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Demonstrações Contábeis de 30 de setembro de 2010 US GAAP

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Academic year: 2021

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(1)

Demonstrações Contábeis de 30 de

setembro de 2010

US GAAP

Arquivada na CVM e na SEC em 27/10/2010

(2)

Vale S.A.

ÍNDICE DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS CONDENSADAS

Nr.

Parecer dos auditores independentes...

3

Balanços Patrimoniais consolidados condensados em 30 de setembro de 2010 e 31 de

dezembro de 2009... 5

Demonstrações dos resultados consolidados condensados para os períodos de três meses

findos em 30 de setembro de 2010, 30 de junho de 2010 e 30 de setembro de 2009 e para os

nove meses findos em 30 de setembro de 2010 e 2009...

7

Demonstrações dos fluxos de caixa consolidados condensados para os períodos de três

meses findos 30 de setembro de 2010, 30 de junho de 2010 e 30 de setembro de 2009 e

para os nove meses findos em 30 de setembro de 2010 e 2009...

8

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido consolidadas condensadas para

períodos de três meses findos em 30 de setembro de 2010, 30 de junho de 2010 e 30 de

setembro de 2009 e para os nove meses findos em 30 de setembro de 2010 e 2009...

9

Demonstrações dos lucros (prejuízos) abrangentes consolidados condensados para períodos

de três meses findos em 30 de setembro de 2010, 30 de junho de 2010 e 30 de setembro de

2009 e para os nove meses findos em 30 de setembro de 2010 e 2009...

10

(3)
(4)
(5)

Balanços Patrimoniais Consolidados Condensados

Em milhões de dólares norte americanos

30 de setembro de 2010 31 de dezembro de 2009 (não auditado) Ativo Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 9.723 7.293

Investimentos a curto prazo - 3.747

Contas a receber

Partes relacionadas 57 79

Outras 7.501 3.041

Empréstimos e adiantamentos - partes relacionadas 81 107

Estoques 4.263 3.196

Imposto de renda diferido 665 852

Ganhos não realizados com instrumentos derivativos 23 105

Adiantamento a fornecedores 321 498

Impostos a recuperar 1.389 1.511

Ativos mantidos para venda 6.637 -

Outros 829 865 31.489 21.294 Não Circulante Imobilizado líquido 78.697 67.637 Intangíveis 1.195 1.173

Investimentos em coligadas, em joint ventures e outros investimentos 4.911 4.585

Outros Ativos:

Ágio na aquisição de subsidiárias 3.249 2.313

Empréstimos e adiantamentos

Partes relacionadas - 36

Outras 153 158

Custos com plano de pensão pagos antecipadamente 1.947 1.335

Despesas antecipadas 225 235

Depósitos judiciais 1.548 1.143

Adiantamento a fornecedores - energia - 511

Impostos a recuperar 232 817

Ganhos não realizados com instrumentos derivativos 1.066 865

Outros 583 177

9.003 7.590

(6)

Balanços Patrimoniais Consolidados Condensados

Em milhões de dólares norte americanos

(Exceto em número de ações)

(Continuação)

30 de setembro de

2010

31 de dezembro de

2009

(não auditado)

Passivo e Patrimônio líquido

Circulante

Fornecedores

3.789

2.309

Salários e encargos sociais

910

864

Parcela a curto prazo dos empréstimos e financiamentos

3.629

2.933

Empréstimos e financiamentos a curto prazo

96

30

Empréstimos de partes relacionadas

27

19

Provisão para imposto de renda

691

173

Tributos e royalties a pagar

285

124

Benefícios a empregados pós-aposentadoria

229

144

Subconcessão ferroviária a pagar

325

285

Perdas não realizadas com instrumentos derivativos

65

129

Provisões para obrigações com desmobilização de ativos

79

89

Dividendos a pagar

420

1.464

Passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda

2.979

-

Outros

1.493

618

15.017

9.181

Não circulante

Benefícios a empregados pós-aposentadoria

2.028

1.970

Empréstimos e financiamentos de longo prazo

20.743

19.898

Provisões para contingências (nota explicativa 17 (b))

