• Nenhum resultado encontrado

Relação com a Comunidade – Área 4

3. Análise e Reflexão Crítica do Processo de Formação

3.4 Relação com a Comunidade – Área 4

A direção de turma é uma área de intervenção profissional respeitante ao professor, relativamente à qual é fundamental o seu acompanhamento, tal como o respetivo conhecimento da organização desta mesma atividade ao longo do processo de estágio pedagógico. Na procura de alcançar as competências relacionadas com esta área (competências estas explícitas no Guia de Estágio 2013-2014) fui exercendo e seguindo

um conjunto de funções que fazem parte do âmbito de atuação de um diretor de turma e que, por sua vez, estão contempladas no Regulamento Interno 2010-2014.

O diretor de turma atua no exercício do cargo junto dos alunos, dos professores e dos EE (Favinha, Góis & Ferreira, 2012). Roldão (1995) sublinha que é junto dos professores, que o diretor de turma desempenha uma função de coordenação e de articulação/mediação entre essa ação dos professores e os restantes atores envolvidos no processo educativo: os alunos e os EE. Deste modo, estas funções situam o diretor de turma entre duas áreas de intervenção: a docência e a gestão curricular. Por um lado, é um docente que coordena um grupo de docentes e, por outro lado, é simultaneamente um elemento do sistema de gestão da escola a quem cabe a responsabilidade da gestão global do conselho de turma a que preside (Roldão, 1995). Alho e Nunes (2007) acrescentam ainda que o diretor de turma representa o elo central da relação que se estabelece entre a escola e a família, pois ocupa uma posição privilegiada junto de alunos, pais, professores e estruturas de orientação educativa, o que lhe permite desempenhar um papel preponderante no acompanhamento e identificação das perspetivas das famílias, podendo contribuir para que a escola possa trabalhar de mais perto com as mesmas e desta forma, incluí-las nas suas práticas. O aluno desempenha assim o papel de regulador do processo, ao passo que o professor gere o currículo e o diretor de turma gere todo o trabalho realizado, assumindo as preocupações de articulação e coordenação com os processos de desenvolvimento do currículo (Roldão, 1995).

Foi na primeira reunião de diretores de turma que tive a oportunidade de conhecer a professora diretora de turma que viria a acompanhar ao longo do ano letivo. O trabalho a realizar teve início imediato com a preparação e organização dos documentos relativos aos alunos da turma. Foram lidos e analisados todos os processos individuais dos alunos, a fim de identificar situações mais específicas, tais como os alunos com retenções e os alunos com NEE. Foram organizados os processos, incluindo a atualização das fichas com os dados pessoais dos alunos, assim como foi organizado o dossiê de justificação de faltas.

Através deste acompanhamento inicial da professora diretora de turma, comecei a compreender a importância do trabalho a desenvolver ao longo ano e como o mesmo se inter-relaciona com a organização e gestão do ensino e da aprendizagem dos alunos, por parte de cada professor. Obtive um maior conhecimento acerca do funcionamento da escola, assim como da turma, tanto em termos de capacidades, como de comportamentos e atitudes. Tive conhecimento do historial escolar de cada aluno, e de

algumas características pessoais e familiares. Efetuei ainda um levantamento da avaliação da turma em EF, o que me permitiu criar uma expectativa acerca da sua aprendizagem e respetivo desenvolvimento. Tal como referi anteriormente, a prática de análise dos processos dos alunos auxiliou-me quando, posteriormente, necessitei de recolher informações para inscrever os alunos no DE (atividade pertencente à área de participação na escola), mas também na procura de dados para o desenvolvimento do estudo da turma, como irei descrever mais à frente.

