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Resposta do Acusado Homicídio culposo Trânsito

CAPÍTULO 1 DEFESAS DO ACUSADO

1.2. Resposta à Acusação

1.2.5. Resposta do Acusado Homicídio culposo Trânsito

1.1. Peça processual: Resposta do Acusado (CPP, art. 396-A)

1.2. Infração penal: art. 302 do Código de Trânsito (Homicídio culposo)

1.3. Tese(s) da defesa: Inépcia da denúncia (CPP, art. 41). Ausência de

nexo de causalidade entre a morte da vítima e alguma atitude ilícita da Acusada (CP, art. 13). Culpa exclusiva da vítima.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 00ª VARA DE DELITOS DE TRÂNSITO DA CIDADE.

A ACUSADA FORMULA PEDIDO DE DILIGÊNCIA (CPP, ART. 396-A)

Proc. nº. 77.888.55.2013.00.88.0001 Autor: Ministério Público Estadual

Ré: Maria das Quantas

RESPOSTA À ACUSAÇÃO

Intermediada por seu mandatário ao final firmado, causídico inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Ceará, sob o nº. 0000, comparece a Acusada, tempestivamente, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, para apresentar, com abrigo no art. 396-A do Código de Processo Penal, sua

RESPOSTA À ACUSAÇÃO,

argumentando-as em razão da presente Ação Penal agitada em desfavor de

MARIA DAS QUANTAS, já qualificada na exordial desta querela criminal,

consoante abaixo delineado.

I – PRELIMINARMENTE INÉPCIA DA PEÇA ACUSATÓRIA

A denúncia é tanto formal como materialmente inepta.

A denúncia é inepta formalmente porquanto imprecisa, mormente quando deixou de especificar qual a velocidade máxima atribuída à região de tráfego onde ocorrera o evento em espécie. Se é que existiu negligência, ao dirigir-se acima do limite, mister, claro, que se identificasse esse limite. Não é

o que percebemos.

Nesse ponto entende a Acusada que, para que se examine a aptidão de uma peça acusatória, portanto, há de se interpretar o disposto no art. 41 do Código de Processo Penal, verbis:

“Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.” Essa fórmula pode ser encontrada em texto clássico de João Mendes de Almeida Júnior:

“É uma exposição narrativa e demonstrativa. Narrativa, porque deve revelar o fato com tôdas as suas circunstâncias, isto é, não só a ação transitiva, como a pessoa que a praticou (quis), os meios que empregou (quibus auxiliis), o malefício que produziu (quid), os motivos que o determinaram a isso (cur), a maneira porque a praticou (quomodo), o lugar onde a praticou (ubi), o tempo (quando). (Segundo enumeração de Aristóteles, na Ética a Nicomaco, 1. III, as circunstâncias são resumidas pelas palavras quis, quid, ubi, quibus auxiliis, cur, quomodo, quando, assim referidas por Cícero (De Invent. I)). Demonstrativa, porque deve descrever o corpo de delito, dar as razões de convicção ou presunção e nomear as testemunhas e informantes.” (ALMEIDA JÚNIOR, João Mendes de. O processo criminal brasileiro, v. II. Rio de Janeiro/São Paulo: Freitas Bastos, 1959, p. 183)

Também convém ressaltar as lições de Eugênio Pacelli:

“As exigências relativas à ‘exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias’ atendem à necessidade de se permitir,

desde logo, o exercício da ampla defesa. Conhecendo com precisão todos os limites da imputação, poderá o acusado a ela se contrapor

o mais amplamente possível, desde, então, a delimitação temática da peça acusatória, em que se irá fixar o conteúdo da questão penal. “ (OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de Processo Penal. 16ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012, p. 162)

(destacamos)

A corroborar os textos doutrinários acima, insta transcrever, ainda, o pensamento Norberto Avena:

“A denúncia e a questão será ineptas quando não contiverem os seus requisitos essenciais, dentre os quais se incluem a descrição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias e a individualização do acusado ou referências pelos quais se possa identificá-lo (art. 41 do CPP). “ (AVENA, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo Penal: esquematizado. 4ª Ed. São Paulo: Método, 2012, p. 283)

Entrementes, a denúncia tão-somente delimitou, agregada ao resultado pericial, que a Denunciada imprimia velocidade de 55 Km. Assim, emérito Julgador, foi com essa velocidade que entendeu o Ministério Público que havia “excesso de velocidade” e, por tal motivo, resultou em negligência por parte da Acusada.

Trata-se, assim, de acusação lastreada em indícios e suposições, extraídas dos autos do inquérito. É dizer, a peça acusatória não observou os requisitos que poderiam oferecer substrato a uma persecução criminal minimamente aceitável. Em assim procedente, os argumentos ofertados com a denúncia obstou o assegurado contraditório e a ampla defesa (CF, art.