2.028

1.763

Perdas não realizadas com instrumentos derivativos

41

9

Imposto de renda diferido

8.485

5.755

Provisões para obrigações com desmobilização de ativos

1.151

1.027

Debêntures

987

752

Outros

2.002

1.427

37.465

32.601

Participação resgatável de acionistas não controladores

666

731

Compromissos e contingências (nota explicativa 17)

Patrimônio líquido

Ações preferenciais classe A - 7.200.000.000 ações autorizadas,

sem valor nominal e 2.108.579.618 (2009 - 2.108.579.618) emitidas

10.370

9.727

Ações ordinárias - 3.600.000.000 ações autorizadas,

sem valor nominal e 3.256.724.482 (2009 - 3.256.724.482) emitidas

16.016

15.262

Ações em tesouraria - 72.577.171 (2009 - 77.581.904) ações

preferenciais e 35.722.394 (2009 - 74.997.899) ações ordinárias

(1.528)

(1.150)

Capital integralizado adicional

2.188

411

Títulos obrigatoriamente conversíveis em ações ordinárias

290

1.578

Títulos obrigatoriamente conversíveis em ações preferenciais

644

1.225

Outras perdas abrangentes acumuladas

(1)

(1.808)

Reservas de lucros não apropriados

27.730

28.508

Lucros acumulados não apropriados

13.612

3.182

Total do patrimônio líquido dos acionistas da controladora

69.321

56.935

Participação dos acionistas não controladores

2.826

2.831

Total do patrimônio líquido

72.147

59.766

TOTAL

125.295

102.279

(7)

Demonstrações dos Resultados Consolidados Condensados

Em milhões de dólares norte-americanos

(Exceto valores por ação)

Período de três meses findos em (não auditado)

Período de nove meses findos em (não auditado) 30 de setembro de 2010 30 de junho de 2010 30 de setembro de 2009 30 de setembro de 2010 30 de setembro de 2009 Receitas operacionais, líquidas de descontos, devoluções e abatimentos

Vendas de minerais e metais 12.350 8.402 5.706 26.401 14.245

Produtos de alumínio 609 655 529 1.863 1.439

Receitas de serviços de logística 408 409 317 1.131 797

Produtos fertilizantes 802 210 118 1.077 304

Outros produtos e serviços 327 254 223 802 613

14.496 9.930 6.893 31.274 17.398

Impostos sobre vendas e serviços (394) (272) (187) (910) (420) Receitas operacionais líquidas 14.102 9.658 6.706 30.364 16.978

Despesas e custos operacionais

Custo de minerais e metais vendidos (3.503) (2.965) (2.614) (9.068) (7.014) Custo de produtos de alumínio (491) (545) (535) (1.543) (1.516) Custo de serviços de logística (263) (262) (201) (755) (544) Custos de produtos fertilizantes (669) (175) (49) (882) (113)

Outros (187) (175) (192) (526) (439)

(5.113) (4.122) (3.591) (12.774) (9.626)

Despesas com vendas, gerais e administrativas (418) (343) (289) (1.054) (752) Despesas com pesquisa e desenvolvimento (216) (189) (231) (577) (685)

Outros (519) (374) (302) (1.431) (961)

(6.266) (5.028) (4.413) (15.836) (12.024)

Resultado operacional 7.836 4.630 2.293 14.528 4.954

Receitas (despesas) não-operacionais

Receitas financeiras 56 69 98 173 316

Despesas financeiras (741) (514) (430) (1.720) (1.010)

Ganhos (perdas) com derivativos, líquidos 500 (112) 341 158 1.232 Ganhos com variações monetárias e cambiais, líquidos 257 66 119 293 658

Ganho na venda de investimentos - - 73 - 230

72 (491) 201 (1.096) 1.426

Lucro antes das operações descontinuadas, do imposto de renda e dos

resultados de equivalência 7.908 4.139 2.494 13.432 6.380 Imposto de renda Corrente (2.589) (609) (696) (3.447) (2.667) Diferido 443 (52) (230) 879 (189) (2.146) (661) (926) (2.568) (2.856)

