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Rejeito de dessalinizadores

No documento AGRICULTURA IRRIGADA EM AMBIENTES SALINOS (páginas 139-150)

Fontes de águas salobras no semiárido brasileiro: ocorrência e caracterização química

4.5 OCORRÊNCIA E CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DE ÁGUAS SALOBRAS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

4.5.3 Rejeito de dessalinizadores

Conforme levantamento da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, existe um volume de 19,5 bilhões de m3 de água por ano a ser explorado do subsolo do semiárido brasileiro, sem esgotamento dos mananciais, quarenta vezes mais do que é explorado atualmente (SOARES et al., 2006).

Apesar de serem reservas estratégicas, inclusive para o abastecimento de comunidades difusas pelo semiárido brasileiro, a limitação em questão está associada a amplitude do embasamento cristalino que abrange cerca de 70% do semiárido brasileiro e a salinização das águas subterrâneas pelo contato com este tipo de rocha, tornando‐as incompatíveis com o consumo humano (CARVALHO, 2000). Neste sentido, processos de dessalinização têm sido estimulados em diversos cenários do semiárido brasileiro, a exemplo do que ocorre em diversos municípios do Estado de Pernambuco (Figura 7).

Figura 7 - Localização dos municípios com dessalinizadores no Estado de Pernambuco.

Fonte: Adaptado de SILVA; SILVA; SILVA, 2015, p. 5.

Estima‐se que estejam em funcionamento no semiárido brasileiro cerca de 3.000 equipamentos de dessalinização e a quantidade de rejeito produzida seja da

ordem de 40 a 70% do total de água salobra a ser dessalinizada (SOARES et al., 2006). Essa eficiência e a concentração de sais do rejeito dependerá de fatores relacionados ao equipamento e a qualidade da água a ser dessalinizada. Em estudos realizados por Bezerra et al. (2019), os autores verificaram, por exemplo, os rejeitos com CE de 33,6; 15,94 e 11,08 dS m‐1 em Campina Grande, Boa Vista e Monteiro, respectivamente, todos municípios do Estado da Paraíba.

Expor o rejeito a evaporação solar se adequa bem a pequenos módulos de dessalinização, enquanto que a logística de depositar o rejeito nos oceanos é limitada pela localização dos poços. A injeção do rejeito em poços profundos, embora prevista na Resolução CONAMA n° 396/2008 (CONAMA, 2008), é uma prática sugerida para grandes projetos de dessalinização, a exemplo do que ocorre na Flórida‐USA e em diversos países do mundo para plantas e/ou instalações de grande porte (acima de 1000 m³ h‐1),

No semiárido brasileiro, no entanto, tem‐se adotado pequenos módulos de dessalinizadores baseados na tecnologia “osmose reversa” e grande parte dos sistemas de dessalinização tem aproveitado o rejeito no cultivo de tilápia e na irrigação de plantas forrageiras (DIAS et al., 2021), assim como pesquisas realizadas na última década (SANTOS et al., 2010; MORAES et al., 2014) sugerem bons resultados no cultivo de hortaliças em sistemas hidropônicos. Pesquisa desenvolvida por Neves et al. (2017) no município de Pentecoste, Ceará, demonstrou que os rejeitos de dessalinizadores são empregados para irrigação de plantas em quintais, para o consumo animal ou são despejados no meio ambiente.

4.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As águas superficiais contidas em grandes reservatórios, em geral, possuem baixa concentração de sais e sua composição química pouco varia ao longo do ano. Por outro lado, a qualidade das águas superficiais dispostas em reservatórios de

pequeno e médio porte é influenciada pela sazonalidade climática havendo aumento na concentração total de sais, face à redução do volume associada às altas taxas de evaporação, na estação seca.

Dentre outros aspectos, a questão hidrogeológica muito influencia a concentração e prevalência iônica das águas subterrâneas, com destaque para as maiores vazões e baixa concentração verificada nas águas provenientes das bacias sedimentares e baixas vazões e elevadas concentrações encontradas nas águas obtidas em poços locados no embasamento cristalino, que ocupa a maior área percentual do semiárido brasileiro.

O elevado número de fontes de águas salobras no semiárido brasileiro, especialmente de águas subterrâneas, indica a possibilidade de seu emprego em diversas ações produtivas, com potencial para geração de alimentos, empregos e renda na zona rural. Estudos demonstram, por exemplo, a viabilidade técnica para cultivos em campo, incluindo forrageiras e produção de grãos, desde que sejam adotadas estratégias de manejo do sistema solo‐água‐planta de modo a evitar a degradação ambiental. Além disso, existem diversas outras atividades que exigem menos água, incluindo a hidroponia e a criação de peixes, as quais são promissoras para as comunidades rurais que dispõem dessas fontes de águas ricas em sais. Para todos os casos, o tipo e o tamanho do empreendimento dependerão, em grande parte, do nível de salinidade e do volume de água disponível.

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CAPÍTULO 5

Cultivo de cana-de-açúcar em áreas salinizadas:

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