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1)! Qual o direito protegido pelo habeas corpus?

2)! O habeas corpus possui caracter’stica repressiva ou preventiva? 3)! Qual a legitimidade ativa do habeas corpus? E a passiva?

4)! O mandado de seguran•a possui natureza civil ou penal?

5)! ƒ poss’vel a concess‹o de medida liminar em mandado de seguran•a?

6)! ƒ cab’vel mandado de seguran•a contra lei?

7)! ƒ cab’vel mandado de seguran•a coletivo para proteger interesses difusos?

8)! O mandado de injun•‹o coletivo Ž previsto de forma expressa na Constitui•‹o? Quem s‹o seus legitimados ativos?

9)! Quais os pressupostos para o cabimento do mandado de injun•‹o?

10)!ƒ poss’vel mandado de injun•‹o para suprir falta de norma

regulamentadora infraconstitucional?

11)!De quem Ž a compet•ncia para julgar o mandado de injun•‹o?

12)!Suponha que Fernando tenha o objetivo de conhecer as informa•›es relativas a ele existentes no banco de dados do Servi•o de Prote•‹o ao CrŽdito (SPC), uma entidade privada. Considere que tal banco de dados possua car‡ter pœblico. Fernando poderia, como medida inicial, ingressar com habeas data no Poder Judici‡rio para atingir seu objetivo?

***Question‡rio: perguntas com respostas***

1)! O rol de Direitos Fundamentais previsto no T’tulo II da CF Ž exaustivo?

N‹o, h‡ outros direitos fundamentais espalhados pelo texto constitucional, como o direito ao meio ambiente (art. 225) e o princ’pio da anterioridade tribut‡ria (art.150, III, ÒbÓ). AlŽm disso, o Brasil possui um sistema aberto de direitos fundamentais, j‡ que Ž poss’vel haver outros direitos fundamentais decorrentes dos princ’pios constitucionais ou da assinatura de tratados internacionais pela Repœblica Federativa do Brasil, consoante art. 5¼, ¤ 2¼. Logo, n‹o Ž necess‡rio que, para ser considerado como fundamental, o direito seja constitucionalizado, basta que o seja em sua ess•ncia, em seu conteœdo (ideia de Òfundamentalidade materialÓ).

2)! O direito ˆ vida abrange apenas a vida extrauterina?

N‹o, abrange tambŽm a vida intrauterina.

3)! O direito ˆ vida Ž absoluto?

N‹o, Ž relativo, j‡ que a CF admite a possibilidade de pena de morte em caso de guerra declarada.

4)! O que determina o princ’pio da igualdade (CF, art. 5¼, inciso I)?

Que seja dado tratamento igual aos que est‹o em condi•›es equivalentes e desigual aos que est‹o em condi•›es diversas, dentro de suas desigualdades.

5)! Qual a diferen•a entre Òigualdade na leiÓ e Òigualdade perante a leiÓ?

A Òigualdade na leiÓ destina-se ao legislador, para que n‹o inclua fatores de discrimina•‹o que rompam com a ordem ison™mica quando da forma•‹o das leis. J‡ a Òigualdade perante a leiÓ destina-se aos aplicadores do direito, pressupondo a lei j‡ elaborada, imp›e que sua aplica•‹o n‹o seja subordinada a critŽrios que ensejem tratamento seletivo ou discriminat—rio.

6)! Qual a diferen•a entre reserva legal absoluta e reserva legal relativa?

Na reserva legal absoluta, a norma constitucional exige, para sua integral regulamenta•‹o, a edi•‹o de lei formal, entendida como ato normativo emanado do Congresso Nacional e elaborado de acordo com o processo legislativo previsto pela CF. J‡ na reserva legal relativa, apesar de a Constitui•‹o tambŽm exigir lei formal, permite que tal lei apenas fixe par‰metros de atua•‹o para o —rg‹o administrativo, que, por sua vez, poder‡ complement‡-la por ato

infralegal, respeitados os limites estabelecidos pela legisla•‹o.

7)! Qual a diferen•a entre reserva legal simples e reserva legal qualificada?

