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CAIXAGEST Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.

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CAIXAGEST

Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.

RELATÓRIO E CONTAS

2005

ÍNDICE

ÓRGÃOS SOCIAIS E AUDITORES...2

ESTRUTURA ACCIONISTA ...3

ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO ...3

1.

ECONOMIA INTERNACIONAL ... 3

2.

MERCADO DE CAPITAIS ... 8

A EVOLUÇÃO DO MERCADO DE FIM EM PORTUGAL ...11

ACTIVIDADE DA CAIXAGEST ...12

1.

EVOLUÇÃO COMERCIAL... 12

2.

EVOLUÇÃO FINANCEIRA ... 14

PERSPECTIVAS PARA 2006 ...16

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS...16

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...17

EM ANEXO:

DEMONTRAÇÕES FINANCEIRAS – NOTAS EXPLICATIVAS

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO

(2)

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RELATÓRIO E CONTAS 2005 2

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Assembleia Geral

Presidente

Caixa Geral de Depósitos, representada pelo

Dr. António Pereira Grada Ferreira

Secretário

Caixa Gestão de Activos, SGPS, SA, representada pelo

Dr. Salomão Jorge Barbosa Ribeiro

Secretário

Caixa Participações, SGPS, SA, representada pelo

Dr. Pedro Manuel Rodrigues de Araújo Martinez

Conselho de Administração

Presidente

Caixa Geral de Depósitos, representada pelo

Dr. João Eduardo de Noronha Gamito Faria

Vogal

Caixa Gestão de Activos, SGPS, AS, representada pelo

Dr. Fernando Manuel Domingos Maximiano

Vogal

Caixa Participações, SGPS, SA, representada pelo

Dr. Luís Miguel Saraiva Lopes Martins

Vogal

Dr. Vítor José Lilaia da Silva

Vogal

Dr. António Francisco Araújo Pontes

Vogal

Vogal

Dr. Jorge Humberto Correia Tomé

Dr. Armando Mata dos Santos

Órgão de Fiscalização (Fiscal único)

Efectivo

Oliveira Rego & Associados - S.R.O.C. - representada pelo

Dr. Manuel de Oliveira Rego

(3)

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A CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A., através da sua participada Caixa Gestão de Activos, SGPS,

S.A. é detentora da totalidade do capital social da CAIXAGEST – Técnicas de Gestão de Fundos S.A..

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Conjuntura Internacional

Em 2005, a actividade económica mundial voltou a registar um crescimento positivo. Apesar das

condicionantes, nomeadamente, o comportamento dos preços energéticos e das diferentes

matérias-primas, que foram contribuindo para manter um cenário de incerteza, ainda assim, foi possível obter uma

taxa de crescimento global robusta.

Dentro do G7, a economia dos EUA terá sido a que mais cresceu, impulsionada uma vez mais pelo

consumo das famílias e pelo investimento privado. Face ao ano anterior a procura interna abrandou

ligeiramente, em consonância com os objectivos da Reserva Federal, que subiu as taxas directoras

gradualmente ao longo do ano, em oito movimentos. Os furacões que devastaram parte da costa sul dos

EUA no final do terceiro e início do quarto trimestres, acabaram por ter um efeito limitado e a confiança

dos agentes económicos permaneceu elevada. Os consumidores, em particular, continuaram a desfrutar

de um ambiente de crescimento muito moderado dos preços no consumidor.

Evolução do PIB -2.0% -1.0% 0.0% 1.0% 2.0% 3.0% 4.0% 5.0% 2000 2001 2002 2003 2004 2005

(4)

____________________________________________________________________________________________

RELATÓRIO E CONTAS 2005 4

Fonte: CE, Previsões Económicas do Outono 2005; Eurostat Euro-Indicators, Perspectives

Economiques de l´OCDE Moody´s; Investors Service

A contínua expansão das economias asiáticas teve em 2005 um especial contributo do Japão. O

aumento de confiança gerada pela vitória no segundo semestre do partido do primeiro-ministro Koizumi

nas eleições para a Câmara Baixa do Parlamento, influenciou decisivamente a melhoria dos indicadores

de confiança, em especial dos índices de consumidores. A descida da taxa de desemprego adicionou

um factor de sustentabilidade à presente melhoria da situação económica japonesa. O crescimento dos

preços, entretanto, continuou, em termos homólogos, a registar crescimentos negativos, sustentado o

nível de recuperação da economia.

Ainda relativamente à Ásia, destaque para a China que registou uma taxa de crescimento da actividade

económica de aproximadamente 10%. Segundo alguns indicadores, a economia chinesa passou no final

do ano a ser a quarta maior economia mundial, ultrapassando, em 2005, a França e o Reino Unido.

Indicadores Económicos Mundiais

(em%)

PIB

Inflação

Taxa de Desemprego*

2004

2005

2004

2005

2004

2005

União Europeia (25)

2,4

1,5

2,1

2,3

9,0

8,7

Área Euro

2,1

1,3

2,1

2,3

8,9

8,6

Alemanha

1,6

0,8

1,8

2,0

9,5

9,5

França

2,3

1,5

2,3

2,0

9,6

9,6

Reino Unido

3,2

1,6

1,3

2,4

4,7

4,6

Espanha

3,1

3,4

3,1

3,6

11,0

9,2

Itália

1,2

0,2

2,3

2,2

8,0

7,7

EUA

4,2 3,5 2,7 3,3 5,5

5,1

Japão 2,7

2,5

0,0

-0,2

4,7

4,5

Rússia

7,2

6,9

10,9 12,5

China

9,5 9,3 3,9 1,8

Índia

6,9 8,0 7,1 5,1

Brasil

4,9 2,4 6,6 6,6

Fonte: CE, Previsões Económicas do Outono 2005; Eurostat Euro-Indicators, Perspectives

Economiques de l´OCDE Moody´s; Investors Service

(5)

Conjuntura Europeia

A taxa de crescimento da área económica do Euro foi de 1,3% tendo ficado abaixo dos 2,1% de 2004. A

conjuntura económica europeia, registou uma visível melhoria na segunda metade do ano, mas que não

foi suficiente para

originar um crescimento anual maior, devido à fraqueza a que ainda se assistiu na

primeira metade do ano.

Indicadores Económicos da União Europeia e Zona Euro

(em %)

União Europeia Área Euro

2004

2005 2004 2005

Taxas de Variação

Produto Interno Bruto (PIB)

2,4

1,5 2,1

1,3

Consumo Privado

2,1

1,6 1,6

1,4

Consumo Público

1,3

1,2 1,2

1,3

FBCF

3,0

2,3 2,3

1,7

Procura Interna

2,4

1,6 2,1

1,5

Exportações

6,7

3,9 7,2

3,5

Importações

7,0

4,2 7,7

4,0

Taxa de Inflação

2,1 2,3

2,1

2,3

Rácios

Taxa de Desemprego

9,0

8,7 8,9

8,6

Saldo do Sector Público (em % do PIB)

-2,6

-2,7 -2,7

2,9

Fonte: CE, Previsões Económicas do Outono 2005; Eurostat

Euro-Indicators.