Equivalência patrimonial em coligadas, joint ventures e outros investimentos 305 283 155 684 362 Lucro líquido das operações continuadas 6.067 3.761 1.723 11.548 3.886 Operações descontinuadas, líquido de imposto 8 (6) - (143) -

Lucro Líquido 6.075 3.755 1.723 11.405 3.886

Lucro líquido atribuído aos acionistas não controladores 37 50 46 58 56 Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora 6.038 3.705 1.677 11.347 3.830

Lucro por ação básico e diluído atribuído aos acionistas da controladora

Lucros por ação preferencial 1,13 0,69 0,31 2,12 0,69 Lucros por ação ordinária 1,13 0,69 0,31 2,12 0,69 Lucros por ações preferenciais vinculados a títulos obrigatoriamente conversíveis (*) 1,35 1,09 0,50 3,15 1,19 Lucros por ações ordinárias vinculados a títulos obrigatoriamente conversíveis (*) 1,41 1,95 0,59 4,89 1,63

(*) Lucro básico por ação assumindo a diluição pela conversão.

(8)

Demonstrações dos Fluxos de Caixa Consolidados Condensados

Em milhões de dólares norte-americanos

Período de três meses findos em (não auditado)

Período de nove meses findos em (não auditado)

Fluxos de caixa das atividades operacionais:

30 de setembro de 2010 30 de junho de 2010 30 de setembro de 2009 30 de setembro de 2010 30 de setembro de 2009 Lucro líquido 6.075 3.755 1.723 11.405 3.886

Ajustes para reconciliar o lucro líquido com recursos provenientes das

atividades operacionais:

Depreciação, exaustão e amortização 696 748 721 2.187 1.923 Dividendos recebidos 283 199 - 532 143 Equivalência patrimonial em coligadas, joint ventures e outros investimentos (305) (283) (155) (684) (362) Imposto de renda diferido (443) 52 230 (879) 189 Baixa de bens do imobilizado 229 48 93 375 180 Perdas na venda de investimentos - - (73) - (230) Operações descontinuadas, líquido de imposto (8) 6 - 143 - Variações cambiais e monetárias, líquidos (150) (20) (184) (229) (1.058) Perdas (ganhos) não realizados com derivativos, líquidas (403) 223 (329) 63 (1.134) Despesas (receitas) de juros não realizadas, líquidas 225 (13) 24 230 (27)

Outros (17) (17) 59 84 25

Redução (aumento) em ativos:

Contas a receber (776) (1.608) (373) (3.161) 289 Estoques (441) (130) 441 (829) 658 Tributos a recuperar 142 (78) (272) 112 899 Outros (467) (60) (93) (402) (178)

Aumento (redução) no passivo:

Fornecedores 876 385 (108) 1.373 (438) Salários e encargos sociais 160 127 128 10 51 Impostos de renda 1.093 357 522 1.404 462

Outros 110 (15) 140 227 447

Recursos provenientes das atividades operacionais 6.879 3.676 2.494 11.961 5.725 Fluxos de caixa das atividades de investimento:

Investimentos a curto prazo - 12 (1.562) 3.747 (2.254) Empréstimos e adiantamentos a receber

Partes relacionadas Adições - - (106) (28) (167) Pagamentos (1) 1 - - 6 Outros (17) 9 (11) (13) (20) Depósitos judiciais (27) (47) (24) (190) (77) Investimentos - (23) (712) (51) (1.141) Adições ao imobilizado (3.852) (2.236) (1.645) (7.905) (5.341) Recursos provenientes da alienação de investimentos/imobilizado - - 171 - 448 Aquisição de subsidiárias, líquidas do caixa adquirido (1.018) (5.234) (802) (6.252) (1.952)

Recursos utilizados nas atividades de investimentos, líquidos (4.915) (7.518) (4.691) (10.692) (10.498) Fluxo de caixa das atividades de financiamento:

