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Reativação e aplicação das cepas bacterianas imobilizadas em alginato de cálcio

A imobilização celular consiste em restringir a mobilidade das células em um espaço definido, retendo assim sua atividade catalítica por longos períodos de tempo (YAÑEZ- OCAMPO et al., 2009). Permitindo também que as células bacterianas sejam mais eficientes em diversas aplicações, além de protegê-las contra adversidades do meio, como flutuações de temperatura, umidade e pressão (BASSANI et al, 2019).

Para a aplicação nos microssistemas, as cepas passaram por reativações em solução salina e em meio de cultura (caldo LB), a fim de viabilizar as células bacterianas para posterior aplicação. Quando reativadas apenas por solução salina, ambas as cepas apresentaram pouco crescimento em placa, não chegando ao intervalo de 25-250 UFC/mL. No caso da O. baumannii 12SC, não chegando a haver crescimento nas últimas diluições (10-5 e 10-6). Tal resultado impossibilitou a utilização das cepas nos microssistemas pela baixa concentração de microrganismos.

Enquanto isso, a reativação feita ao disponibilizar uma fonte de nutriente (meio de cultura) obteve melhor resultado para ambas as cepas. Ao serem plaqueadas, observou-se crescimento em todas as diluições, chegando a ultrapassar o intervalo de 25-250 UFC/mL em algumas das placas. A cepa O. baumannii 12SC foi a que apresentou melhor crescimento no plaqueamento.

No que diz respeito à utilização de células imobilizadas em alginato, Alessandrello

et al. (2017) testaram a biomassa de uma co-cultura formada por duas bactérias degradadoras

de HPAs (Pseudomonas monteilii P26 e Gordonia sp. H19) imobilizadas em três suportes, sendo um deles alginato de cálcio. O objetivo dos autores foi produzir um sistema de remoção de HPAs de baixo custo e na pesquisa constataram que as células imobilizadas obtiveram bons resultados na remoção de naftaleno, fenantreno e pireno (chegando a remoção de até 88,9% do pireno em 12 dias).

Yañez-Ocampo et al. (2009) utilizaram um consórcio bacteriano imobilizados também em dois suportes para a remoção de compostos organofosforados (metil paration e tetraclorvinphos) e constataram a viabilidade do consórcio imobilizado em alginato mantida por até 11 dias.

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Em relação aos microssistemas compostos pelas cepas imobilizadas em alginato de cálcio utilizadas neste trabalho, o resultado da leitura em espectrofotômetro após um período de 10 dias de uma das cinco repetições está disposto na tabela 4.

Tabela 4 - Leitura dos microssistemas em espectrofotômetro com comprimento de onda de 625 nm CEPAS Absorbância MS01 MS02 (controle positivo) MS03 (controle negativo) Pseudomonas sp. 9C 0,127 0,245 0,026 O. baumannii 12SC 0,098 0,142 0,067

Fonte: elaborada pela autora.

MS01=água (doce/mar) + 5% de óleo + cepa; MS02=água (doce/mar) + 5% de óleo + detergente neutro; MS03=água (doce/mar) + 5% de óleo.

O MS01 da Pseudomonas sp. 9C resultou em um valor maior de absorbância (0,127) comparado a O. baumannii 12SC, podendo indicar que esta cepa conseguiu utilizar o óleo residual como substrato com mais rapidez ao longo dos 10 dias. Os valores de MS01 de ambas as cepas representam 51,8% e 69,0%, respectivamente, dos valores encontrados em MS02 (controle positivo). Isso pode ser interpretado como um bom desempenho da biodegradação bacteriana frente ao surfactante comercial (detergente neutro) utilizado no experimento.

Contudo, comparando as porcentagens das cepas em relação ao controle positivo (51,8% e 69,0%,) a O. baumannii 12SC se mostra mais eficiente ao utilizar o óleo residual como substrato. Quanto ao MS03 (controle negativo) é possível verificar que a ausência de compostos anfipáticos como os surfactantes podem retardar a degradação do óleo residual no ambiente.

Sendo assim, constatou-se que a imobilização em alginato de cálcio aliado a liofilização foi eficiente para manter as cepas imobilizadas viáveis. O método oferece melhores condições em manter as células bacterianas menos expostas a contaminações, fácil manuseio e transporte (por estarem em estado sólido) e não requer constante manutenção (BASSANI et al., 2019).

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6 CONCLUSÃO

✓ Foi verificada a capacidade de bactérias produtoras de biossurfactantes (Pseudomonas sp. e Oceanimonas baumannii) em degradar o óleo residual de fritura assim como a capacidade de formar e estabilizar emulsões no óleo testado.

✓ O protocolo de imobilização em alginato de cálcio de células bacterianas foi eficaz para a proposta do trabalho. A reativação em caldo LB se mostrou rápida e eficiente e, ao ser aplicada nos microssistemas (MS01) foi possível constatar a biodegradação do óleo residual de fritura.

✓ A aplicação de microrganismos produtores de biossurfactantes imobilizados em alginato de cálcio na degradação de compostos hidrofóbicos como o óleo residual de fritura se mostra como uma boa maneira de retirar poluentes do ambiente. Para tal, a otimização tanto da produção do biossurfactante quanto na reativação das células imobilizadas, poderia tornar mais acessível essa biotecnologia.

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