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RELAÇÕES ÉTNICO-CULTURAIS As relações étnico-culturais são todas as situações nas quais

No documento apostila-homem-e-sociedade (páginas 57-69)

Exercícios

RELAÇÕES ÉTNICO-CULTURAIS As relações étnico-culturais são todas as situações nas quais

diferentes culturas/etnias são colocadas em contato, ou precisam negociar interesses, debater questões em comum.

Que tal pontuar algumas questões e situações do mundo atual nas quais as relações étnico-culturais estão no centro dos debates e suscitam a reflexão? São questões que trazem à tona o relativismo cultural e o etnocentrismo, além de boas doses de ética, justiça e novos parâmetros para as relações humanas.

Essas questões / situações seriam:

- Qual é a realidade dos povos indígenas que convivem com a nossa sociedade nacional aqui no Brasil? E quais são suas reivindicações?

- Qual é a importância da eleição de Barack Hussein Obama como Presidente dos Estados Unidos da America?

- Quais são os principais argumentos a favor e contra a política de cotas para afrodescendentes ingressarem nas universidades públicas brasileiras?

- Como e por que é exercido o preconceito contra nordestinos nas regiões sul e sudeste do

Brasil?

As respostas a essas questões não possuem um consenso, são polêmicas sociais. Elas dependem em grande parte da posição e da capacidade de imparcialidade de quem as responde. De qualquer forma, pode-se caracterizar certas respostas como resultado de atitudes etnocêntricas ou relativistas.

Dependendo da perspectiva a partir da qual se avalia essas questões, podemos obter respostas muito desencontradas.

Em um mundo globalizado, onde o contato entre as diferentes culturas e povos é cada vez mais intenso e necessário, existe uma preocupação geral e a tendência a considerar reprováveis as atitudes que resultem em discriminação, preconceito, exclusão ou práticas moralmente/fisicamente agressivas.

A garantia dos direitos humanos e as lutas pelo tratamento igualitário entre os povos têm trazido à tona importantes discussões sobre as

O que nos leva de volta ao conceito de CULTURA.

Cada cultura desenvolve um sistema simbólico que permite aos indivíduos se relacionarem dentro de uma mesma linguagem de mundo.

Ocorre que durante muitos séculos, um relativo isolamento entre os povos teve como resultado o surgimento de muitas etnias diferentes ao redor do mundo.

Vamos desenvolver o conceito de ETNIA. Segundo o dicionário HOUAISS:

Etnia. ANTROPOL coletividade de indivíduos que se diferencia por sua especificidade sociocultural, refletida principalmente na língua, religião e maneiras de agir; grupo étnico [Para alguns autores, a

etnia pressupõe uma base biológica, podendo ser definida por uma

raça, uma cultura ou ambas; o termo é evitado por parte da antropologia atual, por não haver recebido conceituação precisa]. Na história da Antropologia, desde final do século XIX teve início um movimento de recusa às teorias evolucionistas, que relacionavam a base biológica das populações humanas com a cultura.

Quais eram os pressupostos do EVOLUCIONISMO SOCIAL?

Parte da idéia de que haveria uma “escala evolutiva” entre os povos. De acordo com esse pensamento, poderíamos encontrar povos/culturas “mais evoluídos” e outros “menos evoluídos”. O resultado óbvio foi o sentimento de superioridade de algumas culturas sobre outras, que justificou decisões políticas como invasões, extermínios e a prática da discriminação e do racismo. Esse pensamento partia do pressuposto que a cultura é determinada pela herança genética de uma população.

Ao recusar essas teorias, a antropologia substituiu o conceito de RAÇA (de base extremamente biologizante) pelo de ETNIA.

Atualmente é consenso na antropologia, que a cultura não é determinada pelo padrão de herança genética de uma população.

O conceito de “raça” mostra-se impreciso uma vez que tenta determinar divisões em uma espécie que é única: o ser humano. Raça é uma construção social, e não uma realidade biológica.

O conceito de etnia, contrariamente ao de raça, dá ênfase aos aspectos da herança cultural de um povo como forma de caracterizar a diferença de comportamento entre as várias populações humanas. Sempre que o assunto envolve questões de conflito de interesses entre populações, e este conflito revela questões culturais de qualquer abrangência, trata-se de questões étnico-raciais.

Esses conflitos podem se revelar com diferentes graus de expressão e intolerância. Um povo pode expressar seu preconceito, racismo ou ódio, tanto por questões bastante específicas como a religião, ou os hábitos de vestuário / alimentação / higiene, ou ainda através de repúdio total ao outro.

Entretanto não existe intolerância mais aceitável ou menos aceitável, simplesmente pelo fato dela abranger apenas um aspecto da cultura alheia, ou por ter se tornado tão profunda que apenas se resolve com o extermínio desse outro.

