Passagens significativas que relatam o processo identitário inicial Os impactos na minha identidade de Mulher Os impactos na condição de viver Os impactos que relatam a reconstrução da minha identidade 49]”A minha hipersensibilidade tornava- me uma pessoa frágil e muito ingénua”
50]“fechei-me, sempre, no meu casulo”
52]“A minha adolescência foi uma adolescência sem asas e sem amigos” 56]“Não tinha
propriocepção, sofria de agnose interna”
59]“sem ter consciência tinha começado a minha caminhada interior” 61]“Lembro-me, desde pequena, na minha cama, de pensar na nossa origem e sobre a nossa
proveniência na terra como seres humanos”
62]”Nunca procurei estudar as minhas energias e fui , até, sempre muito céptica em relação a visões esotéricas da existência” 68]”Comecei-me a deparar com uns sonhos repetidos que voltavam
regularmente; porém não os entendia nem sabia o que fazer com eles” 105]”Não tinha saído do
molde castrador dos
condicionamentos
familiares mas tinha
consciência de quanto uma mudança no meu caminho poderia incomodar muitas pessoas mas deixar a paz instalar-se em mim” 164]”Podia ter “partido” sem entender esta parte de
[81]“ O ambiente era sempre muito carregado e intenso” 76]“Eu sentia-me responsável por tudo o que acontecia” 114]”Lembro-me da luta dentro de mim, da busca da minha identidade, de um movimento dentro do meu corpo” 135]“Sentia-me o porto de abrigo de todos” 166]”Como mulher, lidar no dia-a-dia com o nosso parceiro, com os nossos filhos, com a família, com colegas, com amigos, com a profissão deixa-nos muitas vezes esgotadas.” 168]”autêntica “malabarista” para lidar com tudo e com todos.”
176]“Sozinha, não encontrava o caminho”
275]”a maior parte do tempo não podia evitar sentir a dor mas também não sabia descodificá-la.” 376]”não me apercebi que estas mesmas convenções
pudessem servir de capa a submissões, erros e mentiras.” 321]”O meu coração
87]“para encontrar o meu lugar na vida, eu tinha de aceitar apreciar e amar os outros” 143]“Tentava, apenas sobreviver a uma tentativa de suicídio” 145]“O toque das minhas mãos não tinha peso”
148]“era uma pessoa condenada e vítima do meu passado”
151]”Eu apenas existia no fundo de mim; qualquer movimento no meu interior era sentido como a minha vida inteira”. 153]”No mundo, eu não era eu. Eu era um reflexo vago de alguém. Eu era um reflexo que alguém sonhava sem acreditar” 170]“Sentia que a minha identidade estava violada, traída, não me sentia bem no meu corpo”
185]“Estava à espera de ressuscitar duma vida em que vivi livre numa prisão, sem ser Eu, com muitas identidades falsas, na busca do amor dos outros”
195]“Eu queria ser apenas Eu”.
113] “uma profunda transformação de mim, como um luto daquilo que tinha sido o meu passado e que eu queria abandonar.” 116]“Esta nova atitude de
transmutação de mim abria a porta a novas possibilidades de ser e de viver.”
117]“ De facto, foi neste hospital que parte de mim morreu e a minha identidade renasceu”
235]”Toda desarrumada, sem saber o que pensar, comecei a sentir o meu corpo, ao fim de muitos meses deitada na cama branca na sala branca. Uma tarde, senti que estava viva.” 248]”Comecei a ensinar-me palavras.. já não me lembrava de falar.” 348]”Foi a altura em que precisei de olhar para mim mesma e aprender a lidar com a solidão, o silêncio e o vazio. “
356]”Foi com este movimento interno que vivi longos meses e foi ele que me devolveu a minha excepcional lucidez:
85 mim mesma, mas não foi
essa a minha opção.” 177]”Entrei no hospital. O elevador conduziu-me à “ala psiquiátrica” onde vagabundos mendigam a sua existência. Pés arrastados, sons
moribundos que sofriam dentro da escuridão da sua existência”
206]”Havia um muro invisível entre o que eu dizia e sentia e o Mundo, um muro que não permitia a compreensão da minha existência.
207]“ Tinha as pálpebras fechadas sobre os olhos da minha existência” continuava perdido, os meus movimentos desenhavam-se no silêncio de mim” 280]”Lembro-me apenas do cheiro intenso a éter, medicamentos mas
era este o espaço onde queria estar comigo própria: era aqui que eu ia transmutar e renovar a minha identidade” 347]”Existiram momentos na minha vida em que tive de ficar afastada de tudo e de todos para integrar a minha identidade . Foi a altura em que precisei de olhar para mim mesma e aprender a lidar com a solidão, o silêncio e o vazio” 215]”Sentia o peso de todas as memórias duma vida de acumulação, de gritos silenciosos, de batidas de coração” 221]”Sentia-me assustada, deficiente, fraca, sem inspiração, envergonhada, instável, amarrada, deprimida, transtornada” 222]” Incapaz de decisões, sentia-me bloqueada, esgotada, impotente, insegura, esgotada em todas as minhas energias, inerte, inconstante, sofria por viver. Não conseguia insistir ou existir...” 230 ]”Tive medo de ter medo”
254]”Sentia-me em coma, como uma esponja de Prozac e Xanax.”
290]”As paredes eram o limite do mundo” 321]”O meu coração continuava perdido, os meus movimentos desenhavam-se no silêncio de mim” [203]”Era uma pessoa condenada a viver sem amor de mim ou dos outros”
diante dos meus olhos desenrolou-se o meu caminho que até então buscava.” 415]”a introspecção sensorial a que me sujeitava todos os dias favorecia uma qualidade de interiorização e uma atmosfera de reciprocidade” 427]”passei a considerar esses obstáculos de uma maneira específica: primeiro, ajudaram- me a reconhecer o que me é dado viver durante a experiência, aquilo que eu observo e vivencio” 472]” todo o enriquecimento perceptivo, sistematicamente proposto como primeira intenção formadora, ia influenciando a minha configuração cognitiva e consequentemente, a minha representação identitária” 380]” o presente desta sintonização de contacto com o sensível actualizou o itinerário biográfico do meu Ser, nesse caminhar para uma consciência de mim, nessa busca de sentido: foi urgente encontrar uma nova orientação nesta identidade fragmentada” 436]”Depressa percebi que a experiência do
sensível revelava uma
significação que
poderia ser percebida em tempo real e
integrada , em
86 cognitivos já existentes, provocando uma (trans)formação dos contornos identitários” 624]”Depois veio a escuta iluminar a minha temporalidade e tornar leve a carga cognitiva da minha própria história e foi ela que me trouxe o derradeiro sentimento de reencontrar a minha identidade” 631]”Todo o trabalho psicopedagógico fez- me aceder à minha evolutividade, à evolutividade do meu próprio jogo de tensões que me habitavam provocando em mim um efeito de serenidade mental e uma reorganização da minha identidade”
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