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Recuperação, Conservação e Proteção Ambiental em Áreas de Interesse

No documento RELATÓRIO DE GESTÃO DAS BACIAS PCJ (páginas 80-83)

nas Bacias PCJ

4. Proteção da Mata Atlântica e Cerrado.

5.1.2 Recuperação, Conservação e Proteção Ambiental em Áreas de Interesse

meio do desenvolvimento de Projetos Integrais de Proprieda- de (PIPs) e executado nas ações de restauração ecológica e ade- quação ambiental pertinentes.

2. Pagamento por Serviços Am- bientais (PSA), implantado por

meio do incentivo econômico a proprietários de áreas que sejam produtoras de serviços ambien- tais; execução de ações de res- tauração inerentes a projetos e/ ou programas de PSA. Por meio da Unidade Coordenadora de Execução, opera como agente responsável pelo monitoramento de projetos e/ou programas de PSA.

3. Incentivo à criação de Áreas de Proteção e Recuperação de Ma- nanciais (APRM) de interesse regional.

4. Proteção da Mata Atlântica e Cerrado.

O Programa I da Política de Ma- nanciais PCJ visa à Recuperação, Conservação e Proteção Ambiental em Áreas de Interesse, e tem como ações a elaboração de projetos exe- cutivos baseados nos Projetos Inte-

5.1.2 Recuperação, Conservação e Proteção Ambiental em Áreas de Interesse

grais de Propriedade, popularmente conhecidos como PIPs, e a execução dos serviços de restauração ecológi- ca e adequação ambiental previstos nos mesmos, com prioridade para a restauração.

Desde a implementação da Política de Manan- ciais PCJ, em 2015, existem três projetos-piloto aprovados no âmbito do Programa I, conforme apresentado no infográfico a seguir:

Figura 3 – Quantidade de PIPs e hectares abrangidos nos projetos-piloto do Programa I

Em março de 2017, foram finaliza- dos os PIPs do projeto piloto pioneiro, o Nascentes Holambra. Os PIPs foram

elaborados por empresa contratada pela Agência das Bacias PCJ. A entre- ga oficial dos 105 PIPs aos proprietários rurais envolvidos e para a Prefeitura de Holambra aconteceu em 22 de março de 2017, em cerimônia com o então se- cretário de Agricultura e Abastecimen- to do Estado, Arnaldo Jardim.

O Projeto Nascentes Holambra contou com R$ 432.508,08 da Co- brança PCJ Federal. Além dos re- cursos financiados a fundo perdido por meio da Agência das Bacias PCJ, o projeto contou com ações financiadas por outros parceiros, como conservação do solo, estra- das e saneamento rural, financiadas pela Agência Nacional de Águas, que disponibilizou R$ 2.070.608,28 a ações de recomposição florestal, recuperação das nascentes e áreas de recargas d’água no município, fi- nanciadas pela Fundação Banco do Brasil, que investiu R$ 803.993,11.

Paralelamente ao término do Projeto Nascentes de Holambra, a Agência das Bacias PCJ iniciou os trabalhos de mobilização social junto aos proprietários rurais em outros municípios que tiveram seus proje- tos-piloto de adequação ambiental priorizados pelos Comitês PCJ, atra- vés da Política de Mananciais PCJ.

Em março do mesmo ano, foram iniciadas as ações de mobilização e formação da Unidade Gestora do Projeto nos municípios de Analândia, Charqueada e São Pedro.

A Unidade Gestora do Projeto, denominada UGP, é um grupo de en- tidades ativas e lideranças locais mu- nicipais e/ou regionais que promovem o acompanhamento das atividades a

serem desenvolvidas na área objeto do projeto de adequação ambiental, bem como garantem a sua continuidade, mesmo após as sucessivas mudanças na administração municipal.

A UGP Analândia é atuante e tem contribuído para a sustentabilidade do Projeto Nascentes Analândia. A Unidade foi criada por meio de forma- lização de Regimento Interno, sendo composta por representantes da Pre- feitura, Casa da Agricultura e Câmara Municipal de Analândia, além do Sin- dicato Rural de Rio Claro, Instituto de Proteção Sócio Ambiental da Bacia Hi- drográfica do Rio Corumbataí (IPSA- -Corumbataí), Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Analândia, Agência das Bacias PCJ e Unicamp.

Da mesma forma, a UGP Charquea- da/São Pedro tem se mostrado ativa e interessada no Projeto Mananciais Charqueada/São Pedro. Também foi criada por meio de formalização de Regimento Interno, sendo composta

por representantes da Prefeitura de Charqueada, Câmaras Municipais de Charqueada e São Pedro, Cati, Agên- cia das Bacias PCJ e Esalq/USP.

As mobilizações realizadas pelas UGPs foram fundamentais para a ade- são dos proprietários rurais aos proje- tos, além de promover a conscientiza- ção ambiental dos moradores.

Em função das mobilizações so- ciais e do fortalecimento das UGPs, a Agência das Bacias PCJ, em agosto de 2017, contratou prestação de ser- viços de elaboração de Plano Inte- gral de Propriedade (PIP) eletrônico, viabilizando os projetos executivos de adequação ambiental de proprie- dades e posses localizadas nas sub- -bacias dos córregos Cavalheiro, em Analândia, e Boa Vista/Água Branca em Charqueada e São Pedro, para a execução de restauração ecológica. Para essa contratação, está previsto o investimento de R$ 558.005,30, pro- veniente da Cobrança PCJ Federal. 5.1.3 Pagamento por Serviços Ambientais

O Programa II da Política de Ma- nanciais PCJ contempla ações com o objetivo de produzir serviços ambien- tais em sub-bacias e propiciar o desen- volvimento de programas e projetos dentro da temática Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), priorizan- do os mananciais de interesse para abastecimento público nas Bacias PCJ. Em 2016, a Agência das Bacias PCJ licitou e firmou contrato com em- presa para exercer a função de Unidade Coordenadora de Execução do Progra- ma Bacias Jaguariúna, objetivando um projeto-piloto que se enquadra como uma das ações do Programa II da atual Política de Mananciais PCJ.

A UCE Jaguariúna acompanha e monitora ações do programa de PSA

Bacias Jaguariúna, promovendo a im- plantação de atividades para a con- servação e recuperação dos manan- ciais no município a fim de garantir a implantação de ações ligadas ao pro- grama de pagamento por serviços ambientais.

Para essa ação foram investidos R$ 142 mil para a contratação da UCE, distribuídos em um período de execução de dois anos.

Diversas iniciativas de PSA es- tão em desenvolvimento nas Bacias PCJ, como a Unidade Coordenado- ra de Execução Bacias Jaguariúna, que conta com investimentos dos recursos da Cobrança PCJ Federal por meio do Plano de Aplicação Plurianual.

5.1.4 Edital da Política de Mananciais PCJ

No documento RELATÓRIO DE GESTÃO DAS BACIAS PCJ (páginas 80-83)

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