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As recomendações para trabalhos futuros relacionados ao tema exposto são:  Para a tomografia computadorizada sugere-se:

 Não retirar a bancada da mesa do tomografo para evitar movimentação nos cortes de tomografia.

 Utilizar unicamente 3 fluidos de saturação na amostra, portanto, levar a amostra a uma condição de saturação de água inicial com água de mar.

 Na presença de mais de três fluidos móveis no meio poroso, utilizar a técnica de tomografia de dupla energia (alta e baixa) para visualização de fluxo de fluidos, no caso da presença de mais de três fluidos no meio poroso.

 Para o processo de envelhecimento sugere-se:

 Envelhecer a amostra na condição de saturação de água inicial, utilizando o procedimento proposto no ensaio 1.

 Sugere-se o planejamento de intervalos de injeção continua e intervalos estáticos para permitir uma maior interação no sistema e comprovar se isto contribui a uma recuperação adicional de óleo.

 O uso das esferas de vidro para preencher os espaços vazios da fratura, proporcionou uma molhabilidade preferencial a água na fratura, dificultando assim a transferência fratura-matriz e fazendo com que a embebição fosse mais lenta ainda. Portanto, recomenda-se utilizar um material que permita condição de molhabilidade similar à da rocha.

 Sugere-se utilizar um separador bifásico no sistema de medição de produção a fim de manter as condições do teste e reduzir o erro.

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APÊNDICE A: DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Os equipamentos utilizados durante o desenvolvimento da metodologia experimental proposta serão descritos nesta seção.

Porta testemunho (Core-holder): são suportes que permitem o confinamento das amostras de rocha (Figura A-1). A amostra é colocada entre o difusor de entrada e saída que tem conexões que controlam a injeção e produção de fluidos, respectivamente, e é confinada utilizando-se uma camisa de borracha Viton. Na parte externa é preenchida com água e pressurizada para simular a pressão de overburden que é também controlada por duas conexões. O equipamento é constituído de alumínio para compatibilidade com os raios-X utilizados na tomografia computadorizada. As condições máximas do equipamento são de um volume de 316 L, pressão de 12.000 psi e temperatura de 125°C;

Figura A-1: Porta testemunho utilizado durante os procedimentos experimentais

Figura A-2: Tampa de entrada e saida do porta testemunho. Incluindo as válvulas de controle para a injeção e produção de fluidos assim como do overburden

Sistema de contrapressão (Back-pressure): o sistema permite simular a pressão de poros existente no reservatório. A configuração consiste em um sistema preenchido por nitrogênio na condição de pressão desejada que passa por um diafragma que permite a produção unicamente quando atingir a pressão estabelecida.

Sistema de medição do diferencial de pressão: o sistema consiste num transdutor de pressão ABB, modelo 2600T, conectado na entrada e saída do coreholder para permitir medir o diferencial de pressão na amostra. O transdutor consiste em duas câmaras que recebem sinais de pressão simultaneamente. O sensor presente nas câmaras detecta a diferença de pressão entre os dois lados e converte em um sinal elétrico, com uma acurácia de +/-0,04% do span. Os dados são coletados num sistema FieldLogger da Novus, um instrumento digital externo. Este instrumento possui uma acurácia de +/-0,15% da faixa máxima. A escala de leitura varia de 0,4 a 40kPa (0,06 a 5,80 psi), de acordo com o sinal de saída de 4 a 20mA do transdutor de pressão.

Bombas de deslocamento positivo: Foram utilizadas duas bombas de deslocamento positivo para a realização das diferentes atividades. Uma bomba de alta pressão DBR- Schlumberger foi utilizada para o controle da pressão de overburden e do volume de saturação da amostra. As condições de operacionais desta bomba são: pressão máxima de 20000 psi, taxa máxima de deslocamento de 1000 cm3/hr com uma precisão de vazão de ± 0,02% e volume total de 500 cm3.

A Bomba de deslocamento positivo JASCO, modelo PU-2086 foi utilizada para a injeção das salmouras durante os testes de deslocamento forçado. Esta bomba opera em dois modos de trabalho, a pressão ou fluxo constante. No modo fluxo constante, a vazão de injeção varia entre 0,001 e 20 ml/min com um erro relativo menor de 0,2%. No modo pressão constante, a pressão varia entre 3 e 50 MPa, podendo ser ajustada a cada 0,1 MPa com uma precisão de ± 10%. Esta bomba pode ser visualizada na Figura A-3.

Figura A-3: Bomba de deslocamento positivo JASCO- PU2086

Bomba de vácuo: o equipamento Oerlikon Leybold Vacuum, modelo Trivac D16B, foi utilizado para realizar o vácuo na amostra e durante o processo de saturação de água inicial. A pressão limite de operação é de 10-4 mbar.