De acordo com o Regulamento Interno, o diretor de turma é “o professor responsável pela coordenação do trabalho do conselho de turma” (AEES, n.d., p. 46). Segundo o mesmo documento, o conselho de turma apresenta-se como “uma estrutura colegial de coordenação do processo educativo dos alunos” (AEES, n.d., p. 43). De acordo com o Regulamento Interno, 2010-2014, cabe ao diretor de turma presidir às reuniões do conselho de turma, sendo coadjuvado por um docente que exerce as funções de secretário e que assegura a elaboração da respetiva ata. Os conselhos em que estive presente foram constituídos, em regra, por todos os professores da turma, por dois representantes dos pais e dos EE eleitos em reunião com os mesmos no início do ano letivo; um representante dos alunos, geralmente o delegado de turma; e um docente de educação especial. Contudo nas reuniões de conselho de turma destinadas à avaliação individual dos alunos, apenas participaram os membros docentes.

A primeira reunião de conselho de turma permitiu-me ter o primeiro contacto com os professores da turma. Mesmo sendo professor estagiário, os docentes presentes acolheram-me no seio escolar, reforçando a minha confiança e autonomia para intervir sempre que necessário. Nesta reunião, a diretora de turma apresentou essencialmente o contexto global da turma (enquadramento socioeconómico e cultural; a caracterização de situações de diversidade étnica, linguística ou cultural; o passado escolar dos alunos; a caracterização da turma, no que se refere a ritmos de aprendizagem ou de relações intraturma); e a caracterização da turma a nível de alunos (como por exemplo, alunos com NEE e situações de dificuldade de integração na turma), sublinhando os aspetos que considerámos relevantes sobre alunos em particular. Através desta reunião compreendi a sua importância, uma vez que é extremamente necessário os professores saberem quais os alunos e restantes professores com que vão trabalhar ao longo do ano.

No decorrer do ano letivo acompanhei e participei em todas as reuniões de conselho de turma (intercalares e finais de período). Considero que a grande importância destes momentos residiu no facto dos professores se reunirem formalmente, para que, em conjunto, decidissem quais as estratégias a adotar para potenciar o bom

funcionamento das aulas e procurar resolver problemas específicos da turma em geral, e de cada aluno em particular. (ex.: NEE, atitudes e comportamento, aproveitamento e avaliações). Neste sentido, Favinha et al. (2012) afirmam ser relevante que o diretor de turma assuma a dinamização de formas de trabalho, que integre diferentes elementos do conselho de turma consoante a natureza da problemática a tratar, de forma a rentabilizar as reuniões. Neste sentido, auxiliei a professora diretora de turma na preparação dos conselhos de turma, através da organização dos documentos a apresentar aos professores, assim como no levantamento e correção de informações relativas aos alunos. Ter colaborado com a professora na preparação destas reuniões foi extremamente indispensável para a minha formação, pois permitiu-me adquirir experiência sobre quais os procedimentos necessários a efetuar, de acordo com as ordens de trabalho de cada reunião.

A minha intervenção nas reuniões foi inicialmente passiva, pois devido ao pouco conhecimento que tinha da turma e do funcionamento escolar, existia fraca pertinência na minha atuação. No entanto, progressivamente, a minha confiança foi aumentando, tornando-me cada vez mais ativo a cada reunião, fornecendo opiniões concretas sobre o comportamento e o aproveitamento dos alunos relativamente à EF. No entanto, na maior parte do tempo, debrucei um olhar atento sobre o modo como a professora coordenava os trabalhos e exercia a sua liderança ao longo da reunião, absorvendo cada experiência para o meu futuro desempenho nestas funções.

Para além do acompanhamento da professora diretora de turma, a elaboração do estudo da turma está inserida no conjunto das atividades relacionadas com esta área profissional. Tal como vem exposto no Regulamento Interno, uma das competências que o diretor de turma deve efetuar, sem prejuízo de outras afixadas por lei, é “caraterizar a turma no início do ano letivo a partir dos dados recolhidos” (AEES, n.d., p. 46). O estudo da turma que realizei ao longo da primeira etapa de formação culminou na construção de um documento (Anexo 19), que abrangia uma caraterização e um conjunto de informações mais aprofundadas sobre os alunos em causa, tendo as mesmas o objetivo de orientar o trabalho desenvolvido pelo diretor de turma e pelos respetivos professores que a constituem. O diretor de turma tem de realizar um trabalho de preparação que é de todo o interesse para os professores e alunos, uma vez que não parece eficaz e eficiente iniciar o ato de ensinar, sem previamente conhecer a turma com quem vamos trabalhar durante um ciclo de estudos (Favinha et al., 2012).

