• Nenhum resultado encontrado

4.6 – Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto

Contingências tributárias

Em 31 de dezembro de 2011, éramos réus em 25 processos judiciais e/ou administrativos relacionados a matéria previdenciária no período em que nossa subsidiária, IUNI Educacional S/A, gozou da condição de entidade filantrópica. Tais processos foram originados em razão de autuações fiscais lavradas pela Receita Federal do Brasil e possuem natureza conexa ao período de gozo do benefício. As autuações somadas remontam à importância de R$250 milhões em 31 de dezembro de 2011. Nossos consultores legais entendem que deste montante o total de 5,6 milhões seria considerado como perda provável. O restante estaria classificado entre perda possível e remota.

Adicionalmente, em 13 de abril de 2012, nossa subsidiária Iuni Educacional S/A foi autuada pela Secretaria da Receita Federal em R$58 milhões, relativamente ao período de 04/2008 a 11/2011 em razão de ter recolhido a contribuição previdenciária incidente sobre a folha de salários com alíquota reduzida no período após conversão em entidade com fins lucrativos. As autuações receberam os seguintes números de identificação: AI 37.366.307-2 AI 37.366.308-0; AI 51.016.897-3;e AI 51.016.898. A alíquota reduzida tem previsão legal e seria aplicada nas Instituições convertidas de sem fins para com fins lucrativos ao percentual anual de 4,0%, 8,0%, 12%, 16%, gradualmente até se alcançar o patamar de 20%.

Nas autuações fiscais, a Receita Federal pretende cobrar a diferença de contribuição previdenciária, multa e juros moratórios se considerarmos as alíquotas reduzidas e a padrão ( 20% ). Em 11 de maio de 2012, apresentamos nossa impugnação administrativa às autuações fiscais, ao argumento de que nossa subsidiária preenchia todos os requisitos legais para gozar das alíquotas reduzidas no período. Nossos consultores legais avaliam que tais autuações devem ser classificadas como perda remota, razão pela qual não provisionamos valores para estas demandas. Até a data de fechamento deste Formulário de Referência não houve decisão administrativa em 1ª instância sobre estas autuações.

Contingências cíveis

Possuíamos em 31 de março de 2012 cerca de 1.000 processos cíveis com objeto assemelhado (conexos) ajuizados por alunos e ex-alunos perante os Juizados Especiais Cíveis e Justiça Comum, em sua grande maioria com pedidos de indenização por danos morais sob a alegação de termos impedido o acesso do aluno em nossas dependências com base na Lei 9.870/99 ou Lei de Mensalidades Escolares, ou, ainda, pedidos de indenização por fatos ocorridos em nossas dependências. Todos os processos desta natureza com classificação de perda provável, de acordo com os nossos consultores legais encontram-se integralmente provisionados.

Contingências trabalhistas

Somos parte ainda em aproximadamente 10 reclamações trabalhistas com objetos repetitivos, ajuizados por ex-professores, contratados como pessoa jurídica, perante a Justiça do Trabalho, com pedidos de reconhecimento de vínculo empregatício e unicidade contratual, sob o fundamento de exercerem atividade fim. Tais processos são classificados como perda possível e provável e encontram-se integralmente provisionados, de acordo com os nossos consultores legais.

Entendemos que essas ações não são relevantes a ponto de poder impactar adversamente e de maneira significativa os nossos resultados.

4.7 – Outras contingências relevantes Contingências tributárias

Em 31 de dezembro de 2011, nossa subsidiária UNOPAR possuía débitos decorrentes de autuações fiscais oriundas da Prefeitura Municipal de Londrina da ordem aproximada de 97,8 milhões Tais débitos fiscais foram originados do não recolhimento de ISSQN pela UNOPAR no município de Londrina relativamente a cursos de graduação via educação à distância ( EAD ). No entendimento dos vendedores da UNOPAR, o ISS sobre os cursos de educação à distância não seria devido no município de Londrina, mas sim no município do pólo prestador do serviço ao aluno. As autuações fiscais ainda encontram-se em discussão na fase administrativa e o entendimento do vendedor é que o êxito seria possível. Todos os débitos fiscais decorrentes do não recolhimento de ISSQN sobre educação à distância são de responsabilidade do Vendedor da UNOPAR e em relação a eles possuíamos garantias contratuais que superam os 100 milhões de reais.

