• Nenhum resultado encontrado

1 Recorrente ALIMENTA ALIMNETAÇÃO INDUSTRIAL LTDA.

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 31-33)

(INCORPORADA POR BLYDE COMERCIAL LTDA.) Recorrida 2ª TURMA/DRJ-BELO HORIZONTE/MG

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ

ANO-CALENDÁRIO: 1995

SALDO NEGATIVO DE IRPJ - RESTITUIÇÃO VIA DECLARA- ÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Desde que respeitadas as normas vigentes para a sua utilização, o sujeito passivo que apurar crédito relativo a tributo ou contribuição administrado pela SRF, passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a quaisquer tributos ou contribuições adminis- trados por esse Órgão.

IRRF - COMPROVAÇÃO

O imposto de renda retido na fonte somente poderá contribuir para a formação do saldo negativo do IRPJ se o contribuinte comprovar, de forma inequívoca, com suporte em documentação hábil e idônea, que sofreu a retenção do imposto.

Recurso Voluntário Negado.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto pela ALIMENTA ALIMNETAÇÃO INDUSTRIAL LTDA. (INCOR- PORADA POR BLYDE COMERCIAL LTDA.).

ACORDAM os Membros da 5ª turma especial da primeira SEÇÃO DE JULGAMENTO, por unanimidade de votos, em NEGAR pro- vimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.

--

Processo nº 18471.000316/2002-91 Recurso nº 156.987 Voluntário

Acórdão nº 1805-00.017 - 5ª Turma Especial Sessão de 19 de março de 2009

Matéria IRPJ E OUTRO - Ex(s): 1999

Recorrente COMÉRCIO DE PAPÉIS E APARAS IPIRANGA LT- DA

Recorrida 7ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ I Assunto: Processo Administrativo Fiscal

ANO-CALENDÁRIO: 1998

PRELIMINAR DE NULIDADE - CERCEAMENTO DO DIREITO DE

DEFESA

Não procede ao argumento de cerceamento do direito de defesa, uma vez que os rendimentos objeto do lançamento, separados por tri- mestre, e acompanhados das respectivas retenções na fonte, foram extraídos de demonstrativos entregues à fiscalização pela própria au- tuada.

Não é razoável que a recorrente lance uma dúvida generalizada sobre as informações constantes destes demonstrativos, ainda que elas es- tejam apresentadas de forma sintetizada.

Além disso, a farta documentação que consta dos autos, também apresentada pela autuada, permite um detalhado conhecimento dos fatos e o amplo exercício do direito de defesa.

REALIZAÇÃO DE DILIGÊNCIA

Não havendo qualquer dúvida acerca dos aspectos fáticos relacio- nados ao lançamento, há que se considerar incabível e desnecessária a diligência solicitada.

Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ ANO-CALENDÁRIO: 1998

RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS EM FUNDOS DE RENDA FIXA

De acordo com o inciso I do art. 28 da Lei 9.532/1997, os ren- dimentos de aplicações financeiras referentes a Fundos de Inves- timentos de Renda Fixa devem ser tributados na medida em que auferidos, independentemente do resgate das quotas, mesmo no caso do lucro presumido.

Conforme os artigos 25 e 51 da Lei 9.430/1996, esses rendimentos devem ser adicionados ao lucro presumido, para efeito de deter- minação do imposto de renda devido. E o imposto de renda incidente na fonte é considerado como antecipação do devido na declaração de rendimentos.

Uma vez comprovado, com fundamento em documentação produzida por instituição financeira, que os rendimentos não foram incluídos na base de cálculo do tributo, deve-se manter a autuação.

ACRÉSCIMOS MORATÓRIOS - TAXA SELIC

Perfeitamente cabível a exigência dos juros de mora calculados à taxa referencial do sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, para títulos federais, acumulada mensalmente, conforme os ditames dos art. 61, § 3°, e 5°, § 3°, ambos da Lei n° 9.430/96, uma vez que se coadunam com a norma hierarquicamente superior e reguladora da matéria - Código Tributário Nacional, art. 161, § 1°.