Para elaborar o respetivo estudo da turma foram utilizados a ficha individual do aluno, preenchida na primeira aula lecionada, assim como os dados recolhidos pela

análise dos processos individuais. A realização desta ficha permitiu-me não só obter os dados biográficos dos alunos e algumas características pessoais, mas também as suas perceções acerca da escola e das disciplinas, em particular a de EF. Para além destas duas fontes de informação, tive em consideração as informações fornecidas pelo teste sociométrico e respetivo sociograma desenvolvido. O teste sociométrico permite penetrar sobre o conjunto de relações interpessoais, grupais e intergrupais, proporcionando a descoberta de indicadores determinantes de coesão afetiva entre os alunos (Sobral & Barreiros, 1980). Ou seja, com a aplicação do mesmo procurei compreender quais os alunos que tinham tendência a ser maioritariamente escolhidos e rejeitados pela turma, averiguando posteriormente, em colaboração com a diretora de turma e com outros professores do conselho de turma, estratégias viáveis e passíveis de amenizar as relações que se mostravam menos favoráveis entre os alunos. As informações recolhidas pelo teste sociométrico acabaram por ser transmitidas aos restantes professores na última reunião de conselho de turma, do primeiro período letivo. Através deste momento, os professores observaram a existência de relações entre alunos expectáveis, mas também a existência de outras menos previsíveis, tendo em conta as relações apresentadas pelos alunos em contexto de sala de aula. Considero este teste importante, pois permite dar a conhecer, tanto ao diretor de turma como aos professores, as possíveis relações de inclusão e exclusão entre os alunos da turma, contribuindo, se possível, para a melhoria da organização e gestão das suas aulas, atendendo aos possíveis constrangimentos comportamentais que se poderiam manifestar.

Roldão (1995) sublinha que a gestão operada pelo diretor de turma, em parceria com os restantes docentes, assume importância, dado ser o veículo de transmissão de todos os dados relativos à turma e suas características, permitindo ainda adequar os processos de trabalho e as estratégias, de forma a garantir aprendizagens significativas para todos os alunos, evitando leituras subjetivas e eventualmente discriminatórias. As reuniões de turma foram portanto os momentos onde foi possível verificar esta gestão entre o diretor de turma e os restantes professores, com a tomada de decisão de algumas medidas em sala de aula, como por exemplo, a distribuição dos alunos na mesma. Com os resultados recolhidos ao longo do ano, procurou-se solucionar os problemas de disciplina existentes na turma, nomeadamente ao nível dos alunos mais conversadores. Por diversas vezes a planta da sala teve de ser reformulada em reunião de conselho de turma, devido às relações entre os alunos. Apesar de pouco célere, foi notória a mudança gradual das atitudes dos discentes, refletindo-se no seu comportamento e nas suas avaliações. Enquanto professor de EF, apesar de não

lecionar as aulas numa sala propriamente dita, procurei desenvolver através das minhas intervenções, uma melhoria na disciplina dos alunos, tal como foi evidenciado anteriormente, no que diz respeito à área de organização e gestão do ensino e da aprendizagem (área 1). Apesar das dificuldades que já mencionei, a área de relação com a comunidade (área 4) teve um papel essencial, na medida em que obtive um conhecimento mais aprofundado sobre quais os alunos que tinham tendência a ser mais perturbadores em outras aulas e com que alunos costumavam estar mais desatentos. No decorrer do ano letivo existiram também diversos momentos informais com professores, e mesmo com as professoras estagiárias, que permitiam atualizar e salientar acontecimentos e algumas das caraterísticas dos alunos, perante situações ocorridas em sala de aula. Estes momentos foram indispensáveis não só devido às informações recolhidas sobre os alunos, como também melhoraram as minhas relações com diversos docentes, manifestando capacidade de cooperação e de entreajuda, que deve sempre existir no seio de trabalho dos professores.

