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PARTE III – APRECIAÇÃO CRÍTICA

3.2 Recomendações e Sugestões

Cozinha: Na visão funcional a cozinha do hotel funciona bem, mas carece de máquinas industrializadas para lavagem dos utensílios tanto da cozinha como os que vem do restaurante, principalmente nos dias em que realizam eventos. Os funcionários perdem muito tempo

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Página 97 fazendo todo esse trabalho a mão. Os lixos produzidos na cozinha deveriam ser separados os húmidos dos secos.

Economato: Sendo a base da produção do departamento, tendo em conta tudo aquilo que foi visto durante o decorrer do estágio, este deveria estar melhor organizada. Pelo que foi observado pela estagiária existe alguns pontos a melhorar como: o espaço de armazenamento deveria ser ampliado tendo em conta o volume de stock existente isso com o objectivo de cumprir melhor as regras de higiene e segurança alimentar, ter mais câmaras frigoríficas disponíveis no armazém. Acho que este é um caso a repensar para melhorar a organização.

Restaurante: Sendo o restaurante uma área onde se relaciona com clientes de diversas nacionalidades, estagiária sugere que o hotel apostasse mais nos seus recursos humanos proporcionando formações em línguas (pelo menos inglês e o francês) para os seus funcionários, de modo melhorar a relação com os clientes estrangeiros e automaticamente a imagem do hotel.

3.3 Dificuldades Encontradas

No decorrer do estágio não tive muitas dificuldades, visto que já tinha algum hábito com o ambiente de trabalho em equipa. Não houve grandes dificuldades na transacção do teórico- pratico. Alguns funcionários deram-me a atenção necessária, isso contribuiu muito para a realização do estágio.

A dificuldade maior que tive foi a questão bibliográfica, pois elaborar um relatório fora da ilha de São Vicente e longe da Universidade não é fácil, as limitações são enormes tanto de carácter pessoal como também o acesso a bibliografia que é bastante limitado.

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CONCLUSÃO

Após quatro (4) anos de estudos, esforço dedicação, a realização do estágio profissional teve como principal objectivo desenvolver competências em Gestão de F&B baseando nos conteúdos teóricos ministrados durante o curso de Gestão Hoteleira e Turismo.

Com a elaboração deste trabalho tive a oportunidade de desenvolver bastante acerca do departamento de F&B na medida em que permitiu ter um contacto directo com a empresa hoteleira pela qual realizei o estágio, conhecendo o seu funcionamento, a sua organização e a sua rotina administrativa.

Ingressei no hotel com alguns conhecimentos práticos-teóricos, visto que nem tudo era novidade para mim e com isso aproveitei para aprofundar mais o conhecimento daquilo que era novidade relativamente à realidade profissional. Os desafios propostos foram fundamentais para o meu aprendizado na medida em que consegui obter autonomia para execução de tarefas de responsabilidade e também colaborar em situações difíceis com a ajuda dos supervisores.

Dos aspectos que considero positivo mencionar durante o desenrolar do estágio é o facto da equipa da cozinha e principalmente do economato/compras terem colaborados para a minha rápida integração proporcionando-me todos os meios e informações para que o estágio pudesse decorrer da melhor forma e atingir os objectivos propostos.

O facto que considero menos positivo tem a ver com o período em que estive nas outras secções como o restaurante/bar, etc. A falta de um bom acolhimento e disponibilidade para facultar as informações contribuíram para que o estágio não decorre-se da melhor forma como nas áreas acima referidas. Julgo que possa ser pelo grande volume de trabalho e também pela quantidade de cliente, reduziu assim a disponibilidade para me auxiliarem atenciosamente.

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Página 99 Portanto, em suma, não deixo de salientar o quanto foi enriquecedor para mim a realização do estágio no referido hotel. Admito que os objectivos do estágio tiveram fundamental relevância para a consolidação do meu conhecimento acerca da dinâmica e acção de um hotel, pois uma experiência dessa é sempre uma mais-valia para um recém-formado na preparação para a vida profissional.

