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Alguns autores – e eu concordo com eles – afirmam que desenvolvimento social e desenvolvimento sustentável são expressões equivocadas, pois se tivéssemos verdadeiramente desenvolvimento em seu amplo sentido, as questões relacionadas ao padrão ideal de vida que as pessoas devem ter e o tratamento dado ao meio ambiente já estariam contempladas em seu conceito.

No entanto, não só no Brasil, mas em todas as partes do mundo, a população vive de forma diferente, dependendo do grupo socioeconômico a que pertença. E por isso, estudiosos criam constructos teóricos e práticas acerca dessas diferenças, a fim de nortearem ações que proponham mudanças no modo de vida das pessoas. Estamos aqui falando do grupo de pesquisadores que veem na desigualdade social um grande vilão contra as condições mínimas que possam garantir qualidade de vida e saúde à população em geral.

Rita Barata, uma das minhas grandes mestras, em seu livro “Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à saúde”, fala-nos que:

“Embora a resposta pareça óbvia, na verdade, não é bem assim... Muitos tentam esvaziar o conteúdo político e as conotações de injustiça social e desrespeito aos direitos humanos expressos nessas desigualdades, reduzindo-os simplesmente a diferenças entre indivíduos ou grupos de indivíduos definidos segundo características biológicas.”

A relação entre saneamento básico e saúde é reafirmada na literatura atual como o divisor de águas, que define sociedades mais iguais ou mais desiguais. A autora acrescenta que a qualidade de saneamento básico é o principal indicador para se avaliar o nível de desigualdade social de uma sociedade.

Os adjetivos social e ambiental atribuídos ao desenvolvimento trazem um conjunto de fatores que lhes dão dimensões específicas e ao mesmo tempo entrelaçadas, para que através de estratégias formuladas para cada demanda emergente seja possível avançar na solução de problemas que atingem os sujeitos de forma individual e coletiva.

É necessário que determinantes ambientais tenham maior visibilidade no cotidiano da equipe e que façam parte das suas atividades as parcerias com outros setores. A clareza sobre a importância da intersetorialidade e a impossibilidade de tratar saúde como um campo isolado de atuação é fundamental para o bem-estar individual e coletivo.

Esta pesquisa é justamente uma reflexão sobre as dimensões da saúde, que extrapolam o simples cuidado com o corpo, quando se trata do adoecimento. Os determinantes ambientais afetam a vida diária das pessoas, cristalizando-se em alguns grupos populacionais tipos de doenças evitáveis, já erradicadas em países desenvolvidos.

Portanto, trata-se de repensarmos como se apresenta o modelo de vida das populações, incluindo o território que faz parte do seu cotidiano, como já foi analisado nos capítulos deste trabalho. Duas vertentes tornam-se extremamente importantes para se alcançar resultados a que se propõe a Atenção Básica: intersetorialidade e educação permanente.

A intersetorialidade é a única possibilidade de um trabalho eficaz que relacione determinantes ambientais ao âmbito da saúde, cuja capacidade de solução definitiva aos problemas que afetam a população é muito pequena, quando se originam no ambiente em que vivem.

Os resultados obtidos nesta pesquisa sugerem a urgência da universidade propor uma parceria com todos os setores da administração do município, liderada pela Secretaria Municipal de Saúde, além da inclusão de outros setores e outras instâncias, que possam contribuir para organização e logística dos procedimentos necessários para a efetivação do saneamento básico.

O papel social da Universidade deve ser a demonstração científica dos fatores que interferem diretamente na qualidade de vida da população, além de estudos que apresentem gastos públicos com doenças e tratamentos evitáveis. A ênfase deve ser tratamento da água, e recolhimento e destinação corretos dos resíduos sólidos, visto que sua exposição nas vias públicas leva à contaminação do lençol freático, através da infiltração do solo caracterizado por grande porosidade.

Sabemos que a ciência e tecnologia estão subjugadas à decisão política. É ela que define planejamento e execuções consideradas relevantes. A universidade, portanto, deve se constituir como parte da sociedade, ter claro o seu papel e saber usar estratégias que propiciem sua interação e participação técnica, quando necessário.

Saneamento é um investimento complexo e de alto custo. Por isso mesmo é importante a presença da universidade, contribuindo para a elevação do nível de argumentação, baseada em dados científicos, comprovando a necessidade da importância do consumo de água tratada e vias públicas não poluidoras.