Em 2009 fizemos adesão parcelamento fiscal instituído pela Lei 11.941 - REFIS IV, com um montante total de débito fiscal de R$41,2 milhões, os quais se encontram regulamente registrados em nossas demonstrações financeiras. O débito objeto de adesão ao REFIS vem sendo regularmente quitado por nós e se encontra em fase de consolidação perante a Receita Federal do Brasil. Os principais tributos que foram objeto de adesão ao REFIS são INSS, IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. Não se incluem neste montante eventuais perdas decorrentes da autuação fiscal lavrada pela Receita Federal do Brasil em desfavor do IUNI Educacional, no mês de maio de 2011, a título de contribuição previdenciária, no valor de R$5,9 milhões.

Aderimos também a outros parcelamentos envolvendo débitos fiscais relacionados a (i) contribuições previdenciárias - Parcelamento Ordinário (Lei 10.522/2002) e PAEX (artigo 1º da Medida Provisória 303/2006), no valor total de R$6,4 milhões e a (ii) tributos municipais, no montante total de R$4,2 milhões. Os pagamentos desses parcelamentos se encontram em dia, sendo o saldo remanescente escriturado em nossas demonstrações financeiras.

Em 13 de abril de 2012, nossa subsidiária Iuni Educacional S/A foi autuada pela Secretaria da Receita Federal em R$58 milhões, relativamente ao período de 04/2008 a 11/2011 em razão de ter recolhido a contribuição previdenciária incidente sobre a folha de salários com alíquota reduzida no período após conversão em entidade com fins lucrativos. As autuações receberam os seguintes números de identificação: AI 37.366.307-2 AI 37.366.308-0; AI 51.016.897-3;e AI 51.016.898. A alíquota reduzida tem previsão legal e seria aplicada nas Instituições convertidas de sem fins para com fins lucrativos ao percentual anual de 4,0%, 8,0%, 12%, 16%, gradualmente até se alcançar o patamar de 20%. Nas autuações fiscais, a Receita Federal pretende cobrar a diferença de contribuição previdenciária, multa e juros moratórios se considerarmos as alíquotas reduzidas e a padrão (20%). Em 11 de maio de 2012, apresentamos nossa impugnação administrativa às autuações fiscais, ao argumento de que nossa subsidiária preenchia todos os requisitos legais para gozar das alíquotas reduzidas no período. Nossos consultores legais avaliam que tais autuações devem ser classificadas como perda remota, razão pela qual não provisionamos valores para estas demandas. Até a data de fechamento deste Formulário de Referência não houve decisão administrativa em 1ª instância sobre estas autuações.

Contingências Administrativas

Somos parte em três processos administrativos perante o MEC, referentes às investigações realizadas nas seguintes faculdades: (i) Faculdades Integradas do Oeste de Minas (FADOM); e (ii) Universidade de Cuiabá.

Trata-se de procedimento instaurado a partir de uma denúncia do Diretório Acadêmico Francisco Campos de nossa instituição para supervisionar a implantação do modelo de Gestão das Faculdades Integradas do Oeste de Minas - FADOM. Os estudantes apontaram irregularidades na mudança na grade curricular, na qualidade do corpo docente, na divulgação de informação aos acadêmicos, na organização e acesso à biblioteca pelos acadêmicos, distribuição dos alunos em sala de aula e liberdade de representação estudantil na IES. Em 24 de janeiro de 2011, foi exarado parecer do MEC no qual se sugere a prorrogação do prazo para saneamento das deficiências. Entre os dias 23 e 26 de fevereiro de 2011 a comissão supervisora do MEC compareceu à referida instituição para realizar avaliação presencial. O relatório contendo o parecer da comissão de supervisão do MEC sobre a avaliação presencialainda não foi concluído até a data de fechamento deste Formulário.