Ao contrário do verificado em outros anos, o melhor desempenho económico do segundo semestre teve

por base um comportamento positivo das rubricas respeitantes à procura interna , nomeadamente, do

Investimento Privado. Os níveis de confiança dos agentes económicos evoluíram em conformidade, com

destaque para os relativos à indústria, que encerram o ano com os valores mais altos registados nos

últimos quatro anos. O melhor momento do investimento foi consequência, para além da dinâmica que

se continuou a assistir a nível do comércio externo, dos lucros muito positivos apresentados pelas

principais empresas europeias. O mercado de trabalho reagiu também de forma positiva, com a taxa de

desemprego da EU12 a descer de 8.9%, no início do ano, para 8,4% em Dezembro. Os indicadores

mensais sugerem que a actividade económica europeia ter-se-á, no segundo semestre, expandido a um

ritmo perto do potencial.

(6)

____________________________________________________________________________________________

RELATÓRIO E CONTAS 2005 6

estava descontada pelos investidores pelo que acabou por não ter impacto nas taxas de juro de curto

prazo.

O PIB da União Europeia registou uma taxa de crescimento de 1,5%, igualmente abaixo do registado no

ano anterior. As economias dos Novos-Estados membros não pertencentes à EU12 registaram uma vez

mais taxas de crescimento relativamente elevadas.

Conjuntura Nacional

A taxa de crescimento real registada em Portugal foi baixa, tendo a economia abrandado face ao ano

anterior. A procura interna voltou a registar uma forte desaceleração, de 2,1% em 2004 para apenas

0,6% no ano de 2005.

Indicadores Económicos de Portugal

(em %)

2004 2005

PIB (Taxas de variação real)

1,3 0,3

Consumo Privado

2,3 1,8

Consumo Público

2,6 1,1

FBCF

0,2 -3,1

Procura Interna

2,1 0,6

Exportações

5,4 1,8

Importações

6,8 2,4

Taxa de Inflação

2,5 2,2

Rácios

Taxa de Desemprego

7,1 8,0

Balança Corrente e de Capital (em % do PIB) -5,9 -8,2

Défice do SPA (em % do PIB)

-5,2 -6,0

Dívida Pública (em % do PIB)

59,3 65,9

Fonte: INE e Banco de Portugal- Boletim Económico-

Inverno 2005

Apesar do consumo das famílias ainda ter conhecido um ritmo de crescimento razoável (embora em

desaceleração face a 2004) a queda de 3.1% do investimento privado anulou boa parte daquele efeito.

Para a menor expansão da procura doméstica, terá igualmente contribuído um desempenho dos gastos

públicos inferior ao de 2004.

Em paralelo, as exportações abrandaram também consideravelmente, crescendo apenas 1.8%,

enquanto as importações, embora também em desaceleração, se expandiram 2.4%. Em resultado o

(7)

défice da balança corrente e as necessidades de financiamento externo da economia em % do PIB

conheceram um novo agravamento em 2005, de 5,9% para 8,2%.

Em 2005 a taxa de variação média anual do Índice de Preços no Consumidor (IPC) desceu de 2,5%

para 2,2%. Para este resultado terá contribuído algum abrandamento salarial no sector privado e a

diminuição dos preços de importação de vários bens de consumo, num contexto de globalização, o que

permitiu compensar um novo ano de aumento dos custos energéticos e da quase totalidade das

matérias-primas.

Tendo em conta os indicadores publicados pelas entidades públicas responsáveis, o número de novos

desempregados inscritos nos Centros de Emprego registou em 2005 um crescimento de 3,6%, depois

dos 3,2% de 2004, enquanto o número de desempregados cresceu em 3,5%. A taxa de desemprego, de

acordo com o INE, cresceu de 7.1%, no último trimestre de 2004 para 8% no final de 2005.

Mercado Monetário

O comportamento diferenciado das principais economias, em particular durante o primeiro semestre do

ano, continuou a dar origem a diferentes decisões por parte das respectivas autoridades monetárias.

Enquanto o Banco Central de Inglaterra alterou apenas uma vez a taxa directora, reduzindo-a em

Agosto, o Banco Central Europeu, como resposta à substancial melhoria dos indicadores económicos

europeus a partir de meados do terceiro trimestre, anunciou em Dezembro o primeiro incremento da taxa

de juro em quatro anos. A Reserva Federal americana manteve durante todo o ano de 2005, a política

de aumento de taxas de juro iniciada em 2004, decidindo subidas das mesmas em todos os oito Comités

de Política Monetária de 2005.

As taxas Euribor para os diferentes prazos, que haviam permanecido inalteradas durante grande parte

de 2005, registaram fortes acréscimos no último trimestre, em articulação com a decisão do BCE,

encerrando o ano nos valores mais altos desde o início de 2002.

Mercado Cambial

Apesar da deterioração do saldo da balança de transacções correntes americana durante 2005, o

comportamento muito positivo dos indicadores desta economia e o aumento do diferencial de taxas de

juro directoras a favor do dólar, contribuíram para que esta moeda registasse a primeira apreciação

desde 2001 face às principais divisas mundiais. O Euro esteve durante grande parte do ano a

depreciar-se em condepreciar-sequência da valorização do dólar e do forte clima de incerteza gerado pelos resultados dos

referendos à Constituição Europeia.

(8)

____________________________________________________________________________________________

RELATÓRIO E CONTAS 2005 8

Evolução taxa de câmbio EUR/USD

0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,3 1,4 J an-99 Ju l-9 9 J an-00 Ju l-0 0 J an-01 Ju l-0 1 J an-02 Ju l-0 2 J an-03 Ju l-0 3 J an-04 Ju l-0 4 J an-05 Ju l-0 5 Fonte: Bloomberg

Durante 2005 a moeda única europeia registou uma depreciação de 2,8% face à libra britânica. A subida

das taxas directoras por parte do Banco Central Europeu no final de 2005, e as perspectivas de que o

Banco de Inglaterra poderá em 2006 reduzir as suas taxas directoras, não foram suficientes para inverter

o ganho da libra face ao euro, que chegou a ser de 4,5% em meados do ano.

Depois de no primeiro semestre, o Euro ter registado uma depreciação face ao iene japonês em

consequência da melhoria relativa dos indicadores económicos nipónicos, no final do ano a recuperação

da economia europeia e crescente evidência de subida de juros europeus, inverteram essa tendência e

levaram o iene a encerrar o ano com uma perda de 0.3% face ao euro.

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2

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Mercado Obrigacionista

As taxas de juro a 10 anos do mercado americano, continuaram em 2005 a não evidenciar nenhuma

tendência específica, embora tenham oscilado entre os 3.90% e os 4.60%. Apesar dos diversos dados

económicos que indicavam que o crescimento da economia iria acelerar, os receios gerados por um

possível abrandamento do mercado habitacional dos EUA em 2006 e as preocupações quanto às

consequências para a actividade económica de variações nos preços energéticos, contribuíram para a

ausência de tendência atrás referida.

Na EU12, é possível identificar uma tendência de ligeira descida nas taxas de juros a 10 anos. Em

ambos os blocos, a ausência de pressões inflacionistas junto das rubricas menos voláteis da inflação

terão impedido a subida de das taxas de juro, apesar da evidência de melhorias ao nível do crescimento

económico.

