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Todos os agentes envolvidos de forma direta ou indireta com a gestão da energia elétrica, visando à eficiência energética no país foram considerados, ou seja, desde os agentes implementadores de políticas públicas (Agentes de Implementação), passando pelos agentes responsáveis pelos recursos financeiros (Requisitos de Recurso), pelos agentes responsáveis por todo o fluxo da energia (Agentes de Geração, Transmissão e Distribuição) até os consumidores finais identificados no Quadro 13.

Quadro 13 – Identificação dos agentes

Sigla Nome Agente Tipo de agente

PR Presidência da República Agente de Implementação Poder Executivo Federal

Secr. Fed. Contr. Int. Casa Civil

Secretaria Federal de Controle Interno da Casa Civil da Presidência da República

Agente de Implementação Secretaria da Presidência da República MME Ministério de Minas e Energia Agente de Implementação Órgão MEC Ministério da Educação Agente de Implementação Órgão MPOG Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão Agente de Implementação Órgão MI Ministério da Integração Nacional Agente de Implementação Órgão MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia

e Inovação Agente de Implementação Órgão MDIC Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior

Agente de Implementação Órgão MRE Ministério das Relações Exteriores Agente de Implementação Órgão MF Ministério da Fazenda Requisito de Recurso Órgão BNDES Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social

Requisito de Recurso Empresa pública CAIXA Caixa Econômica Federal Requisito de Recurso Empresa pública

DDE/MME Departamento de

Desenvolvimento Energético

Agente de Implementação Departamento do MME

SEE/MME Secretaria de Energia Elétrica Agente de Implementação Secretaria do MME SPE/MME Secretaria de Planejamento e

Desenvolvimento Energético Agente de Implementação Secretaria do MME SOF/MPOG Secretaria de Orçamento Federal Agente de Implementação Secretaria do

MPOG SLTI/MPOG Secretaria de Logística e

Tecnologia da Informação

Agente de Implementação Secretaria do MPOG CNPE Conselho Nacional de Política

Energética Agente de Implementação Órgão do MME ANEEL Agência Nacional de Energia

Elétrica Agente de Implementação Agência Reguladora e de Fiscalização CCEE Câmara de Comercialização da

Energia Elétrica

Agente de Implementação Sociedade civil de direito privado Eletrobrás Eletrobrás Agente de Implementação Sociedade de

economia mista e de capital aberto CMSE Comitê de Monitoramento do

Setor Elétrico Agente de Implementação Órgão INMETRO Instituto Nacional de Metrologia,

Qualidade e Tecnologia

Agente de Implementação Autarquia ANP Agência Nacional do Petróleo Agente de Implementação Órgão CONFEA Conselho Federal de Engenharia,

Arquitetura e Agronomia Agente de Implementação Autarquia IAB Instituto dos Arquitetos do Brasil Agente de Implementação Associação sem

fins lucrativos CBIC Câmara Brasileira da Indústria da

Construção Agente de Implementação Associação sem fins lucrativos Abradee Associação Brasileira de

Distribuidores de Energia Elétrica

Agente de Implementação Sociedade civil de direito privado GCCE Grupo Coordenador de

Conservação de Energia Elétrica Agente de Implementação - CNI Confederação Nacional da

Indústria Agente de Implementação Sociedade de economia mista Abrace Associação Brasileira de Grandes

Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres

Agente de Implementação Associação sem fins lucrativos GCEE Comitê Gestor de Eficiência

Energética Agente de Implementação -

GCIEE Comitê Gestor de Indicadores e

Níveis de Eficiência Energética Agente de Implementação -

GT Grupo Técnico Agente de Implementação -

CONAMA Conselho Nacional do Meio

Ambiente Agente de Implementação Órgão do MME CEPEL Centro de Pesquisas de Energia

Elétrica

Agente de Implementação - CIRC Comissão Interna de Redução de

Consumo de Energia Agente de Implementação - CBEE Comercializadora Brasileira de

Energia Emergencial Agente de Implementação - CONMETRO Conselho Nacional de Metrologia,

Normalização e Qualidade Industrial

Agente de Implementação Autarquia CBAC Comitê Brasileiro de Avaliação da

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

Agente de Implementação Entidade privada e sem fins lucrativos OIA Organismo de Inspeção

Acreditado Agente de Implementação -

ONS Operador Nacional do Sistema

Elétrico - DF Agente de Implementação Associação sem fins lucrativos EPE Empresa de Pesquisa Energética Agente de Implementação Empresa pública DAS Grupo Direção e Assessoramento

