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Resultado por segmentação – depois da eliminação (produto)

Período de nove meses findos em (não auditado)

30 de setembro de 2010 Receita Mercado Externo Mercado Interno Total Impostos

sobre vendas Receita líquida

Custos e despesas Lucro operacional Depreciação, exaustão e amortização Resultado operacional Imobilizado líquido Adições ao imobilizado intangível Investimentos Bulk Materials Minério de ferro 16.088 1.819 17.907 (265) 17.642 (5.089) 12.553 (947) 11.606 29.523 3.184 95 Pelotas 3.471 1.004 4.475 (211) 4.264 (1.730) 2.534 (81) 2.453 1.325 266 1.407 Manganês 182 32 214 (5) 209 (103) 106 (6) 100 24 - - Ferroligas 276 202 478 (48) 430 (225) 205 (19) 186 287 10 - Carvão 529 - 529 - 529 (577) (48) (59) (107) 2.771 210 203 Ferrogusa 9 - 9 - 9 (4) 5 (5) - 123 - - 20.555 3.057 23.612 (529) 23.083 (7.728) 15.355 (1.117) 14.238 34.053 3.670 1.705 Metais Básicos

Níquel e outros produtos (*) 2.691 4 2.695 - 2.695 (2.056) 639 (691) (52) 27.968 1.156 25

Cobre Concentrado 561 62 623 (18) 605 (420) 185 (62) 123 2.748 1.097 74 Produtos de alumínio 1.745 118 1.863 (28) 1.835 (1.511) 324 (126) 198 84 126 152 4.997 184 5.181 (46) 5.135 (3.987) 1.148 (879) 269 30.800 2.379 251 Fertilizantes Potássio - 207 207 (11) 196 (138) 58 (22) 36 208 7 - Fosfatados 9 661 670 (35) 635 (627) 8 (42) (34) 6.521 250 - Nitrogênio 2 184 186 (24) 162 (170) (8) (8) (16) 1.446 46 -

Outros produtos de fertilizantes - 14 14 (4) 10 (11) (1) - (1) 325 - -

11 1.066 1.077 (74) 1.003 (946) 57 (72) (15) 8.500 303 - Logística Ferrovias - 845 845 (144) 701 (526) 175 (86) 89 2.084 89 545 Portos 13 268 281 (39) 242 (165) 77 (16) 61 269 14 - Navios 5 - 5 - 5 (13) (8) (3) (11) - - 128 18 1.113 1.131 (183) 948 (704) 244 (105) 139 2.353 103 673 Outros 39 234 273 (78) 195 (284) (89) (14) (103) 4.186 1.450 2.282 25.620 5.654 31.274 (910) 30.364 (13.649) 16.715 (2.187) 14.528 79.892 7.905 4.911

Resultado por segmentação – depois da eliminação (produto)

Período de nove meses findos em (não auditado)

30 de setembro de 2009 Receita Mercado Externo Mercado Interno Total Impostos sobre vendas Receita líquida Custos e despesas Lucro operacional Depreciação, exaustão e amortização Resultado operacional Imobilizado líquido Adições ao imobilizado intangível Investimentos Bulk Materials Minério de ferro 8.724 648 9.372 (105) 9.267 (3.292) 5.975 (709) 5.266 20.563 1.956 70 Pelotas 688 181 869 (63) 806 (748) 58 (56) 2 947 84 1.130 Manganês 68 13 81 (1) 80 (63) 17 (7) 10 23 3 - Ferroligas 135 114 249 (29) 220 (209) 11 (9) 2 257 56 - Carvão 368 - 368 - 368 (373) (5) (30) (35) 1.597 234 229 Ferrogusa 19 - 19 - 19 (21) (2) - (2) 144 48 - 10.002 956 10.958 (198) 10.760 (4.706) 6.054 (811) 5.243 23.531 2.381 1.429 Metais Básicos

Níquel e outros produtos (*) 3.066 9 3.075 - 3.075 (2.516) 559 (752) (193) 23.805 1.071 43