(9)

Apenas nas taxas de curto prazo se assistiu a movimentos de subida, nos EUA em consequência da

acção da Reserva Federal, enquanto na EU12 este movimento se ficou a dever à crescente evidência de

futuros incrementos da principal taxa directora. Assim, a inclinação (diferença entre as taxas de juro a 10

anos e a 2 anos) de ambas as curvas (EUA e EU12), mostrou um desempenho idêntico no sentido de

descida (flatening). Nos EUA esta tendência de flatening iria mesmo levar a uma inversão da inclinação

da curva de rendimentos no final de 2005. Na EU12 a inclinação (medida como referido acima)

reduziu-se de 1,63% no final de 2004 para 0,45% no final de 2005.

O diferencial entre as taxas dos dez anos nos EUA e na União Europeia apresentou um acréscimo em

2005 de 0,54% para 1,09%. O mercado obrigacionista global registou uma valorização em 2005 de

3.7%, tendo o mercado europeu apresentado uma subida de 5.3%.

Mercado Accionista

Com excepção do mercado americano, e apesar da forte apreciação do preço das commodities, as

principais praças bolsistas mundiais mantiveram em 2005 uma contínua tendência de subida.

Variações dos principais índices bolsistas

em 2005

-0,6% 13,4% 39,6% 13,3% 16,7% 18,2% 27,1% 23,4% 31,1% 50,8% -10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% DOW JONES PSI 20 NIKKEI MIBTEL FT 100 IBEX DAX CAC 40 HEX/fim ATX

Fonte: Bloomberg, local currency

No caso europeu, os respectivos índices obtiveram ganhos acima de 20% no ano, impulsionados pelas

bons resultados obtidos nas reestruturações das empresas, taxas de juro baixas e, no final do ano, pela

confirmação de melhoria do clima económico europeu.

Na América Latina destaque para os fortes ganhos registados nas bolsas brasileira e mexicana,

enquanto que na Ásia o destaque vai para o mercado accionista japonês, o qual proporcionou retornos

(10)

____________________________________________________________________________________________

RELATÓRIO E CONTAS 2005 10

económicos, a que se juntou o nível de crescimento da EU12 registado no final do ano, a divulgação de

dados imprevistos positivos no Japão e a manutenção do baixo crescimento da inflação nos principais

blocos económicos, constituíram factores com impacto positivo.

Os receios dos investidores, medidos pela volatilidade, permaneceram baixos, consequência também do

facto da subida do mercado de acções estar sustentado pelo forte e contínuo aumento dos lucros das

empresas nos principais blocos económicos.

Durante o ano, assistimos à subida de praticamente todos os sectores, com destaque para os mais

cíclicos (Recursos Básicos, Bens Industriais, Construção), que corresponderam aos que maiores

apreciações conheceram. Os três sectores com pior performance foram Media, Retalho e

Telecomunicações.

Com uma valorização de 13.4%, o mercado accionista português conheceu uma performance inferior

aos principais mercados europeus. Durante o primeiro semestre a aplicação interna de medidas

económicas extraordinárias para correcção do défice público, levou a bolsa de Lisboa a abrir um

diferencial de valorização negativo face ao resto da Europa em cerca de 10%, tendo inclusivamente

fechado o primeiro semestre com uma valorização marginalmente negativa. No segundo semestre a

bolsa portuguesa teve uma performance semelhante aos mercados europeus, no entanto esta

valorização não foi suficiente para que Portugal registasse uma valorização dos mercados accionistas

semelhantes aos principais mercados europeus no conjunto do ano.

(11)

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Em 2005 o mercado de fundos de investimento mobiliário português voltou a registar uma variação

positiva. O montante de activos geridos pelo conjunto das Sociedades Gestoras portuguesas aumentou

para 28.290 Milhões de Euros, o que correspondeu a um crescimento de 15,9% desde o final de 2004.

O aumento do montante gerido deveu-se, em primeiro lugar, aos Fundos Especiais de Investimento que

registaram um crescimento de 1.163 Milhões de Euros; e em segundo lugar, aos Fundos de Obrigações

que registaram um aumento no volume gerido de 656 Milhões de Euros, respectivamente.

0 € 5.000 € 10.000 € 15.000 € 20.000 € 25.000 € 30.000 € M ilhõ e s de eu ro s 2000 2001 2002 2003 2004 2005

FUNDOS GERIDOS PELAS SGFIM's PORTUGUESAS

Flexíveis FEI PPA e PPR Capital Garantido Acções Internac. Acções Nacionais Fundos de Fundos Mistos Obrigações Tesouraria Fonte: Apfipp

O lançamento de novos fundos foi particularmente dinâmico em 2005, tendo sido constituídos 30 novos

fundos (sobretudo Fundos Especiais e de Capital Garantido). No mesmo período foram extintos 13, pelo

que o total de fundos de investimento mobiliário portugueses subiu para 242.

O número de fundos estrangeiros comercializados em Portugal aumentou para 43 em 2005, tendo o

montante global sob gestão registado um aumento de 101,6% para 683,3 Milhões de Euros. Em 2005 o

número de entidades comercializadoras em Portugal de fundos estrangeiros aumentou para 10, com o

Banco Comercial Português a iniciar esta actividade.

No final do ano, as cinco maiores sociedades gestoras de Fundos Mobiliários portuguesas detinham

uma quota de 87% do mercado dos fundos geridos em Portugal. A Caixagest, em particular, registou um

ligeiro crescimento na sua quota de mercado de 19,1% para 19,3%.

(12)

____________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2005 12

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Fundos de Investimento Mobiliário

Ao longo de 2005 o montante global dos fundos geridos pela Caixagest aumentou cerca de 17,4%, o

que se traduziu num crescimento de 811 Milhões de Euros. A Caixagest encerrou o ano com € 5.465

Milhões sob gestão e com uma quota de mercado de 19,3%.

Foram lançados seis novos Fundos Especiais de Investimento fechados com estruturas financeiras

inovadoras no mercado português e com capital assegurado por obrigações da CGD. Estes novos

fundos obtiveram elevado sucesso comercial junto dos clientes da CGD tendo representado uma

captação global líquida de €350 Milhões.

Em 2005 foram ainda lançados dois novos fundos abertos, vocacionados para segmentos de mercados

ainda não cobertos pela oferta da Caixagest:

• Caixagest Energias Renováveis - Fundo Especial de Investimento aberto vocacionado para um

investimento diversificado no sector accionista das energias renováveis, qualidade do ambiente

e activos “Carbono”. Este novo fundo surge dentro da política de inovação com que a Caixagest

tem vindo a pautar a sua actuação no mercado português, tendo o seu lançamento contribuído

para reforçar a componente de responsabilidade social perseguida pelo grupo Caixa Geral de

Depósitos.

• Caixagest Imobiliário - Fundo Especial de Investimento vocacionado para o investimento no

mercado imobiliário europeu e internacional, procurando diversificar o investimento nesse sector

de forma não correlacionada com o mercado imobiliário português.

(13)

Com o objectivo de eliminar redundâncias na oferta de Fundos da Caixagest foram extintos os cinco

fundos do Agrupamento Gestão, através de fusão por incorporação em fundos similares.

No final do ano a Caixagest detinha sob gestão 40 fundos de investimento mobiliário, apresentando uma

carteira de produtos amplamente diversificada pelos vários mercados financeiros internacionais e,

consequentemente, adaptada aos diversos segmentos e perfis de investidor.

