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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: SUA ORIGEM, DESENVOLVIMENTO E SITUAÇÃO ATUAL.

RELAÇÕES EDUCACIONAIS

Ao se tratar de “Educação Profissional”, como pontuam Griebeler e Figueiredo (2016) refere-se a um termo que a princípio pode ser um tanto quanto genérico e se referir a muita coisa, uma vez que a sua empregabilidade pode ser atribuída a uma infinidade de modalidades de processos educativos, de formação e treinamento. No entanto, com uma modificação na LDBEN o termo mais correto a ser utilizado passa a ser “Educação Profissional e Tecnológica”.

No CAPÍTULO III - Da Educação Profissional e Tecnológica (Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008), cita em seu artigo 39 que:

Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. (Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008) (BRASIL,1996)

No campo da educação profissional e tecnológica no Brasil, é comum se ter embates sobre as implicações que esse tipo de modelo de educação traz para as escolas e para a vida de milhões de estudantes. Recentemente a Lei nº 13.415/2017 (BRASIL, 2017) alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e trouxe para o currículo do ensino médio a oferta e possibilidade de escolha para os estudantes, no que tange às áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional.

Ainda que as modificações na lei contemple ideologicamente vários entusiastas da educação profissional e tecnológica, que vêem nessa modificação a possibilidade dos estudantes se tornarem mais competitivos para o mercado de trabalho, sob a premissa de que dessa forma é possível oportunizar habilidades e

competências úteis para as tarefas que o mercado de trabalho exige.

Com o descrédito a respeito da educação oferecida em boa parte das instituições de ensino e com a economia em crise onde a taxa de desemprego está em constante crescimento, é possível verificar dados de que no período de junho a agosto de 2020 de acordo com o IBGE (2020) o número de desempregados no país chegou a 13,8 milhões de pessoas. Nesse cenário a profissionalização no Ensino Médio é vista por muitos, como um passaporte para a tão sonhada oportunidade de ingressar no mercado de trabalho, onde as vagas estão cada vez mais escassas.

Contudo, quando se pensa em formação técnica e profissional existem nuances e formas de se constituir e de se organizar este ensino, que passam a diferenciar um formato do outro.

Assim, pode-se categorizar os cursos técnicos em três formatos, como cita Vieira:

Os cursos técnicos de nível médio podem assumir diferentes formatos: integrado, que inclui formação profissional e ensino médio em um único curso; concomitante, com cursos distintos ao mesmo tempo; e subsequente, que corresponde à formação profissional após conclusão do ensino médio. (VIEIRA;SOUZA JÚNIOR, 2016, p.160)

Com isso, tanto uma pessoa que está cursando o ensino médio, quanto uma pessoa que se formou, poderá cursar um técnico de nível médio e escolher qual modalidade fazer.

No entanto, existem os que não enxergam a reformulação do Ensino Médio com bons olhos, para essas pessoas o cenário de um ensino profissionalizante e técnico de qualidade está muito longe do que poderia ser considerado ideal, muitos discutem se de fato esse tipo de educação é capaz de suprir as necessidades educacionais do aluno.

Esse tipo de discussão é mais que essencial, posto que o ideal de uma educação técnica profissionalizante está em dissonância com aquilo que de fato pode ser oferecido na maior parte das escolas pelo nosso país.

Gaudêncio Frigotto (2007) explica que a forma como foi e é posta a estruturação da educação profissionalizante e técnica no país tem estreita ligação com as relações socioeconômicas que configuram o cenário político e social do Brasil. Para o autor existe uma raiz mais profunda, onde historicamente nos remete a um tipo de estrutura social que tem como laços de herança social a um Brasil que

durante muitos séculos foi um país colonial e escravocrata. Na década de 1990, o país vivenciou uma grande transformação econômica, onde passou por um processo de incorporação de um capitalismo associado e dependente. Essa história se reflete nos dias de hoje quando:

Permitem-nos entender, (...) por que o projeto da classe burguesa brasileira não necessita da universalização da escola básica e reproduz, por diferentes mecanismos, a escola dual e uma educação profissional e tecnológica restrita (que adestra as mãos e aguça os olhos) para formar o “cidadão produtivo” submisso e adaptado às necessidades do capital e do mercado. (FRIGOTTO, 2007, p.1131)

Nesse contexto o educador brasileiro Dermeval Saviani que em seus trabalhos e pesquisa sempre preza pela trajetória de luta e compromisso com a educação transformadora, traz no seu artigo “Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos” uma ideia de como seria a relação ideal de conhecimentos e práticas de educação que abarcariam de forma satisfatória a díade: educação no ensino básico e educação para o trabalho.