A reserva legal simples exige lei formal para dispor sobre determinada matŽria, mas n‹o especifica qual o conteœdo ou a finalidade do ato, deixando, portanto, maior liberdade para o legislador. J‡ a reserva legal qualificada, alŽm de exigir lei formal para dispor sobre determinada matŽria, j‡ define, previamente, o conteœdo da lei e a finalidade do ato.

N‹o, em raz‹o do Brasil ser um Estado laico. A assist•ncia religiosa prevista no inciso VII do art. 5¼ possui car‡ter privado, de incumb•ncia dos representantes habilitados de

cada religi‹o.

9)! A liberdade de express‹o Ž absoluta?

N‹o, apesar de ser vedada a censura, a liberdade de express‹o Ž limitada por outros direitos fundamentais, como, por exemplo, a inviolabilidade da privacidade e da intimidade do indiv’duo.

10)!As Comiss›es Parlamentares de InquŽrito (CPIs), instauradas em

qualquer esfera de governo, podem determinar a quebra de sigilo banc‡rio e fiscal?

N‹o, somente as CPIs federais e estaduais possuem essa prerrogativa, que Ž decorrente do disposto no ¤ 3¼ do art. 58, que estabelece que Òas comiss›es parlamentares de inquŽrito, que ter‹o poderes de investiga•‹o pr—prios das autoridades judiciaisÓ. Como n‹o h‡ Poder Judici‡rio na esfera municipal, tal prerrogativa n‹o Ž aplic‡vel ˆs CPIs municipais.

11)!Qual o conceito de ÒcasaÓ para fins de aplica•‹o do princ’pio da inviolabilidade domiciliar (art. 5¼, XI)?

O conceito de ÒcasaÓ Ž abrangente, englobando a) qualquer compartimento habitado; b) qualquer aposento ocupado de habita•‹o coletiva; e c) qualquer compartimento privado n‹o aberto ao pœblico, onde alguŽm exerce profiss‹o ou atividade pessoal.

12)!ƒ poss’vel adentrar ˆ casa, sem consentimento do morador, para prestar socorro, durante a noite?

Sim, conforme reda•‹o do art. 5¼, XI.

13)!Quais os requisitos que possibilitam a intercepta•‹o das comunica•›es telef™nicas?

Conforme art. 5¼, inciso XII: a) ordem judicial; b) exist•ncia de investiga•‹o criminal ou instru•‹o processual penal; c) lei que preveja as hip—teses e a forma em que esta poder‡ ocorrer.

14)!Todos os of’cios ou profiss›es podem ser condicionadas ao

cumprimento de condi•›es legais para o seu exerc’cio, com base no inciso XIII, art. 5¼ da CF?

N‹o. Nesse sentido, o STF entende que s— Ž poss’vel exigir-se inscri•‹o em conselho de fiscaliza•‹o profissional quando houver de potencial lesivo na atividade, sendo desnecess‡rio o controle da atividade de mœsico, por exemplo. TambŽm no mesmo sentido, a Suprema Corte considera inconstitucional a exig•ncia de diploma para o exerc’cio da profiss‹o de jornalista.

15)!ƒ poss’vel a realiza•‹o de ÒMarcha de MaconhaÓ, desde que possua finalidade pac’fica, ocorra em local aberto ao pœblico, n‹o frustre outra reuni‹o anteriormente convocada para o mesmo local e seja previamente autorizada pela autoridade competente?

N‹o h‡ necessidade de autoriza•‹o, mas sim de prŽvio aviso ˆ autoridade competente. Os demais requisitos est‹o corretos. Vale ressaltar que o STF j‡ considerou v‡lida a realiza•‹o de tal tipo de reuni‹o, desde que sejam atendidos os requisitos

constitucionais, e n‹o ocorra a incita•‹o, o incentivo ou o est’mulo ao consumo de

entorpecentes na sua realiza•‹o20.

16)!Caso a autoridade competente use propriedade particular, no caso de iminente perigo pœblico, dever‡ indenizar o propriet‡rio?

S— se houver dano haver‡ indeniza•‹o ulterior (art. 5¼, XXV).

17)!A pequena propriedade rural trabalhada pela fam’lia pode ser objeto de penhora para pagamento de dŽbitos estranhos ˆ sua atividade produtiva?

