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Regimes de auxílios estatais 1 Regimes de auxílio ao investimento

Parte III. 6 — Ficha de informações complementares relativa aos auxílios estatais a favor do ambiente e da energia

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

10. Se o auxílio é disponibilizado a empresas individuais, fornecer provas claras de que o auxílio tem um efeito de incentivo sobre a decisão de investimento, que altera o

5.1 Regimes de auxílios estatais 1 Regimes de auxílio ao investimento

O montante de auxílio por beneficiário deve ser limitado ao mínimo necessário para alcançar o nível de proteção ambiental ou o objetivo energético visado. Como princípio geral, considerar-se-á que os auxílios se limitam ao mínimo necessário se corresponderem aos sobrecustos líquidos necessários para cumprir o objetivo, em comparação com o cenário contrafactual (ver a secção 3.2.5 das EEAG, ponto 70).

Para auxílios a favor a projetos de aquecimento e arrefecimento urbano eficientes em termos energéticos, a presente secção apenas se aplica às instalações de produção. No caso de infraestruturas energéticas, aplicar-se-á a abordagem do défice de financiamento (ver a secção 5.1.2 dos regimes de auxílios ao funcionamento) (ponto 76 das EEAG).

5.1.1.1 Custos elegíveis160: fornecer informações pormenorizadas sobre os custos elegíveis, se for caso disso

(1) Confirmar que os custos elegíveis se limitam aos custos de investimento suplementares necessários para atingir o objetivo de interesse comum e não excedem uma intensidade de auxílio de 100%:

Sim

(2) Confirmar os elementos seguintes, assinalando a casa adequado e fornecer explicações sobre:

os custos especificamente associados à proteção do ambiente constituem custos elegíveis se os custos do investimento na proteção do ambiente puderem ser facilmente identificados; ou

os custos de investimento suplementares são determinados por comparação do investimento objeto de auxílio com a situação contrafactual, na ausência de auxílio estatal, ou seja, o investimento de referência161.

...

160

Para mais informações, ver pontos 72-76 das EEAG.

161

A situação contrafactual correta corresponde ao custo de um investimento tecnicamente comparável, que permita alcançar um grau inferior de proteção do ambiente (correspondente às eventuais normas obrigatórias da União em vigor) e que seria realizado plausivelmente na ausência de auxílio (ver ponto 73, alínea b), das EEAG). A título de exemplo, ver lista constante do anexo 2 das EEAG. Caso o investimento de referência não seja o que está mencionado no anexo 2, explicar e justificar a sua adequação.

(3) A situação contrafactual pode ser difícil de estabelecer em projetos integrados, tais como medidas integradas de eficiência energética ou projetos de biogás. Quando não for possível estabelecer uma situação contrafactual, a Comissão poderá considerar os custos totais de um projeto como uma alternativa que pode implicar menores intensidades de auxílio a fim de refletir o cálculo dos custos elegíveis (ver ponto 75 das EEAG).

Caso seja esta a abordagem a utilizar, explicar em pormenor as razões que justificam a opção e fornecer os elementos do cálculo que demonstrem, em particular, de que modo as intensidades máximas de auxílio são devidamente ajustadas.

... ... (4) Apresentar uma metodologia de cálculo pormenorizada, por referência à situação contrafactual, aplicável a todos os auxílios individuais concedidos ao abrigo do regime notificado e fornecer os elementos comprovativos pertinentes:

... ... (5) Que forma assumem os custos elegíveis?

(a) Investimento em ativos corpóreos (b) Investimento em ativos incorpóreos

Se o investimento disser respeito a ativos corpóreos, preencher o ponto 6; Se o investimento disser respeito a ativos incorpóreos, preencher o ponto 7. Se o investimento disser respeito a ativos corpóreos e incorpóreos, preencher os pontos 6 e 7.

(6) No caso de investimentos em ativos corpóreos, indicar o(s) tipo(s) dos investimentos em causa:

(a) Investimentos em terrenos, quando estritamente necessários para satisfazer objetivos de caráter ambiental;

(b) Investimentos em edifícios para reduzir ou eliminar a poluição e os danos ambientais;

(c) Investimentos em instalações e equipamentos para reduzir ou eliminar a poluição e os danos ambientais;

(d) Investimentos destinados a adaptar os métodos de produção com vista a proteger o ambiente.

(7) No caso de investimentos em ativos incorpóreos (transferência de tecnologias sob forma de aquisição de licenças de exploração ou de conhecimentos técnicos patenteados ou não patenteados) confirmar que estes ativos incorpóreos preenchem as seguintes condições:

(a) São considerados como ativos passíveis de amortização;

(b) São adquiridos em condições normais de mercado, junto de uma empresa em que o adquirente não exerça, direta ou indiretamente, qualquer poder de controlo;

(c) Estão contabilizados no ativo da empresa e permanecem e são explorados nas instalações do beneficiário do auxílio durante um período mínimo de cinco anos162.

Confirmar ainda que se o ativo incorpóreo for vendido durante os primeiros cinco anos:

o produto da venda será deduzido dos custos elegíveis; e

a totalidade ou parte do montante do auxílio será, se for caso disso, reembolsado.

Se o investimento estiver relacionado com normas da União, preencher o ponto 8. (8) No caso de medidas que visam assegurar um nível de proteção do ambiente superior

ao prescrito pelas normas da União, confirmar a declaração pertinente163, assinalando a casa relevante:

(a) No caso de a empresa se adaptar a normas nacionais adotadas na ausência de normas da União, os custos elegíveis correspondem aos custos de investimento suplementares necessários para atingir o nível de proteção do ambiente exigido pelas normas nacionais;

(b) No caso de a empresa se conformar ou superar normas nacionais mais estritas do que as normas da União ou exceder as normas da União relevantes, os custos elegíveis correspondem aos custos de investimento suplementares necessários para atingir um nível de proteção do ambiente superior ao nível exigido pelas normas da União164;

(c) Na ausência de normas, os custos elegíveis correspondem aos custos dos investimentos necessários para atingir um nível de proteção do ambiente superior ao nível que seria alcançado pela empresa ou pelas empresas em causa na ausência de qualquer auxílio a favor do ambiente.