Em suma, enquanto professor estagiário, a realização do estudo de turma permitiu- me conhecer melhor cada aluno individualmente, assim como as relações que os alunos estabeleciam entre si. Estas informações potenciam um clima de aprendizagem positivo, nomeadamente através da formação dos pares e/ou dos grupos de trabalho. Mais uma vez destaco a influência que esta área de intervenção teve na área de organização e gestão do ensino e da aprendizagem (área 1). Tal como já referi anteriormente, os grupos de trabalho foram criados tendo em conta o nível dos alunos nas matérias. No entanto, devido aos comportamentos de indisciplina, tive de ter várias vezes em consideração o critério do clima relacional entre os alunos, de modo a evitar os comportamentos desviantes e fora da tarefa. O clima de aprendizagem beneficiou com a separação dos alunos mais conversadores, tanto nos momentos de instrução como na realização de tarefas.

Relativamente às horas destinadas ao trabalho de direção de turma, na sua maioria, foram direcionadas ao tratamento de assuntos relacionados com a turma. Alguns exemplos como a justificação de faltas, a elaboração de documentos e a entrada em contacto com os EE foram tarefas regulares, uma vez que passa pela responsabilidade de um diretor de turma a sua realização. Com a formação do novo agrupamento, o Agrupamento de Escolas Rainha Dona Leonor, surgiram algumas mudanças na forma como os professores e, nomeadamente, os diretores de turma organizavam o seu trabalho. Neste sentido, surgiu na EB Eugénio dos Santos uma nova plataforma de trabalho digital designada “Inovar”, sendo esta uma novidade para todos os docentes e

diretores de turma. Algumas das funções, tais como a realização dos sumários, a justificação de faltas, o lançamento de notas e as apreciações globais dos alunos, passaram a ser realizadas nesta plataforma. Em conjunto com a professora diretora de turma, tive a oportunidade de explorar e pôr em prática estes novos procedimentos, nomeadamente nos dias em que não estavam presentes os EE, ou em momentos posteriores às reuniões finais de período. Trabalhar com esta plataforma possibilitou-me adquirir um conhecimento acrescido, pois caso futuramente venha a trabalhar numa outra escola que disponha desta plataforma digital ou semelhante, já terei experiência de como a utilizar.

Posso acrescentar que auxiliei a diretora de turma na organização dos dossiês de turma, nomeadamente um dossiê com os documentos relativos ao PEI de um aluno com NEE. Estes procedimentos foram também uma mais-valia na minha formação, uma vez que tive a oportunidade de perceber como é construído o PEI e quais são os documentos que são indispensáveis no processo do aluno. Tive ainda a oportunidade de participar na redação de três atas das reuniões de conselho de turma, juntamente com a diretora de turma, o que foi bastante enriquecedor em termos formativos e profissionais. Ao propor o meu contributo na realização destas tarefas, mostrei ter uma atitude proactiva, pois tive sempre o intuito de querer aprender a desenvolver o trabalho de um diretor de turma. Esta atitude manifestou-se também nas tarefas que realizei, na minha escuta ativa ao longo dessas mesmas tarefas e ainda na disponibilidade que sempre procurei demonstrar.

Segundo Sousa e Sarmento (2010), o sucesso educativo das crianças e jovens está positivamente relacionado com a forma como a escola e a família colaboram entre si. É fundamental para a escola conhecer melhor as famílias dos alunos, pois é uma parceria de trabalho conjunto, que contribui para a criação de um ambiente propício à aprendizagem dos alunos (Alho & Nunes, 2007). Sendo o elo de ligação entre a escola e a família, o diretor de turma deve, segundo o Regulamento Interno, recolher informações pertinentes sobre a pontualidade, assiduidade, comportamento e aproveitamento escolar dos alunos, e sempre que a situação o aconselhar, contactar os EE para prestar essas mesmas informações (AEES, n.d.)

