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CAPÍTULO II: REVISÃO DA INVESTIGAÇÃO

REFLEXÕES FINAIS E CONCLUSÃO

(Mestrado em Intervenção Psicológica Educação e Desenvolvimento Humano) CELSO V. J. MIAMBO

Limitações do estudo e implicações para investigações futuras

O propósito fundamental desta parte do trabalho é o de enunciar, ainda que sucintamente, algumas das limitações encontradas ao longo da realização deste trabalho e indicar prováveis linhas de investigação futura. Neste âmbito, procuramos estruturar os assuntos tendo em conta as questões de âmbito metodológico, de âmbito do processo e as relativas aos resultados.

Em primeiro lugar, preferimos fazer referência à questão da adaptação e validação dos instrumentos utilizados para a avaliação da eficácia do programa de intervenção psicológica vocacional.Embora tenham apresentado boas qualidades psicométricas (cf. Capítulo III), por um lado, estão sujeitos a fatores de desejabilidade social, ou seja, que tenham sido apresentadas respostas consideradas socialmente aceitáveis que, como consequência, são suscetíveis de enviesar os parâmetros avaliados. Por outro lado, foi utilizada uma amostra relativamente reduzida (n=60), o que contraria o pressuposto que adita que, no cômputo geral, são recomendáveis, pelo menos, 10 (dez) sujeitos para cada variável ou item avaliado e não menos de 100 (cem) indivíduos para a realização de uma análise fatorial com rotação ortogonal varimax segundo o método dos eixos principais (principal axis factoring) (Tinsley & Tinsley, 1987; Hair, Anderson, Tatham & Black, 2005).

Para situações de investigação posteriores, sugerimos o desenvolvimento de estudos de adaptação e validação dos instrumentos com amostras mais alargadas e fundamentadas nas propostas dos autores supramencionados, visando comprovar a sua validação.

Uma outra limitação ao nível metodológico prende-se, sem dúvida, com a dimensão da amostra tida em conta para a materialização dos propósitos deste estudo. Saliente-se que, embora estas amostras tenham sido vistas como sendo razoáveis para o prosseguimento do trabalho, não devem ser consideradas como as mais desejáveis, uma vez que poderão não constituir-se num grupo que, de forma efetiva, represente a opinião de toda a população, o que constitui uma limitação à generalização dos resultados do estudo.

No presente estudo optou-se, preferencialmente, por uma metodologia quantitativa, o que, essencialmente, não representa uma limitação de âmbito metodológico, uma vez que os resultados de diversos estudos permitem demonstrar a sua eficácia na produção de padrões de resultados consistentes com a realidade. Porém, em futuras investigações, fundamentalmente em investigações em regiões com níveis baixos de desenvolvimento sociocultural e económico,

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recomendaríamos a articulação desta metodologia com metodologias qualitativas, tais como questionários de auto-relato (selfreport).

Em relação às questões ligadas ao processo da investigação, chamamos atenção ao facto de ter-se tratado de um estudo transversal. Seria conveniente que futuramente fossem realizados estudos mais longitudinais, visando a obtenção de resultados mais aprofundados e consistentes, tanto em relação ao processo, como aos resultados.

Podemos citar também como limitação deste âmbito, o facto de alguns adolescentes terem faltado a algumas sessões da intervenção, dado que, estas às vezes decorriam em horário extracurricular. Neste sentido, uma implicação que se retira para a prática das intervenções vocacionais, é a necessidades destas promoverem uma constante motivação para a exploração vocacional. Desta forma, chama-se atenção para a pertinência do envolvimento dos familiares, não só no período preliminar, mas, igualmente, no processo de intervenção. Diversos estudos têm vindo a demonstrar que parece ser útil para a qualidade da intervenção vocacional, os psicólogos vocacionais considerarem o trabalho com as famílias dos seus clientes (e.g., Blustein, Walbrige, Friedlander, & Palladino, 1991 cit in Faria, 2008).

Podemos citar, ainda, como limitação do estudo, o facto de o processo de avaliação ter sido particularizado aos resultados e não ao processo. Portanto, se tivermos em contas uma das finalidades deste estudo, de iniciar alternativas de resposta à necessidade de orientação vocacional, talvez fosse importante, neste caso, de ensaio de um programa, estabelecer medidas psicométricas de avaliação de dimensões do processo, complementares aos diários de bordo que iam sendo preenchidos pelos alunos sessão após sessão.

No que tange aos resultados do estudo, as limitações e implicações são muito mais analisadas tendo em conta as características socioculturais da população de Moçambique, um país multilingue, pluri-étnico, multi-racial e socialmente estratificado, ou seja, uma sociedade de matriz cultural diversificada (Dias, 2010).

O nosso estudo, tanto ao nível da adaptação e validação dos instrumentos, como ao nível da administração e avaliação da eficácia da intervenção, foi desenvolvido na zona centro do país, concretamente na cidade da Beira, o que coloca algumas limitações à generalização dos resultados ao resto do país. Ressalta-se aqui o facto de a investigação ter sido desenvolvida no contexto urbano e, no país, verificar-se uma acentuada diferença nos hábitos e costumes das populações urbanas e rurais, encontrando-se, num extremo, a população urbana, mais

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culturalmente dinâmica e, noutro, a população rural, mais tradicional e, para a qual esta necessidade se torna mais premente. Para estudos posteriores, sugerimos o desenvolvimento de estudos com amostras mais alargadas e representativas do país.

Torna-se igualmente interessante que se desenvolva um folow up como forma de verificação da consistência dos resultados do nosso estudo.

