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A abordagem sobre o tema abordado neste trabalho pode ser continuada de diversas maneiras. Sendo o PROCREMA uma novidade para a gestão rodoviária brasileira, é uma realidade que o mesmo esteja em constante adequação. Os resultados da pesquisa de IRI das rodovias federais para o ano de 2017 devem ser disponibilizados pelo DNIT em breve, possibilitando um período de análise maior.

A administração pública e as empresas interessadas estão cada vez mais conscientes da importância do acúmulo de informações consistentes sobre as condições funcionais e estruturais dos pavimentos nas rodovias brasileiras. Desta forma, o contínuo levantamento e disponibilização de dados sobre níveis de deflexão, IGG e ICS devem se tornar mais comuns,

44 possibilitando outras formas de avaliação do impacto na vida útil dos pavimentos. Métodos que utilizem índices de desempenho estruturais poderão resultar em análises com níveis de acurácia mais elevados.

A vida útil dos pavimentos pode estar sendo reduzida por inúmeros fatores que não foram tratados neste projeto. Rodovias com elevado tráfego de caminhões podem apresentar piores resultados devido ao sobrepeso dos mesmos, caso não ocorra devida fiscalização. Estes aspectos podem ser abordados em futuros trabalhos, visando avaliar o impacto causado nos trechos mantidos por contratos de desempenho.

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A1 INDICADORES PARA MANUTENÇÃO (RESUMO)

Quadro A1.1: Critérios de medição para serviços de manutenção rotineiros (LANCELOT, 2010).

ACEITAÇÃO FATOR DE PAGAMENTO

ELEMENTO DE REFERÊNCIA

INDICADOR PESO PADRÃO

EXIGIDO EXTENSÃO EM CONFORMIDADE % DA EXT. FATOR Superfície de rodagem Buracos 20 % PD05 1 100 20 Rebaixamentos e depressões 7 % PD06 1 100 7 Rachaduras 5 % PD07 1 100 5 Ondulações 5 % PD08 1 100 5 Buracos Obstáculos ou materiais perigosos 3 % PD09 1 100 3 Buracos e deformações severas 5 % PD10 1 100 5 Drenagem superficial Existência de drenagem e operação 7 % PD11 1 100 7 10 % PD12 1 100 10 Drenagem profunda Existência de drenagem e operação 3 % PD13 1 100 3 Sinalização Existência/operação sinalização vertical 3 % PD14 1 100 3 Existência/operação sinalização horizontal 10 % PD15 1 100 10 Obras e dispositivos complementares Existência e operação de parapeitos, barreiras e anteparos 3 % PD16 1 100 3 Existência e operação de cercas 3 % PD17 1 100 3 Preferencial Limpeza 3 % PD18 1 100 3 Atividades de corte periódico da grama realizadas 10 % PD19 1 100 10 Ocorrência de obstáculos ambientais críticos 3 % PD20 1 100 3

FATOR DE PAGAMENTO (% do item de manutenção) 100

Nota: A unidade de referência para o levantamento da malha é o km, relacionada à existência do elemento de referência. A medição da parcela de manutenção correspondente ao elemento de referência não pode ser realizada se o cronograma do trabalho correspondente estiver atrasado, a menos que haja uma justificativa aceita pelo DERBA.

Portanto, a avaliação do trecho deveria ser feita por km, verificando todos os indicadores. Se no ponto de verificação forem atendidos os indicadores-padrão de desempenho, o trecho é considerado aceito (CONFORME); no caso de algum problema no indicador em qualquer ponto neste km, o trecho de 1 km é considerado inadequado (NÃO CONFORME).

O quadro a seguir mostra um exemplo de avaliação de manutenção para um trecho hipotético de 10 km, incluindo o cálculo do fator de pagamento, com base nas não conformidades detectadas.

A2 CATÁLOGO DE SOLUÇÕES TÉCNICAS – CONCRETO ASFÁLTICO

Quadro A2.1: Catálogo de Soluções de Pavimentação do CREMA II – Concreto Betuminoso (DNIT, 2005b)

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A3 CATÁLOGO DE SOLUÇÕES TÉCNICAS – TRATAMENTO SUPERFICIAL

Quadro A3.1: Catálogo de Soluções de Pavimentação do CREMA II – Tratamento Superficial (DNIT, 2005b)

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