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RESPONSABILIDADES COM PENSÕES

Os colaboradores da Sociedade, incluindo os provenientes da ex-Investil e da ex-Caixa - Gestão de Patrimónios, estão inscritos no regime geral de Segurança Social. A ex-Investil assumiu o compromisso de atribuir complementos de pensões de reforma e sobrevivência. Este complemento é função do tempo de serviço prestado pelos colaboradores e do seu salário pensionável dos últimos dez anos, com um máximo de 85% do mesmo. Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, não existe qualquer reformado.

Para determinação das responsabilidades por serviços passados dos empregados no activo, com referência a 31 de Dezembro de 2005 e 2004, foi efectuado um estudo actuarial pela CGD Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., considerando os seguintes pressupostos e bases técnicas:

Método actuarial Projected unit credit

Tábua de mortalidade TV 73/77

Taxa de crescimento das pensões 2%

Taxa de crescimento salarial futura 2%

Taxa de rendimento do fundo 4%

Taxa de crescimento do salário mínimo nacional 4,5%

Taxa Técnica Actuarial 4%

Taxa de revalorização dos salários para a Segurança Social – Decreto-Lei nº 35/02 1,25% Taxa de revalorização dos salários para a Segurança Social – Decreto-Lei nº 329/93 1% A Sociedade regista as suas responsabilidades com pensões de acordo com o Aviso nº 12/2001, de 9 de Novembro e o Aviso nº 7/2002, de 31 de Dezembro, do Banco de Portugal, segundo o qual as principais regras de cálculo das responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência e do respectivo financiamento, são as seguintes:

i) Obrigatoriedade de financiamento integral das responsabilidades por pensões em pagamento e de manter um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades por serviços passados de pessoal no activo, no final de cada exercício;

ii) Existência do conceito de “corredor”, o qual poderá atingir 10% do valor actual das responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões, dos dois o menor, reportados ao final do ano corrente. Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e

financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento do fundo de pensões podem não afectar o resultado do exercício, sendo registados numa rubrica de flutuação de valores, até ao referido limite (Nota 27). Caso existam desvios actuariais e financeiros superiores aos limites acima referidos podem ser registados como custos diferidos e amortizados num período de 10 anos, com início no ano seguinte àquele em que são apurados; iii) Os ganhos e perdas actuarias resultantes de alterações nos pressupostos actuarias e financeiros,

bem como nas condições gerais do plano de pensões, podem ser diferidos pelo prazo de 10 anos, com início no ano seguinte àquele em que são apurados. Em 31 de Dezembro de 2005, a Sociedade encontra-se a diferir os ganhos e as perdas actuarias relativos a alterações verificadas nos

pressupostos e nas condições do plano nos montantes de 122.913 Euros e 35.778 Euros, respectivamente (Nota 27);

iv) O custo do exercício com pensões de reforma inclui o custo dos serviços correntes e o custo dos juros, deduzido do rendimento esperado.

Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2005, para efeito do apuramento das responsabilidades com serviços passados dos colaboradores que reúnem as condições para solicitar a antecipação da idade de reforma, nos termos do Decreto-Lei nº 9/99, assumiu-se que 45% reformar-se-iam aos 55 anos e os restantes 55% aos 65 anos. Em 31 de Dezembro de 2004, assumiu-se que 50% dos colaboradores nestas condições se iriam reformar aos 55 anos e os restantes 50% aos 65 anos. Esta alteração de critério conduziu a uma redução no valor actual das responsabilidades com serviços passados do pessoal no activo com referência a 31 de Dezembro de 2005 no montante de 49.158 Euros.

As responsabilidades por pensões em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, calculadas de acordo com os pressupostos acima indicados, assim como a respectiva cobertura, apresentam o seguinte detalhe:

2005 2004

Responsabilidades por serviços passados

do pessoal no activo 648.922 590.118

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Valor patrimonial das unidades de participação afectas

ao Plano de Pensões “Caixa Reforma Activa” 625.626 570.077

Conta a pagar ao Fundo (Nota 31) 34.101 26.934

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659.727 597.011

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Cobertura do Fundo 96,41% 96,60%

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Os custos com pensões relativos ao plano de benefícios definidos supra descrito, com referência aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, pode ser detalhado como segue (Nota 54):

2005 2004

Custo do serviço corrente 47.477 47.317

Custo do juro 25.504 23.541

Rendimento esperado dos activos do Fundo ( 24.702 ) ( 21.975 )

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48.279 48.883

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Adicionalmente, em 2002 a Sociedade subscreveu um plano de pensões que se consubstancia num plano de contribuição definida, independente da Segurança Social, tendo como objectivo garantir o pagamento de complementos de pensões de reforma por velhice e invalidez, bem como de pensões de sobrevivência imediata. Este benefício para os colaboradores/participantes da Sociedade traduz-se numa pensão resultante da aquisição de um seguro da renda vitalícia imediata, à data da reforma e com o saldo então existente na sua conta individual.

Este plano abrange os colaboradores da Sociedade (incluindo os provenientes da ex-Caixa - Gestão de Patrimónios e excluindo os provenientes da ex – Investil) que se encontravam em funções à data de celebração do contrato e os ex-colaboradores que tenham completado, em data posterior, um mínimo de dez anos consecutivos ao serviço da Sociedade, contados a partir da data da respectiva admissão. A idade normal de reforma coincide com a data em que o participante adquire o direito a uma pensão da segurança social por velhice.

A remuneração definitiva para o apuramento das contribuições é composta pelo vencimento base, acrescido dos subsídios de isenção de horário de trabalho e de disponibilidade e de outras remunerações auferidas a título regular. Como tempo de serviço é considerado o número de anos completos e

consecutivos ao serviço da Sociedade.

O financiamento do plano de pensões está a cargo da Sociedade, através da contribuição inicial e das contribuições trimestrais. A contribuição inicial a favor de cada participante foi calculada da seguinte forma: 2% * tempo de serviço * remuneração mensal * 12

A contribuição trimestral é calculada da seguinte forma: 2% * remuneração mensal * 3

A Sociedade poderá ainda, sempre que o entender, efectuar contribuições extraordinárias.

Durante os exercícios de 2005 e 2004, a Sociedade reconheceu como custo os seguintes montantes (Nota 54):

2005 2004

Contribuição trimestral:

. Primeiro a terceiro trimestre 22.582 20.584

. Quarto trimestre (Nota 31) 7.527 8.483

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30.109 29.067

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Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, as contribuições tinham sido investidas em unidades de participação do Fundo Caixa Reforma Valor e do Fundo Caixa Reforma Activa, com o seguinte detalhe:

Número de

unidades de participação Valor de mercado

2005 2004 2005 2004

Fundo Caixa Reforma Valor 28.543 - 143.348 -

Fundo Caixa Reforma Activa 8.229 17.811 94.153 196.283

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36.772 17.811 237.501 196.283

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