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ASSOCIAÇÃO INTERCULTURAL DA FONTE DA PRATA

104 Capítulo I

Artigo 1º - Designação, sede e duração

A Associação Intercultural da Fonte da Prata é uma associação cultural e tem sede na Rua Eça de Queirós, Bloco H, nº 10, R/C, 2860-270, na freguesia de Alhos Vedros, concelho da Moita e constitui-se por tempo indeterminado.

Artigo 2º - Objeto e fins

1. A Associação Intercultural da Fonte da Prata, adiante designada por AIFP, é uma associação cultural sem fins lucrativos e visa constituir-se com os objetivos de promover a interculturalidade através da partilha de experiências e culturas de diferentes países e pessoas no concelho da Moita em especial na Quinta Fonte da Prata e arredores. Assim visa também a dinamização comunitária, a integração de imigrantes e a promoção do espirito de partilha e solidariedade.

2. Para isso poderá, nomeadamente:

a) Promover atividades com o objetivo de valorizar a diversidade e fomentar a dinamização comunitária;

b) Desenvolver atividades de partilha de diferentes culturas, costumes e tradições existentes no bairro (música, festas e celebrações, dança, histórias e lendas, gastronomia) num espírito de convivência, conhecimento mútuo, respeito e solidariedade;

Capítulo II – Associados

Artigo 3º - Admissão

Os associados entram em pleno gozo dos seus direitos após aprovação da sua admissão pela direção. Artigo 4º - Categorias de associados

4. Podem ser associados da AIFP todos os indivíduos interessados em participar nos fins propostos no artigo 1º e que a lei permita.

5. Os associados entram em pleno gozo dos seus direitos após aprovação da sua admissão em reunião de Direção.

6. Os associados podem ter uma das seguintes categorias:

d) Associados fundadores, aqueles que outorgarem a escritura de constituição da Associação e aqueles que estiverem presentes na primeira Assembleia Geral a realizar após a constituição da Associação; e) Associados efetivos, quaisquer pessoas individuais que se proponham e sejam admitidas pela Direção; f) Associados beneméritos, as entidades e pessoas individuais que, contribuindo materialmente por uma

só vez ou com periodicidade para os fins da Associação, venham a ser reconhecidos como tais em Assembleia Geral e pela maioria de todos os associados.

Artigo 5º - Direitos e deveres dos sócios

2. São direitos dos sócios nomeadamente:

a. Eleger e serem eleitos para os corpos gerentes, de acordo com o nº 2 deste artigo; b) Participar nas atividades da Associação;

c) Tomar parte das Assembleias Gerais e nelas usar da palavra e apresentar moções;

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e) Apresentar propostas à Direção relativamente aos assuntos que interessem à Associação;

f) Levar ao conhecimento do Presidente da Mesa da Assembleia Geral qualquer resolução ou ato dos órgãos sociais que se lhe afigure contrário aos interesses da Associação ou ao disposto nos Estatutos; g) Usufruir dos benefícios que possam ser concedidos pela Associação nos termos da lei e dos seus

Estatutos;

h) Requerer
 a
 convocação
 da
 Assembleia Geral
 nos
 termos
 definidos
 neste
 Regulamento
Interno;

i) Representar
a
Associação, nos termos da lei;

j) Podem escusar-se de assumir os cargos para que foram eleitos ou designados, mediante pedido por escrito, dirigido ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, os sócios que se considerarem impossibilitados para o desempenho regular do cargo;

k) Os membros dos Órgãos Sociais que, por motivos atendíveis, pretendem ser dispensados das suas funções devem comunicar, por escrito, a sua renúncia ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral. Considerar-se-á desistência do cargo a falta consecutiva, sem necessária e adequada justificação, a três reuniões ordinárias.

3. Só
são
elegíveis:

a) Os
associados
fundadores;

b) Os associados individuais efetivos
 após
 dois
 anos
 completos
 sobre
 a
 sua
 inscrição
 enquanto
 associados
 da
 Associação,
 ou
 no
 caso
 de
 se
 mostrar
 relevante
 para
 Associação
 encurtar
 esse
 prazo
 devendo
 ser
 esta
 decisão
 deliberada
em
Assembleia Geral;


c) Os associados que tenham o pagamento das quotas devidamente regularizado e que não tenham qualquer tipo de dívida material à Associação.

3. Constituem deveres dos associados:

a) Respeitar os princípios e os fins para que foi criada a Associação e cumprir os seus estatutos, regulamentos e decisões dos seus órgãos;

b) Aceitar
 a
 eleição
 para
 os
 corpos
 gerentes,
 salvo
 comprovado
 motivo
 de
 impedimento,
 e
 desempenhar
 os
 respetivos
 cargos
 com
dedicação
 e
 fidelidade;

c) Zelar pelo património da Associação, bem como pelo seu bom nome; d) Não desenvolver ações contrárias aos fins e interesses da Associação;

e) Pagar as quotas, quando de tal não for dispensado ou for autorizado outro meio de pagamento. Artigo 6º - Perda da Qualidade de Associado

1. Perdem a qualidade de associados:

a) Os que a ela renunciarem por demissão;

b) Os que deixarem de pagar as quotas ou cumprir outras obrigações sociais;

c) Os que infringirem o presente Regulamento, nomeadamente, os seus deveres sociais. Artigo 7º - Regime disciplinar

1. O associado que faltar ao cumprimento dos
deveres
consignados
no
artigo
6º
do presente
Capítulo
será,
consoante
a
gravidade
da
falta,
suspenso
ou
demitido.

2. A
 suspensão
 e
 a
 demissão
 são
 da
 competência
 da
 Direção,
 com
 recurso
 à
 Assembleia Geral.

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3. O associado será previamente avisado, por carta registada, para apresentar justificações da(s) falta(s) imputada(s) no prazo de quinze dias a contar da expedição do aviso;

4. O
sócio
que
tenha
sido
demitido
só
poderá
ser
readmitido por decisão da Assembleia Geral. Artigo 8º - Joia e Quotas

1. A joia inicial a ser paga pelos associados é de 1€;

2. As quotas ficam fixadas em 1€ por mês, sendo que poderá ser paga a sua totalidade aquando da inscrição enquanto associado;

3. Quando algum associado não tenha disponibilidade para o pagar as quotas, poderá substituir esse mesmo pagamento por uma contribuição em géneros para alguma atividade. Essa substituição é decidida pela Direção.

Capítulo III - Órgãos sociais