CSLL - LANÇAMENTO DECORRENTE

Apurada, em relação a um tributo, infração que revele fato gerador de outro tributo, impõe-se o lançamento deste por tributação reflexa, nos termos do art. 142, parágrafo único, do CTN. Não havendo qualquer elemento que demande uma apreciação específica por tributo, cabe estender a este outro a mesma decisão proferida para o tributo prin- cipal.

Preliminar Rejeitada. Recurso Voluntário Negado.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto pelo COMÉRCIO DE PAPÉIS E APARAS IPIRANGA LTDA. --

Processo nº 13002.000473/2002-17 Recurso nº 157.007 Voluntário

Acórdão nº 1805-00.018 - 5ª Turma Especial Sessão de 19 de março de 2009

Matéria CSLL - Ex(s): 1998

Recorrente GUTERRES COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS LTDA. Recorrida 1ª TURMA/DRJ-SANTA MARIA/RS

Assunto: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LIQUIDA - CSLL

PERÍODO DE APURAÇÃO: 01/07/1997 a 30/09/1997 FALTA DE RECOLHIMENTO - COMPENSAÇÃO

Uma vez comprovado que parte do débito lançado já havia sido extinta por compensação com saldo de pagamento a maior, feito anteriormente, há que se cancelar o lançamento em relação à parte recorrida.

Recurso Voluntário Provido.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto pela GUTERRES COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS LTDA. ACORDAM os Membros da 5ª turma especial da primeira SEÇÃO DE

JULGAMENTO, por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso, para REDUZIR o item 1 do lançamento ao valor de R$ 690,33, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.

--

Processo nº 10930.001853/2005-34 Recurso nº 158.937 Voluntário

Acórdão nº 1805-00.019 - 5ª Turma Especial Sessão de 19 de março de 2009

Matéria SIMPLES - Ex(s): 2001

Recorrente FRAN MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA. Recorrida 2ª TURMA/DRJ-CURITIBA/PR

ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL ANO-CALENDÁRIO: 2000,2001

EXCLUSÃO DE ESPONTANEIDADE - MANDADO DE PROCE- DIMENTO FISCAL - MPF E TERMO DE INÍCIO DE FISCA- LIZAÇÃO

O MPF autoriza a realização do procedimento fiscal, mas o ato que o inicia, capaz de excluir a espontaneidade do contribuinte (CTN, art. 138, parágrafo único), é o primeiro ato de oficio, escrito, praticado por servidor competente, cientificado o sujeito passivo da obrigação tributária ou seu preposto (Decreto n° 70.235/72, art. 70, I). Para fins de exclusão da espontaneidade, o MPF não supre a ausência de um regular Termo lavrado por Auditor Fiscal, que cientifique o contribuinte do início da fiscalização. O Termo de Inicio de Fis- calização sem a ciência de seu destinatário não se caracteriza como tal. No presente caso, não há como desconsiderar a confissão dos débitos mediante a entrega de declarações retificadoras.

Recurso Voluntário Provido.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto pela FRAN MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA.

ACORDAM os Membros da 5ª turma especial da primeira SEÇAO DE JULGAMENTO, por unanimidade de votos, em DAR provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.

--

Processo nº 10920.000159/2006-08 Recurso nº 160.644 Voluntário

Acórdão nº 1805-00.020 - 5ª Turma Especial Sessão de 19 de março de 2009

Matéria ERPJ - Ex(s): 2005,2006

Recorrente EXPRESSO INTERLAGOS LIDA. Recorrida 4ª TURMA/DRJ-FLORIANDPOLIS/SC ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL ANO-CALENDÁRIO: 2004,2005

MULTA ISOLADA SOBRE DCOMP CONSIDERADA COMO NÃO DECLARADA - COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO O inciso XXI do art. 22 do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, aprovado pela Portaria MF n° 147, de 25/06/2007, dá ao Terceiro Conselho a competência residual, para o julgamento de matérias não incluídas na competência dos demais Conselhos. E o § 1° do art. 34 desse mesmo regimento determina que na dis- tribuição de processos sejam observados os casos de processos se- parados, relativos a um mesmo contribuinte, que dependam dos mes- mos elementos de prova.