É necessário perceber que a intolerância em qualquer dos casos é desnecessária, condenável e pouco efetiva no sentido de resolver conflitos de interesses entre dois ou mais povos.

Um povo pode e deve saber valorizar suas próprias características sem que seja necessário diminuir, discriminar ou repudiar os que são diferentes.

Percebemos que há um uso político dessas intolerâncias, e que serve como justificativa para ações que atinjam moral, física e socialmente muitos povos.

Abaixo, um trecho do documento “Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana”, publicado pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. MEC, Brasília: 2004 e que pode ser encontrado na íntegra no endereço eletrônico:

Esse trecho traz importantes conceitos e revela uma importante questão das relações étnico-raciais no Brasil atualmente.

Questões introdutórias

O parecer procura oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas de ações afirmativas, isto é, de políticas de reparações, e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade. Trata, ele, de política curricular, fundada em dimensões históricas, sociais, antropológicas oriundas da realidade brasileira, e busca combater o racismo e as discriminações que atingem particularmente os negros. Nesta perspectiva, propõe à divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial - descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada.

É importante salientar que tais políticas têm como meta o direito dos negros se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. É necessário sublinhar que tais políticas têm, também, como meta o direito dos negros, assim como de todos cidadãos brasileiros, cursarem cada um dos níveis de ensino, em escolas devidamente instaladas e equipadas, orientados por professores qualificados para o ensino das diferentes áreas de conhecimentos; com formação para lidar com as tensas relações produzidas pelo racismo e discriminações, sensíveis e capazes de conduzir a reeducação das relações entre diferentes grupos étnico-raciais, ou seja, entre descendentes de africanos, de europeus, de asiáticos, e povos indígenas. Estas condições materiais das escolas e de formação de professores são indispensáveis para uma educação de qualidade, para todos, assim como o é o reconhecimento e valorização da história, cultura e identidade dos

descendentes de africanos.

Políticas de Reparações, de Reconhecimento e Valorização, de Ações Afirmativas

A demanda por reparações visa a que o Estado e a sociedade tomem medidas para ressarcir os descendentes de africanos negros, dos danos psicológicos, materiais, sociais, políticos e educacionais sofridos sob o regime escravista, bem como em virtude das políticas explícitas ou tácitas de branqueamento da população, de manutenção de privilégios exclusivos para grupos com poder de governar e de influir na formulação de políticas, no pós-abolição. Visa também a que tais medidas se concretizem em

iniciativas de combate ao racismo e a toda sorte de discriminações. Cabe ao Estado promover e incentivar políticas de reparações, no que cumpre ao disposto na Constituição Federal, Art. 205, que assinala o dever do Estado de garantir indistintamente, por meio da educação, iguais direitos para o pleno desenvolvimento de todos e de cada um, enquanto pessoa, cidadão ou profissional. Sem a intervenção do Estado, os postos à margem, entre eles os afro-brasileiros, dificilmente, e as estatísticas o mostram sem deixar dúvidas, romperão o sistema meritocrático que agrava desigualdades e gera injustiça, ao reger-se por critérios de exclusão, fundados em preconceitos e manutenção de privilégios para os sempre privilegiados.

Políticas de reparações voltadas para a educação dos negros devem oferecer garantias a essa população de ingresso, permanência e sucesso na educação escolar, de valorização do patrimônio histórico-cultural afro- brasileiro, de aquisição das competências e dos conhecimentos tidos como indispensáveis para continuidade nos estudos, de condições para alcançar todos os requisitos tendo em vista a conclusão de cada um dos níveis de ensino, bem como para atuar como cidadãos responsáveis e participantes, além de desempenharem com qualificação uma profissão. A demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento,

valorização e afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser particularmente apoiada com a promulgação da Lei 10639/2003, que alterou a Lei 9394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas.

Reconhecimento implica justiça e iguais direitos sociais, civis, culturais e econômicos, bem como valorização da diversidade daquilo que distingue os negros dos outros grupos que compõem a população brasileira. E isto requer mudança nos discursos, raciocínios, lógicas, gestos, posturas, modo de tratar as pessoas negras. Requer também que se conheça a sua história e cultura

apresentadas, explicadas, buscando-se especificamente

desconstruir o mito da democracia racial na sociedade brasileira; mito este que difunde a crença de que, se os negros não atingem os mesmos patamares que os não negros, é por falta de competência ou de interesse, desconsiderando as desigualdades seculares que a estrutura social hierárquica cria com prejuízos para os negros.