Os fundos de acções em particular registaram em 2005 um crescimento em volume de cerca de 33%,

tendo o Caixagest Acções Mercados Emergentes triplicado o seu volume sob gestão. Destacou-se em

termos de rentabilidade o fundo Caixagest Acções Japão com uma performance de 54.08%, sendo este

o fundo com maior rentabilidade no mercado de fundos geridos em Portugal.

Em articulação com as Direcções Comerciais e de Marketing da CGD, foram efectuadas diversas acções

de esclarecimento e de dinamização comercial na rede comercial de agências, abrangendo a totalidade

do território nacional.

A perspectiva razoavelmente optimista de crescimento económico mundial em 2006 é favorável à

comercialização dos Fundos e, consequentemente, ao aumento dos resultados da Caixagest.

Gestão de Patrimónios

Ao longo do ano de 2005, e dentro do modelo de serviço e articulação já anteriormente desenhado com

a rede da CGD, foram tomadas diversas iniciativas comerciais de apresentação do serviço de gestão de

patrimónios a novos clientes do Grupo. Contando com o apoio de todas as Direcções Comerciais do

Grupo CGD na identificação destes clientes, 22 novos investidores particulares contrataram o serviço de

gestão de patrimónios. Encerrou-se o ano com € 61 Milhões de carteiras particulares sob gestão, o que

correspondeu a um crescimento anual de 19%.

Exposição por tipo de Fundo

Tesouraria 41% Obrigações 32% Mistos 3% Acções 11% Capital Garantido 6% Especiais 7%

(14)

____________________________________________________________________________________________

RELATÓRIO E CONTAS 2005 14

Paralelamente aos contactos comerciais com clientes particulares foram realizados esforços

sistemáticos de apoio a clientes empresas e institucionais, de que resultou a entrada de duas novas

carteiras. Adicionalmente, a Caixagest continuou a assegurar os mandatos de gestão discricionária

anteriormente detidos, conseguido aumentar os montantes sob gestão. Assim, no final de 2005 a

Caixagest tinha sob gestão, neste segmento, € 4.014,5 Milhões.

No final de 2005, o volume total sob Gestão Discricionária era de cerca de €4.076 Milhões,

representando um crescimento anual de 43%.

Paralelamente, deu-se também continuidade aos contratos de aconselhamento celebrados com

seguradoras do Grupo e outros institucionais, tendo os montantes de activos sob aconselhamento

atingido os 10.476

Milhões de Euros (43% acima do valor no final de 2004).

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Em termos globais, o ano de 2005 ficou mais uma vez marcado pela melhoria significativa da actividade

da Caixagest. O aumento no montante de activos geridos reflectiu-se favoravelmente na cobrança de

comissões de gestão consolidadas, que registou um crescimento de 28%, atingindo o montante de 23,4

Milhões de Euros em Dezembro de 2005.

Os custos sofreram um aumento de 18% consequência essencialmente do aumento das comissões de

comercialização pagas ao Banco Comercializador dos produtos , a Caixa Geral de Depósitos e às

empresas subcontratadas para gerir alguns dos fundos especializados. Este aumento foi induzido pelo

crescimento dos volumes geridos aos quais aquelas comissões são indexadas.

Neste período a Caixa Geral de Depósitos arrecadou cerca de 25.8 Milhões de Euros a título de

comissões de depositário, recebeu cerca 9 Milhões de Euros da Caixagest a título de comissões de

comercialização e 370 Mil Euros de comissões de subscrição e resgate.

A evolução positiva dos proveitos e o controlo dos custos, reflectiu-se positivamente nos resultados,

tendo a Caixagest fechado o ano com resultados líquidos de 4.3 Milhões de Euros, um crescimento de

79,7%.

(15)

SOCIEDADE GESTORA

(Milhares de Euros)

2005

2004

Activo líquido

30 306

25 538

Capitais próprios

24 623

22 466

Resultado líquido

4 308

2 397

Capital social

9 300

9 300

% GRUPO CGD

100,0%

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RELATÓRIO E CONTAS 2005 16

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O enquadramento económico e financeiro para o ano de 2006, deverá ser caracterizado pela

continuação do aumento das taxas de juro de curto prazo nos EUA e na Europa, ainda que de forma

moderada. As taxas de juro de longo prazo deverão também registar uma subida nos dois blocos

económicos, enquanto os mercados accionistas deverão ser positivamente influenciados pelas

perspectivas positivas existentes para o crescimento dos resultados das empresas, pelas equilibradas

valorizações de mercado actuais e pelo cenário moderadamente optimista hoje existente para o

crescimento da economia mundial.

Este enquadramento deverá assim ser favorável para o mercado de fundos de investimento mobiliário e

para a gestão discricionária de carteiras por conta de outrém.

As carteiras cuja política de investimentos preveja a aplicação em activos de maior risco, deverão ser as

mais beneficiadas por esta conjuntura, o que se traduzirá num efeito positivo na cobrança de comissões,

uma vez que este tipo de carteiras regista taxas de comissionamento mais elevado. Este previsível

acréscimo de comissões, conjugado com o esperado aumento de volume gerido, decorrente da

captação de novos clientes, deverá mais do que compensar a eventual diminuição nos fundos de menor

risco que poderão ser negativamente influenciados pela subida das taxas de juro. Deste modo será de

prever um aumento dos resultados da Caixagest bem como uma melhoria generalizada de todos os

seus indicadores financeiros.

A crescente diversidade e sofisticação dos mercados financeiros em geral, e dos produtos Caixagest em

particular, obrigarão a um aprofundamento da formação da rede de vendas de modo a,

progressivamente, se proceder a uma segmentação da clientela e de, em simultâneo, se aprofundarem

as condições para a venda de produtos mais sofisticados.

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O resultado líquido de imposto da Caixagest – Técnicas de Gestão de Fundos S.A. em 2005 foi de

4.307.966,88 Euros (quatro milhões, trezentos e sete mil, novecentos e sessenta e seis euros e oitenta e

oito cêntimos), para o qual o Conselho de Administração, nos termos do nº 1 do artigo 97º do RGICSF,

propõe a seguinte aplicação:

• € 419.428,52, para reforço da Reserva Legal;

(17)

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Ao concluir o seu relatório, o Conselho de Administração considera ser seu dever exprimir o

reconhecimento às seguintes entidades, pela contribuição que prestaram à actividade da Sociedade no

decorrer do ano de 2005:

• Às entidades de supervisão - Ministério das Finanças, Banco de Portugal e Comissão dos

Mercados de Valores Mobiliários, pela disponibilidade e atenção manifestadas em todos os

contactos havidos;

• Aos órgãos de fiscalização - Fiscal Único da Sociedade Gestora e Revisor Oficial de Contas dos

Fundos e aos membros da Mesa da Assembleia Geral, pelo acompanhamento e colaboração

prestados;

• Aos intermediários dos vários mercados, pelo bom relacionamento mantido;

• À rede de distribuição da Caixa Geral de Depósitos, pelo apoio dado à comercialização;

• A todos os participantes dos Fundos geridos pela Sociedade, pela confiança manifestada;

• Aos colaboradores da empresa, pela grande dedicação e entusiasmo, que foram factores

decisivos para os bons resultados alcançados.