Outra vertente aqui apresentada refere-se à Educação Permanente em Saúde, que trata dos processos de trabalho da equipe e sua atualização, a partir das demandas que vão surgindo com a dinâmica da sociedade, além das inovações tecnológicas em saúde criadas pelo SUS.

A pesquisa realizada teve como foco a relação da equipe da atenção básica com os determinantes ambientais da saúde, que em territórios onde vive a população de menor renda, apresenta-se maiores possibilidades de riscos. A população que vive em bairros mais pobres torna-se mais vulnerável às doenças provocadas pelo meio ambiente do que aquelas que moram em ambientes, onde questões de saneamento e urbanização já estão resolvidas.

Após os resultados obtidos neste estudo, a intenção é apresentar uma reflexão sobre as questões ambientais que afetam a saúde da população, materializada em um formulário (Anexo 04) que possa fazer parte do cotidiano da equipe de saúde, transformando o território, que aparentemente apresenta-se abstrato, em fonte de informações essenciais, transformando- se em estratégias que diminuam doenças e acometimentos evitáveis.

Para haver coerência no trabalho em saúde é preciso que a gestão, profissionais e população busquem políticas que se entrelacem e tragam o bem-estar da população, principalmente aquelas em situações mais fragilizadas.

A medicalização representa o progresso da ciência, através do qual muitas doenças foram extintas e trouxe novas respostas para questões que muitas vezes levavam a população à morte. No entanto, a medicalização também teve uma importante atuação na camuflagem dos problemas sociais.

Na saúde mental, por exemplo, muitas pessoas que hoje usam psicotrópicos têm a origem de seus problemas em questões sociais. Da mesma forma que pessoas com doenças dermatológicas, doenças respiratórias, doenças digestivas não têm sido tratadas como doenças de origem ambientais ou não se levando em conta sua recorrência. Pelo contrário, ainda há uma culpabilização da população pelo próprio adoecimento, como se a causa fosse falta de autocuidado.

Como exemplo, uma das análises de prontuários aqui pesquisados, o caso em que no período de oito meses, o usuário foi à consulta seis vezes com a queixa de diarreia e somente lhe foi pedido exames e prescrita medicação. Dessa forma, trata-se dos sintomas, a medicalização cumpre o seu papel de remediar, mas não se reflete sobre as causas.

Nesse sentido, foi criado o formulário Q.A.D.A.S. (Queixas Associadas aos Determinantes Ambientais da Saúde) a ser proposto à Secretaria Municipal de Saúde de Lagarto (SE), como projeto-piloto. E, futuramente, expandir para o SUS, caso se efetive positivamente, através do FormSUS, que é uma proposta do DATASUS para criar formulários com o objetivo de ampliar as informações sobre saúde, qualificar as informações e elevar a eficiência do SUS.

O formulário criado a partir desta pesquisa é dividido em três categorias, incluindo algumas doenças, tipicamente provocadas pelos determinantes ambientais, além de serem as mais recorrentes: parasitárias, sistema tegumentar e respiratórias. Seu preenchimento é muito simples e deve ser realizado por médicos(as) e enfermeiros(as), visto que necessita avaliação técnica especializada.

Semanalmente, a equipe deverá fazer análise, conforme abaixo: 1- Quantidade das mesmas queixas de acordo com as microáreas; 2- Casos de reincidência das queixas;

3- O tipo de categoria mais citada,

O formulário (Anexo 04) é uma proposta inicial, que deverá ser aprimorada, a fim de atender da melhor forma às demandas que implicam os determinantes ambientais.

Segundo Samuel Lima, “territorializar pode significar colocar algo no território, por exemplo, a saúde”. Nesta proposta, pretendemos contribuir para colocar no território um novo olhar que se transforme em uma nova consciência dos profissionais da saúde, sobre a importância dos determinantes ambientais, no processo saúde-doença.

Para isso, são necessários: agenda pactuada entre todos os setores para formação dos profissionais; criação de parcerias efetivas; participação e corresponsabilização dos usuários e coletividade, análise aprofundada sobre as características e peculiaridades epidemiológicas e ambientais de cada território, de forma que a promoção da saúde volte ao primeiro plano, conforme parte dos princípios e diretrizes do SUS.

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