Sim, conforme leitura do art. 5¼, XXVI.

18)!A CF assegura a compet•ncia do jœri para o julgamento dos crimes culposos contra a vida e a intimidade, sendo que a vota•‹o deve ser aberta?

N‹o, a compet•ncia abrange apenas crimes dolosos contra a vida, sendo assegurado o sigilo das vota•›es, conforme art. 5¼, XXXVIII, al’neas ÒbÓ e ÒdÓ.

19)!ƒ poss’vel a defini•‹o de crimes por meio de medida provis—ria?

N‹o, em raz‹o da veda•‹o prevista no art. 62, ¤ 1¼, I, ÒbÓ.

20)!A lei penal pode retroagir, mesmo que acabe prejudicando o rŽu?

N‹o, s— a poss’vel a retroatividade da lei penal para beneficiar o rŽu (art. 5¼, XL).

21)!Qual a pena a ser aplicada ao crime de racismo?

Pena de reclus‹o (art. 5¼, XLII).

22)!Quais s‹o os crimes inafian•‡veis e insuscet’veis de gra•a ou anistia, nos termos da CF?

Tortura, tr‡fico il’cito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo, e os crimes hediondos (art. 5¼, XL).

23)!Quem deve responder pelos crimes hediondos?

Os mandantes, os executores e os que, podendo evita-los, se omitirem (art. 5¼, XLIII).

24)!Quais as penas vedadas pela CF?

Conforme art. 5¼, inciso XLVII, s‹o vedadas as penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada; b) de car‡ter perpŽtuo;

c) de trabalhos for•ados; d) de banimento;

e) cruŽis.

25)!O brasileiro naturalizado pode ser extraditado em caso de crime de furto cometido ap—s a naturaliza•‹o?

N‹o, j‡ que no caso de crime comum, a extradi•‹o s— Ž poss’vel caso o crime tenha sido praticado antes da naturaliza•‹o (art. 5¼, LI).

26)!A lei pode prever hip—teses de identifica•‹o criminal mesmo quando o indiv’duo j‡ foi identificado civilmente?

Sim, j‡ que o disposto no art. 5¼, LVIII Ž norma de efic‡cia contida.

27)!No caso de flagrante delito, Ž necess‡ria ordem judicial para que seja efetuada a pris‹o?

N‹o, esse caso n‹o exige ordem judicial (art. 5¼, LXI).

28)!O direito ˆ assist•ncia jur’dica gratuita e integral Ž aplic‡vel apenas ˆs pessoas f’sicas que comprovarem insufici•ncia de recursos?

N‹o somente a tais pessoas f’sicas, mas tambŽm ˆs jur’dicas que comprovem hipossufici•ncia.

29)!O que se faz necess‡rio para que os tratados internacionais obtenham status de emenda constitucional no ordenamento jur’dico brasileiro?

Devem ser aprovados em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos por tr•s quintos dos votos dos respectivos membros (art. 5¼, ¤ 3¼).

30)!Qual o status dos tratados e conven•›es internacionais de direitos humanos aprovados pelo rito ordin‡rio?

Possuem status de norma supralegal21: situam-se hierarquicamente logo abaixo

da Constitui•‹o e acima das demais normas do ordenamento jur’dico, ou seja, possuem for•a normativa acima das leis, mas abaixo da Carta Magna.

31)!Qual o status dos tratados e conven•›es internacionais sobre outros temas que n‹o direitos humanos?

Status de lei ordin‡ria.

32)!De acordo com art. 5¼, ¤ 1¼, da CF, as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais possuem aplica•‹o imediata. O que isso significa?

Ter aplica•‹o imediata significa que essas normas Òs‹o dotadas de todos os meios e elementos necess‡rios ˆ sua pronta incid•ncia aos fatos, situa•›es,

condutas ou comportamentos que elas regulamÓ22. ƒ dizer: s‹o aplic‡veis

desde j‡ no limite do poss’vel, atŽ onde haja condi•›es para seu atendimento por parte das institui•›es Ð inclusive o Poder Judici‡rio n‹o pode deixar de aplic‡-las, caso provocado em uma situa•‹o concreta nelas garantida.