5º, inc. LV). Diga-se, mais, que tal direito é sustentado pelo Pacto de São José de Costa Rica, onde, em seu art. 8º, 2, b, quando delimita que é legítimo

a garantia de prévia e pormenorizada acusação. Não se conhece com riqueza a peça acusatória; falta-lhe, pois, elementos que possa a Acusada ter franca ciência do quanto lhe pesa em juízo.

Ademais, da leitura da denúncia oferecida contra a Acusada, não se constata demonstração de mínima descrição dos fatos, nem tampouco concatenação lógica que permita a configuração, ao menos em tese, dos

elementos do tipo penal envolvido (Código de Trânsito, art. 302, caput). É uma ilegalidade (nulidade absoluta), sobretudo quando há ofensa, na hipótese, ao amplo direito de defesa e do contraditório.

A propósito do tema, assim decidiu o Egrégio Superior Tribunal de Justiça:

HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. DESCABIMENTO. CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. INÉPCIA DA DENÚNCIA CONFIGURADA. NECESSIDADE DE INDIVIDUALIZAR MINIMAMENTE A CONDUTA PRATICADA PELOS ACUSADOS. EXISTÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM CONCEDIDA.

1. Buscando dar efetividade às normas previstas no artigo 102, inciso II, alínea “a”, da Constituição Federal, e aos artigos 30 a 32, ambos da Lei nº 8.038/90, a mais recente jurisprudência do Supremo Tribunal Federal passou a não mais admitir o manejo do habeas corpus em substituição a recursos ordinários (apelação, agravo em execução, Recurso Especial), tampouco como sucedâneo de revisão criminal.

2. O Superior Tribunal de Justiça, alinhando-se à nova jurisprudência da Colenda Corte, passou também a restringir as hipóteses de cabimento do habeas corpus, não admitindo que o remédio constitucional seja utilizado em substituição do recurso cabível. 3. Nos crimes societários, de autoria coletiva, a doutrina e a jurisprudência têm procurado abrandar o rigor do disposto no art. 41 do Código de Processo Penal, dada a natureza dessas infrações, quando nem sempre é possível, na fase de formulação da peça acusatória, operar uma descrição detalhada da atuação de cada um

dos indiciados, admitindo-se, um relato mais generalizado do comportamento que se tem como violador do regramento de regência.

4. Muito embora não seja necessária a descrição pormenorizada da conduta de cada envolvido, nos crimes societários, não se pode conceber, pelo evidente constrangimento que acarreta que o órgão acusatório deixe de estabelecer qualquer vínculo entre o denunciado e a empreitada criminosa a ele imputada, sem ao menos um breve detalhamento da sua atuação, vício que, por certo, inviabiliza o exercício amplo do direito de defesa.

5. Na hipótese dos autos, tem-se que a imputação de autoria contida na denúncia é absolutamente genérica, não se mencionando, na descrição das condutas consideradas delituosas, o nome da paciente, que é apontada unicamente como “detentora de poder administrativo” da empresa sonegadora, sem que se indicasse o vínculo entre a conduta e a agente, não se mostrando suficiente à imputação, por si só, o fato de figurar no contrato social como sócio-administrador.

6. Habeas corpus não conhecido, por ser substitutivo do recurso cabível. Ordem concedida, de ofício, para, reconhecendo a inépcia da denúncia, por ausência de individualização da conduta, determinar o trancamento da ação penal em relação à paciente. (STJ - HC 161.113; Proc. 2010/0017933-4; PE; Quinta Turma; Rel.

Min. Campos Marques; Julg. 13/11/2012; DJE 20/11/2012)

A menção do fato que a Denunciada teria agido com negligência restringe-se a:

“Ouvida perante a autoridade policial, a demanda confessou a prática do ato. Argumentou, contudo, que a vítima, é que deu causa ao sinistro, pois teria se precipitado do canteiro central por onde andava para o meio da pista de rolamento; que vinha dirigindo em torno de 50 a 60 km/h, pois seu veículo é dotado de dispositivo sonoro

que alarma quando o mesmo atinge 60 Km/h.”

E logo em seguida conclui a denúncia que este episódio concorre para culpa por negligência da seguinte forma:

“Em assim agindo, de qualquer sorte, divisa-se a negligência por parte da denunciada, dando-a como incursa nas sanções do art. 302, caput da Lei 9.503/97, pelo ...”

Fica claro que a denúncia não evidencia, nem de longe, como se traduziu a conduta negligente da Denunciada, ou seja, na divergência entre a ação realmente realizada e a que deveria ter sido realizada ou que comportamento deveria ter evitado.

A denúncia, dessarte, deve ser rejeitada, porquanto não há fundamental legal que a ampare.