Superior

Agente de Implementação - FCPE Funções Comissionadas do Poder

Executivo Federal Agente de Implementação - Universidades Universidade brasileira Agente de Implementação - UFPA Universidade Federal do Pará Agente de Implementação Fundação Pública UFC Universidade Federal do Ceará Agente de Implementação Fundação Pública UFRN Universidade Federal do Rio

Grande do Norte Agente de Implementação Fundação Pública UFAL Universidade Federal do Alagoas Agente de Implementação Fundação Pública UFBA Universidade Federal da Bahia Agente de Implementação Fundação Pública UFV Universidade Federal de Viçosa Agente de Implementação Fundação Pública UFMG Universidade Federal de Minas

Gerais Agente de Implementação Fundação Pública UFF Universidade Federal Fluminense Agente de Implementação Fundação Pública UFRJ Universidade Federal do Rio de

Janeiro

Agente de Implementação Fundação Pública PUCRJ Pontifícia Universidade Católica

do Rio de Janeiro Agente de Implementação Fundação Pública PUCPR Pontifícia Universidade Católica

do Paraná Agente de Implementação Fundação Pública UFSC 1 Universidade Federal de Santa

Catarina – 1 Agente de Implementação Fundação Pública UFSC 2 Universidade Federal de Santa

Catarina – 2 Agente de Implementação Fundação Pública UFRGS Universidade Federal do Rio

Grande do Sul Agente de Implementação Fundação Pública UFPel Universidade Federal de Pelotas Agente de Implementação Fundação Pública UNICAMP Universidade Estadual de

Campinas Agente de Implementação Fundação Pública UFMS Universidade Federal do Mato

Grosso do Sul Agente de Implementação Fundação Pública UFMT Universidade Federal do Mato

Grosso

Agente de Implementação Fundação Pública UnB Universidade de Brasília Agente de Implementação Fundação Pública

Fonte: Elaborado pela autora.

A apresentação da Figura 22 não acompanhou a mesma configuração de distribuição

Force Atlas utilizada para as figuras seguintes, como descrito no método deste trabalho.

Para a elaboração da Figura 22, foi feita uma exceção, com a construção manual do grafo, uma vez que o objetivo é ilustrar a hierarquia organizacional dos agentes que compõem a cadeia produtiva da energia elétrica no Brasil.

Figura 22 – Hierarquia entre os Agentes

Fonte: Elaborado pela autora.

A estrutura hierárquica apresentada na Figura 22 está de acordo com os princípios estabelecidos pela IEA (2016a) que sugerem uma boa governança da eficiência energética. Por estar estruturada em bases governamentais, a política de eficiência energética no Brasil, de acordo com a Lei n.º 10.295/2001, vem de uma base estatutária

e, de acordo com a IEA (2016a), item 4.1 do Quadro 7 (p.53), essa característica confere

status e permanência à organização de eficiência energética: o MME.

Outro fator crítico para o sucesso da governança da eficiência energética para a IEA (2016a) – item 5.1 do Quadro 7 (p.53) – é o de haver um quadro coerente de informação em escala setorial e política para a comparação dos recursos necessários para a implementação de políticas de eficiência energética. Portanto, na Figura 23, é demonstrada a conexão dos agentes requisitos de recursos que lidam com os instrumentos econômicos e financeiros (Figuras 23 e 24) para, de fato, efetivar as políticas de eficiência energética no país.

Quanto aos agentes fornecedores de energia (Agentes de Geração, de Transmissão e de Distribuição), a IEA (2016a) – item 6.1 do Quadro 7 (p.53) – afirma que se deve considerar cuidadosamente as vantagens específicas de engajar as empresas de serviços de utilidade pública como implementadores de eficiência energética. Como demonstrado na Figura 25, tais agentes estão conectados aos agentes governamentais e de regulação de maneira hierárquica coerente, uma vez que devem seguir critérios técnicos e de comercialização direcionados pelas políticas advindas do governo. Dessa forma, conforme sugerido pela IEA (2016a), – item 6.2 do Quadro 7 (p.53) – há responsabilidade institucional dos atores governamentais e regulatórios apropriados aos fornecedores e comercializadores de energia.

No entanto, em relação ao diálogo entre o setor público e privado, este é um assunto de grande importância, mas que pode ser aprofundado em futuros trabalhos. O governo assume a liderança, usando uma abordagem sistêmica de toda a indústria? A IEA (2016a) – item 8.2 do Quadro 7 (p.53) – considera que os governos devem providenciar supervisão para assegurar que os objetivos políticos sejam atingidos e que o setor privado deve ter um incentivo para cooperar.