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5. REGRAS DE NEGÓCIO

5.1. R

EGRAS DO

E

XAME

P

ERICIAL

1. No planejamento do exame não é obrigatória a atribuição de peritos relator e revisor referentes ao(s) exame(s). Os peritos relator e revisor deverão pertencer à unidade que atende ao tipo de exame. Como exceção, o Diretor do instituto poderá ser o perito relator ou revisor. Se for ele quem estiver planejando o exame, também, como exceção, poderá designá-lo a qualquer Perito, mesmo de unidade diferente ao tipo do exame.

2. Se não houver perito relator definido para o exame, ou grupo de exames, ele será apresentado a todos os peritos da coordenação, inclusive para o Coordenador.

3. A alteração do planejamento do exame ou do grupo de exames é realizada pelo Servidor que iniciou a atividade. Após a conclusão do planejamento ele não poderá mais ser alterado.

4. O caso informado pelo servidor do DPT é atribuído à Guia e a todos os Exames realizados através desta guia. O caso de perícia inativo não pode ser associado a Guias ou Exames.

5. Um serviço só poderá ser excluído enquanto não for gerada a atividade para o respectivo servidor.

6. O perito relator pode ser alterado enquanto o planejamento não estiver sido concluído.

7. Os exames considerados prioritários já vêm ordenados de forma automática e esta ordem não poderá ser alterada.

8. A ordenação é seqüencial, por item de perícia e deverá ser sempre iniciada em 1. Poderá haver ordem repetida de exame, porém um exame não prioritário não poderá possuir o mesmo número de ordenação de um exame prioritário.

9. A ordem de realização dos exames da Guia só pode ser alterada enquanto pelo menos um exame da Guia não tiver sido iniciado.

10. A informação do perito revisor não é necessária se o tipo de exame é de constatação ou retrato falado.

11. O agrupamento dos exames deverá ser realizado de acordo os critérios a seguir: − Os exames deverão pertencer à mesma Guia;

− Os exames deverão pertencer à mesma coordenação e possuir a mesma configuração determinada na tabela de tipo de exame;

− Exames de um periciando (vivo ou morto) não poderão estar agrupados com exames de outro item de perícia.

− Os exames que não forem de periciandos poderão pertencer a entidades distintas (objetos, endereço e empresa) e serem agrupados;

− O sistema irá considerar o prazo do exame que possuir o maior valor; − Um exame só pode pertencer a um único agrupamento.

12. O agrupamento dos exames será realizado pelo mesmo servidor que validar a guia. 13. O número atribuído ao agrupamento dos exames será o do exame de valor menor. 14. Uma Guia de Exame devolvida não poderá mais ser modificada.

15. Uma guia de exame só poderá ser validada se todos os objetos ou corpos em cadeia de custódia estiverem sob a custódia do mesmo servidor do DPT que está realizando a sua validação. Além disso, a guia também não poderá ser validada se pelo menos um objeto ou corpo estiver sob regime de guarda provisória.

16. O planejamento do(s) exame(s) da Guia só poderá ser realizado se o objeto ou corpo em cadeia de custódia estiverem sob a custódia do mesmo servidor do DPT que está realizando o seu planejamento. Além disso, o planejamento também não poderá ser feito se pelo menos um objeto ou corpo estiver sob regime de guarda provisória.

17. Um exame agrupado a outros exames não poderá mais ser desagrupado ou realizado de forma separada dos demais exames pertencentes ao mesmo grupo.

18. A informação dos dados de deslocamento para atendimento da perícia externa não é obrigatória. Se a perícia for referente a um grupo de exames, os dados do deslocamento do perito e remoção de corpo valerão para todo o grupo de exames.

19. O Perito tem acesso aos Exames ou Grupo de Exames “Em Planejamento” sob responsabilidade de sua coordenação.

20. O Perito Relator pode assumir a responsabilidade por exame(s) que lhe foi(ram) designado(s) ou que não foi(ram) designado(s) a nenhum perito, desde que pertença à sua coordenação.