Controladores de temperatura: o sistema de controle de temperatura consiste num controlador de temperatura NOVUS N1030 (Figura A-4), acoplado a um termopar tipo J que permite condições de temperatura entre -110°C e 950°C. Para o aquecimento do coreholder foi coberto com uma manta térmica com uma resistência para estabelecer a temperatura de 63°C na amostra. As linhas de entrada e saída do coreholder também foram aquecidas enrolando uma resistência para garantir a temperatura nos fluidos.

Figura A-4: Sistema de controlador de temperatura para o aquecimento do coreholder a temperatura de 63ºC

Tomógrafo médico: Siemens – SOMATON Spirit: A tomografia computadorizada (TC) por raios-X foi utilizada durante o primeiro e terceiro ensaio para análise da amostra (distribuição da porosidade e dos fluidos) e os coeficientes de atenuação dos fluidos.

Sistema de produção: Durante o primeiro e segundo ensaio foi utilizado um sistema de produção composto por uma proveta graduada invertida de 10 ml com uma acurácia de +/-

0,2ml. Este sistema que permite a quantificação do óleo produzido, sendo que por diferença de densidade, o óleo fica na parte superior da proveta enquanto a água fica na parte inferior e vai sendo descartada num recipiente. Os fluidos produzidos saem do coreholder passando pela backpressure, a qual foi ajustada para uma pressão de poros desejada (1000 psi). Este sistema é esquematizado na Figura A-5 e representado na Figura A-6.

Figura A- 5: Esquematização da proveta invertida utilizada como sistema de produção durante os ensaios 1 e 2

Figura A-6: Sistema de produção por proveta invertida utilizado nos ensaios 1 e 2

Durante a realização do terceiro ensaio, foi utilizado um separador bifásico ao invés da proveta invertida. O separador bifásico permite a aquisição de dados de produção nas condições do teste (1000 psi e 63°C). Para a quantificação do óleo, o separador é inicialmente preenchido com água, desta forma o óleo produzido sobe até a parte superior por ser menos denso e assim é contabilizado. Os fluidos saem do coreholder e chegam no separador. A

backpressure, neste caso, encontra-se depois do separador. Este sistema é esquematizado na

Figura A-7 e representado na Figura A-8.

Figura A-7: Esquematização do separador bifásico utilizado como sistema de produção durante o ensaio 3

Figura A-8: Sistema de produção utilizando separador bifásico para a contabilização de óleo durante o ensaio 3

Separador bifásico

Separador bifásico

APÊNDICE B: DENSIDADE E VISCOSIDADE DOS FLUIDOS

As propriedades de densidade e viscosidade das salmouras e a viscosidade do óleo nas condições experimentais foram determinadas a partir de correlações apresentadas por McCain (1990).

B.1. Densidade das salmouras

Para o cálculo da densidade da salmoura na condição de pressão e temperatura experimentais é preciso de variáveis como o fator volume e a densidade nas condições padrão @20°C e 14,7 psi). O fator volume de formação é calculado pela Equação B-1 a partir das Equações B-2 e B-3.

Bw = (1 + ∆VWp)(1 + ∆VWT) (B-1)

∆VWT = −1,0001x10−2+ 1,33391x10−4T + 5,50654x10−7T2 (B-2)

∆VWP = −1,95301x10−9PT − 1,72834x10−13P2T − 3,58922x10−7P − 2,25341x10−10P2 (B-3)

Sendo:

∴Bw é o fator volume de formação;

∴T é a temperatura experimental [°F] (63°C=145,4 psi); ∴P é a pressão experimental [psi] (1000 psi);

∴ ρst é a densidade da salmoura em condições de superfície [g/cm³]; ∴ ρ é a densidade da salmoura na condição de interesse [g/cm³]. Os valores calculados foram:

∆VWT = 0,021035 ∆VWP = 8,9336x10−4

Bw = 1,0219

A densidade da água de formação e da água do mar foi medida no laboratório na condição padrão de 20°C e 14,7 psi com um densímetro Anton Paar DMA 4500. A densidade

ρ = ρst Bw

padrão da água de formação é de 1,16897 gr/cm enquanto a da água do mar e a água do mar dez vezes diluída é de 1,0233 gr/cm3 e 1,0018 gr/cm3, respectivamente. Por tanto, calculando a densidade nas condições experimentais:

𝐹𝑊 → ρFW= 1,16897 1,0219 → ρFW= 1,144 g/cm 3 𝑆𝑊 → ρSW =1,0233 1,0219 → ρSW = 1,001 g/cm³ 𝑆𝑊10𝑥 → ρSW =1,0018 1,0219 → ρSW = 0,9803 g/cm³

B.2. Viscosidade das salmouras e do óleo

Para calcular a viscosidade das salmouras como função da salinidade, temperatura e pressão, utilizou-se a correlação apresentada por McCain (1990). As Equações B-5, B-6,B-7 e B-8 são correlações utilizadas para o cálculo da viscosidade da salmoura como função da temperatura. Já a Equação B-9 é utilizada para o cálculo da viscosidade da salmoura como função da pressão de interesse.