(ii) Universidade de Cuiabá

Em 2009, firmamos dois Termos de Compromisso com o MEC, referentes aos cursos de Enfermagem e Educação Física da Universidade em Cuiabá - UNIC, com o propósito de implementar as políticas institucionais constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional dos cursos, tais como objetivos do curso; perfil do egresso; coerência do currículo com os objetivos do curso; coerência do currículo com o perfil do egresso; coerência do currículo com às Diretrizes Curriculares Nacionais; adequação e atualização das ementas e programas das unidades de estudo; incentivo à realização de atividades fora da Instituição. Decorridos 12 meses da data de assinatura dos Termos de Compromisso, solicitamos ao MEC que fossem agendadas visitas de supervisão, tendo em vista o cumprimento cada um dos itens especificados nos Termos de Compromisso. A visita in loco foi agendada pelo MEC para o mês de abril do corrente ano. O curso de Educação Física recebeu a comissão de avaliadores do MEC nos dias 24 a 27 de abril e obteve como resultado final a nota quatro, de um total possível de cinco pontos. O curso de Enfermagem recebeu a comissão de avaliadores nos dias 6 a 9 de abril e obteve como resultado da avaliação a nota três, de um total possível de cinco pontos.

Adicionalmente, existia uma ação civil pública n.º 2003.36.00.016535-0, cujo objeto era o ressarcimento integral de dano material causado à União e indenização relativa ao dano moral coletivo aos destinatários das bolsas de estudo, em razão de possível desvio de finalidade na aplicação de recursos públicos de subvenção social destinados a bolsas de estudos, movida contra a UNIC e o Sr. Altamiro Belo Galindo, que foi extinta sem o julgamento do mérito em relação ao pedido de ressarcimento do dano material causado à União e extinta com julgamento do mérito em relação ao pedido de danos morais coletivos. No que diz respeito ao pedido de danos morais coletivos, o processo encontra-se arquivado com julgamento favorável à Companhia. Em relação ao pedido de ressarcimento ao erário, o processo poderá ser novamente ajuizado. O valor envolvido é de aproximadamente R$0,1 milhão e a probabilidade de perda é possível.

Também existiam dois processos administrativos que tramitavam perante o Tribunal de Contas da União para verificar o desvio de finalidade na aplicação de recursos públicos de subvenção social, recebidos do Ministério da Ação e Bem-Estar Social e destinados à concessão de bolsas de estudos e que foram encerrados na esfera administrativa com julgamento desfavorável para a UNIC e o Sr. Altamiro Belo Galindo, estando pendente o início, pela União Federal, da execução judicial dos valores devidos.

Termos de Ajustamento de Conduta ou TAC

Em 1° de fevereiro de 2011, o IUNI Educacional – UNIC SINOP Aeroporto Ltda. assinou Termo de Ajustamento de Conduta, ou TAC, com a Procuradoria Regional do Trabalho da 23ª Região, se comprometendo a (i) observar a duração do trabalho não superior a 8 horas diárias e 44 semanais, facultada à compensação de horários e a redução de jornada mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (ii) abster-se de prorrogar a jornada normal de trabalho, salvo,

excepcionalmente, dentro do limite legal de 2 horas diárias; (iii) conceder intervalo mínimo de 1 hora e no máximo de 2 horas para repouso e alimentação, sob pena de pagamento de multa de R$ 300,00 por item descumprido e por trabalhador encontrado em situação irregular.

Em 23 de janeiro de 2008, a União das Escolas Superior em Cuiabá (mantenedora da UNIC – Universidade de Cuiabá) assinou TAC nº 04/2008 com a Procuradoria Regional do Trabalho da 23ª Região, em que a Sociedade se comprometeu a (i) não exigir que a jornada de trabalho de seus empregados ultrapasse 8 horas diárias e o módulo de 44 semanais, salvo o limite legal de 2 horas diárias (ii) conceder intervalo interjornada de no mínimo 11 horas consecutivas, (iii) conceder intervalo mínimo de 1 hora e no máximo de 2 horas para repouso e alimentação, (iv) conceder repouso semanal remunerado de 24 horas consecutivas, sob pena de pagamento de multa de R$ 8.000,00 por cada irregularidade constatada.