21. Um Perito Relator pode assumir mais de um exame, ao mesmo tempo.

22. O SIGIP irá controlar o momento em que o perito assumiu a atividade de realizar o(s) exame(s). 23. O Sistema identifica e informa o prazo de realização de cada tipo de exame. No caso de um

grupo de exames, o sistema irá considerar o prazo do exame que possuir o maior valor. 24. A alteração de Perito Relator só pode ser efetuada enquanto o exame não estiver concluído. 25. A autoridade solicitante do exame, em unidade usuária do SIGIP, poderá identificar a

prorrogação do prazo de conclusão através de consulta ao exame.

26. Se ordem de prioridade atribuída ao grupo for maior que a de um outro grupo que tenha em sua composição um mesmo item de perícia, o sistema irá emitir um alerta.

27. Se o exame se referir a um objeto ou corpo, ele não poderá ser iniciado caso o objeto ou corpo não possuir a sua cadeia de custódia já iniciada e sob responsabilidade do Perito Relator do exame. Além disso, o exame também não poderá ser realizado se pelo menos um objeto ou corpo estiver sob regime de guarda provisória.

28. A solicitação do serviço de fotografia só poderá ser excluída enquanto não tiver sido encaminhada para o servidor fotógrafo.

29. O Servidor do DPT só pode excluir documentos juntados a exames sobre a sua responsabilidade e antes de sua conclusão.

30. Os dados de reconhecimento do corpo só devem ser preenchidos se o envolvido estiver morto. 31. A informação do perito revisor não é necessária se o tipo de exame é de constatação, FIC ou

retrato falado.

32. O número atribuído ao agrupamento dos exames será o do exame de valor menor.

33. Se a perícia for referente a um grupo de exames, os dados do deslocamento do perito, remoção de corpo, comparecimento da pessoa, reconhecimento e enterro de corpo, partes de corpo e ossadas, valerão para todo o grupo de exames.

34. Os laudos Principal e de Constatação são numerados pelo Sistema. O número do laudo principal e de constatação será igual ao número do exame. Havendo um agrupamento de exames, o número do laudo será igual ao do exame de menor valor.

35. A numeração de todos os documentos gerados no fluxo de uma mesma perícia possuirá o mesmo número sequencial.

36. O laudo complementar e demais documentos associados ao(s) exame(s) pericial não terão a sua numeração gerada de forma automática pelo Sistema. A numeração, se necessária, deverá ser informada pelo Perito Relator.

37. O Sistema só permitirá a conclusão do(s) exame(s) se houver um único documento do tipo Laudo Principal, Laudo de Constatação, FIC ou Informação associado a ele. Não poderá haver os dois tipos de documento associados ao mesmo exame.

38. O perito pode inserir os seguintes tipos de laudo:

− Laudo principal: laudo que será enviado ao requisitante da Guia, com todos os resultados esperados.

− Laudo de constatação: laudo que registra uma informação prévia sobre o que será analisado.

− Laudo complementar: é um laudo que será anexo ao exame, que foi utilizado para complementação do laudo principal. Este laudo não será expedido.

39. Um exame ou o grupo de exames só pode estar associado a um único Laudo Principal, Laudo de Constatação, Documento Informação ou FIC, que também poderão ser aditados.

40. Mesmo que o perito relator seja o coordenador ou o diretor, permanece a atividade de validação e revisão do exame.

41. O Perito Revisor e o Coordenador não podem realizar alterações nos dados do exame.

42. O Sistema irá identificar que o exame é de constatação e só permitirá a sua conclusão se houver um Laudo de Constatação ou um documento do tipo Informação. Os dois documentos inseridos no mesmo exame não serão permitidos pelo Sistema.

43. O Sistema irá identificar que o exame é do tipo FIC e só permitirá a sua conclusão se houver um documento do tipo FIC ou um documento do tipo Informação. Os dois documentos inseridos no mesmo exame não serão permitidos pelo Sistema.

44. Quando o Exame de Perícia possui um material a ser entregue, o sistema irá alertar ao Servidor responsável pela expedição, caso este material ainda não tenha sido devolvido ao requerente da Guia.

45. Se o Laudo/Informação for entregue a uma unidade usuária do SIGIP, o sistema assume automaticamente que a forma de entrega é eletrônica.

46. O Laudo expedido não pode ser alterado, mas sim aditado.

47. A transferência do Exame de Perícia ou do grupo de Exames só pode ser realizada pelo Diretor do Instituto ao qual ele pertence e deve ser realizada para outro perito dentro deste mesmo instituto.