Estando ainda em julgamento pelo Terceiro Conselho de Contribuin- tes, o crédito utilizado nas DCOMP consideradas como "não de- claradas" representa uma verdadeira questão prejudicial para a de- cisão acerca da multa isolada, reforçando a relação de dependência entre os processos.

Pela Portaria MF n°41, de 17/02/2009, a competência do Terceiro Conselho de Contribuintes pertence atualmente à Terceira Seção do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.

Recurso Voluntário Não Conhecido.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto pelo EXPRESSO INTERLAGOS LIDA.

ACORDAM os Membros da 5ª turma especial da primeira SEÇÃO DE JULGAMENTO, por unanimidade de votos NÃO CONHECER do recurso, DECLINAR da competência em favor da 3ª Seção do CARF, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o pre- sente julgado.

--

Processo nº 10909.002989/2002-96 Recurso nº 156.458 Voluntário

Acórdão nº 1805-00.021 - 5ª Turma Especial Sessão de 19 de março de 2009

Matéria IRPJ - Ex(s): 1998 a 2000

Recorrente TÉCNIKA CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES LT- DA.

Recorrida 1ª TURMA/DRJ-CURIT1BA/PR

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ

Exercício: 1998, 1999, 2000

RECURSO INTERPOSTO FORA DO PRAZO - NÃO CONHE- C I M E N TO

O prazo para a interposição de recurso voluntário pelo contribuinte é de trinta dias, contados da data da ciência da decisão em primeira instância. A não observância do prazo impede o conhecimento do recurso por este Colegiado.

Recurso Voluntário Não Conhecido.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto pela TÉCNIKA CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES LTDA. ACORDAM os Membros da 5ª turma especial da primeira SEÇÃO DE JULGAMENTO, por unanimidade de votos, NÃO CONHECER do recurso por intempestivo, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.

--

Processo nº 15374.003042/99-44 Recurso nº 156.562 Voluntário

Acórdão nº 1805-00.022 - 5ª Turma Especial Sessão de 19 de março de 2009

Matéria IRPJ - Ex(s): 1996

Recorrente BSM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA. Recorrida 1ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ I

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ

Exercício: 1996

RETIFICAÇÃO DE DIPJ - MUDANÇA DO REGIME DE APU- RAÇÃO DO LUCRO

Não se ajusta ao conceito de retificação por erro de fato o pedido para retificar a DIPJ/1996 com a finalidade de alterar o regime de apu- ração do lucro informado naquela ocasião. O artigo 13 da Instrução Normativa SRF n. 51, de 31.10.1995, não autorizava o contribuinte a mudar de regime de tributação, de mensal para anual, após a entrega da DIPJ na qual foi formalizada a sua opção.

Recurso Voluntário Negado.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto pela BSM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA.

ACORDAM os Membros da 5ª turma especial da primeira SEÇÃO DE JULGAMENTO, por unanimidade de votos, em NEGAR pro- vimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.

--

Processo nº 10580.011825/2003-81 Recurso nº 156.858 Voluntário

Acórdão nº 1805-00.023 - 5ª Turma Especial Sessão de 19 de março de 2009

Matéria CSLL - Ex(s): 2001 a 2004

Recorrente NÚCLEO DE ONCOLOGIA DA BAHIA LTDA. Recorrida 1ª TURMAJDRJ-SALVADOR/BA

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LIQUI- DA - CSLL

Exercício: 2001, 2002, 2003, 2004

COMPENSAÇÃO - NECESSIDADE DE REQUERIMENTO O regime de compensação de créditos tributários, previsto no artigo 74 da Lei nº.9430, de 1996, depende de apresentação de requerimento pelo contribuinte, onde constarão as informações relativas aos cré- ditos e débitos compensados. Não basta ter o direito; é preciso exer- cê-lo, na forma prevista na legislação em vigor.