II – NO MÉRITO

Ausência de nexo de causalidade entre a morte da vítima e alguma atitude ilícita da Acusada

Falta justa causa para a instauração da ação penal em destaque, em

face da ausência de nexo de causalidade entre a morte da vítima e qualquer

omissão atribuída à Acusada.

Fora demonstrado que a Acusada transitava dentro dos limites de velocidade permitida à via de tráfego em referência. A denúncia, de outro

bordo, narra que:

“ ... a vítima tentava atravessar a avenida correndo atrás de uma ´pipa´ ou arraia que bolava no céu. “

Como se observa, a vítima comportou-se contrariamente ao esperado, quando veio a atravessar uma rodovia movimentada sem os cuidados

necessários. Certo que era uma criança, mas nem por isso a Denunciada pode responder por este ato voluntário da vítima.

Não há ação imputável à Ré (teoria da imputação objetiva).

Afinal,

CÓDIGO PENAL

Art. 13 – O resultado, de que depende a existência de crime, somente é imputável a quem lhe deu causa.

Não há mínima presença de nexo de causalidade entre a conduta

da Denunciada e a morte da vítima. Na própria denúncia encontramos tal desiderato, porquanto a Acusada agiu com diligência, inclusive com equipamento de controle de velocidade no veículo.

Ainda que existisse relação de causalidade entre a conduta da Acusada e a morte da vítima, faz-se necessária a demonstração da criação por aquela de situação de risco não permitido, o que não ocorrera no caso

em evidência.

Nesse passo, é de todo oportuno trazer à baila o entendimento de

Damásio de Jesus:

“Quando a causa é absolutamente independe da conduta do condutor de veículo automotor, o problema é resolvido pelo caput do art. 13 do CP: há exclusão da causalidade decorrente da conduta. “(JESUS, Damásio E. de. Crimes de Trânsito: anotações à parte criminal do Código de Trânsito. 6ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2006, p. 75)

De outro turno, a jurisprudência aponta que somente deve haver reprimenda do Estado, caso esteja comprovado nos autos que tenha havido inobservância do dever de cuidado objetivo na direção do veículo.

Na hipótese, verifica-se que a Acusada, ao revés, agiu com desvelo,

quando seu veículo, inclusive, estava com “computador de bordo” ligado, o qual sobresta a velocidade do veículo quando atinge o limite pré-determinado de 60Km, o que se comprovar-se-á pelos depoimentos a serem prestados nos autos. Ademais, ficou constatar-se-á que a Ré chegou a fazer manobra

defensiva para evitar o acidente, onde, pela forma onde a vítima atingiu o

veículo, pelos depoimentos a serem prestados, tudo será comprovado. Vejamos a condução da jurisprudência em se tratando do tema em vertente:

APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO CULPOSO. ACIDENTE DE TRÂNSITO. ABSOLVIÇÃO. DESCARACTERIZAÇÃO DA IMPRUDÊNCIA. PROCEDÊNCIA.

1) Demonstrando as provas dos autos que o acidente ocorreu por culpa da vítima e não havendo prova segura de culpa concorrente do apelante, impõe-se a absolvição em respeito ao princípio in dúbio pro reo. 2) Recurso provido para absolver o apelante. (TJGO - ACr

400898-11.2008.8.09.0011; Aparecida de Goiânia; Rel. Des. Fabio Cristóvão de Campos Faria; DJGO 18/12/2012; Pág. 208)

APELAÇÃO CRIMINAL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. CRIME DE HOMICÍDIO CULPOSO NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR (ART. 302, § ÚNICO, INC. I DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO).

Acervo probatório suficiente para aferir a culpa exclusiva da vítima. Ausência do elemento subjetivo culpa. Sentença reformada. Absolvição nos termos do art. 386, inc. IV do CPP. Apelo provido. Unânime. (TJSE - ACr 2012316350; Ac. 18778/2012; Câmara Criminal; Relª Juíza Conv. Maria Angélica França e Souza; DJSE 18/12/2012; Pág. 15)

APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO CULPOSO NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR (ART. 302 DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO. LEI N. 9.503/97). RECURSO DA DEFESA. ATROPELAMENTO. AUSÊNCIA DE CERTEZA SOBRE EVENTUAL VELOCIDADE EXCESSIVA IMPRIMIDA PELO RÉU. QUEBRA DE UM DEVER OBJETIVO DE CUIDADO NÃO COMPROVADA.

IMPRUDÊNCIA NÃO EVIDENCIADA. VÍTIMA QUE ATRAVESSA A RODOVIA DE INOPINO, EM TRECHO DE TRÁFEGO INTENSO, SEM OLHAR PARA OS LADOS, E FORA DA FAIXA DE PEDESTRE. ABSOLVIÇÃO QUE SE IMPÕE. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.