Reconhecimento requer a adoção de políticas educacionais e de estratégias pedagógicas de valorização da diversidade, a fim de superar a desigualdade étnico-racial presente na educação escolar brasileira, nos diferentes níveis de ensino.

Reconhecer exige que se questionem relações étnico-raciais baseadas em preconceitos que desqualificam os negros e salientam estereótipos depreciativos, palavras e atitudes que, velada ou explicitamente violentas, expressam sentimentos de superioridade em relação aos negros, próprios de uma sociedade hierárquica e desigual.

Reconhecer é também valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos de resistência negra desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e por seus descendentes na contemporaneidade, desde as formas individuais até as coletivas.

Reconhecer exige a valorização e respeito às pessoas negras, à sua descendência africana, sua cultura e história. Significa buscar,

compreender seus valores e lutas, ser sensível ao sofrimento causado por tantas formas de desqualificação: apelidos depreciativos, brincadeiras, piadas de mau gosto sugerindo incapacidade, ridicularizando seus traços físicos, a textura de seus cabelos, fazendo pouco das religiões de raiz africana. Implica criar condições para que os estudantes negros não sejam rejeitados em virtude da cor da sua pele, menosprezados em virtude de seus antepassados terem sido explorados como escravos, não sejam desencorajados de prosseguir estudos, de estudar questões que dizem respeito à comunidade negra.

Reconhecer exige que os estabelecimentos de ensino, freqüentados em sua maioria por população negra, contem com instalações e equipamentos sólidos, atualizados, com professores competentes no domínio dos conteúdos de ensino, comprometidos com a educação de negros e brancos, no sentido de que venham a relacionar-se com respeito, sendo capazes de corrigir posturas, atitudes e palavras que impliquem desrespeito e discriminação.

Políticas de reparações e de reconhecimento formarão programas de ações afirmativas, isto é, conjuntos de ações políticas dirigidas à correção de desigualdades raciais e sociais, orientadas para oferta de tratamento diferenciado com vistas a corrigir desvantagens e marginalização criadas e mantidas por estrutura social excludente e discriminatória. Ações afirmativas atendem ao

determinado pelo Programa Nacional de Direitos Humanos, bem como a compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, com o objetivo de combate ao racismo e a discriminações, tais como: a Convenção da UNESCO de 1960, direcionada ao combate ao racismo em todas as formas de ensino, bem como a Conferência Mundial de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Discriminações Correlatas de 2001.

Nos trechos em itálico e sublinhado estão destacados alguns importantes princípios das políticas de ações afirmativas traçadas pelo Programa Nacional de Direitos Humanos.

Vamos a algumas questões que estão esclarecidas nos trechos em destaque:

01 - Quais populações são alvos da preocupação sobre a condição de exclusão ou tratamento preconceituoso?

_________________________________________________ _________________________________________________ 02 - Qual o argumento do documento sobre a ênfase nas políticas de reparação voltadas à comunidade de afro descendentes pelo Estado brasileiro?

_________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ ________________________________________________ 03 - Como o documento define “ações afirmativas”?

_______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 04 - Para compreender a importância das discussões que envolvem as relações étnico-culturais atualmente, leia abaixo uma das questões dissertativas do ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) realizado pelo MEC anualmente.

ENADE 2006 – Prova de FORMAÇÃO GERAL para todos os cursos (QUESTÃO 9 – DISCURSIVA):

Sobre a implantação de “políticas afirmativas” relacionadas à adoção de “sistemas de cotas” por meio de Projetos de Lei em tramitação no Congresso Nacional, leia os dois textos a seguir.

Texto I

“Representantes do Movimento Negro Socialista entregaram ontem no Congresso um manifesto contra a votação dos projetos que propõem o estabelecimento de cotas para negros em Universidades Federais e a criação do Estatuto de Igualdade Racial.

As duas propostas estão prontas para serem votadas na Câmara, mas o movimento quer que os projetos sejam retirados da pauta. (...) Entre os integrantes do movimento estava a professora titular de Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Yvonne Maggie. „É preciso fazer o debate. Por isso ter vindo aqui já foi um avanço‟, disse.”

(Folha de S.Paulo – Cotidiano, 30 jun. 2006, com adaptação.) Texto II

“Desde a última quinta-feira, quando um grupo de intelectuais entregou ao Congresso Nacional um manifesto contrário à adoção de cotas raciais no Brasil, a polêmica foi reacesa. (...) O diretor executivo da Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), frei David Raimundo dos Santos, acredita que hoje o quadro do país é injusto com os negros e defende

a adoção do sistema de cotas.”

(Agência Estado-Brasil, 03 jul. 2006.)

Ampliando ainda mais o debate sobre todas essas políticas afirmativas, há também os que adotam a posição de que o critério para cotas nas Universidades Públicas não deva ser restritivo, mas que considere também a condição social dos candidatos ao ingresso. Analisando a polêmica sobre o sistema de cotas “raciais”, identifique, no atual debate social.

