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2.3 Dos processos de responsabilização

2.3.4 Reflexos da Lei Anticorrupção

A partir da análise realizada à Lei n.º 12.846/2013, a Lei Anticorrupção, é possível afirmar que, não obstante tenha dispositivos inovadores, se não aplicada corretamente, há grande possibilidade de se tornar uma lei inócua.

Datada de 1º de agosto de 2013, a Lei que vinha tramitando no Congresso Nacional desde fevereiro de 2010, fora aprovada às pressas em uma tentativa de “dar uma resposta às manifestações populares ocorridas, por todo o país, no começo de junho do ano passado.” (MOREIRA NETO; FREITAS, 2014)

Para Fábio Medina Osório (2014), “ao cobrar do setor privado, a partir de pesadas sanções, uma postura ética no relacionamento com o Estado, a lei estimula a probidade empresarial, que faz com que as empresas assumam um papel moralizador na sociedade.”

A Lei Anticorrupção pode ser um grande ganho na luta do combate à corrupção no Brasil. Ingressa inovando o arcabouço normativo de proteção à moralidade administrativa, aliada à prevenção e ao controle da Lei das Licitações e Contratos, ao monitoramento dos Tribunais de Contas e à responsabilização da Lei da Ação Popular, da Lei da Ação Civil Pública e da Lei de Improbidade Administrativa.

Contudo, além de inovações, traz consigo algumas imperfeições. Nas palavras de Marrara (2013), veja:

Embora os efeitos possam ser grandiosos, uma leitura da Lei Anticorrupção pode quebrar todo o otimismo! Nela, há problemas graves que desafiam a atratividade do sistema de cooperação entre infrator confesso e Estado. Em primeiro lugar, a lei não menciona os efeitos penais do acordo. Como já demonstrou o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, a ausência de benefícios penais amplos pode ser fatal ao programa, pois o Ministério Público ganhará espaço para usar as leniências no intuito de obter condenações penais contra pessoas físicas (por exemplo, administradores das empresas), além de reparações por danos na esfera civil.

A Lei traz sanções severas às pessoas jurídicas que praticarem atos ilícitos contra a Administração Pública. De fato. Todavia, o abrandamento destas sanções, garantido pela celebração do acordo de leniência, não o tornam tão vantajoso a ponto de a pessoa jurídica admitir sua participação no ilícito, ou delatar pessoas do círculo da corrupção.

Não há previsão, pelo acordo, de uma extinção da punibilidade na esfera administrativa, na qual poderia ser, por exemplo, aplicada eventual multa. Há, apenas, uma redução de até 2/3.

Mas não apenas por isso. Às vistas das disposições trazidas pela Lei, parece um tanto desvantajoso à pessoa jurídica que, ao admitir participação no ilícito, ainda corre o risco de, mesmo colaborando com as investigações, ter sua personalidade jurídica dissolvida compulsoriamente.

Por outro viés, este terceiro requisito que a Lei estabelece para a celebração do acordo, que é o admitir participação e cooperar plena e permanentemente, viola claramente o inciso LXIII do artigo 5º da Constituição Federal. É notório que ninguém é obrigado a fazer prova contra si mesmo.

Sob outra ótica, entretanto, mais otimista, pode-se afirmar que “reflexos serão notados no processo de contratação de empregados, e no maior investimento em treinamentos comportamentais dos funcionários das empresas”, conforme aduz Aury Lopes Jr.

Carlos Henrique Abrão ([s.d.]) anota “a Lei Empresarial Anticorrupção não pode ser mais uma panaceia, mero paliativa, no sentido de se responsabilizar a empresa, mas deixar impune o agente que cometeu atos ilícitos e teve substancial aumento do seu patrimônio.”

É necessário paciência. As consequências advindas da nova Lei começarão a surgir com o passar do tempo. Até então, nenhuma decisão fora embasada pela Lei Anticorrupção. Há de se esperar seu período de maturação, e até mesmo decretos que regulamentarão a aplicação da Lei.

Por derradeiro, é importante referir que existem outros diplomas legais que contribuem para a prevenção e o combate à corrupção que não foram objeto desse estudo, mas merecem ser destacados, tais como:

A Lei do Processo Administrativo Federal (Lei n. 9.784/99), a Lei do Funcionalismo Público (Lei n. 8.112/90) [...], a Lei do Pregão (Lei n. 10.520/2002), a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.

101/2000), a Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12527/2011), a Lei do Conflito de Interesses (Lei n. 12.813/2013), entre outras (PETRELLUZZI e RIZEK JUNIOR, 2014, p. 49).

Todas estas leis, aliadas às estudadas no primeiro capítulo, juntamente com a Lei Anticorrupção, objeto desta pesquisa, formam um extenso rol de diplomas legais que visam o combate à corrupção no Brasil. Entretanto, evidentemente, não há possibilidade de adentrar no mérito de cada uma delas, e isso não caracteriza somenos importância daquelas não analisadas ou até mesmo mencionadas.