Lisboa, 23 de Fevereiro de 2006

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

João Eduardo de Noronha Gamito Faria

Presidente

Fernando Manuel Domingos Maximiano

(18)

____________________________________________________________________________________________

RELATÓRIO E CONTAS 2005 18

Luís Miguel Saraiva Lopes Martins

Vogal

Vítor José Lilaia da Silva

Vogal

António Francisco Araújo Pontes

Vogal

Jorge Humberto Correia Tomé

Vogal

Armando Mata dos Santos

(19)

2005 2004

Activo Activo Activo

ACTIVO Notas bruto Amortizações líquido líquido PASSIVO E SITUAÇÃO LÍQUIDA Notas 2005 2004

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 522 - 522 1.003 Outros passivos 31 4.400.438 2.295.924 Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 9 e 47 14.745.496 - 14.745.496 17.645.516 Contas de regularização 27 1.267.799 760.065 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Provisões para riscos e encargos 24 15.668 15.668 - De emissores públicos 7 1.676.077 (4.885) 1.671.192 628.313 Total do passivo 5.683.905 3.071.657 Imobilizações incorpóreas 11 1.322.619 (1.313.253) 9.366 9.862

Imobilizações corpóreas 11 1.016.993 (779.495) 237.498 258.620 Capital subscrito 51 e 52 9.300.000 9.300.000 Outros activos 31 8.289.258 - 8.289.258 5.143.340 Prémios de emissão 52 195.192 195.192 Contas de regularização 27 5.353.147 - 5.353.147 1.850.879 Reservas 52 10.809.196 10.569.460 Resultados transitados 52 10.219 3.864 Lucro do exercício 52 4.307.967 2.397.360 Total da situação líquida 24.622.574 22.465.876 Total do activo 32.404.112 (2.097.633) 30.306.479 25.537.533 Total do passivo e da situação líquida 30.306.479 25.537.533

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS

Activos geridos:

. Fundos de investimento mobiliário 32 5.464.574.902 4.654.008.232 . Carteiras sob gestão 32 4.075.577.627 2.853.498.885

(20)

CUSTOS Notas 2005 2004 PROVEITOS Notas 2005 2004

Juros e custos equiparados 6.612 5.124 Juros e proveitos equiparados 388.331 374.065

Comissões 53 11.440.021 9.286.446 Comissões 53 23.442.403 18.361.929

Prejuízos em operações financeiras 27.412 18.629 Lucros em operações financeiras 548 437

Gastos gerais administrativos: Reposição de provisões 24 - 38.109

Custos com pessoal 54 2.991.462 2.199.488 Outros proveitos de exploração - 4

Outros gastos administrativos 55 3.222.914 3.412.614 Ganhos extraordinários 39 142.496 112.561

Amortizações do exercício 11 102.860 258.643

Provisões do exercício 24 4.885 2.860

Outros custos de exploração 39 167.000 130.389

Perdas extraordinárias 39 84.966 235.399

Impostos sobre lucros 41 1.616.544 935.189

Outros impostos 1.135 4.964

Lucro do exercício 4.307.967 2.397.360

23.973.778 18.887.105 23.973.778 18.887.105

(21)

(Montantes expressos em Euros)

2005 2004

ORIGEM DE FUNDOS Gerados pelas operações:

Lucro líquido do exercício 4.307.967 2.397.360

Provisões do exercício, líquidas de reposições 4.885 (35.249)

Amortizações do exercício, líquidas das correcções às

amortizações acumuladas do software 102.860 256.474

4.415.712 2.618.585 Aumentos no passivo: Outros passivos 2.104.514 799.483 Contas de regularização 507.734 -2.612.248 799.483 Diminuições no activo: Activos monetários 481

-Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 2.900.020

-Obrigações e outros títulos de rendimento fixo - 17.382.109

2.900.501 17.382.109 9.928.461 20.800.177 APLICAÇÃO DE FUNDOS

Distribuição de dividendos e gratificações 2.151.269 984.320

Aumentos no activo:

Activos monetários - 297

Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito - 16.724.085

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 1.047.764

-Imobilizado, liquido de abates 81.242 155.575

Outros activos 3.145.918 1.237.331 Contas de regularização 3.502.268 1.515.701 7.777.192 19.632.989 Diminuição no passivo: Contas de regularização - 182.868 9.928.461 20.800.177

(22)

NOTA INTRODUTÓRIA

A Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. (adiante igualmente designada por “Sociedade” ou “Caixagest”), foi constituída por escritura pública de 6 de Novembro de 1990. Até 30 de Março de 2004, o seu objecto social consistia na administração, gestão e representação de fundos de investimento mobiliário, abertos ou fechados.

Com a publicação do Decreto-Lei nº 252/2003, de 17 de Outubro, o Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD) decidiu racionalizar a sua área de gestão de activos centrando-a numa única entidade. Neste sentido, a Assembleia Geral de accionistas da Caixa – Gestão de Patrimónios, S.A. realizada em 22 de Março de 2004, aprovou a proposta de dissolução e liquidação dessa entidade, com a transferência das carteiras sob gestão para a Caixagest, com efeitos a partir de 1 de Abril de 2004.

Deste modo, o objecto da Sociedade passou a incluir, para além da administração, gestão e representação de fundos de investimento mobiliário, abertos ou fechados, e de fundos de capital de risco, a gestão discricionária e individualizada de carteiras por conta de outrem, incluindo as correspondentes a fundos de pensões, bem assim como a consultoria de investimento relativa a estes activos.

Conforme indicado na Nota 51, a Sociedade é detida integralmente pela Caixa - Gestão de Activos, SGPS, S.A. (Grupo CGD) e, consequentemente, as operações e transacções da Sociedade são influenciadas pelas decisões do Grupo em que se insere. Os principais saldos e transacções com empresas do Grupo CGD encontram-se detalhados na Nota 47.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas para o Sistema Bancário. Aquelas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Sociedade ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos da Sociedade, mantidos de acordo com os princípios consagrados no Plano de Contas para o Sistema Bancário e demais instruções e normas aplicáveis, emitidas pelo Banco de Portugal.

Na sequência da Carta Circular nº 13/2005/DSB, de 28 de Fevereiro, do Banco de Portugal, o Conselho de Admininstração da Sociedade indicou através de carta datada de 4 de Abril de 2005 que, nos termos do regime provisório permitido para o ano de 2005, iria apresentar as suas contas em base individual de acordo com a Instrução nº 4/96 do Banco de Portugal.

As demonstrações financeiras da Sociedade relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 não foram ainda objecto de aprovação pela Assembleia Geral. Contudo, o Conselho de Administração admite que venham a ser aprovadas sem alterações significativas.

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

A Sociedade regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

b) Comissões

Comissão de gestão

A comissão de gestão, de acordo com o Decreto-Lei nº 276/94, de 2 de Novembro, corresponde à remuneração da Sociedade pela gestão do património dos Fundos de investimento mobiliário. Esta comissão é calculada diariamente, por aplicação de uma taxa definida nos respectivos regulamentos de gestão, sobre o património líquido dos Fundos, sendo registada na rubrica de “Comissões” (proveitos) da demonstração dos resultados (Nota 53).

(23)

Comissão de comercialização

Pela função de comercialização das unidades de participação dos Fundos, a CGD cobra à Sociedade uma comissão de comercialização equivalente a 55% da comissão de gestão cobrada por esta aos Fundos de investimento mobiliário abertos e aos Fundos Fechados constituídos em 2005.