1. O crime culposo é aquele resultante da inobservância de um cuidado necessário, manifestada na conduta produtora de um resultado objetivamente previsível, por imprudência, negligência ou imperícia (art. 18, inciso II, do Código Penal).

2. À míngua de provas robustas de que o réu agira com culpa. In casu, na modalidade de imprudência -, impossível a sua condenação, não bastando, para tanto, somente a presença de indícios isolados ou a mera certeza moral do cometimento do delito.

3. Com efeito, no processo penal, para que se possa concluir pela condenação do acusado, necessário que as provas juntadas ao longo da instrução revelem, de forma absolutamente indubitável, sua responsabilidade por fato definido em Lei como crime. (TJSC - ACR 2012.015106-7; Chapecó; Primeira Câmara Criminal; Rel. Des. Paulo Roberto Sartorato; Julg. 04/12/2012; DJSC 13/12/2012; Pág. 563)

PENAL. HOMICÍDIO CULPOSO NO TRÂNSITO. CONDENAÇÃO APELAÇÃO. AUSÊNCIA DE PROVAS ACERCA DA CULPA. OCORRÊNCIA. CIRCUNSTÂNCIAS QUE EVIDENCIAM A AUSÊNCIA DE PROVAS SUFICIENTES A LASTREAR UM JUÍZO CONDENATÓRIO. CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. APLICAÇÃO DO PRINCIPIO DO IN DUBIO PRO REO. ABSOLVIÇÃO QUE SE IMPÕE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

1. Segundo a doutrina dominante, para o reconhecimento do injusto culposo há a necessidade de demonstração inequívoca dos seguintes elementos: Conduta voluntária, comissiva ou omissiva; inobservância de um dever objetivo de cuidado (negligência,

imprudência ou imperícia); resultado lesivo não desejado; nexo de causalidade; previsibilidade objetiva e tipicidade.

2. Conquanto o representante do Ministério Público tenha logrado êxito em provar a materialidade do delito diante do auto de exame cadavérico, onde se observa o óbito da vítima, reconheceu que não há nos autos provas contundentes da culpa do apelante.

3. O laudo pericial não soube informar com precisão se a vítima foi atingida pelo primeiro veículo e prostrou se no solo já sem vida, bem como não existe nenhuma testemunha que esclareça se o réu foi o causador do delito.

4.No presente caso, o ora apelante trafegava com velocidade moderada quando presenciou a vítima sendo atropelada caindo na sua mão de direção, parou e ali permaneceu até a chegada da ambulância, perícia e rabecão.

5. Na espécie, não restou devidamente comprovada a culpa do apelante para a ocorrência do evento delituoso.

6. Aplicação do princípio in dubio pro reo.

7. Apelação conhecida e provida. (TJCE - ACr 0962457-

04.2000.8.06.0001; Primeira Câmara Criminal; Rel. Des. Paulo Camelo Timbó; DJCE 24/09/2012; Pág. Fortaleza, Ano III - Edição 567 105)

FORMULA PEDIDO DE DILIGÊNCIA EM PROL DA DEFESA Requer, outrossim, com estribo no art. 396-A do Código de Processo Penal, que Vossa Excelência. se digne de determinar a expedição de ofício à

AMC(órgão de trânsito pertinente) para que este ...

a) informe a este juízo se a via de trânsito onde ocorrera o acidente(Av. das Quantas), na altura do nº. 0000, é uma via coletora, via arterial ou via de trânsito rápido, indicando, inclusive, qual a velocidade máxima permitida ao trecho(Código de Trânsito, art. 61);

III – EM CONCLUSÃO

Espera-se O recebimento desta Resposta à Acusação, onde, com supedâneo no art. 397 do Código de Ritos, pleiteia a absolvição sumária da Acusada.

Não sendo esse o entendimento, o que se diz apenas por argumentar, reserva-se ao direito de proceder em maiores delongas suas justificativas defensivas nas considerações finais, protestando, de logo, provar o alegado por todas as provas em direito processual penal admitidas, valendo-se, sobretudo, dos depoimentos das testemunhas infra arroladas.

Em arremate, é de se esperar, após a colheita das provas em destaque, o julgamento direcionado a acolher os argumentos da defesa, findando em decisão de mérito absolutória (CPP, art. 386, inc. IV).

Respeitosamente, pede deferimento.

Cidade, 00 de julho de 0000.

Alberto Bezerra de Souza

Advogado – OAB/CE 0000

ROL TESTEMUNHAL

01) FULANO, residente e domiciliado em Fortaleza(CE), na Av. Xista, nº.

02) BELTRANO, residente e domiciliado em Fortaleza (CE), na Rua Delta,

nº. 0000, Casa nº 1122;

1.2.6. Resposta do Acusado - Furto - Crime de bagatela