Em 13 de junho de 2009, União Metropolitana de Ensino Paranaense (Faculdade Pitágoras – Campus Metropolitana) assinou TAC com a Procuradoria Regional do Trabalho da 9ª Região, em que extinguiu a Ação Civil Pública n.º 01036.2009.019.09.00.2, em trâmite perante a 2ª Vara do Trabalho de Londrina/PR, no qual a Sociedade se comprometeu a (i) abster-se de promover medidas discriminatórias (redução salarial) em relação aos salários de seus professores; (ii) quando efetuar despedidas sem justa causa, abster-se de contratar trabalhadores em substituição aos despedidos com salários inferiores ao percebidos por estes; (iii) restabelecer, a partir de setembro de 2009, o valor da hora/aula dos empregados que sofreram redução em razão de Acordo Coletivo; e (iv) abster-se de buscar a redução salarial de seus empregados fora das hipóteses previstas na Lei n° 4.923/65, sob pena de pagamento de multa diária de R$1.000,00 por empregado prejudicado.

Em 3 de fevereiro de 2011, a controlada Editora e Distribuidora Educacional S.A. comprometeu- se com o Ministério Público do Trabalho da 3ª Região, através de acordo judicial na Ação Civil Pública nº 00995-2010-136-03-00-0 a: (i) contratar como empregados os trabalhadores contratados como autônomos, que se ativam na forma dos artigos 2º e 3º da CLT, nas atividades que se enquadrem em seu objeto social, (ii) abster-se de contratar, por interposta pessoa, física ou jurídica, seja ela organizada como sociedade comercial, associação ou cooperativa de trabalho, a mão-de-obra necessária à consecução da sua atividade fim, em especial aquelas relacionadas com o ministério de ensino de qualquer grau, nível ou natureza, em cursos regulares, formais, livres, de reciclagem, de aperfeiçoamento, de treinamento, bem como de assistência técnica e administrativa na área educacional e, ainda, (iii) respeitar, no caso de contratos temporários de trabalho, as normas que regem tal modalidade de contratação, em especial as previstas nos artigos 443 a 453 da CLT; sob pena de pagamento de multa de R$ 1.000,00 por trabalhador encontrado em situação contrária ao ajuste.

Além da informação acima, não há outras contingências relevantes de nossa responsabilidade que não tenham sido divulgadas neste Formulário de Referência ou que o valor de provável desembolso de caixa segundo nossos consultores legais não esteja compreendido no montante provisionado por nós.

Processo Penal contra o Vice-Presidente do nosso Conselho de Administração, o Sr. Walfrido Silvino dos Mares Guia Neto

Em 22 de novembro de 2007, o Procurador-Geral da República ofereceu denúncia nos autos do inquérito nº 2280, em trâmite no Supremo Tribunal Federal contra o Senador Eduardo Azeredo e outras 14 pessoas, dentre as quais, o Sr. Walfrido Silvino dos Mares Guia Neto. Em relação a este último, a denúncia imputa a prática dos delitos previstos no artigo 312 do Código Penal e artigo 1º, inciso V, da Lei n.º 9.613, de 3 de março de 1998.

O envolvimento do Sr. Walfrido Silvino dos Mares Guia Neto nas acusações constantes da peça inicial se referem a sua suposta participação na cúpula do Estado de Minas Gerais responsável pela organização da campanha eleitoral de Eduardo Azeredo, que concorria ao cargo de Governador do Estado em 1998. Segundo a denúncia, a campanha teria sido financiada por meio de recursos públicos irregulares.

O Sr. Walfrido Silvino dos Mares Guia Neto apresentou resposta à denúncia, refutando todas as acusações e qualquer envolvimento nos fatos. Antes da apreciação da denúncia, o procedimento foi desmembrado em virtude de o Senador Eduardo Azeredo ser detentor de foro privilegiado. Com isso, o feito movido contra este último permaneceu no Supremo Tribunal Federal, enquanto que os autos desmembrados, envolvendo os demais denunciados, foram remetidos à Justiça Federal de Minas Gerais e dela para a Justiça Estadual, onde foram distribuídos à 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte.

A denúncia foi recebida pelo juízo da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, porém o processo ainda encontra-se em fase inicial, tendo sido realizada apenas a oitiva da maioria das testemunhas arroladas pela acusação.

Em razão de parte dos réus ser titular de foro privilegiado e outros de foro comum, o processo está em fase de análise pelo Supremo Tribunal Federal sobre a competência para seu processamento e julgamento. Com base na opinião do seu advogado nesse processo, a chance de absolvição do Sr. Walfrido Silvino dos Mares Guia Neto é provável.