Empréstimos e financiamentos de curto prazo, adições 147 225 508 2.004 962 Empréstimos e financiamentos de curto prazo, pagamentos (130) (206) (459) (1.985) (875)

Empréstimos

Partes relacionadas

Adições 7 5 - 22 -

Pagamentos - (2) (135) (3) (358) Empréstimos e financiamento de longo prazo

Terceiros 2.017 469 1.086 3.545 1.567 Pagamentos de empréstimos e financiamento de longo prazo

Terceiros (1.288) (133) (97) (1.671) (259) Ações em tesouraria (341) - 1 (341) (9) Títulos obrigatoriamente conversíveis - - 934 - 934 Transações com acionistas não controladores 660 - - 660 - Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos a acionistas - (1.250) - (1.250) (1.255) Dividendos e juros sobre capital próprio pagos a acionistas não controladores - (58) - (59) -

Recursos provenientes das (utilizados nas) atividades de financiamento 1.072 (950) 1.838 922 707

Aumento (diminuição) em caixa e equivalentes de caixa 3.036 (4.792) (359) 2.191 (4.066) Efeito de variações cambiais no caixa e equivalentes de caixa 452 (97) 625 239 2.193 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 6.235 11.124 8.192 7.293 10.331

Caixa e equivalentes de caixa no final do período 9.723 6.235 8.458 9.723 8.458

Pagamentos efetuados durante o período:

Juros sobre empréstimos e financiamentos de curto prazo (2) - (1) (3) (1) Juros sobre empréstimos e financiamentos de longo prazo (242) (298) (236) (783) (824) Imposto de renda (705) (40) (130) (872) (358)

Transações que não envolveram caixa

Juros capitalizados 162 56 74 264 189 Conversão das notas obrigatoriamente conversíveis utilizando 75.435.238 ações em tesouraria (veja nota 14)

(9)

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Consolidadas Condensadas

Em milhões de dólares norte-americanos

(Exceto em número de ações)

Período de três meses findos em (não auditado)

Período de nove meses findos em (não auditado) 30 de setembro de 2010 30 de junho de 2010 30 de setembro de 2009 30 de setembro de 2010 30 de setembro de 2009 Ações preferenciais classe A (incluindo doze ações de classe especial)

Saldo inicial 10.370 9.727 9.727 9.727 9.727

Transferência de reserva de lucros - 643 - 643 -

Saldo final 10.370 10.370 9.727 10.370 9.727

Ações ordinárias

Saldo inicial 16.016 15.262 15.262 15.262 15.262

Transferência de reserva de lucros - 754 - 754 -

Saldo final 16.016 16.016 15.262 16.016 15.262

Ações em tesouraria

Saldo inicial (660) (1.150) (1.151) (1.150) (1.141)

Vendas (aquisições) (868) 490 1 (378) (9)

Saldo final (1.528) (660) (1.150) (1.528) (1.150)

Capital integralizado adicional

Saldo inicial 1.790 411 393 411 393

Variação no período 398 1.379 18 1.777 18

Saldo final 2.188 1.790 411 2.188 411

Títulos obrigatoriamente conversíveis em ações ordinárias

Saldo inicial 290 1.578 1.288 1.578 1.288

Variação no período - (1.288) 290 (1.288) 290

Saldo final 290 290 1.578 290 1.578

Títulos obrigatoriamente conversíveis em ações preferenciais

Saldo inicial 644 1.225 581 1.225 581

Variação no período - (581) 644 (581) 644

Saldo final 644 644 1.225 644 1.225

Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados

Ajustes acumulados de conversão

Saldo inicial (3.617) (2.162) (6.385) (1.772) (11.493)

Variação no período 3.352 (1.455) 3.843 1.507 8.951

Saldo final (265) (3.617) (2.542) (265) (2.542)

Ganho (perdas) não realizado em investimentos disponíveis para venda, líquido de

impostos

Saldo inicial - 2 49 - 17

Variação no período 1 (2) (50) 1 (18)

Saldo final 1 - (1) 1 (1)

