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07.01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE

2. RESULTADO CONSOLIDADO

> Receita Líquida do Setor no Mercado Alvo e Market Share da Natura no Brasil

2008 2007 Var. % 2008 2007 Var. pp

Cosméticos e Fragrâncias 7.191,6 6.078,5 18,3% 32,9% 34,4% (1,4) Higiene Pessoal 8.015,0 6.888,2 16,4% 11,3% 11,3% 0,0 Total 15.206,6 12.966,7 17,3% 21,5% 22,1% (0,6)

Fonte: SIPATESP

Market Share - Natura (%) Mercado Alvo (R$ milhões)

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> Sumário Financeiro - Consolidado (R$ milhões)

1T09 1T08 Var % Total de Consultoras - final do período*

(em milhares) 862,5 721,3 19,6

Unidades de produtos para revenda

(em milhões) 79,8 66,9 19,3

Receita Bruta 1.154,9 923,3 25,1

Receita Líquida 844,7 668,0 26,5

Lucro Bruto 572,2 441,6 29,6

Margem Bruta (%) 67,7% 66,1% 1,6 pp

Despesas com Vendas 296,2 238,6 24,2 Despesas Administrativas 111,1 89,5 24,1

Remuneração dos Administradores 4,1 3,1 30,5 Outras (Receitas) / Despesas, líquidas 0,1 (1,1) na

(Receita) / Despesa Financeira, líquida (11,0) 2,4 na Lucro Operacional 171,6 109,1 57,3

Lucro Líquido 138,8 78,6 76,6

Margem Líquida (%) 16,4% 11,8% 4,7 pp

EBITDA** 183,9 133,3 38,0

07.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE

21/09/2010 15:16:10 Pág: 83

A receita líquida consolidada foi de R$844,7 milhões no 1T09, com crescimento de 26,5% em comparação ao 1T08. Como agente propulsor deste crescimento destacamos os resultados da execução do plano de ação e da expansão do canal de vendas, influenciado pela ampliação do modelo CNO e conseqüente aumento na atividade6 de nossas consultoras.

Na operação Brasil a receita líquida foi de R$783,4 milhões, com crescimento de 24,4% entre os dois trimestres analisados. A produtividade7 média das consultoras ativas no trimestre apresentou um crescimento de 0,7%, passando de R$2.523 reais para R$2.541 reais.

Nas operações internacionais a receita líquida foi de R$61,4 milhões com um crescimento de 42,9% em moeda local ponderada (60,5% em reais) em relação ao 1T08, alcançando uma participação de 7,3% da receita líquida consolidada, versus 5,7% no primeiro trimestre do ano anterior.

O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) passou de 33,9% da receita líquida no 1T08 para 32,3% no 1T09. A queda do CPV e conseqüente melhora na margem bruta de 160 pontos base neste trimestre foi decorrência principalmente de um melhor mix de vendas e melhora em nossos processos de prevenção de perdas de produtos. Estes efeitos foram parcialmente compensados por um maior esforço de promoções e pela desvalorização do real frente ao dólar, que compõe aproximadamente 15% do nosso CPV total. O quadro abaixo exibe o custo aberto em seus principais componentes:

6 Consultora ativa: Consultora que fez pelo menos um pedido durante o ciclo de negócios 7 Produtividade medida a preços de varejo

1T09 1T08 MP / ME * 25,8 26,4 Mão de Obra 2,9 3,3 Depreciação 1,3 1,6 Outros 2,3 2,6 Total 32,3 33,9 > Composição do CPV (% da Receita Líquida)

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As despesas com vendas, como percentual da receita líquida, reduziram-se em 60 pontos base, passando de 35,7% no 1T08 para 35,1% no 1T09. O aumento nas despesas com propaganda no Brasil, a implantação do modelo CNO e a expansão do canal de vendas nas operações internacionais foram mais que compensados pelos ganhos de produtividade na prestação de serviços aos clientes8, pela redução nos custos da Revista Natura e processo de cobrança mais eficiente.