Para os Fundos Fechados constituídos entre 2003 e 2004, a CGD cobrou à Sociedade uma comissão de comercialização única que incidiu sobre o valor de cada Fundo na sua data de constituição. Esta comissão é reconhecida na demonstração dos resultados linearmente ao longo do prazo de duração de cada Fundo.

Adicionalmente, a Sociedade administra, gere e representa, fundos de investimento mobiliário comercializados pelos CTT - Correios de Portugal, S.A. (CTT). Por esta função, os CTT debitam à Sociedade uma comissão de comercialização equivalente a 45% da comissão de gestão cobrada por esta.

Estas comissões são registadas na rubrica “Comissões” (custos) da demonstração dos resultados (Nota 53).

Comissão de gestão discricionária de carteiras

Comissão cobrada trimestral ou anualmente aos clientes pela gestão discricionária e individualizada das suas carteiras. Esta comissão é calculada sobre o valor das carteiras de activos geridas no final de cada mês ou sobre o respectivo valor médio apurado diariamente, sendo registada na rubrica de “Comissões” (proveitos) da demonstração dos resultados (Nota 53). Nos termos dos contratos celebrados, a Sociedade não garante rendimentos mínimos das carteiras sob gestão.

Comissão de aconselhamento

Como remuneração pela sua actividade de prestação de serviços de consultoria em matéria de investimentos, a Sociedade cobra trimestralmente aos seus clientes comissões calculadas sobre o valor médio trimestral dos activos relativamente aos quais presta estes serviços, apurados com base no seu valor no final de cada mês. Estas comissões são registadas na rubrica “Comissões” (proveitos) da demonstração dos resultados (Nota 53)

Comissão de performance

Como remuneração pela sua actividade de gestão discricionária de carteiras, a Sociedade cobra adicionalmente um prémio de desempenho. Este prémio é calculado numa base anual e corresponde a uma percentagem do diferencial entre o retorno anual da carteira e o retorno de um padrão de rentabilidade definido contratualmente, aplicada ao valor médio da carteira apurado considerando todas as valorizações da carteira no ano civil.

c) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

As obrigações e outros títulos de rendimento fixo são registadas ao custo de aquisição. A diferença, positiva ou negativa, entre o custo de aquisição e o valor nominal, que corresponde ao prémio ou desconto verificado no momento da compra, é reconhecida contabilisticamente como custo ou proveito entre a data de aquisição e a data de vencimento dos títulos. Os juros decorridos relativos a estes títulos são contabilizados na rubrica “Contas de regularização” do activo como proveitos a receber.

As menos-valias potenciais resultantes da diferença entre o valor de balanço e o valor de mercado, são integralmente provisionadas. As mais-valias potenciais não são reconhecidas nas demonstrações financeiras anexas.

(24)

d) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas são registadas ao custo de aquisição e referem-se, essencialmente, a despesas incorridas com a aquisição de software, bem como com pagamentos efectuados no âmbito de campanhas publicitárias, sendo amortizadas pelo método das quotas constantes, por duodécimos, ao longo de um período de três anos.

No exercício de 2004, a Sociedade aumentou a vida útil estimada do software de 3 para 6 anos, o que implicou uma redução das amortizações acumuladas registadas até 31 de Dezembro de 2003 no montante de 2.169 Euros (Notas 11 e 39).

e) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, de acordo com a sua vida útil estimada. As taxas de amortização praticadas, traduzem-se nas seguintes vidas úteis estimadas dos activos:

Anos

Mobiliário e material 8

Equipamento informático 4

Máquinas e ferramentas 5

Equipamentos de transmissão 8 a 10

f) Provisões para riscos e encargos

Esta provisão destina-se a fazer face a contingências fiscais relativas a Imposto sobre o Valor Acrescentado, não sendo aceite como custo para efeitos fiscais.

g) Locação financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as

correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro (Nota 45). De acordo com este método o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente

responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo são registados como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. 7. OBRIGAÇÕES E OUTROS TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, a rubrica de obrigações e outros títulos de rendimento fixo tem a seguinte composição:

Menos-valia

Valor potencial Valor de Valor Valor de

bruto (Nota 24) mercado bruto mercado

Títulos de dívida pública:

. OT 4,875% 08/2007 1.676.077 (4.885) 1.671.192 628.313 632.820

2004 2005

9. DISPONIBILIDADES À VISTA SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, a rubrica de disponibilidades à vista sobre instituições de crédito é composta integralmente por depósitos à ordem denominados em Euros e domiciliados na CGD (Nota 47). Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, estes depósitos são remunerados às taxas anuais de 2,22% e 2,00%, respectivamente.

(25)

11. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS E CORPÓREAS

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o movimento ocorrido nestas rubricas foi o seguinte:

Valor Amortizações Abates Amortizações Valor bruto acumuladas Adições líquidos do exercício líquido Imobilizações incorpóreas: Despesas de constituição 50.909 (50.909) - - - -Custos plurienais 438.492 (438.492) - - - -Software 331.372 (321.509) 2.292 - (2.789) 9.366 Outros 499.555 (499.555) - - - -1.320.328 (1.310.465) 2.292 - (2.789) 9.366 Imobilizações corpóreas: Mobiliário e material 254.279 (225.859) 267 - (7.373) 21.314 Equipamento informático 147.888 (143.924) - - (2.563) 1.401 Máquinas e ferramentas 17.715 (16.093) - - (541) 1.081 Equipamento de transmissão 197.158 (188.405) - - (2.619) 6.134 Equipamento de segurança 3.763 (3.763) - - - -Outros 934 (374) - - (187) 373 Património artístico 45.049 - - - - 45.049

Imobilizado em locação financeira

. Equipamento (Nota 45) 368.449 (198.197) 102.500 (23.818) (86.788) 162.146 1.035.235 (776.615) 102.767 (23.818) (100.071) 237.498 2.355.563 (2.087.080) 105.059 (23.818) (102.860) 246.864

2005 Saldos em 31.12.04

Valor Amortizações Abates Outros Amortizações Valor bruto acumuladas Adições líquidos (Nota 39) do exercício líquido Imobilizações incorpóreas: Despesas de constituição 50.909 (50.909) - - - - -Custos plurienais 438.492 (318.024) - - - (120.468) -Software 323.443 (321.273) 7.929 - 2.169 (2.406) 9.862 Outros 499.555 (499.555) - - - - -1.312.399 (1.189.761) 7.929 - 2.169 (122.874) 9.862 Imobilizações corpóreas: Mobiliário e material 255.366 (227.711) 12.819 (3.613) - (8.443) 28.418 Equipamento informático 147.829 (140.573) 2.786 - - (6.076) 3.966 Máquinas e ferramentas 17.714 (15.552) 1 - - (541) 1.622 Equipamento de transmissão 197.158 (163.353) - - - (25.052) 8.753 Material de transporte 22.446 (22.446) - - - - -Equipamento de segurança 3.763 (3.763) - - - - -Outros 934 (187) - - - (187) 560 Património artístico 45.049 - - - 45.049

Imobilizado em locação financeira

. Equipamento (Nota 45) 360.223 (230.154) 167.013 (31.360) - (95.470) 170.252

Outras imobilizações corpóreas 445 (445) - - - -

-1.050.927 (804.184) 182.619 (34.973) - (135.769) 258.620 2.363.326 (1.993.945) 190.548 (34.973) 2.169 (258.643) 268.482

2004 Saldos em 31.12.03

(26)

24. MOVIMENTO NAS PROVISÕES

O movimento ocorrido nas provisões durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e 2005 foi o seguinte:

Saldos em Saldos em Saldos em

31.12.03 Reforços Reposições Utilizações 31.12.04 Reforços 31.12.05 Provisão para riscos e encargos 93.824 2.860 (38.109) (42.907) 15.668 - 15.668

Provisão para títulos de dívida pública (Nota 7) - - - 4.885 4.885

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, a provisão constituída para riscos e encargos destina-se a fazer face a contingências fiscais em sede de Imposto sobre o Valor Acrescentado.

27. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2005 2004

Activo:

Comissões de gestão discricionária de carteiras 4.374.746 1.332.746 Comissões de aconselhamento:

. Fidelidade - Mundial 316.016 240.764

. CGD Pensões 25.000 106.250

. Instituto de Seguros de Portugal 10.500 12.500

Despesas com custo diferido:

. Comissões de comercialização de Fundos Fechados 314.639 -

. Perdas actuariais (Nota 49) 35.778 -

. Outras 191.815 120.853

Flutuação de valores (Nota 49) 55.227 20.247

Proveitos a receber de títulos de dívida pública 29.426 10.899

Outros - 6.620

--- ---

5.353.147 1.850.879

======= =======

Passivo:

Encargos com férias e subsídio de férias 436.908 399.232

Prémios a pagar (Nota 54) 311.946 -

Encargos a pagar no exercício seguinte:

. CDC Gestion – EUA 144.131 16.580

. Dresdner 120.317 132.788

. WestLB Asset Management 65.077 26.068

. Auditoria e Certificação Legal das Contas 27.119 87.739 . Remunerações a liquidar por cedência de pessoal - 29.418

. Outras 39.314 26.044

Ganhos actuariais (Nota 49) 122.913 42.196

Outros 74 -

--- ---

1.267.799 760.065

======= ======

A rubrica “Comissões de gestão discricionária de carteiras” corresponde às comissões debitadas pela actividade de gestão de carteiras de investimento de clientes. Conforme referido na Nota Introdutória, este serviço passou a ser prestado pela Sociedade a partir de 1 de Abril de 2004 na sequência do processo de liquidação da Caixa – Gestão de Patrimónios, S.A..

(27)

Em 31 de Dezembro de 2005, a rubrica “Comissões de comercialização de Fundos Fechados” refere-se à comissão de comercialização dos Fundos Fechados constituídos entre 2003 e 2004. Esta comissão foi calculada sobre o valor de cada Fundo na sua data de constituição, sendo reconhecida de forma linear na demonstração dos resultados ao longo do prazo de duração dos respectivos Fundos. A CGD apenas facturou esta comissão no dia 31 de Dezembro de 2005, pelo que em 31 de Dezembro de 2004 a Sociedade encontrava-se a reconhecer a comissão a pagar na rubrica do passivo “Comissão de comercialização a pagar à CGD” (Nota 31).

No exercício de 2005, a rubrica de “Prémios a pagar” refere-se à provisão constituída para fazer face às remunerações adicionais a pagar em 2006 mas relativas ao desempenho dos colaboradores e do Conselho de Administração no ano anterior. Os prémios dos colaboradores e do Conselho de Administração relativos ao seu desempenho em 2004 foram registados como uma distribuição de resultados (Nota 52).

Os montantes a pagar às entidades designadas por “CDC Gestion – EUA”, “Dresdner” e “WestLB Asset Management” estão relacionados com os serviços de acompanhamento/gestão que estas entidades prestam à Sociedade, relativamente aos fundos de investimento que detêm uma carteira de títulos de empresas norte americanas, asiáticas e de mercados emergentes, respectivamente (Nota 53). 31. OUTROS ACTIVOS E OUTROS PASSIVOS

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, estas rubricas têm a seguinte composição:

2005 2004

Activo:

Comissões de gestão a receber dos Fundos 4.821.681 3.002.614

Restituição de imposto retido 3.253.996 1.946.590

Adiantamentos a Sogrupo III – Gestão de Activos, ACE 116.727 141.533

Imposto Sobre o Valor Acrescentado 53.205 -

Outros 43.649 52.603

--- ---

8.289.258 5.143.340

======== ========

A rubrica de “Restituição de imposto retido” corresponde ao montante de IRC que foi devolvido pela Sociedade a entidades isentas de retenção, que procederam ao resgate de unidades de participação. Este montante será regularizado através da compensação que a Sociedade irá fazer até ao final do mês de Abril de 2006, quando do pagamento por conta dos Fundos do imposto relativo aos rendimentos por estes obtidos fora do território português.

No âmbito da reestruturação da área de Gestão de Activos do Grupo CGD, foi criado um ACE, denominado Sogrupo III – Gestão de Activos, ACE (ACE). O ACE tem por objectivo a prestação, a cada uma das Agrupadas e na medida da respectiva solicitação, de serviços de natureza administrativa e de gestão de meios e recursos, necessários à realização dos respectivos objectos sociais.

A Sociedade é responsável por pagar ao ACE o valor dos bens, fornecimentos e serviços de que seja destinatária. Adicionalmente, contribui trimestralmente para os encargos gerais de funcionamento do ACE. Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o coeficiente de imputação dos custos correspondente à Caixagest foi de 78% e 84%, respectivamente.

(28)

2005 2004 Passivo:

Fornecedores de imobilizado em locação financeira (Nota 45) 232.328 251.550

Outros fornecedores 908.067 63.440

Credores diversos:

. Comissão de comercialização a pagar à CGD 1.168.065 903.478

. Comissão de depósito a pagar à CGD 777.466 258.811

. Comissão de resgate de UP’s a pagar à CGD - 25.956

. Outros 13.286 16.865

Outras exigibilidades:

. IRC a pagar (Nota 41) 969.679 563.293

. Imposto de mais valias 166.793 63.880

. Segurança social 52.887 48.609

. Conta a pagar aos Fundos de Pensões (Nota 49) 41.628 35.417

. Retenção de IRS 35.139 34.414

. Imposto Sobre o Valor Acrescentado - 6.495

. Outros 35.100 23.716

--- ---

4.400.438 2.295.924

======== ========

Em 31 de Dezembro de 2005, o saldo da rubrica “Outros fornecedores” inclui um montante de 809.687 Euros a pagar à CGD, o qual engloba a comissão de comercialização dos Fundos Fechados constituídos entre 2003 e 2004 e outros serviços prestados, nos montantes de 759.214 Euros e 50.473 Euros, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o saldo da rubrica “Comissão de depósito a pagar à CGD” corresponde à comissão de banco depositário do segundo semestre. A CGD actua como banco depositário das carteiras sob gestão discricionária de patrimónios por parte da Sociedade. 32. ACTIVOS GERIDOS

Os Fundos geridos e administrados pela Sociedade consistem em fundos abertos de investimento mobiliário constituídos por prazo indeterminado, fundos fechados de investimento mobiliário de capital garantido constituídos por prazo fixo e fundos especiais de investimento. Os Fundos foram autorizados pelas respectivas Portarias do Ministro das Finanças e por deliberações do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Adicionalmente, conforme referido na Nota Introdutória, a Sociedade administra carteiras pertencentes a terceiros.