μw1= ATB Equação B-5

A = 109,574 + −8,40564S + 0,313314S2+ 8,72213x10−3S3 Equação B-6 B = −1,12166 + 2,63951x10−2S + −6,79461x10−4S2+ −5,47119x10−5S3+

1,55586x10−6S4 Equação B-7 S = massa de sais

massa total da mistura Equação B-8 μ

μw1 = 0,9994 + 4,0295x10

−5P + 3,1062x10−9P2 Equação B-9

Sendo que os fatores e as variáveis correspondem a: ∴T é a temperatura experimental [°F];

∴S é a salinidade salmoura dada em porcentagem de sólidos dissolvidos; ∴P é a pressão experimental [psi];

∴ μ é a viscosidade na temperatura e pressão de estudo [cP].

A salinidade (S) da água de formação e da água do mar pode ser calculada com Equação B-8. A massa total da mistura pode ser calculada multiplicando a massa específica por um litro de solução.

FW → S = 273,94 1,16897 ∗ 1000 → S = 0,217 = 21,7% 𝑆𝑊 → S = 40,363 1,0233 ∗ 1000 → S = 0,039 = 3,94% 𝑆𝑊10𝑥 → S = 4,0363 1,0018 ∗ 1000 → S = 0,039 = 0,004%

Já com a salinidade pode-se calcular a viscosidade da salmoura na temperatura de 63°C e, posteriormente, a viscosidade da salmoura na pressão de 1000 psi.

FW → μw1= 0,416 cP → μFW μw1 = 1,043 → μFW= 0,434 cP 𝑆𝑊 → μw1= 0,482 cP → μSW μw1 = 1,04 → μSW = 0,503 cP 𝑆𝑊10𝑥 → μw1= 0,451 cP → μSW μw1 = 1,04 → μSW = 0,469 cP

Por sua vez, a viscosidade do óleo morto foi também calculada utilizando-se a densidade medida a 63°C com o densímetro Anton Paar DMA 4500, de 0,86 g/cm³. A partir da densidade foi calculado do grau API, utilizando-se a Equação B-10. Desta forma, a viscosidade do óleo morto foi determinada utilizando-se a Equação B-11 e B-12.

°𝐴𝑃𝐼 =

141,5 𝑑

− 131,5

Equação B-10

𝜇

𝑜𝑚

=

(0,32 +

1,8𝑥10 7 °𝐴𝑃𝐼4,53

) (

360 𝑇(℉)+200

)

𝑎

Equação B-11 𝑎

= 𝑎𝑛𝑡𝑖𝑙𝑜𝑔

(

0,43 +

°𝐴𝑃𝐼8,33)

Equação B-12

Os resultados obtidos do processo anteriormente descrito foi um grau API de 33,03. Enquanto, a viscosidade do óleo obtida foi de 3,28 cP.

APÊNDICE C: IMAGENS DE TOMOGRAFIA DURANTE O ENSAIO 1 E 3.

A continuação são apresentadas as imagens geradas durante as tomografias realizadas no primeiro e terceiro ensaio. Cada imagem corresponde á seção transversal do corte da rocha referente a 1 mm de espessura. As figuras a seguir são capturas de tela realizadas durante a analise das imagens utilizando-se o software Osiris.

C.1. Ensaio 1:

Durante o Ensaio 1 foram realizadas 24 tomografias computadorizadas, sendo 1 tomografia referente a amostra saturada com nitrogenio, 4 tomografias da amostra saturada com água de formação, 6 tomografias realizadas durante o processo de saturação de água inicial, e finalmente 12 tomografias realizadas durante a realização do ensaio de deslocamento forçado (7 durante a injeção de SW e 5 de SW10x). A tomografia de referencia do corte das seções transversais da amostra é a tomografia da amostra saturada com nitrogenio, já que a partir desta são realizados os cálculos de porosidade e saturações. É possível observar que foram geradas 60 imagens das quais as primeiras 4 e as últimas 2 imagens correspondem ao difusor de entrada e saída, respectivamente, e, portanto, foram descartadas.

Tomografia Saturada Com Nitrogênio

Tomografia Saturada Com Água de Formação FW1

Tomografia Saturada Com Água de Formação FW1

Tomografia Saturada Com Água de Formação FW2

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