Se no ensino fundamental a relação é implícita e indireta, no ensino médio a relação entre educação e trabalho, entre o conhecimento e a atividade prática deverá ser tratada de maneira explícita e direta. O saber tem uma autonomia relativa em relação ao processo de trabalho do qual se origina. O papel fundamental da escola de nível médio será, então, o de recuperar essa relação entre o conhecimento e a prática do trabalho. (SAVIANI, 2007, p.160) Contudo Saviani, ciente da forma como se apresenta a proposta de ensino médio profissionalizante, da disparidade que é encontrada naquilo que seria considerado ideal, em oposição ao praticado, explica em outro trecho do seu artigo a forma como é compreendida a profissionalização e a relação que esta faz entre: educação e práticas de ensino para o trabalho.

Essa é uma concepção radicalmente diferente da que propõe um ensino médio profissionalizante, caso em que a profissionalização é entendida como um adestramento em uma determinada habilidade sem o conhecimento dos fundamentos dessa habilidade e, menos ainda, da articulação dessa habilidade com o conjunto do processo produtivo. (SAVIANI, 2007, p.161) Embora o Estado tenha instituído a possibilidade dessa formação de ensino profissionalizante e técnico, essa medida não chega no país de forma ampla e democrática, isso se deve ao fato de que embora hajam esforços, ainda há muitas escolas sem condições de oferecerem recursos materiais, suporte e recursos

humanos suficientes para ofertar essa modalidade de ensino para a todos os estudantes que a desejarem.

Numa tentativa de suplantar essa escassez de ofertas, no período que vai de 2014 até 2024, o Plano Nacional de Educação (PNE), traz uma meta relacionada diretamente à educação profissional. “PNE - Meta 11 - Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.” (BRASIL, 2014, p.187)

Essa medida parece ser um avanço, contudo como lembra Vieira e Souza Júnior em “A Educação Profissional no Brasil.”:

“A possibilidade de triplicar a oferta de educação profissional ainda está longe de atender a demanda existente, pois não se trata apenas dos egressos do ensino médio, mas também, dos egressos da educação de jovens e adultos, daqueles que não conseguiram a continuidade dos estudos na educação superior e que há muitos anos esperam uma oportunidade de profissionalização para inserção no mercado de trabalho.” (VIEIRA;SOUZA JÚNIOR, 2016, p.166)

E com relação aos recursos humanos e assuntos que tangem a qualidade necessária para uma boa implementação da educação técnica e profissional, esses autores também trazem que:

Há necessidade de investimentos na formação continuada dos docentes que atuam na educação profissional, de pesquisa do mercado de trabalho para a implantação de cursos e de um sistema de avaliação que permita identificar as necessidades de melhoria na qualidade da oferta desta modalidade de ensino. (VIEIRA; SOUZA JÚNIOR, 2016, p.166)

CONCLUSÃO

Na introdução foi possível perceber que o processo histórico da humanidade frequentemente passa por mudanças, com a evolução da tecnologia e das próprias demandas de mercado. Quando se pensa em fatores econômicos e de produção, existe um mercado em constante movimento seja através de demandas de consumo e/ou através das relações de produção. Essa, digamos, inconstância impacta diretamente a estruturação social a nível tanto local, como global.

Os movimentos de se criar uma educação profissionalizante se inaugura no Brasil ainda no período imperial com o Colégio das Fábricas.

No início essa modalidade de ensino, nasce sob o estigma de ser uma educação voltada para os pobres, no início o intuito era de formar mão de obra e

auxiliar no controle social, pois tinha caráter mais voltado para o assistencialismo. Em contrapartida as classes sociais mais abastadas, não passavam por esse tipo de educação, uma vez que para estes o processo de formação se dava por meio de um ensino de cunho mais propedêutico.

Com a república, muita coisa muda, existe uma ampliação do número de escolas técnicas no país, estas tinham a finalidade de oferecer tanto conhecimentos práticos, como conhecimentos técnicos básicos na mão de obra industrial.