(29)

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, os principais dados financeiros relativos aos Fundos de investimento mobiliário geridos pela Sociedade podem ser resumidos como segue:

2004 Número de

Total do Capital do unidades de Capital do activo líquido Fundo participação Fundo

Fundos Abertos:

a) Liquidez e Aforro

Fundo de Tesouraria Caixagest Tesouraria 959.643.205 949.202.672 92.970.604 917.658.759 Fundo de Tesouraria Caixagest Curto Prazo 318.322.947 314.549.814 32.873.203 332.854.060 Fundo de Tesouraria Caixagest Moeda 945.204.089 935.997.948 137.022.857 902.949.631 Caixagest Renda Mensal 566.737.323 564.222.081 112.996.997 373.157.380 Caixagest Rendimento 1.079.821.129 1.073.416.028 214.741.473 1.113.934.482

b) Optimização

Caixagest Estratégia Conservadora 19.594.823 19.458.209 3.533.918 23.591.508 Fundo de Fundos Caixagest Estratégia Moderada 66.276.713 66.230.934 10.351.031 51.219.752 Fundo de Fundos Caixagest Estratégia Moderada II 58.379.678 58.340.371 9.702.897 43.844.412 Caixagest Estratégia Agressiva 10.995.721 10.873.616 2.375.057 11.086.487

c) Capitalização

Caixagest Obrigações Euro 137.778.615 119.739.764 13.217.228 45.269.835

d) Valor Acrescentado

Caixagest Acções EUA 66.105.252 63.020.454 16.749.514 42.559.534 Caixagest Acções Europa 139.511.354 134.172.092 14.249.058 73.605.503 Caixagest Acções Portugal 115.149.845 114.629.201 6.322.377 91.194.302 Caixagest Acções Japão 74.118.793 73.465.923 18.479.128 46.243.856 Caixagest Acções Oriente 54.561.111 53.828.241 12.923.862 30.236.642

Caixagest PPA 95.719.277 95.485.471 5.711.001 98.900.744

Caixagest Acções Emergentes 58.275.967 46.339.335 6.223.141 15.583.497

e) Caixagest Gestão

Fundo de Tesouraria Caixagest Gestão Monetária - - - 21.291.360 Fundo de Investimento Mobiliário Caixagest Gestão Eurobrigações - - - 15.696.892 Fundo de Investimento Mobiliário Caixagest Gestão Euroacções - - - 20.567.839 Fundo de Investimento Mobiliário Caixagest Gestão Lusoacções - - - 3.023.676 Fundo de Investimento Mobiliário Caixagest Gestão Acções EUA - - - 10.465.871

f) Especial de Investimento

Caixagest Estratégias Alternativas 18.383.853 18.362.755 3.575.882 15.177.572

Caixagest Energias Renováveis 6.934.880 6.934.679 1.383.476

-Caixagest Imobiliário - Fundo de Fundos 33.986.873 33.985.873 6.801.296

-g) Fundos Postal

Postal - Fundo de Tesouraria 8.755.251 8.732.989 958.383 10.059.748

Postal Rendimento 1.270.878 1.263.487 253.135 1.527.232

Fundo de Fundos Postal Gestão Global 489.771 488.561 8.706 544.272

Postal Capitalização 8.415.353 8.376.739 629.788 9.633.377

Postal Acções 5.920.735 5.899.965 577.180 6.032.015

4.850.353.436 4.777.017.202 724.631.192 4.327.910.238

Fundos Fechados:

Caixagest Maximizer 2008 - Capital Garantido 59.826.766 58.559.391 10.000.000 55.514.409 Caixagest Maximizer II 2008 - Capital Garantido 51.188.988 48.409.275 9.000.000 48.178.125 Caixagest Premium 2008 - Capital Garantido 27.389.842 26.902.332 5.000.000 26.436.728 Caixagest Premium II 2008 - Capital Garantido 28.414.098 28.001.146 5.000.000 26.757.452 Caixagest Selecção 2006 - Capital Garantido 32.699.333 32.528.374 6.000.000 32.203.927 Caixagest Selecção 2007 - Capital Garantido 34.865.356 34.718.425 6.200.000 32.107.592 Caixagest Selecção 2008 - Capital Garantido 33.252.271 32.006.087 6.000.000 31.614.821 Caixagest Multi-Activos - Capital Garantido 39.666.712 39.470.914 7.000.000 36.956.015 Caixagest Optimizer - Capital Garantido 38.398.104 36.852.024 7.000.000 36.328.925

Caixagest Maxipremium 2010 82.881.489 79.783.548 14.000.000

-Caixagest Rendimento Crescente 2009 99.285.143 99.273.773 20.000.000 -Caixagest Selecção Emergentes 2008 40.000.000 39.999.562 8.000.000 -Caixagest Selecção Mais 2008 50.009.305 50.001.526 10.000.000 -Caixagest Selecção Oriente 2008 38.604.211 38.600.923 8.000.000

-Caixagest Multi-Activos 2011 43.275.943 42.450.400 8.000.000

-699.757.561 687.557.700 129.200.000 326.097.994 5.550.110.997 5.464.574.902 853.831.192 4.654.008.232

(30)

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, a Sociedade presta serviços de administração e gestão de carteiras a 108 e 98 clientes, respectivamente, sendo o total de activos geridos detalhados como:

2005 2004

Fundo especial da CGD 2.446.897.316 1.433.721.495

Fundo de reserva CTT 639.089.217 734.619.597

Fundo de reserva NAV 215.814.512 84.698.732

Fundo de reserva ANA 169.405.458 59.517.458

Fundo de reserva BNU 137.088.811 156.949.617

Fundo de reserva Macau 101.166.047 113.327.018

Outros 366.116.266 270.664.968

--- ---

4.075.577.627 2.853.498.885

=========== ===========

34. EFECTIVOS

Em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, o número de efectivos ao serviço da Sociedade era de 55 e 46, respectivamente.

35. ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

As remunerações atribuídas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004 aos órgãos de administração ascenderam a 487.323 Euros e 293.035 Euros, respectivamente (Nota 54).

36. SERVIÇOS DE GESTÃO E REPRESENTAÇÃO A TERCEIROS

Conforme referido no seu objecto social, a Sociedade presta serviços de gestão e representação de Fundos de investimento mobiliário, abertos e fechados, gestão discricionária e individualizada de carteiras por conta de outrem, incluindo as correspondentes a fundos de pensões e consultoria para investimento relativa a estes activos, cujo detalhe ao nível dos Fundos de investimento e das carteiras sob gestão consta na Nota 32.

38. PROVEITOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS

Todos os proveitos gerados pela actividade da Sociedade resultaram de operações realizadas em Portugal.

39. OUTROS CUSTOS DE EXPLORAÇÃO E PERDAS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2005 e 2004, estas rubricas têm a seguinte composição:

2005 2004

Outros custos de exploração:

Comparticipação nos custos do edifício (Nota 47) 108.877 102.780

Quotizações e donativos 55.300 23.600 Outros 2.823 4.009 --- --- 167.000 130.389 ====== ====== Perdas extraordinárias:

Perdas relativas a exercícios anteriores 49.232 155.179

Menos valias de abates de imobilizado 4.709 13.182

Multas e outras penalidades 200 3.841

Outras 30.825 63.197

--- ---

84.966 235.399

===== ======

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