48. O(s) Exame(s) a ser(em) transferido(s) deverá(ao) estar na situação “Em Andamento” ou em “Em Aditamento”.

49. Não há limitação para a quantidade de vezes de transferência de um exame ou grupo de exames, mas ele não pode ser transferido para mais de um perito, ao mesmo tempo.

50. O(s) Exame(s) de Perícia transferido será mantido com a mesma situação e numeração.

51. Ao(s) Exame(s) de Perícia transferido(s) e respectivas peças é atribuído um novo Perito Relator responsável. O Perito Relator anterior não poderá mais alterar o Exame de Perícia ou o grupo de Exames.

52. Se o exame pertencer a um grupo de exames, todo o grupo será transferido.

53. A transferência só poderá ser desfeita se ainda não tiver sido aceita pelo perito destino.

54. Só o Perito Relator responsável ou o respectivo Coordenador e Diretor podem aditar o Laudo do Exame Pericial ou do grupo de Exames.

55. O Sistema não restringe a quantidade de aditamentos realizados. 56. O laudo aditado permanecerá com a mesma numeração.

5.2. R

EGRAS

E

SPECÍFICAS PARA

C

ADASTRO DE

P

ESSOA

1. O nome da pessoa torna-se obrigatório no seu cadastro, caso seja informado pelo menos um documento desta pessoa.

2. A definição do sexo como masculino ou feminino torna-se obrigatória no cadastro da pessoa quando for preenchido o seu nome ou um documento de identificação. Caso estes campos não sejam informados, o sexo poderá ser preenchido como “Não Identificado”.

3. Se a pessoa cadastrada for um servidor do Estado da Bahia, os dados que forem recuperados da base do SIRH não poderão ser alterados no seu cadastro no SIGIP (exemplo: nome, matrícula, cargo, função, etc.).

4. A inclusão de outros nomes da pessoa, outros nomes de pai e mãe e outras alcunhas só poderão ser efetivados se os nomes principais correspondentes tiverem sido informados.

5. Toda pessoa desaparecida, custodiada ou com mandado de prisão em aberto são automaticamente registradas como “Pessoa de Interesse Policial”.

6. Apenas o Delegado pode classificar uma pessoa como de Interesse Policial.

7. O Sistema classifica a pessoa como maior, menor, adolescente ou idoso, de acordo a sua data de nascimento, a saber:

 Criança: pessoa com idade entre zero e doze anos incompletos;

 Adolescente: pessoa com idade entre doze anos completos e dezoito anos incompletos;  Maior de idade: pessoa com idade a partir de dezoito anos completos até 60 anos

incompletos;

 Idoso: pessoa a partir de 60 anos de idade.

8. Para os tipos de documentos de identificação classificados para não permitir duplicidade é obrigatório o preenchimento do tipo, número e órgão expedidor. O sistema só poderá evitar duplicidade se as 3 informações estiverem preenchidas.

9. Quando preenchida a data de nascimento, o sistema deve verificar se esta é superior a data corrente do sistema.

10. Quando preenchidas as datas de expedição dos documentos de identificação, o sistema verifica se estas são superiores a data de nascimento, se esta ultima foi preenchida, e inferiores a data corrente do sistema.

11. A data da morte não pode ser anterior à data de nascimento da Pessoa. A data e hora da morte não podem ser superiores à atual.

12. A data de início do interesse policial não pode ser maior que a data atual nem menor que a data de nascimento da pessoa.

13. A informação da data de início do interesse policial é obrigatória, a partir do momento em que qualquer outra informação do interesse policial for preenchida.

14. O sistema também assume como data de início do interesse policial a data em que a pessoa ficou com a situação de Desaparecida, Indiciada, Custodiada ou Procurada (referente a mandado de prisão em aberto ou fugitivo). Esta data poderá ser modificada.

5.3. R

EGRAS

E

SPECÍFICAS PARA

C

ADASTRO DE

O

BJETOS

1. O sistema não permitirá o cadastro de mais de um veículo com a mesma placa, chassi, RENAVAM ou número de motor de um veículo já cadastrado.

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