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5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5.2 RECOMENDAÇÕES

Acredita-se que o processo de internacionalização de uma empresa nada mais é do que a adoção de uma nova filosofia por parte da mesma, baseada em como pode tornar-se mais eficiente para atuar no mercado internacional, onde fatores como o sistema competitivo do país, a estrutura da organização e o conhecimento dos mercados internacionais sobressaem-se como prioritários. Diante desta constatação, o setor de fundição surge como um diferencial competitivo na economia brasileira, com forte participação na balança comercial e importante gerador de postos de trabalho, e promete ser ainda mais representativo quando superados os obstáculos econômicos que reduzem a sua competitividade, de forma que se deve medir e identificar esta problemática atual e qualitativamente levantar procedimentos que sirvam de balizadores das estratégias para seu desenvolvimento.

Mesmo reconhecendo os esforços governamentais e institucionais no sentido de alavancar as exportações e inserir crescentemente as empresas brasileiras nos mercados internacionais, o alto “custo-Brasil”, a carência de financiamentos, os impostos escorchantes e a valorização cambial podem provocar a desindustrialização do país e a fuga do empresariado

para territórios mais amistosos, de forma que ações urgentes do governo no sentido de alterar este funesto cenário se fazem necessárias.

Outrossim, sugere-se que se continue a pesquisar mais profundamente o instigante fenômeno da internacionalização e do comprometimento das empresas brasileiras com as atividades internacionais, embasado na literatura nacional e internacional e na sua própria realidade.

Propõe-se que as novas pesquisas relacionadas a este tema ampliem o poder explicativo da evolução do processo de internacionalização das empresas brasileiras, haja vista que este estudo, evidentemente, não encerra o necessário aprofundamento teórico do assunto, ainda mais em função da sua importância estratégica para o atual momento da economia do país.

Assim, recomenda-se:

a) Investigar na bibliografia especializada o comportamento de fundições de outros países frente ao comércio internacional, cotejando com a realidade do Brasil; b) Continuar promovendo internacionalmente a marca Foundry Brazil e;

c) Investir na capacitação e reciclagem de profissionais que atuam em negociações internacionais, tanto no aspecto cultural quanto teórico e de planejamento.

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