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4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

5.2 RECOMENDAÇÕES

Tendo em vista o exposto, recomenda-se maior atenção da sociedade, tanto civil quanto profissional, para a observância dos valores e preceitos éticos, para que de alguma forma, o comportamento ético venha a contribuir na formação de profissionais e cidadãos conscientes de todos os seus direitos e deveres, e que a sociedade seja mais democratizada.

Para tanto, sugere-se a revisão do código de ética dos profissionais de ciências contábeis, por estes serem os gestores da movimentação econômica de todos os setores da economia, para que não sejam iludidos pela ganância ou pelo enriquecimento ilícito. Pois, com esta revisão, pode trazer o código de ética contábil às questões atuais, devido ao fato de que o código é um instrumento elaborado em 1970, conforme Resolução do CFC n.º 290/70. Nesta época não existiam crimes digitais, muito menos maquiagem de demonstrativos de resultados, como tem-se visto na atualidade das gigantes mundiais.

Além do mais, as disposições do CFC desde então vêem sendo alteradas e ampliadas, assim como novas disposições estão sendo criadas, para tanto, é preciso que o código de ética evolua conforme as disposições e os fatos envolvendo a

contabilidade venham evoluindo, para que sempre exista uma posição aos atos cometidos pelos transgressores, e estes recebem as devidas punições.

Revisado o código, este deve ganhar força de lei, expedido pelos órgãos competentes, para que todo aquele que transgredir suas leis e princípios, seja punido de forma cabível, com respaldo garantido pela Constituição Federal. Conseguindo, desta forma, conscientizar a todos os que estão descumprindo ou que tem o intuito de burlar o código.

Além disso, recomenda-se maior divulgação do código, não devendo ficar apenas dentre os profissionais da área, mas também, torná-lo conhecido por todos aqueles que fazem uso dos serviços prestados pelos profissionais de ciências contábeis, para que possam ser agentes fiscalizadores dos atos realizados por estes.

Em suma, recomenda-se maior conscientização ética da sociedade, desde os bancos escolares, dirigindo-se a todos os campos profissionais, para tornar a sociedade mais digna e fraterna.

Pois tornando a ética de conhecimento global, traz-se, concomitantemente, a moralização da sociedade. Sendo assim, faz-se com que todas as classes profissionais saibam que os cidadãos estão cientes dos deveres profissionais éticos.

E, por fim, sugere-se estudos posteriores, para avaliar também a percepção da sociedade quanto à observância da classe contábil aos valores éticos e morais, bem como ampliar o espaço amostral da pesquisa, buscando uma maior abrangência dos dados obtidos e ainda, que sejam tratados de melhor forma, assuntos que porventura foram abordados com menos afinco.

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