Superávit (déficit) devido à provisão para plano de pensão

Saldo inicial (64) 100 75 (38) (34)

Variação no período 218 (164) 271 192 380

Saldo final 154 (64) 346 154 346

Hedge de fluxo de caixa

Saldo inicial 122 (21) 1 2 -

Variação no período (13) 143 12 107 13

Saldo final 109 122 13 109 13

Total de outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados (1) (3.559) (2.184) (1) (2.184)

Reservas de lucros

Saldo inicial 26.086 27.875 21.930 28.508 18.340

Transferência de lucros acumulados não apropriados 1.644 (392) 2.123 619 5.713 Transferência de juros capitalizados - (1.397) - (1.397) -

Saldo final 27.730 26.086 24.053 27.730 24.053

Lucros acumulados não apropriados

Saldo inicial 9.234 5.377 8.107 3.182 9.616

Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora 6.038 3.705 1.677 11.347 3.830 Juros sobre capital próprio atribuídos aos títulos obrigatoriamente conversíveis

Ações preferenciais classe A (11) (19) (16) (49) (39)

Ações ordinárias (5) (23) (21) (51) (70)

Dividendos e juros sobre capital próprio atribuídos aos acionistas

Ações preferenciais classe A - (77) - (77) -

Ações ordinárias - (121) - (121) -

Apropriações de/para reservas de lucros (1.644) 392 (2.123) (619) (5.713)

Saldo final 13.612 9.234 7.624 13.612 7.624

Total do patrimônio líquido dos acionistas da controladora 69.321 60.211 56.546 69.321 56.546 Participação dos acionistas não controladores

Saldo inicial 3.485 2.784 2.477 2.831 1.892

Alienação (aquisições) de participação de acionistas não controladores (680) 2.309 69 1.629 98

Ajustes acumulados de conversão 211 (11) 209 189 744

Hedge de fluxo de caixa - 31 12 35 12

Lucro (prejuízo) líquido atribuído aos acionistas não controladores 37 50 46 58 56 Dividendos e juros sobre capital próprio atribuídos aos acionistas não controladores (80) 5 (3) (86) (4) Capitalização de adiantamento para futuro aumento de capital - - (12) - - Ativos e passivos mantindos para venda (147) (1.683) - (1.830) -

Saldo final 2.826 3.485 2.798 2.826 2.798

Total do patrimônio líquido 72.147 63.696 59.344 72.147 59.344

Número de ações emitidas e ém aberto.

Ações preferenciais classe A (incluindo doze ações de classe especial) 2.108.579.618 2.108.579.618 2.108.579.618 2.108.579.618 2.108.579.618 Ações ordinárias 3.256.724.482 3.256.724.482 3.256.724.482 3.256.724.482 3.256.724.482 Recompra de ações Saldo inicial (77.144.565) (152.579.803) (152.623.603) (152.579.803) (151.792.203) Aquisições (31.155.000) - - (31.155.000) (831.400) Conversões - 75.435.238 43.800 75.435.238 43.800 Saldo final (108.299.565) (77.144.565) (152.579.803) (108.299.565) (152.579.803) 5.257.004.535 5.288.159.535 5.212.724.297 5.257.004.535 5.212.724.297

(10)

Demonstrações dos lucros abrangentes Consolidados Condensados

Em milhões de dólares norte-americanos

Período de três meses findos em (não auditado) Período de nove meses findos em (não auditado) 30 de setembro de 2010 30 de junho de 2010 30 de setembro de 2009 30 de setembro de 2010 30 de setembro de 2009 Lucros abrangentes estão representados abaixo:

Acionistas da controladora:

Lucro líquido atribuído aos acionistas controladores 6.038 3.705 1.677 11.347 3.830 Ajustes acumulados de conversão 3.352 (1.455) 3.843 1.507 8.951 Ganho (perda) não realizado em investimentos disponíveis para venda

Saldo bruto no final do período/ano 1 (2) (68) 5 (46)

Benefício (despesa) de imposto de renda - - 18 (4) 28

1 (2) (50) 1 (18)