Caulim 98 27 125 (6) 119 (105) 14 (28) (14) 197 51 - Cobre Concentrado 393 82 475 (18) 457 (333) 124 (54) 70 4.013 466 - Produtos de alumínio 1.304 135 1.439 (28) 1.411 (1.418) (7) (169) (176) 4.655 116 171 4.861 253 5.114 (52) 5.062 (4.372) 690 (1.003) (313) 32.670 1.704 214 Fertilizantes Potássio - 304 304 (9) 295 (117) 178 (19) 159 159 - - - 304 304 (9) 295 (117) 178 (19) 159 159 - - Logística Ferrovias - 620 620 (96) 524 (384) 140 (68) 72 1.923 70 445 Portos - 177 177 (25) 152 (112) 40 (18) 22 1.441 106 - Navios - - - - - - - 807 438 123 - 797 797 (121) 676 (496) 180 (86) 94 4.171 614 568 Outros 54 171 225 (40) 185 (410) (225) (4) (229) 5.001 642 2.372 14.917 2.481 17.398 (420) 16.978 (10.101) 6.877 (1.923) 4.954 65.532 5.341 4.583

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Instrumentos financeiros derivativos

Política de gestão de risco

Vale desenvolveu sua estratégia de gestão de riscos com o objetivo de prover uma visão integrada dos riscos aos quais está exposta. Para tal, avalia não apenas o impacto das variáveis negociadas no mercado financeiro sobre os resultados do negócio (risco de mercado), como também o risco proveniente de obrigações assumidas por terceiros para com a Companhia (risco de crédito) e aqueles inerentes aos processos produtivos (risco operacional).

A Vale entende que uma gestão eficiente de risco é a chave para apoiar sua estratégia de crescimento e flexibilidade financeira. A redução do risco dos fluxos de caixa futuros contribui para melhorar a percepção sobre a capacidade de crédito da Companhia, melhorando sua habilidade para acessar diversos mercados. Em comprometimento à gestão estratégica de risco, o Conselho de Administração estabeleceu uma política global de gestão de risco corporativo e um comitê executivo de gestão de risco.

A política de gestão de risco determina que a Vale deve avaliar regularmente os riscos associados ao seu fluxo de caixa, bem como possíveis estratégias de mitigação de risco. Sempre que necessárias, as estratégias de mitigações de risco deverão ser executadas com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa. A Diretoria Executiva é responsável pela avaliação e aprovação das estratégias de mitigação de risco de longo prazo que forem recomendadas pelo comitê executivo de gestão de riscos.

O comitê executivo de gestão de risco auxilia nossos executivos na supervisão e revisão das atividades de gerenciamento de risco, incluindo os princípios, políticas, processos e procedimentos, e nos instrumentos empregados para gerenciar o risco. O comitê reporta periodicamente à Diretoria Executiva sobre os processos de gestão e monitoramento de risco e os principais riscos aos quais a Companhia está exposta, bem como o impacto destes sobre os fluxos de caixa.

A política e as normas de gestão de risco, que complementam os normativos de governança corporativa de gestão de riscos, proíbem explicitamente operações de derivativos de caráter especulativo e determinam a diversificação de operações e contrapartes.

Além da estrutura normativa de gestão de risco, a Vale conta ainda com uma estrutura corporativa com responsabilidades bem definidas. A recomendação e a execução das transações de derivativos são feitas por áreas independentes. O departamento de estratégia e gestão de risco é responsável por definir e propor ao comitê executivo de gestão de risco operações ou medidas de mitigação de riscos de mercado consistentes com a estratégia da Vale e suas empresas consolidadas. O departamento de finanças é responsável pela execução das operações de mitigação de riscos que envolvam contratação de derivativos. A independência entre as áreas garante um controle efetivo sobre estas operações.

Ao mensurar nossas exposições, consideramos as correlações entre os diversos fatores de risco de mercado uma vez que pretendemos avaliar o impacto líquido em nosso fluxo de caixa proveniente das principais variáveis do mercado. Também é possível identificar uma diversificação natural de produtos e moedas em nosso portfólio e a consequente redução natural dos níveis de risco da Empresa.

A exposição consolidada dos riscos de mercado e o portfólio de derivativos são mensalmente mensurados e monitorados de forma a avaliar os resultados financeiros e os impactos de fatores de risco de mercado em nosso fluxo de caixa, além de garantir que os objetivos inicialmente traçados sejam atingidos. O cálculo do valor justo das posições é disponibilizado semanalmente para acompanhamento gerencial.