5.1.1.2 Intensidade do auxílio e majorações

As intensidades de auxílio que são admissíveis para as diferentes medidas podem ser consultadas no anexo 1 das EEAG.

(9) Qual a intensidade de base do auxílio aplicável à medida notificada (sem qualquer majoração, ver ponto 10 infra)?

... ...

162

De notar que esta condição não é aplicável se estes ativos incorpóreos corresponderem a técnicas obsoletas.

163

Ver anexo 2 das EEAG: os sobrecustos de investimento consistem nos custos de investimento suplementares necessários para superar o nível de proteção ambiental requerido pelas normas da União.

164

Salienta-se que os custos dos investimentos necessários para atingir o nível de proteção exigido pelas normas da União não são elegíveis.

(10) Majorações:

Majoração para regiões assistidas

(a) Está prevista alguma majoração devido ao facto de o investimento estar situado numa região assistida165?

Sim Não

Em caso afirmativo, especificar o montante da majoração aplicável (em percentagem dos custos elegíveis): ..…

(b) Confirmar que, se for concedido o auxílio ou a majoração para as regiões abrangidas pelo artigo 107.º, n.º 3, alínea a), do TFUE, apenas são elegíveis para esse/a auxílio/majoração os beneficiários situados nas regiões referidas no artigo 107.º, n.º 3, alínea a), do TFUE tal como definido no ponto 19 (46) das EEAG:

Sim

(c) Confirmar que, se for concedido o auxílio ou a majoração para as regiões abrangidas pelo artigo 107.º, n.º 3, alínea c), do TFUE, apenas são elegíveis para esse/a auxílio/majoração os beneficiários situados nas regiões referidas no artigo 107.º, n.º 3, alínea c), do TFUE tal como definido no ponto 19 (46) das EEAG:

Sim

Majoração para as PME

(d) É aplicada, ao abrigo da medida notificada, uma majoração a favor das PME166?

Sim Não

Em caso afirmativo, especificar o montante da majoração aplicável (em percentagem dos custos elegíveis): ... (e) Confirmar se, caso seja concedido um auxílio ou uma majoração para as pequenas empresas, os beneficiários satisfazem a definição de pequena empresa estabelecida no ponto 19 (17) das EEAG:

Sim

(f) Confirmar se, caso seja concedido um auxílio ou uma majoração para as médias empresas, os beneficiários satisfazem a definição de média empresa estabelecida no ponto 19 (17) das EEAG:

Sim

165

Ver ponto 78 das EEAG.

166

Majoração para a ecoinovação

(g) É aplicada, ao abrigo da medida notificada, uma majoração para a ecoinovação167?

Sim Não

(h) Em caso afirmativo, indicar o nível da majoração aplicável e explicar o modo como são cumpridos os requisitos específicos estabelecidos no ponto 78, alínea c), subalíneas i)-iii), das EEAG:

... ... Procedimento de concurso

(i) O auxílio é concedido no âmbito de um procedimento de concurso verdadeiramente competitivo168?

Sim Não

Em caso afirmativo, fornecer informações pormenorizadas relativas ao concurso e comprovativos da conformidade com o disposto no ponto 19 (43) das EEAG. Anexar uma cópia do aviso de concurso ou do seu projeto:

... ... (11) Especificar a intensidade de auxílio total dos projetos que beneficiam de apoio ao abrigo do regime notificado (tomando em consideração a intensidade de base do auxílio e as majorações) (%):

... ... 5.1.1.3 (ver secção 3.2.5.2 das EEAG)

(12) O auxílio concedido ao abrigo da medida notificada pode ser combinado com outros auxílios?

Sim Não

(13) Em caso de resposta afirmativa ao ponto 12, descrever as regras em matéria de cumulação aplicáveis à medida de auxílio notificada (ver pontos 81 e 82 das EEAG): ... ...

167

Ver ponto 78 das EEAG «Ecoinovação» é definida no ponto 19(4) das EEAG.

168

Para mais informações sobre o tipo de concurso verdadeiramente competitivo exigido, ver definição no ponto 19 (43) das EEAG.

(14) Especificar o processo de verificação da observância das regras em matéria de cumulação no âmbito da medida de auxílio notificada:

... ... 5.1.2 Regimes de auxílio ao funcionamento

5.1.2.1 Auxílios ao funcionamento a favor da energia proveniente de fontes renováveis 1. Indicar o(s) tipo(s) de fontes de energia renováveis apoiados no âmbito da medida

notificada e apresentar informações pormenorizadas:

Salienta-se que os auxílios ao investimento ou ao funcionamento para a produção de biocombustíveis só podem ser autorizados no que se refere aos biocombustíveis sustentáveis. Não podem ser concedidos auxílios ao investimento para biocombustíveis produzidos a partir de culturas alimentares; os auxílios ao funcionamento só podem ser concedidos até 2020, salvo se a instalação já tiver sido amortizada. Confirmar que estas condições estão a ser cumpridas (ver ponto 113 das EEAG).

... ... 2. Se a energia hidroelétrica for objeto de apoio, confirmar o cumprimento da

Diretiva 2000/60/CE169.

Sim Não

3. Se os resíduos forem objeto de apoio, confirmar que o princípio da hierarquia dos