Superávit (déficit) devido à provisão para plano de pensão

Saldo bruto no final do período / ano 344 (297) 377 294 585 Benefício (despesa) de imposto de renda (126) 133 (106) (102) (205)

218 (164) 271 192 380

Hedge de fluxo de caixa

Saldo bruto no final do período / ano 20 151 15 148 16

Despesa de imposto de renda (33) (8) (3) (41) (3)

(13) 143 12 107 13

Total do lucro abrangente atribuído aos acionistas da controladora 9.596 2.227 5.753 13.154 13.156 Participação de acionistas não controladores:

Lucro líquido atribuído aos acionistas não controladores 37 50 46 58 56

Ajustes acumulados de conversão 211 (11) 209 189 744

Hedge de fluxo de caixa - 31 12 35 12

Total do lucro abrangente atribuído à participação dos acionistas não controladores 248 70 267 282 812 Total do lucro abrangente 9.844 2.297 6.020 13.436 13.968

(11)

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas Condensadas

Em milhões de dólares norte-americanos, exceto quando informado diferentemente

1

A Companhia e suas operações

A Vale S.A., (“Vale”, a “Companhia” ou “nós”) é uma sociedade anônima incorporada no Brasil. As operações são executadas pela Vale e suas subsidiárias, joint ventures e coligadas, e consistem principalmente de mineração, produção de metais básicos, fertilizantes, logística e atividades de aço.

Em 30 de setembro de 2010, as principais subsidiárias operacionais que consolidamos são:

Subsidiárias % participação

% capital

votante Localidade Atividade Principal Alumina do Norte do Brasil S.A. - Alunorte (*) 57,03 59,02 Brasil Alumina Alumínio Brasileiro S.A. - Albras (*) 51,00 51,00 Brasil Alumínio Compañia Minera Misky Mayo S.A.C. 40,00 51,00 Peru Fertilizantes Ferrovia Centro-Atlântica S. A. 99,99 99,99 Brasil Logística Ferrovia Norte Sul S.A. 100,00 100,00 Brasil Logística

PT International Nickel Indonesia Tbk 59,14 59,14 Indonésia Níquel Vale Australia Pty Ltd. 100,00 100,00 Austrália Carvão Vale Canada Limited (formely Vale Inco Limited) 100,00 100,00 Colômbia Carvão Vale Colombia Ltd. 100,00 100,00 Brasil Fertilizantes Mineração Corumbaense Reunida S.A. 100,00 100,00 Brasil Fertilizantes Vale Fertilizantes S.A (formely Fosfértil) 78,90 99,81 Canadá Níquel Vale Fosfatados S.A. 100,00 100,00 Suiça Fertilizantes

Vale International S.A . 100,00 100,00 Noruega Ferroligas

Vale Manganês S.A. 100,00 100,00 Brasil Manganês e Ferroligas

Vale Manganese France 100,00 100,00 França Ferroligas

Vale Manganese Norway 100,00 100,00 França Manganês e Ferroligas Vale Nouvelle Caledonie SAS 74,00 74,00 Nova Caledônia Fertilizantes

(*) Classificados como ativos circulantes mantidos para venda.

2

Base de consolidação

As demonstrações contábeis de todas as empresas nas quais possuímos controle acionário e administrativo são consolidadas. Todos os principais saldos e transações entre companhias são eliminados. As entidades com participação variável, nas quais somos os beneficiários principais, são consolidadas. Os investimentos em coligadas e

joint ventures não consolidados são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial (Nota 11).

Avaliamos o valor contábil da equivalência patrimonial com base em cotações de mercado publicadas quando disponíveis. Se a cotação de mercado estiver abaixo do valor contábil e tal desvalorização não for considerada temporária, reconhecemos a perda nos nossos investimentos ao valor de mercado.

Definimos joint ventures como negócios nos quais nós e um pequeno grupo de outros sócios participamos cada um ativamente na administração geral da entidade, baseado em acordo de acionistas. Definimos coligadas como negócios nos quais participamos como acionista não controlador, mas com influência relevante nas políticas operacional e financeira da empresa investida.