No entanto, algo pouco havia se modificado desde então, se trata do protagonismo que o ‘saber fazer’ tinha em relação ao ‘saber’. A educação para o trabalho técnico e a educação para o trabalho intelectual seguiam paralelos, ou seja, não se cruzavam. Isso dificultou a educação politécnica, visto que o trabalho intelectual e o técnico ainda não andavam juntos.

A partir da década de 90 o cenário da Educação Profissional e Tecnológica começa a se modificar pouco a pouco. Na legislação escola e trabalho passam a aparecerem juntas em um ideal de unir essas duas categorias.

Em 2004, ocorre o início do vislumbre que traça a articulação entre educação profissional e educação básica. O intuito era de se formar um currículo que integrasse essas duas educações. Assim se pretendia garantir a qualidade da formação, a organização da estrutura do sistema de educação profissional, a regulamentar o nível básico da educação profissional, criar o financiamento deste e unir esses dois mundos, resultando assim em um Ensino Médio mais utilitário para os estudantes e fazer o trabalho intelectual e o trabalho técnico andarem juntos em um sistema politécnico.

Em 2005 nasce o PROEJA com o intuito de atender à demanda de jovens e adultos pela oferta de educação profissional técnica de nível médio, da qual em geral são excluídos, não só da oportunidade da educação profissional como também e em muitos casos, excluídos do próprio ensino médio.

Em 2017, surge a Reforma do Ensino Médio, e com isso existe uma ampliação da oferta da Educação Profissional e Tecnológica por todo o país.

Mesmo com as possibilidades e os limites inerentes da implantação a nível nacional que estão intrincados na implementação de uma Educação Profissional e Tecnológica em todo o território nacional, o país não pode perder a oportunidade de expandir o conhecimento a todos, uma vez que o reflexo de uma melhor educação para seu povo gera ganhos em todos os níveis para a nação. Esse enriquecimento é

chamado por muitos autores de Teoria do Capital Humano.

A educação é segundo a Teoria do Capital Humano um dos propulsores do desenvolvimento das relações humanas, tanto a nível pessoal como social e econômico.

A teoria do capital humano enfatiza a forma como a educação aumenta a produtividade e a eficiência dos trabalhadores, aumentando o nível do armazenamento cognitivo humano na capacidade economicamente produtiva, que é um produto de habilidades inatas e do investimento em seres humanos. A oferta de educação formal é vista como um investimento produtivo em capital humano, que os proponentes da teoria consideram tão ou até mais igualmente válido do que o capital físico. (OLANIYAN; OKEMAKINDE, 2008, p.479 – tradução nossa)

Nesse sentido é de extrema importância que o Poder Público tome iniciativas que possam fomentar a Educação Profissional e Tecnológica no país.

São necessárias medidas que vão além de um aumento no nível de expansão dessa educação, configurando tão somente o crescimento em números de instituições de ensino especializadas e concomitantemente ampliação de vagas. É necessário que os esforços também prezem pela qualidade do tipo de ensino ofertado, uma vez que esse tipo de educação exigirá por parte das instituições de ensino mão de obra qualificada, com professores habilitados e experientes para exercer a função, ambiente apropriado com recursos materiais de boa qualidade, para atender de forma ampla e satisfatória as necessidades dos cursos oferecidos e que esteja em consonância com as reais necessidades que a comunidade ao redor necessita.

Outro ponto é a necessidade de projetos e estudos com objetivo de conhecer melhor as peculiaridades sociais, organizacionais e econômicas do país, isso se faz necessário pois traça um plano, um desígnio que visa suprir as carências específicas de qualificação que cada localidade do Brasil demanda. Ampliar a Educação Profissional e Tecnológica a nível médio no Brasil é mais do que criar ofertas genéricas de cursos, que em alguns casos muito pouco contribuem para a formação do indivíduo e para a ascensão econômica local.

Essas medidas têm o poder de melhorar não somente a realidade das pessoas de uma determinada localidade, como também tem potencial transformador para toda a nação, segundo Olaniyan e Okemakinde (2008) um esforço para promover o

investimento em capital humano resultará em rápido crescimento econômico para sociedade.

Em suma, a Educação Profissional e Tecnológica tem amplo potencial, pois na teoria conta com uma grande possibilidade de alcance para difundir a profissionalização em todo o território brasileiro.

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