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS DISCUTIDOS JUDICIALMENTE É vedada a utilização de créditos objeto de ação judicial para a compensação com débitos tributários, antes do trânsito em julgado da respectiva ação, conforme previsto no artigo 170-A do CTN. Recurso Voluntário Negado.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto pelo NÚCLEO DE ONCOLOGIA DA BAHIA LTDA.

ACORDAM os Membros da 5ª turma especial da primeira SEÇÃO DE JULGAMENTO, por unanimidade de votos, em NEGAR pro- vimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.

--

Processo nº 13738.000656/00-60 Recurso nº 156.715 Voluntário

Acórdão nº 1805-00.024 - 5ª Turma Especial Sessão de 19 de março de 2009

Matéria IRPJ - Ex(s): 1996

Recorrente FRIVEL - FRIBURGO VEÍCULOS S.A. Recorrida 7ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ I Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Exercício: 1996

VARIAÇÃO MONETÁRIA ATIVA DE ESTIMATIVAS MENSAIS - COMPENSAÇÃO

A falta de oferecimento à tributação da variação monetária ativa do valor das estimativas mensais, pagas no curso do ano-calendário de 1995, não impede a sua utilização como crédito para abater do valor do IRPJ devido ao final do período-base. Eventual omissão de receita deve ser objeto de autuação específica. Impossível sua discussão em processo de repetição de indébito.

ERRO NA APURAÇÃO DO VALOR DOS CRÉDITOS

Eventuais erros de cálculo na apuração do valor dos créditos de IRPJ devem ser provados de forma clara e induvidosa. Anotações in- compreensíveis feitas à mão na DIPJ não servem para demonstrar a ocorrência de erro.

Recurso Voluntário Provido em Parte.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto pela FRIVEL - FRIBURGO VEÍCULOS S.A.

Nº 73, sexta-feira, 15 de abril de 2011

ISSN 1677-7042

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

1

ACORDAM os Membros da 5ª turma especial da primeira SEÇÃO

DE JULGAMENTO, por unanimidade de votos, em DAR provimento PARCIAL ao recurso para DETERMINAR que, no cálculo do valor dos créditos passíveis de compensação, seja computada a variação monetária ativa das estimativas mensais recolhidas no ano-calendário de 1995, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.

--

Processo nº 10909.00263612001-13 Recurso nº 156.816 Voluntário

Acórdão nº 1805-00.025 - 5ª Turma Especial Sessão de 19 de março de 2009

Matéria IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1997 Recorrente APIL INVESTIMENTOS LTDA. Recorrida 1ª TURMA/DRJ-CURITIBA/PR

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ

Exercício: 1997

IRF - PAGAMENTO SEM CAUSA - LUCRO PRESUMIDO O imposto de renda exclusivo na fonte à alíquota de 35%, incidente sobre os pagamentos efetuados sem comprovação da operação ou da sua causa, é devido qualquer que seja o regime de apuração do imposto de renda da pessoa jurídica (lucro real, presumido ou ar- bitrado).

Recurso Voluntário Negado.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

ACORDAM os Membros da 5ª turma especial da primeira SEÇÃO DE JULGAMENTO, por unanimidade de votos, em NEGAR pro- vimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.

--

Processo nº 13984.000489/00-72 Recurso nº 156.131 Voluntário

Acórdão nº 1805-00.027 - 5ª Turma Especial Sessão de 19 de março de 2009

Matéria CSLL - Ex(s): 1989 e 1990

Recorrente MADEPAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEI- RAS LTDA.