Como referi anteriormente, ao longo do ano letivo pude contactar várias vezes com os EE, tanto nas reuniões para esse efeito, como nos atendimentos semanais. Estes foram momentos chave, uma vez que permitiram à diretora de turma comunicar com os EE, de forma a potenciar a aprendizagem dos alunos. Zenhas (2004) defende que os contextos de comunicação mais importantes são os presenciais, nomeadamente as

reuniões de EE e os atendimentos individuais, destacando assim o papel primordial da qualidade e das relações interpessoais entre o diretor de turma e os EE. A autora salienta ainda a necessidade de o diretor de turma promover atividades frequentes e diversificadas de colaboração com a família, de forma a dar resposta às necessidades de todas as famílias. As reuniões podem constituir espaços importantes de debate entre todos os intervenientes no processo educativo, em que o diretor de turma e os EE podem confrontar expectativas, definir objetivos e estratégias e articular esforços, cabendo, ao diretor de turma, o papel de coordenador de todo o processo (Zenhas, 2004).

As reuniões com os EE decorreram no início de cada período letivo, com o principal intuito de serem transmitidas todas as informações pertinentes relativas à situação escolar dos alunos, e no caso do 2º e 3º períodos, comunicar também as avaliações finais. No caso específico da turma que acompanhei, os pais dos alunos considerados como os mais perturbadores foram sendo informados do comportamento dos seus educandos tanto nas respetivas reuniões, como também através de via telefónica nos horários de atendimento previamente estipulados. Para além disso, sendo a turma que acompanhei uma turma de nono ano, foi fundamental explicar aos pais como se procediam os exames nacionais e qual a sua ponderação para a avaliação final.

O sucesso destas reuniões com os EE tem como ponto-chave o planeamento das mesmas. Novamente Zenhas (2004) refere que, na preparação da reunião é fundamental definir previamente as suas finalidades, tendo em conta a relação entre o tempo disponível e os objetivos a atingir. É importante que na convocatória deva ser dado a conhecer aos EE, as finalidades da reunião, para que se possam preparar para intervir e apresentar propostas (Marques, 1993, as cited in Zenhas, 2004). Antes de cada reunião com os EE, tive a preocupação de me informar com a diretora de turma sobre a ordem de trabalhos, o local de realização da reunião e da hora prevista para o final da sessão, para que pudesse preparar a minha intervenção. Manifestei sempre ter uma atitude ativa, participando todas as vezes que achei pertinente, dirigindo-me individualmente tanto aos EE, como à professora diretora de turma. Por vezes, foi-me solicitado pelos EE, dar o meu parecer acerca do comportamento e do aproveitamento dos alunos nas aulas de EF. Esta foi mais uma oportunidade de procurar relacionar a área de organização e gestão do ensino e da aprendizagem (área 1) com esta área de intervenção, uma vez que, ao transmitir, por exemplo, que o aluno melhoraria o seu aproveitamento na disciplina se estivesse mais atento na realização das tarefas, promoveria um diálogo desejável entre o EE e o educando, a fim de que este se consciencializasse do que deveria modificar.

professora diretora de turma tinha um conjunto de informações a transmitir. Algumas delas relacionadas com o comportamento e ou aproveitamento dos alunos que deveriam ser transmitidas da forma adequada. Zenhas (2004), corrobora esta perceção referindo que a intervenção do diretor de turma deve ser realizada a partir dos objetivos previamente determinados e da análise da situação a cada momento, mobilizando competências de comunicação interpessoal e as qualidades pessoais adequadas às circunstâncias e às características dos EE. Marques (2001, as cited in Zenhas, 2004), alerta ainda para a necessidade de o diretor de turma: ser pontual; ouvir os EE sem monopolizar a palavra e sem os interromper; não se mostrar irritado com críticas ao funcionamento da escola ou a outros professores, comprometendo-se a dar conhecimento delas aos professores em causa ou órgão de direção; não fazer comentários acerca de um aluno em particular; manter sempre a calma; e evitar uma

Documentos relacionados