O profissionalismo, a competência, a simpatia e a disponibilidade das pessoas com que tive o privilégio de trabalhar, foram para mim uma referência importante em termos de futuro. Logo foram, gratificantes para a estagiária, apesar de algumas dificuldades encontradas para a conclusão do mesmo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AI QUINTAS, Manuel (1988). Tratado de hotelaria. Lisboa: instituto nacional de formação turística. Portugal

CASTELLI, Geraldo (2003). Administração Hoteleira. 9ª Edição, Caixas do Sul. Brasil

CHIAVENATO, Idalberto (2004). Planeamento, Recrutamento e Selecção de Pessoal, 5ª Edição. Ed. Atlas S.A

FRANCISCO, Moser (2002). Manual de Gestão de Alimentos e Bebidas, 2ª edição, CETOP Portugal.

H.C:Cracknell, G. Nobis, Manual Pratico do Serviço de Restauração, Editora Lidel, 3ª Edição Revista e Actualizada, Portugal

JANEIRO, Joaquim António, (1997). Guia Técnica de Hotelaria, Editor Tito Lyon de Castro, 3ª Edição, Portugal

MONTEIRO, Victor (2008). Técnicas e Equipamentos de Hotelaria – Higiene, segurança.

Conservação e Congelação de Alimentos. Lidel – edições técnicas, Ida. ISBN:978-972-757-

505-3

MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: Do Operacional ao

Estratégico. 3 Ed. São Paulo: Futura, 2002 Brazil

MARQUES, J. Albano (2007). Manual de Hotelaria. Civilizações Editora

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Página 101 RIBEIRO, José (2011). Introdução à Gestão da Restauração. Editor Lidel, Lisboa, Porto

Universidade do Mindelo. Norma para a Elaboração e apresentação de trabalho Académicos

e Científicos. Mindelo: IESIG

SITES DE INTERNET CONSULTADOS

História de Restauração. [Em linha]. Disponível em

<www.raulvalente.pt/historia/historia%20da%20restaura%C3%A7%C3%A3o/> [Consultado em 21-11-2014].

Livro de Metodologia da pesquisa (2010). Guia Prático. [Em linha] Disponível em <www.pgcl.uenf.br/2013/.../livrodemetodologiadapesquisa2010.pdf> [consultado em 25-11- 2014]

Formação Qualidade e Auditoria Agro-Alimentar (2002). Haccp: Manual de Formação. [Em linha] Disponível em <www.esac.pt/Noronha/manuais/manual_HACCP_AGRO%2044.pdf> [consultado em 13-01-2015]

The Oásis Atlântico Home page [Em linha] Disponível em <www.oasisatlantico.com.pt>. [Consultado em 24-02-2015]

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ANEXOS

Anexo 1 - Cores dos Materiais/Utensílios da Cozinha

Cor dos Materiais/utensílios

Observação

Branca Alimentos confeccionados

Vermelha Carnes crua

Verde Legumes e verduras

Azul Peixe cru

Amarelo Aves

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Página 103 Anexo 2 – Exemplo de uma Ficha técnica

Ficha Técnica FICHA DE COZINHA FOTOGRAFIA PRATO: APLICAÇÃO: Restaurante Nº DE DOSES:01 PREÇO DE VENDA: LIQUIDO DOSE:

QUANTIDADE PESO PRODUTOS

PREÇO UNID TOTAL CUSTO TOTAL: CUSTO DOSE: RACIO%: PREPARAÇÃO: FORMA DE SERVIR: Fonte: Moser, (2002)

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Página 104 Anexo 3 Exemplo de Comanda

Comanda Restaurante Apart:__________________ Data:______/______/_______ Mesa:_____________ Nº:__________ Horas:___________ Nº de pessoas:________________

Quantidade Discriminação Preço

Garçon nº_______________ Ass. do garçon

___________________________________

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Página 105 Anexo (4) – Ficha do Pequeno-Almoço

COZINHA PRODUTOS QUANTIDADES AÇUCAR BACON QUEIJO FIAMBRE QEIJO DE CABRA OVOS ÓLEO LEITE MARGARINA FARINHA DE TRIGO PÊRA LARANJA MAÇÃ PAPAIA MELÃO MELANCIA

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Página 106 Anexo 5 – Nota de Quebra

Hotel Porto Grande Nota de Quebra

Secção:____________________________________

Data Secção Quantidades Preço Unit. OBS:

Chefe de secção

Controlo

_________________

___________________

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Página 107 Anexo 6 – ficha de controlo de bebidas do Restaurante/Bar

Controlo Diário das Bebidas do Restaurante / Bar

Fonte: Hotel Porto Grande

Stock fixo - é a quantidade que permanece fixa no Restaurante e no Bar. Inventário - é a contagem física das bebidas mensalmente.