Recorrida 4ª TURMA/DRJ-FORTALEZA/CE

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUI- DO - CSLL

Ano-calendário: 1998,1999

Restituição/Compensação: CSLL paga a maior (Decadência) O prazo para o contribuinte pleitear a restituição e a compensação de tributo ou contribuição pago indevidamente ou a maior que o devido, extingue-se após o prazo de 5 (cinco) anos, contados do trânsito em julgado da medida judicial, nos termos da IN 21/97 com as alterações da IN 73/97.

Recurso Voluntário Provido.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto pela MADEPAR INDÚSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS LT- DA.

ACORDAM os Membros da 5ª turma especial da primeira SEÇÃO DE JULGAMENTO, por unanimidade de votos, em DAR provimento ao recurso para AFASTAR a decadência do direito a restituição/com- pensação, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.

--

Processo nº 10380.013121/2001-37 Recurso nº 158.411 Voluntário

Acórdão nº 1805-00.028 - 5ª Turma Especial Sessão de 19 de março de 2009

Matéria IRPJ - Ex(s): 1996,1997

Recorrente CONSTRUTORA COLMÉIA S.A. Recorrida 3ª TURMA/DRJ-FORTALEZA/CE

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ

ANO-CALENDÁRIO: 1995,1996

DECADÊNCIA - TRIBUTO LANÇAMENTO POR HOMOLOGA- ÇÃO.

Nos tributos sujeitados ao lançamento por homologação o prazo de- cadencial para restituição de eventual indébito é de cinco anos con- tados da extinção do crédito tributário.

Recurso Voluntário Negado.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto pela CONSTRUTORA COLMÉIA S.A.

ACORDAM os Membros da 5ª turma especial da primeira SEÇÃO DE JULGAMENTO, por unanimidade de votos, em NEGAR pro- vimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.

--

Processo nº 10580.010520/2003-51 Recurso nº 158.499 Voluntário

Acórdão nº 1805-00.029 - 5ª Turma Especial Sessão de 19 de março de 2009

Matéria LRPJ E OUTRO - Ex(s): 2002

Recorrente L. F. EVENTOS E PRODUÇÕES LTDA. Recorrida 2ª TURMA/DRJ-SALVADOR/BA

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ

Ano-calendário: 2001

GASTOS INDEDUTIVEIS IMPRESTABILIDADE.

Não há como tipificar um gasto como indedutível sem que se ma- terialize a sua efetiva contraprestação. A indedutibilidade, para se confirmar, exige que o bem ou o serviço tenha sido contra prestado, pois de outra forma não haveria como conceituá-lo como desne- cessário, inusual ou anormal.

A glosa dos dispêndios, por indedutíveis, só se animará nos do- cumentos quando estes não expressarem - com minudência - os bens adquiridos ou os serviços contra prestados. Dessa forma a glosa deve se materializar pelo simples fato de que tais elementos incongruentes impedem a avaliação da necessidade, usual idade ou normalidade dos entes adquiridos ou contratados.

Assim verificado, é mister perquirir se a nota fiscal, a despeito de não especificar em detalhes os serviços e não estar acompanhada de contrato escrito ou de relatório de atividades, reúne elementos ne- cessários para que o fisco verifique a necessidade, usual idade e normalidade do dispêndio nos negócios da pessoa jurídica. Nesse diapasão deve-se levar em conta a destinação social da re- corrente, destinada ao patrocínio de eventos e produções artísticas e culturais, assim sendo, é satisfatória a descrição das notas carreadas, evidentemente estas refletem os serviços realizados e se coadunam com o fim social da recorrente.

Recurso Voluntário Provido.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto pela L. F. EVENTOS E PRODUÇÕES LTDA.

ACORDAM os Membros da 5ª turma especial da primeira SEÇÃO DE JULGAMENTO, por unanimidade de votos, em DAR provimento ao recurso, para RESTABELECER a dedutibilidade das despesas glosadas, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.