Considerando a natureza dos negócios e operações da Vale, os principais fatores de risco de mercado aos quais estamos expostos são:

• Taxas de juros; • Taxas de câmbio; e

• Preços de produtos e insumos Risco cambial e de taxa de juros

Os fluxos de caixa da Vale estão expostos à volatilidade de diversas moedas. Embora a maioria dos preços de nossos produtos esteja indexada ao dólar americano, a maioria de nossos custos, desembolsos e investimentos estão indexados a outras moedas que não o dólar norte americano, principalmente a reais brasileiros e dólares canadenses. Instrumentos derivativos podem ser utilizados para reduzir a volatilidade do fluxo de caixa da Vale devido ao seu descasamento de moedas. Nosso portfólio de derivativos de câmbio e taxas de juros é composto basicamente por

swaps de taxa de juros para converter fluxos de caixa flutuantes em real para fluxos de caixa em dólares norte

americanos com taxas fixas ou flutuantes, sem nenhuma alavancagem.

à taxa flutuante consiste principalmente de empréstimos, incluindo adiantamentos para exportação, empréstimos com bancos comerciais e organizações multilaterais.

Em geral, nossas dividas em dólar americano com taxa flutuante estão sujeitas a variações na “London Interbank Offer Rate” (USD LIBOR). Para atenuar os efeitos da volatilidade das taxas de juros, a Vale aproveita as proteções naturais resultantes da correlação entre os preços dos metais e as taxas de juros flutuantes em dólar americano. Quando não há proteção natural, podemos optar por buscar o mesmo efeito com o auxílio de instrumentos financeiros.

Nossa dívida denominada em Reais sujeita a juros flutuantes referem-se a debêntures, empréstimos junto ao BNDES e financiamentos para bens e serviços no mercado local. Essas dívidas são atreladas principalmente ao CDI e à TJLP. As operações de swap para converter para dólares as dívidas atreladas a reais têm vencimentos semelhantes - e, em alguns casos, inferiores - ao vencimento final das dívidas. Seus valores são similares aos pagamentos de juros e principal, sujeitos às condições de liquidez de mercado. Os swaps com vencimento inferior ao vencimento final das dívidas são ao longo do tempo renegociados de forma que seus vencimentos finais se igualem - ou se aproximem - do vencimento final da dívida na medida em que a liquidez de mercado permitir. Sendo assim, na data de liquidação, o resultado do swap compensará parte do impacto da variação cambial do real frente ao dólar norte-americano sobre as obrigações da Vale, contribuindo para estabilizar o fluxo de caixa em dólares norte-americanos.

Em caso de apreciação (depreciação) do real frente ao dólar norte americano, o impacto negativo (positivo) na nossa dívida denominada em reais (juros e/ou principal) medida em dólares americanos será parcialmente compensado por um efeito positivo (negativo) de um swap, independente da taxa do dólar americano/ reais na data de pagamento. Temos outras exposições vinculadas ao nosso portfólio de dívida. Para reduzir a volatilidade do fluxo de caixa decorrente de uma linha de crédito do KFW (Kreditanstalt für Wiederaufbau) indexada à Euribor, a Vale contratou operações de swap para converter o fluxo de caixa em euros para dólares americanos. Também contratamos swaps para converter o fluxo de caixa de uma dívida emitida originalmente em Euros para dólares americanos. Nesta operação de derivativo, nós recebemos taxas fixas em Euros e pagamos taxas fixas em dólares americanos.

De forma a reduzir a volatilidade de fluxo de caixa associada à exposição cambial oriunda de algumas vendas de carvão a preço fixo, a Vale contratou operações de compra a termo de dólar australiano.

Risco de Preços de Produtos

A Vale também está exposta a vários riscos de mercado relacionados à volatilidade dos preços das commodities. Atualmente as operações de derivativos de commodities incluem níquel, alumínio, carvão, cobre, óleo combustível (bunker oil) e frete marítimo (FFA), e possuem o objetivo de mitigar a volatilidade do fluxo de caixa da Vale.

Níquel – A Companhia possui as seguintes operações de derivativos nesta categoria:

• Programa de Derivativo Estratégico - Com o objetivo de proteção de fluxos de caixa para os anos de 2010 e 2011, realizamos operações de derivativos onde fixamos o preço de parte das vendas de níquel no período. • Programa de vendas a preço fixo - Utilizamos contratos futuros de níquel na London Metal Exchange (LME)

com o objetivo de manter nossa exposição à flutuação dos preços de níquel, dado que, em alguns casos, o produto é vendido a preço fixo para alguns clientes. Quando o ‘Programa de Derivativo Estratégico’ é executado, o ‘Programa de vendas a preço fixo’ é interrompido.