CONCLUSÃO

A Lei Anticorrupção, sancionada e publicada logo após as manifestações populares ocorridas no País em meados do ano de 2013, caracteriza mais uma tentativa de combater a corrupção, já alastrada no âmbito da Administração Pública. Caracteriza, do mesmo modo, uma forma de resposta a estas manifestações, visto que seu projeto de lei já vinha tramitando no Congresso Nacional desde o fevereiro de 2010.

Com o intuito de analisar este novo contexto normativo, que estabelece novos tipos de responsabilidades e sanções, primeiramente foi realizado um estudo específico sobre a corrupção. Constatou-se que, além de possuir diversas formas de ser interpretada, tem íntima ligação com a burocracia existente no Poder Público.

Inegavelmente, a corrupção é a inversão de valores. É o deixar de lado os princípios da supremacia e da indisponibilidade do interesse público, pondo à frente o interesse privado. É sinônimo de desmoralização, depravação e degradação. Diz respeito à materialização de condutas contrárias aos padrões mínimos exigidos pela sociedade, que acredita que o administrador age de boa-fé.

Atira-se à busca do lucro, em desrespeito claro às leis. Banalizou-se a corrupção, pois, aliado aos desvios de comportamento, está a ineficiência do Estado em punir práticas que envolvem este tipo de conduta. Há quem diga que dar dinheiro a um guarda para evitar multa, por exemplo, não caracteriza corrupção.

As causas que provocam este tipo de comportamento antiético, moral e judicialmente condenável são as mais diversas. Entretanto, quanto à corrupção na Administração Pública, é indiscutível, deve-se prevenir, monitorar, controlar e responsabilizar.

O arcabouço de leis que visam a proteção da moralidade pública é composto por diversos diplomas normativos. Verificou-se, então, que uma das formas de prevenir a corrupção no Poder Público é a Lei n.º 8.666/1993 – Lei das Licitações e Contratos. Isso porque ela elenca um extenso rol de requisitos e normas para a realização de licitações e contratos administrativos, visando sempre a igualdade de condições a todos os concorrentes.

Como forma de monitoramento, encontrou-se a Lei n.º 4.717/1965 – Lei da Ação Popular. É um mecanismo posto à disposição do cidadão, o qual é elencado como parte legítima para pleitear em juízo a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio público. Para ingressar, basta apenas a prova da cidadania, que é feita com o título de eleitor ou documento equivalente.

Por outro lado, visando controle e responsabilização de atos lesivos, verificou-se que a Lei n.º 7.347/1985 – Lei da Ação Civil Pública cumpre tais funções. Tem, assim, por objetivo apurar a responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

Por conseguinte, como dispositivo de responsabilização, trouxe-se a Lei n.º 8.429/1992 – Lei de Improbidade Administrativa. Tem por objetivo a aplicação de sanções àqueles que praticam condutas e enriquecem ilicitamente na condição de agentes públicos. Traz sanções que podem chegar até a suspensão dos direitos políticos, pelo considerável período de dez anos.

Logo após a análise de quatro importantes leis com semelhante intuito da Lei Anticorrupção, adentrou-se nas inovações trazidas por esta Lei. Inicialmente, registra-se a responsabilidade objetiva aplicável às pessoas jurídicas que atentem contra o patrimônio público. Isso significa que não há necessidade de comprovar dolo ou culpa por parte do agente que lesou. Basta, apenas, a configuração do dano.

Para a responsabilização das pessoas jurídicas, há necessidade de instauração de procedimento administrativo ou judicial. Estão previstas sanções em ambas as esferas, mas chegou-se à conclusão de que o procedimento administrativo visa apurar o valor a ser ressarcido. Outrossim, por expressa disposição da Lei, pode-se afirmar que as sanções poderão ser aplicadas de forma isolada ou cumulativa.

A Lei elenca os competentes para atuarem no polo passivo das demandas. Traz, também, em um rol exemplificativo, quais pessoas jurídicas podem figurar no polo passivo. Por outro lado, quanto aos atos lesivos aos quais se podem aplicar penalidades com base na Lei Anticorrupção, trata-se de rol taxativo, não havendo como se fazer analogias.

Outra importante inovação trazida pela Lei é o acordo de leniência. Trata-se de cooperação entre o infrator e o Poder Público, com o intuito de se identificar demais envolvidos e beneficiados com o ato lesivo. Devem-se preencher alguns requisitos para a celebração do acordo. Doutrinadores dizem que o acordo de leniência é a concretização da supremacia do interesse público.

Com o estudo deste novo diploma normativo, chegou-se à conclusão de que – quiçá em razão de pressa – a Lei Anticorrupção apresenta falhas que podem lhe custar se tornar inócua, tais como os poucos benefícios trazidos às pessoas jurídicas que têm interesse no acordo de leniência. A empresa, ao confessar sua participação no ilícito, fica ainda mais vulnerável para ter sua personalidade jurídica dissolvida compulsoriamente, por exemplo.

A tentativa é válida. Os reflexos serão notados com o passar do tempo. Afirma-se, ainda, que a nova Lei proporcionará uma contratação mais rigorosa quanto aos empregados, bem como maior investimento em treinamentos comportamentais destes funcionários, como o compliance (grifo nosso).

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