Nossa participação em projetos hidroelétricos no Brasil é feita via contratos de consórcios sobre os quais detemos participações não divisíveis em ativos e respondemos proporcionalmente a nossa participação nos passivos e despesas, as quais são baseadas em nossa participação proporcional na energia gerada. Não possuímos responsabilidade solidária por nenhuma obrigação. A legislação brasileira estabelece, claramente, que não existe entidade jurídica separada resultante de um contrato de consórcio. Dessa forma, reconhecemos nossa participação proporcional dos custos e das participações não divisíveis nos ativos relacionados aos projetos hidrelétricos.

(12)

3

Base de preparação

Nossas demonstrações contábeis consolidadas condensadas para os períodos de três meses findos em 30 de setembro de 2010, 30 de junho de 2010 e 30 de setembro de 2009 e para os períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2010 e 2009 foram preparadas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos (“US GAAP”) e não foram auditadas. Contudo, em nossa opinião tais demonstrações contábeis consolidadas condensadas contemplam todos os ajustes decorrentes das atividades usuais, necessários para refletir a adequada apresentação do resultado dos períodos mencionados. Os resultados das operações para os períodos de três e nove meses findos em 30 de setembro de 2010 não representam, necessariamente, uma indicação dos resultados esperados para o ano fiscal a encerrar-se em 31 de dezembro de 2010.

Essas demonstrações contábeis consolidadas condensadas deverão ser lidas em conjunto com as demonstrações contábeis auditadas do ano encerrado em 31 de dezembro de 2009, preparadas em conformidade com os “US GAAP”. Na preparação das demonstrações contábeis consolidadas condensadas, somos exigidos a usar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos, receitas e despesas. Nossas demonstrações contábeis consolidadas condensadas, portanto, incluem várias estimativas referentes a seleção das vidas úteis de ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, valores justos atribuídos a ativos e passivos adquiridos e assumidos em transações de combinação de empresas, incertezas de imposto de renda, benefícios pós-aposentadoria para empregados e outras avaliações similares. Os resultados reais podem variar em relação à nossa expectativa.

Desde dezembro de 2007, alterações significativas foram efetuadas quanto aos princípios contábeis adotados no Brasil “BR GAAP”, como parte de um projeto de convergência para as Normas Internacionais de Contabilidade “IFRS” (International Financial Reporting Standards), emitidos pelo International Accounting Standards Board – “IASB”. O projeto de convergência deverá ser concluído até o fim do ano de 2010 e, portanto, nossas demonstrações consolidadas anuais a partir de 2010 serão preparadas de acordo com os BR GAAP e estarão em conformidade com as IFRS. A Companhia não espera interromper a divulgação em US GAAP durante 2010.

O real brasileiro é a moeda funcional da controladora. Escolhemos o dólar norte-americano como nossa moeda de reporte.

Todos os ativos e passivos foram convertidos para dólares norte-americanos pela taxa de fechamento na data das demonstrações contábeis (ou, se não disponível, a taxa do primeiro dia útil do mês subsequente). A demonstração do resultado foi convertida para dólares norte-americanos pela taxa de câmbio média de cada período correspondente. As rubricas de Capital Social são registradas a taxas de câmbio históricas. Ganhos e perdas na tradução são registrados sob a rubrica Ajustes Acumulados de Conversão (CTA – Cumulative Translation Adjustments), no patrimônio líquido. Os resultados das operações e posições financeiras das entidades que possuem moeda funcional diferente do dólar norte-americano foram convertidos em dólar norte-americano e os ajustes de conversão dessas demonstrações para dólar norte-americano são reconhecidos no CTA no patrimônio líquido.

As taxas de câmbio usadas para converter os ativos e passivos das operações brasileiras em 30 de setembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009 foram R$1,6942 e R$1,7412, respectivamente.

A Companhia avaliou a ocorrência dos eventos subsequentes até 27 de outubro de 2010, data da divulgação das demonstrações financeiras.