Para além das implicações que foram sendo referenciadas acima, viradas, na sua generalidade, para posteriores pesquisas no âmbito da consulta psicológica de orientação vocacional, torna-se urgente a criação de políticas nacionais neste domínio, assentes na ideia que defende que cada pessoa tem direito à intervenção psicológica vocacional em qualquer fase da sua vida e em diversos contextos (e.g., Rafael, 2004, p. 131).

Tendo por base o cariz deste trabalho de investigação, espera-se que as limitações indicadas se traduzam em verdadeiras oportunidades para outras pesquisas, uma vez que se acredita que novos e interessantes estudos poderão nascer a partir daqui. Admite-se, portanto, que este estudo possa contribuir para o desenvolvimento de outras linhas de investigação.

Conclusão

Este ponto do trabalho focaliza-se na apresentação da síntese das principais conclusões que se foram configurando ao longo deste estudo.

A presente investigação visava avaliar a eficácia de um programa de intervenção psicológica vocacional indireta, breve, estruturado, sob a modalidade de Consulta Psicológica Vocacional em grupo, fundado na estratégia da exploração reconstrutiva do investimento vocacional, no desenvolvimento vocacional de adolescentes do ESG1, em Moçambique, nomeadamente quanto aos seus comportamentos de exploração e investimento. A revisão teórica sobre o tema permite concluir sobre a eficácia das intervenções vocacionais, nomeadamente, na melhoria de competências vocacionais específicas, na ajuda aos clientes na melhor realização das escolhas profissionais, ou seja, na sua maturidade vocacional.

Apesar da evidência existente sobre a importância da intervenção psicológica no processo do desenvolvimento vocacional do sujeito, em Moçambique, contexto em que, pelas necessidades que o caracterizam e por uma série de desígnios a esse favor, é premente o investimento nas gerações mais novas nesse domínio, o número de produções teóricas desse âmbito é inexpressivo ou quase inexistente.

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Assim, ao concebermos um programa de orientação, pretendíamos iniciar ensaios de resposta a esta questão, tendo em conta as necessidades psicológicas dos adolescentes e jovens moçambicanos, os recursos disponíveis nas escolas e na sociedade moçambicana (designadamente no que respeita agentes de intervenção) e as características específicas da perspetiva construtivo-ecologico-desenvolvimental, a qual se baseia na conceptualização do desenvolvimento vocacional como uma dimensão do desenvolvimento psicológico global, referente à confrontação do indivíduo, ao longo do seu desenvolvimento, com as sucessivas tarefas relacionadas com a elaboração, implementação e reformulação de projetos de vida multidimensionais e multidirecionais, onde se entrecruzam a educação, a formação, a qualificação profissional e a atividade profissional, na articulação com a escolha de um estilo de vida que comporta a coordenação dos diferentes papéis da existência.

A avaliação da eficácia do programa de orientação vocacional proposto baseou-se concretamente na análise da variância das medidas repetidas, tendo em conta as dimensões do desenvolvimento vocacional da EEIV, Escala de Exploração e Investimento Vocacional (Gonçalves & Coimbra, 2003), nomeadamente através das subescalas do investimento, da exploração, da difusão e de foreclosure, e do IDVE-FB, Inventário do Desenvolvimento Vocacional de Estudantes, Forma Breve (Gonçalves & Coimbra, 2009), através das dimensões da convicção vocacional, da cooperação vocacional e da confiança vocacional

A análise e reflexão sobre os resultados apresentados e discutidos no quarto capítulo do presente trabalho, permitem-nos, tendo em conta os objetivos propostos e as hipóteses formuladas a partir dos resultados da investigação empírica sobre a eficácia da intervenção no âmbito do vocacional, chegar à conclusão de que, em linhas gerais, o programa é eficaz, o que permite recomendar a sua utilização na intervenção psicológica vocacional de adolescentes em fase de transição escolar, no contexto moçambicano.

Especificamente, quanto ao grupo sujeito à intervenção fundada numa estratégia geral da exploração reconstrutiva do investimento vocacional, os resultados manifestam uma melhoria significativa em todas as dimensões do desenvolvimento vocacional estudadas, entre os momentos pré e pós intervenção, facto que não se observou, tanto no grupo sujeito à intervenção fundada numa estratégia geral informativa, como no grupo que não beneficiou de nenhuma intervenção (corroborando os resultados da investigação empírica neste domínio), o que permite concluir acerca das seus benefícios na orientação vocacional de adolescentes em Moçambique.

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No que respeita ao conjunto de variáveis categóricas analisadas no nosso estudo, nomeadamente o sexo e o nível socioeconómico e cultural dos alunos, os resultados da investigação permitem-nos concluir sobre a ausência de diferenças estatisticamente significativas na maior parte das dimensões do desenvolvimento vocacional analisadas, o que sugere que estes fatores não representam condições de diferenciação nas medidas do desenvolvimento vocacional tidas em conta.

Estes resultados permitem concluir que, por um lado, vale a pena investir na intervenção psicológica de orientação vocacional junto de adolescentes e jovens moçambicanos, uma vez que ficou comprovado que ela produz efeitos positivos e, por outro, vale a pena continuar a investir no estudo de avaliação da eficácia de programas de intervenção vocacional, uma vez que esta constitui-se numa área-chave de aprendizagem ao longo da vida, importante para o desenvolvimento económico e social das nações (EU Comission, 2000; OCDE, 2004).Permitem concluir, também, que a estratégia da exploração reconstrutiva do investimento vocacional, produz efeitos mais significativos nos sujeitos do que as estratégias informativas, o que sugere recomendar a sua adoção nos alunos em fases de transição escolar, em Moçambique. Finalmente, concluímos que a intervenção de consultoria psicológica breve e estruturada é eficaz e pode ser adotada em contextos desprovidos de estruturas, serviços e profissionais especializados na área de consulta psicológica vocacional.

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