Por outro lado, Ž importante destacar que n‹o se deve confundir Òaplica•‹o imediataÓ com a aplicabilidade imediata das normas de efic‡cia plena e

21 STF Ð RE 466.343, RE Ð 3149.703, dentre outros.

22 Silva, JosŽ Afonso da. Coment‡rio Contextual ˆ Constitui•‹o, 4. ed. S‹o Paulo: Malheiros, 2007, p. 408 apud Lenza, 2016, p. 266.

contida.

Isso porque embora grande parcela das normas que definem os direitos e garantias fundamentais possuam aplicabilidade imediata (notadamente as instituidoras de direitos e garantias individuais), h‡ ainda uma outra parcela que depende de provid•ncias ulteriores (como a edi•‹o de uma lei integradora) que lhe completem a efic‡cia (como algumas normas que definem os direitos sociais, culturais e econ™micos), possuindo, portanto, aplicabilidade indireta.

Mesmo assim, conquanto se diferenciem em sua aplicabilidade, todas as normas definidoras de direitos e garantias fundamentais continuam tendo aplica•‹o imediata, nos termos do art. 5¼, ¤ 1¼ da CF.

RemŽdios Constitucionais

1)! Qual o direito protegido pelo habeas corpus?

Direito de locomo•‹o.

2)! O habeas corpus possui caracter’stica repressiva ou preventiva?

O habeas corpus pode ser tanto repressivo (para devolver ao indiv’duo a

liberdade de locomo•‹o que j‡ foi perdida) quanto preventivo (para resguardar o indiv’duo de uma eventual perda da liberdade de locomo•‹o).

3)! Qual a legitimidade ativa do habeas corpus? E a passiva?

O habeas corpus possui legitimidade universal, podendo ser impetrado por

qualquer pessoa f’sica ou jur’dica, nacional ou estrangeira, ou, ainda, pelo MinistŽrio Pœblico.

Por sua vez, o legitimado passivo Ž a autoridade coatora, seja ela de car‡ter pœblico ou um particular.

4)! O mandado de seguran•a possui natureza civil ou penal?

O mandado de seguran•a tem natureza civil, embora possa ser utilizado em processos penais.

5)! ƒ poss’vel a concess‹o de medida liminar em mandado de seguran•a?

Sim, desde que presentes os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in

mora.

Entretanto, h‡ situa•›es previstas na Lei 12.016/2009 (art. 7¼, ¤ 2¼) em que a medida liminar em sede de mandado de seguran•a Ž absolutamente vedada, quais sejam:

a) Acompensa•‹o de crŽditos tribut‡rios;

b) A entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior;

aumento ou a extens‹o de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.

6)! ƒ cab’vel mandado de seguran•a contra lei?

Sim, desde que seja uma lei de efeitos concretos (jamais lei em tese Ð de car‡ter geral e abstrato).

7)! ƒ cab’vel mandado de seguran•a coletivo para proteger interesses difusos?

N‹o, porque tal a•‹o tem car‡ter residual, sendo que os direitos difusos j‡ s‹o amparados por outros instrumentos processuais, como, por exemplo, a a•‹o civil pœblica. AlŽm disso, a sumariedade do rito da a•‹o exige prova documental, algo que os direitos difusos n‹o apresentam de forma incontroversa.

Os direitos, as liberdades e as prerrogativas protegidos por mandado de injun•‹o coletivo s‹o os pertencentes, indistintamente, a uma coletividade indeterminada de pessoas ou determinada por grupo, classe ou categoria (par‡grafo œnico do art. 12 da Lei 13.300/2016).

8)! O mandado de injun•‹o coletivo Ž previsto de forma expressa na Constitui•‹o? Quem s‹o seus legitimados ativos?

N‹o, o mandado de injun•‹o coletivo passou a ser previsto de forma expressa na Lei 13.300/2016, embora o STF j‡ reconhecesse sua possibilidade antes disso, mesmo diante do sil•ncio da CF.