As despesas administrativas reduziram-se em 20 pontos base em relação à receita líquida, passando de 13,4% no 1T08 para 13,2% no 1T09. Os ganhos com a reestruturação organizacional com conseqüente redução do overhead foram parcialmente compensados por uma maior provisão para participação nos lucros de 2009.

O lucro líquido consolidado foi de R$138,8 milhões no 1T09 versus R$78,6 milhões no 1T08, com aumento de 76,6%. Esta evolução teve como principais causas: (i) crescimento do resultado operacional da empresa; (ii) resultado financeiro líquido positivo devido a marcação a mercado das operações com derivativos cuja única finalidade é proteger o patrimônio da empresa contra variações cambiais; e (iii) da redução da taxa efetiva do Imposto de Renda neste trimestre, que passou de 28,0% para 19,1%. Esta redução se deve a apropriação do beneficio fiscal gerado pela declaração dos juros sobre capital próprio referente a 2008, e a aceleração da amortização do ágio decorrente da reestruturação societária de 2004.

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O EBITDA consolidado foi de R$183,9 milhões no 1T09 e de R$133,3 milhões no 1T08, com crescimento de 38,0%. A margem EBITDA passou de 20,0% no 1T08 para 21,8% no 1T09. Esta evolução favorável teve a influência da expansão na margem bruta em função de uma melhor composição do mix de produtos e de ganhos de produtividade nas despesas com vendas, conforme mencionados acima. Reiteramos nosso compromisso de manter um piso de 23,0% de margem EBITDA para os anos de 2009 e 2010.

> FLUXO DE CAIXA 1T09 1T08 Var % Receita Líquida 844,7 668,0 26,5 (-) Custos e Despesas 684,1 556,5 22,9 EBIT 160,6 111,5 44,0 (+) Depreciação / amortização 23,3 21,8 7,1 EBITDA 183,9 133,3 38,0 > EBITDA (R$ milhões)

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A geração interna de caixa9 no 1T09 foi de R$162,1 milhões, 61,5% superior

aos R$100,4 milhões registrados no 1T08. A este total foram aplicados R$18,3 milhões no ativo imobilizado alocados principalmente em tecnologia da informação, benfeitorias e expansão da capacidade de produção.

Conseqüentemente, a geração de caixa livre foi de R$126,5 milhões no 1T09 versus R$207,8 milhões no 1T08. Esta redução se deve a efeitos extraordinários de R$122,0 milhões na variação do capital de giro de 2008, resultado da política de crédito mais flexível adotada nas vendas de Natal de 2007.

3M09 3M08 Var %

Lucro líquido do período 138,8 78,6 76,6 (+) Depreciação / amortização 23,3 21,8 7,1 Geração interna de caixa 162,1 100,4 61,5

Capital de giro operacional* 1,1 127,0 Outros ativos e passivos** (18,4) (7,9)

Geração operacional de caixa 144,8 219,4 (34,0) Aquisições de imobilizado (18,3) (11,6)

Geração de caixa livre*** 126,5 207,8 (39,1) (*) Ativos - Contas a receber, estoques e impostos a recuperar de curto prazo. Passivos - fornecedores, salários, participações no lucro e encargos sociais, obrigações tributárias, provisões e fretes a pagar.

(**) Ativos - Adiantamento a colaboradores e fornecedores, imposto de renda e contribuição social diferidos de curto prazo, outros créditos e ativos realizáveis a longo prazo. Passivos - outros contas a pagar de curto e longo prazo e provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas.

(***) (Geração interna de caixa) +/- (variações no capital de giro e realizável e exigível a longo prazo) – (aquisições de ativo imobilizado).

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Mantemos nossas estimativas de investimento em CAPEX para o ano de 2009 em R$140,0 milhões conforme anunciado no início do ano.