Analisando a polêmica sobre o sistema de cotas “raciais”, e seu conhecimento de mundo RESPONDA:

a) Por que o manifesto dos negros estão contra a votação dos projetos que propõem o estabelecimento de cotas para negros em Universidades Federais e a criação do Estatuto de Igualdade Racial? (8 a 10 linhas)

_______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________

_______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ b) Por que o diretor executivo da Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), frei David Raimundo dos Santos, defende a adoção do sistema de cotas.” (8 a 10 linhas)

_______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 05 - O conceito de etnia veio a substituir o de raça, pois:

A) era uma necessidade de modernização dos referenciais conceituais tradicionais das ciências a partir dos movimentos sociais da década de 1960.

B) as mudanças políticas do séc. XX que trouxeram a hegemonia norte-americana impediram a continuidade do uso do conceito de raça, pois tratava-se de uma teoria européia.

C) não existe base científica que comprove a validade do uso do conceito de raça, e os abusos ideológicos de povos dominantes que o utilizaram como justificativa histórica para subjugar e exterminar povos, trataram de bani-lo.

D) o conceito de etnia faz parte do senso comum, sendo melhor interpretado que o conceito de raça.

E) a identidade racial é um conceito menos abrangente que o de identidade étnica; apesar do primeiro ser mais explicativo, considera- se menos útil da perspectiva antropológica, daí a preferência pelo conceito de etnia.

06 - Os dados científicos de que dispomos atualmente não confirmam

a teoria segundo a qual as diferenças genéticas hereditárias constituiriam um fator de importância primordial entre as causas das diferenças que se manifestam entre as culturas e as obras das civilizações dos diversos povos ou grupos étnicos. Eles nos informam, pelo contrário, que essas diferenças se explicam antes de tudo pela história cultural de cada grupo. Os fatores que tiveram um papel

preponderante na evolução do homem são a sua faculdade de aprender e a sua plasticidade. Esta dupla aptidão é o apanágio de todos os seres humanos. Ela constitui, de fato, uma das características específicas do Homo Sapiens”.

(Declaração redigida por vários cientistas em 1950, no pós-nazismo, no encontro da Unesco em Paris)

“Nada, no estado atual da ciência, permite afirmar a superioridade

ou a inferioridade intelectual de uma raça em relação à outra”.

Claude Lévi-Strauss, “Raça e cultura”

Os dois pensamentos citados acima têm como objetivo:

A) confirmar as teses que atribuíram características e aptidões raciais inatas.

B) afirmar que as diferenças do ambiente físico condicionam a diversidade cultural.

C) negar a grande diversidade cultural da espécie humana.

D) negar as teses deterministas biológicas, lutando contra o preconceito racista e todas as tentativas de discriminação e de exploração.

E) legitimar a hierarquia de raças.

07 - Podemos apontar como exemplos de “políticas afirmativas” para resgatar a condição social de um grupo dentro de uma sociedade que praticou exploração e preconceito contra uma etnia:

A) mudanças no currículo educacional que valorizem a experiência histórica desse grupo; instituição de cotas para acesso ao ensino público superior; valorização de sua cultura.

B) obrigatoriedade de freqüência a escolas de uso exclusivo de indivíduos dessa etnia; proibição de casamentos interraciais para garantir a integridade étnica de cada grupo.

C) instituição de modelos de comportamento aceitáveis para que os indivíduos desse grupo se sintam mais integrados à sociedade; banir o uso de imagens dos indivíduos desse grupo étnico em publicidade e livros didáticos; tornar obrigatório o uso de vestimentas étnicas.

D) utilizar com maior frequência imagens dos indivíduos desse grupo étnico em publicidade e livros didáticos; legalizar práticas criminosas de grupos radicais que se supõem defensores de direitos étnicos. E) conscientizar toda a população da necessidade do convívio étnico baseado na democracia e direitos plenos; atribuir privilégios legais aos indivíduos das etnias em desvantagem social em todas as instâncias da vida coletiva.

08 - Os conflitos étnico-culturais podem ser percebidos através de manifestações como:

A) Pactos de amizade e compreensão entre diferentes povos. B) Atos de racismo, ódio ou preconceito entre diferentes povos.

C) Estudos antropológicos mais aprofundados sobre povos exóticos e distantes.

D) Políticas que procuram reconhecer o direito de todos.

E) Atos de união entre indivíduos que tem a mesma herança biológica.

CULTURA NA SOCIEDADE ATUAL - CULTURA POPULAR –

No documento apostila-homem-e-sociedade (páginas 57-69)

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