--

Processo nº 19740.000158/2003-03 Recurso nº 158.503 Voluntário

Acórdão nº 1805-00.030 - 5ª Turma Especial Sessão de 19 de março de 2009

Matéria IRPJ - Ex(s): 1999

Recorrente INTERUNION S.A. CORRETORA DE TÍTULOS, VA- LORES E CÂMBIO EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL. Recorrida 2ª TURMAJDRJ-RIO DE JANEIRO/RI I

Assunto: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ

Ano-calendário: 1999

Ausente o provimento judicial definitivo, e incontroverso a com- pensação limitada, correto o lançamento à luz da Súmula n°3 desse Conselho.

Não se inclui no crédito habilitado em falência a multa fiscal, com efeito, de pena administrativa.

Recurso Voluntário Provido em Parte.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto pela INTERUNION S.A. CORRETORA DE TÍTULOS, VALORES E CÂMBIO EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL.

ACORDAM os Membros da 5ª turma especial da primeira SEÇÃO DE

JULGAMENTO, por maioria de votos, em DAR provimento PAR- CIAL ao recurso para cancelar a multa de oficio. Vencido o Con- selheiro Nelson Lósso Filho, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.

--

Processo nº 16327.000074/2003-54 Recurso nº 159.054 Voluntário

Acórdão nº 1805-00.032 - 5ª Turma Especial Sessão de 20 de março de 2009

Matéria TRPJ - Ex(s): 2000.

Recorrente ITAU VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. (ATUAL DEN. DE ITAU PREVIDÊNCIA E SEGUROS S.A.).

Recorrida 8ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP I

Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ EXERCÍCIO: 2000

PERC - RETIFICAÇÃO DE DIPJ COM REDUÇÃO DE VALO- RES

Não perde o direito à opção pela aplicação em incentivos fiscais no FINOR o contribuinte que entregar declaração retificadora fora do exercício de competência, com redução do valor do imposto, mantido o fundo e o percentual originais, desde que a declaração primitiva tenha sido apresentada no exercício respectivo, e com o registro da opção.

A certeza e a definitiva em relação à opção pelo incentivo fiscal e aos valores recolhidos durante certo período não se traduzem na im- possibilidade absoluta de revisão do incentivo.

Na elaboração das ordens para a emissão dos certificados de in- vestimento, muitas vezes a própria Receita Federal recalcula o valor que poderia ser destinado ao incentivo, e considera a diferença ex- cedente como sendo subscrição voluntária, ou seja, subscrição que não dá direito aos referidos certificados.

A redução no imposto deve ter por conseqüência a redução, na mes- ma proporção, dos valores considerados como incentivo. E a parcela excedente que foi recolhida para os findos é considerada aplicação com recursos próprios.

Recurso Voluntário Provido.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto pela ITAÚ VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. (ATUAL DEN. DE ITAÚ PREVIDÊNCIA E SEGUROS S.A.).

ACORDAM os Membros da 5ª turma especial da primeira SEÇÃO DE JULGAMENTO, por unanimidade de votos, em DAR provimento ao recurso, para AFASTAR o óbice da retificação da DIPJ, com o retorno dos autos à unidade de origem para que sejam examinadas as outras ocorrências e proferida nova decisão, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.

--

Processo n° 10380.011866/2003-23 Recurso n° 156.710 Voluntário

Acórdão n° 1805-00. 033 - 5ª Turma Especial Sessão de 20 de março de 2009

Matéria IRPJ - Ex(s): 2001

Recorrente TELEVISÃO VERDES MARES LTDA. Recorrida 3ª TURMA/DRJ-FORTALEZA/CE

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - 1RPJ

Exercício: 2001

PERC - MOMENTO DE COMPROVAÇÃO DA REGULARIDADE FISCAL

O momento em que deve ser comprovada a regularidade fiscal, pelo sujeito passivo, com vistas ao gozo do beneficio fiscal é a data da

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 31-33)