Sobre a legitimidade ativa, o art. 12, I a IV, da referida Lei prev• que o mandado de injun•‹o coletivo poder ser promovido:

I - pelo MinistŽrio Pœblico, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da ordem jur’dica, do regime democr‡tico ou dos interesses sociais ou individuais indispon’veis;

II - por partido pol’tico com representa•‹o no Congresso Nacional, para assegurar o exerc’cio de direitos, liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade partid‡ria;

III - por organiza•‹o sindical, entidade de classe ou associa•‹o legalmente constitu’da e em funcionamento h‡ pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exerc’cio de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto, autoriza•‹o especial;

IV - pela Defensoria Pœblica, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a promo•‹o dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5o da Constitui•‹o Federal.

9)! Quais os pressupostos para o cabimento do mandado de injun•‹o?

S‹o os tr•s pressupostos seguintes:

a) Falta (total ou parcial) de norma que regulamente uma norma constitucional program‡tica propriamente dita ou que defina princ’pios institutivos ou organizativos de natureza impositiva Ð ou seja, Ž necess‡ria exist•ncia de um

dever (n‹o uma faculdade) estatal de produzir a norma;

b) Nexo de causalidade entre a omiss‹o do Poder Pœblico e a impossibilidade de exerc’cio, por parte do impetrante, de um direito, liberdade ou prerrogativa constitucional (inerentes ˆ nacionalidade, ˆ soberania e ˆ cidadania;

c) O decurso de prazo razo‡vel para elabora•‹o da norma regulamentadora, sem que tenha sido editada Ð Ž necess‡rio que reste caracterizado o retardamento abusivo por parte do Estado.

10)!ƒ poss’vel mandado de injun•‹o para suprir falta de norma

regulamentadora infraconstitucional?

N‹o! O mandado de injun•‹o somente repara falta de regulamenta•‹o de direito previsto na Constitui•‹o Federal.

11)!De quem Ž a compet•ncia para julgar o mandado de injun•‹o?

Depende de quem for a autoridade inerte. Caso a elabora•‹o da norma regulamentadora seja atribui•‹o;

a) do Presidente da Repœblica, do Congresso Nacional, da C‰mara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de qualquer das Casas Legislativas, do TCU, de qualquer dos Tribunais Superiores ou do STF, a compet•ncia para julgamento ser‡ do STF;

b) de —rg‹o, entidade ou autoridade federal, da administra•‹o direta ou indireta, excetuados os casos de compet•ncia do STF e dos —rg‹os da Justi•a Militar, Eleitoral, do Trabalho ou Federal, a compet•ncia para julgamento ser‡ do STJ.

12)!Suponha que Fernando tenha o objetivo de conhecer as informa•›es relativas a ele existentes no banco de dados do Servi•o de Prote•‹o ao CrŽdito (SPC), uma entidade privada. Considere que tal banco de dados possua car‡ter pœblico. Fernando poderia, como medida inicial,

ingressar com habeas data no Poder Judici‡rio para atingir seu

objetivo?

N‹o. Embora seja poss’vel que uma entidade privada possua banco de dados de

car‡ter pœblico, o habeas data s— pode ser impetrado ap—s o indeferimento do

pedido de informa•›es de dados pessoais, ou da omiss‹o em atend•-lo23.

Assim, primeiro Fernando deveria solicitar as informa•›es ao SPC e, somente em caso de negativa ou de omiss‹o da entidade poderia, posteriormente,

ingressar com o habeas data no Judici‡rio.

13)!O que Ž Òcidad‹oÓ para fins de propositura de a•‹o popular?

Cidad‹o Ž a pessoa natural no gozo da capacidade eleitoral ativa, ou seja, um brasileiro nato ou naturalizado no gozo de seus direitos pol’ticos. Assim, n‹o podem ajuizar a•‹o popular:

a) pessoa jur’dica; b) o MinistŽrio Pœblico;

c) os inalistados (os que, mesmo podendo, n‹o se alistaram); d) os inalist‡veis, a saber:

d1) os menores de 16 anos;

d2) os conscritos, durante o per’odo do servi•o militar obrigat—rio;

d3) os estrangeiros, exceto os portugueses equiparados, conforme previsto no art. 12, ¤ 1¼ da CF.

...

Grande abra•o e bons estudos!

ÒA dedica•‹o cont’nua a um objetivo œnico consegue

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