4.8 – Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados

5.1 – Descrição dos principais riscos de mercado Riscos relativos ao ambiente macroeconômico

A economia brasileira tem sido marcada por freqüentes e significativas intervenções do Governo Federal, mediante a mudança das políticas monetária, de crédito e fiscal. As ações do Governo Federal para controlar a inflação e estabelecer outras políticas monetárias envolveram no passado, entre outras medidas, aumentos nas taxas de juros, mudanças na política fiscal, controle de preço, desvalorização da moeda, controles no fluxo de capital e determinados limites sobre as mercadorias e os serviços importados.

Não temos como controlar e não podemos prever quais medidas ou políticas o governo brasileiro poderá tomar ou criar no futuro e que tenham impacto sobre nossas atividades. Nossos negócios, situação financeira, receitas, resultados operacionais, perspectivas e o preço de negociação de nossas ações podem ser prejudicados significativamente por mudanças nas políticas e regulamentos do governo, bem como outros fatores, tais como:

● inflação; ● taxas de juros; ● políticas monetárias;

● liquidez dos mercados de capital e de crédito domésticos; ● política fiscal;

● políticas governamentais relacionadas ao nossos setor; ● instabilidade política;

● liquidez no mercado financeiro e de capitais;

● expansão ou contração da economia brasileira, medida pelas taxas de crescimento do PIB.

● reduções de salários e níveis de renda; ● aumentos nas taxas de desemprego; e

● outras ocorrências políticas, diplomáticas, sociais ou econômicas no Brasil ou que o afetem.

Incerteza quanto à implementação de mudanças por parte do Governo Federal nas políticas ou normas que venham a afetar esses ou outros fatores no futuro pode contribuir para a incerteza econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro e dos valores mobiliários emitidos no exterior por companhias brasileiras.

Riscos relativos à taxa de juros e inflação

No passado, o Brasil sofreu taxas de inflação extremamente altas e, consequentemente, adotou políticas monetárias que resultaram em uma das maiores taxas reais de juros do mundo. De acordo com dados da CETIP, entre janeiro de 1998 e janeiro de 2012, a taxa média do Certificado do Depósito Interbancário (“CDI”) variou entre 44,34% e 8,51% ao ano, e em 31 de janeiro de 2012 é de 10,31% ao ano E, em relação às taxas de inflação de preços no Brasil, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, foram de 4,31% em 2009, 5,91% em 2010 e de 6,50% em 2011. A inflação e as medidas adotadas pelo governo brasileiro para combatê-la,

principalmente por meio do Banco Central do Brasil, tiveram e podem voltar a ter efeitos consideráveis sobre a economia brasileira e sobre nossos negócios. As rigorosas políticas monetárias com altas taxas de juros podem restringir o crescimento do Brasil e a disponibilidade de crédito. De modo inverso, políticas governamentais e monetárias mais brandas e a diminuição das taxas de juros podem desencadear aumentos das taxas inflacionárias e, em consequência, a volatilidade do crescimento e a necessidade de súbitos e significativos aumentos das taxas de juros. Além disso, podemos não ter condições de ajustar os preços praticados para compensar os efeitos da inflação em nossa estrutura de custos. Quaisquer destes fatores poderão afetar nossos negócios negativamente.

Nós mantemos a totalidade da nossa dívida e das nossas disponibilidades indexadas à variação do CDI, com exceção de um financiamento obtido perante o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A., ou BDMG, cujo indexador é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, ou IPCA, e um caixa, em 31 de dezembro de 2011, de R$ 152,6 milhões, resultando em dívida líquida de R$ 412,7 milhões. Em 31 de dezembro de 2011, apresentávamos uma dívida de R$ 565,3 milhões, representada pelo valor de nossos empréstimos e financiamentos com instituições financeiras que visam garantir recursos para nossos investimentos. Para informações adicionais sobre o nosso endividamento, consulte Seção 10 – Item 10.1.(f) deste Formulário de Referência.

Ainda, em relação aos riscos relativos à taxa de juros, apresentamos, a seguir, o quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, que descreve os riscos que podem gerar prejuízos materiais à Companhia, com cenário mais provável, segundo a avaliação efetuada por nossa administração, considerando um horizonte de doze meses. Adicionalmente, dois outros cenários são demonstrados, a fim de apresentar 25% e 50% de deterioração na variável de risco considerada, respectivamente.

Documentos relacionados