• Programa de compra de níquel - A Vale também vendeu contratos futuros de níquel na LME para minimizar o descasamento entre o período de precificação de produtos intermediários e acabados.

Alumínio – Com o objetivo de proteção de fluxo de caixa para 2010, realizamos operações de derivativos onde fixamos o preço de parte das vendas de alumínio no período. As operações do negócio de Alumínio se encontram disponíveis para venda desde junho de 2010.

Carvão – Com o objetivo de proteção de fluxo de caixa em 2010, realizamos operações de derivativos onde fixamos o preço de parte das vendas de carvão no período.

Cobre – Utilizamos derivativos para reduzir a volatilidade do fluxo de caixa devido ao descasamento entre o período de

cotação da compra de sucata de cobre e o período de cotação da venda do produto final para os clientes.

Óleo combustível - Bunker Oil – De modo a reduzir o impacto da flutuação do preço do Bunker Oil no custo de frete e, conseqüentemente, no fluxo de caixa da Companhia, a Vale implementou um programa de derivativos que consiste em compra a termo e swaps.

Frete marítimo – Para reduzir o impacto da flutuação dos preços de frete no fluxo de caixa da Companhia, a Vale implementou um programa de derivativos que consiste na compra de contratos futuros de frete (Forward Freight

Agreement - FFA).

Derivativos embutidos – Adicionalmente aos contratos mencionados acima, a Vale Canada Ltd., subsidiária integral da Vale, possui contratos de compra de concentrado de níquel e matérias-primas, nos quais há provisões baseadas no comportamento dos preços de níquel e cobre. Estas provisões são consideradas derivativos embutidos. Existe também um derivativo embutido relacionado à compra de energia de nossa subsidiária Albras, na qual existe um prêmio que poderá ser cobrado baseado no comportamento dos preços de alumínio. As operações do negócio de Alumínio se encontram disponíveis para venda desde junho de 2010.

De acordo com o pronunciamento ”Accounting for Derivative Financial Instruments and Hedging Activities”, todos derivativos, designados em relacionamento de hedge ou não, são registrados no balanço patrimonial a valor justo e os ganhos ou perdas de valor justo são registrados no resultado corrente, a não ser se qualificado como hedge

accounting. Um derivativo deve ser designado em um relacionamento de proteção de maneira a ser qualificado para hedge accounting. Estas normas incluem determinação de quais parcelas de hedge são considerados eficazes ou

ineficazes. Em geral, uma relação de hedge é eficaz quando uma mudança no valor justo do derivativo é compensada por uma mudança igual e contrária no valor justo do item protegido. De acordo com estas normas, testes de eficácia são realizados de maneira a avaliar a eficácia e quantificar a ineficácia dos hedges designados.

Em 30 de setembro de 2010, nós possuíamos posições em aberto classificadas como hedge de fluxo de caixa e hedge de valor justo. Um hedge de fluxo de caixa é uma proteção à exposição na variabilidade do fluxo de caixa futuro esperado, atribuível a um risco particular, como uma compra ou venda futura. Se um derivativo é designado como hedge de fluxo de caixa, a parcela eficaz nas mudanças do valor justo do derivativo é registrada em outros lucros abrangentes, sendo reconhecido no resultado quando o item protegido afetar o resultado do período. Já a parcela ineficaz das mudanças no valor justo de derivativos designados como hedge é registrada no resultado. Se uma parcela do contrato de derivativo é excluída para fins de teste de eficácia, por exemplo, o valor no tempo, o valor de tal parcela excluída é incluída no resultado. Um hedge de valor justo é uma proteção das mudanças de valor justo de um ativo ou passivo reconhecidos aos quais sejam atribuíveis a um risco particular e que tais mudanças de valor justo afetarão o resultado líquido.

Os saldos ativos e passivos dos derivativos mensurados a valor justo e os efeitos de reconhecimento estão demonstrados a seguir.

Ativos Passivos

30 de setembro de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de 2009

30 de setembro de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de 2009 Curto prazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo

Derivativos não designados como hedge

Risco de câmbio e de taxas de juros

Swap CDI e TJLP vs. taxas flutuante e fixa - 864 - 794 - - - - Swap taxa flutuante em Euro vs. taxa flutuante em

USD - 1 - 1 - - - -

Swap taxa flutuante em USD vs. taxa fixa em USD - - - 5 7 1

Swap NDF 2 - - - - -

Swap EuroBond - - - 10 - -

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