Quantidade vendida - é o número de bebidas que foi vendida nessa data.

Requisição - é igual a quantidade vendida, pois a requisição é feita para completar o stock fixo.

Existência - deve ser igual ao stock fixo. Este resultado é dado pela soma do inventário e a requisição.

Data

_____________ /______________ /____________

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Página 108 7 – ficha dos Principais Fornecedores

Os Principais Fornecedores

Nomes dos Fornecedores Géneros de produtos que fornecem

Casa de queijo (S. Pedro) Queijo de terra Copa, SA

Bento António Lima, Lda. Semedo & Semedo

Produtos alimentícios, bebidas, produtos de limpeza e tabacos.

Cavibel Refrigerantes e cervejas

Openmarket Frutas e Congelados

Talho fauna Carnes e enchidos

Talho pimentas e verduras Carnes e enchidos

Talho esperança Carnes e enchidos

Sra. Francisca Peixes e mariscos

Sra. Tanha Legumes e hortaliças

Dantas e Dantas Produtos congelados

Itom Produtos alimentícios, bebidas e produtos de limpeza

Toy Duarte Produtos alimentícios

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Página 109 Anexo 8 – Mapa de horas extras

MAPA DE HORAS EXTRAS

Funcionário________________________________________ Secção______________________Mês __________________

Dias Folgas Inicio

H.E Fim H.E Total H.E Responsável Secção Direcção 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8

Nota: a entrega na contabilidade é no dia 27 de cada mês.

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Página 110 Anexo 9 - Quadro de índice de rentabilidade e Popularidade

Ementa Qde Venda

(%)

Ind.

Popularidade P.Unit. Venda P.Unit. Custo Marg. Unit. Contrib.

Total

vendas Custo Total Contrib. T.Marg. Rentab Ind. Classe

A B C D E F Fonte: Moser 2010

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GLOSSARIO TECNICO

MISE-EN-PLACE – é um termo francês que significa "colocada no lugar". Consiste na etapa inicial para se preparar um prato, separando todos os ingredientes e utensílios necessário para a execução do serviço.

BRIGADA - "Brigada do restaurante", é um grupo de profissionais que trabalham servindo alimentos e bebidas aos clientes.

F&B – vem do estrangeirismo Food & Beverege que significa Comidas e Bebidas e é um conceito hoteleiro que representa o departamento que gere todos os circuitos que envolvam a comercialização ou preparação de Géneros alimentícios, sólidos ou líquidos, desde a sua compra, armazenamento passando depois para a preparação/confecção até à sua

comercialização.

LAYOUT- consiste em um rascunho, esboço, ou projecto. Um trabalho prévio que dá uma ideia de como será a aparência final.

PART TIME – trabalho feito em regime de tempo temporário.

PACKAGES – pacotes de viagens com excursão organizada por agência de turismo.

GUERIDON – termo francês que designa mesa lateral de serviço móvel ou carrinho que se tem a mão para realizar uma operação directa.

RECHAUD – palavra francesa "rechô" designado para aquecer ou manter aquecido determinados alimentos que se consomem quente.

COUVERT – pequenas iguarias que são servidas antes da refeição principal como azeitonas, torradas, pão, manteiga, etc.

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Página 112 ROOM SERVICE – serviço de alimentação e bebidas, prestado nos quartos aos hóspedes de um hotel, a seu pedido expresso.

CORE BUSINESS - significa núcleo do negócio. É um termo da língua inglesa. Core business significa a parte principal de um determinado negócio, é o ponto forte de uma empresa que deve ser trabalhado estrategicamente.

FAST FOOD – Comida rápida ou pronta, isto é denominação ao consumo de refeições que podem ser preparadas e servidas num curto intervalo de tempo.

MERCHANDISING – é uma palavra em inglês, sendo um conceito da área do marketing que indica uma técnica de planeamento e promoção de um produto, no local e tempo adequado.

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