo, o mapa de Varshney et al. (2011) apresentou
in onsistên ia nos nomes de alguns neurnios, assim omo a existên ia de sinapses não
itadasporWhite etal.(1986)emseu trabalhooriginal. Apósumaanálisedos neurnios
esinápsesin onsistentes, on luímosqueoproblema sedeu nopro esso de onversãodas
informações onstantes na base de dados de Varshney et al. (2011), para o PDF dispo-
nibilizado pelo autor. Para onsistir as informações e re onstruir a rede orretamente,
implementamos dois programas: TXTFILTER e TXT2NET. O programa TXTFILTER
removeu as in onsistên ias do mapa, a partir dalistade nomes de neurnios disponibili-
zada por White etal. (1986). O pro esso, onsistiu emuma ompilação de
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passagens, removendo in onsistên ias e validandoo arquivo resultantea ada passagem.Feito isto, onvertemoso mapa de sinapses neuraisem uma rede Pajek, não dirigida
e pro edemos ao ál ulo de seus parâmetros. De posse dos valores do grau médio (
<
k >
)e do aminho mínimomédio (L
) darede, riamos redes arti iaisequivalentes para omparação: aleatória,livredees alaemundopequeno. Criadasasredes, al ulamosseusparâmetrose omparamososresultados omosdoC.elegansparaveri arseseriapossível
on luir a sua topologia, a partir destes dados. Também realizamos ataques aleatórios
e oordenados à sua estrutura a m de testar a sua resistên ia. Por m, al ulamos a
distribuiçãodegrausdaredee omparamososgrá osresultantes, omosgrá ostípi os
deredes omtopologiaaleatória,livrede es alaemundopequeno,paradeterminarasua
topologia.
Estes pro edimentos metodológi ossão apresentados aseguir:
(1) Es olher omapa de sinapsesneurais doC. elegans,a ser utilizadonapesquisa;
(2) Veri ara onsistên ia domapa: se omapa for onsistente, utilizá-lo,seguindo para
o passo 3, aso ontrário, irpara opasso 1;
(3) Corrigirerrosexistentesnomapa,tais omonomesdeneurniosesinapsesin orretas;
(4) Converter omapa de sinapes neuraisemuma rede no formato Pajek;
(5) Cal ularos parâmetros darede neural doC. elegans;
(6) Criar redes arti iais om topologias aleatória,livrede es alae mundo pequeno;
(7) Cal ularos parâmetros das redes aleatórias, livresde es ala emundospequenos;
(8) Realizar ataques aleatóriose oordenadosà rede do C. elegans;
(9) Realizarataquesaleatóriose oordenadosàsredesaleatórias,livresdees alaemundos
(10) Desenhar os grá osdas distribuiçõesde graus, assim omo, oshistogramas dos oe-
ientesde aglomeração, aminhos mínimosmédiosee iên ias dasredes C.elegans,
aleatórias, livres de es ala emundospequenos;
(11) Analisar osresultados obtidos,am de determinaratopologiada rededoC. elegans
e validar ametodologiade análisede redes utilizadanesta pesquisa.
Os resultados obtidos a partir da apli ação desta metodologia são apresentados a