4 Pronunciamentos

contábeis

a) Novos pronunciamentos contábeis

A Atualização dos Padrões Contábeis (Accounting Standards Update - ASU) número 2010-25 – Plano de Pensão Contribuição Definida (Tópico 962) requer que empréstimos a participantes sejam classificados como notas a receber de participantes e que sejam segregadas do plano de investimento e incluindo qualquer provisão, menos juros não pagos. Estamos atualmente estudando o impacto futuro desse pronunciamento.

A Companhia entende que os outros pronunciamentos contábeis recentemente emitidos, que não são efetivos a partir de e para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2010, não deverão ser relevantes para as demonstrações financeiras consolidadas.

b) Pronunciamentos contábeis adotados em 2010

A Atualização dos Padrões Contábeis (Accounting Standards Update - ASU) número 2010-20 Recebíveis (Tópico 310) aprimora as divulgações que uma entidade fornece acerca da qualidade do crédito de seus recebíveis financeiros e provisões relacionadas para perdas de crédito. Como resultado destas emendas, a entidade é obrigada a desagregar por segmento de classe ou carteira certas divulgações existentes e fornecer novas divulgações sobre seus recebíveis e provisão para perdas relacionadas. Não esperamos nenhuma mudança relevante nas divulgações das nossas demonstrações financeiras.

(13)

A Atualização dos Padrões Contábeis (Accounting Standards Update - ASU) número 2010-18 Recebíveis (Tópico 310) esclarece que as modificações de empréstimos que são contabilizadas dentro de uma carteira de empréstimos, de acordo com o Subtópico 310-30, que fornece orientações sobre a contabilização de empréstimos adquiridos que têm evidências de deterioração de crédito na aquisição, não resultam na remoção desses empréstimos do grupo mesmo que essa modificação seja considerada uma reestruturação da dívida. Uma entidade continuará a ser obrigada a considerar se a carteira de ativos em que o empréstimo é incluído está deteriorada se os fluxos de caixa esperados para o consórcio mudarem. As emendas não afetam a contabilização de empréstimos de acordo com o Subtópico 310-30, que não são contabilizados no âmbito de carteiras. Empréstimos contabilizados individualmente de acordo com o Subtópico 310-30 continuam sujeitos à existência de provisões para reestruturação da dívida dentro Subtópico 310-40. Não esperamos nenhuma mudança relevante nas divulgações das nossas demonstrações financeiras.

A Atualização dos Padrões Contábeis (Accounting Standards Update - ASU) número 2010-11 Derivativos e “Hedging” (Tópico 815) esclarece o tipo de derivativo de crédito embutido que está isento dos requerimentos da bifurcação de derivativos embutidos. Apenas uma forma de derivativo de crédito embutido qualifica para a isenção um que esteja relacionado apenas com a subordinação de um instrumento financeiro para outro. Como resultado, entidades que tenham contratos contendo um derivativo de crédito embutido característico em outra forma diferente de tal subordinação, pode requerer ser contabilizado separadamente para o derivativo de crédito embutido característico. Este pronunciamento não afeta nossa posição financeira, resultados das operações ou de liquidez.

A Atualização dos Padrões Contábeis (Accounting Standards Update - ASU) número 2010-10 Consolidação (Tópico 810) difere a data efetiva das emendas aos requerimentos de consolidação feitos pelo FASB pronunciamento 167 para a participação de uma entidade em certos tipos de entidades e esclarece outros aspectos das emendas ao pronunciamento 167. Como resultado do diferimento, uma entidade não será requerida a aplicar as emendas ao pronunciamento 167 aos requerimentos de consolidação do Subtópico 810-10 a suas participações em uma entidade que preencha os critérios que qualificam para o diferimento. Esta atualização também esclarece como uma participação em partes relacionadas em uma entidade deve ser considerada quando avaliar o critério para determinar quando a taxa de um árbitro ou provedor de serviço representa uma participação variável. Além disso, esta atualização também esclarece que um cálculo quantitativo não deveria ser utilizado de maneira única para avaliar quando a taxa de um árbitro ou provedor de serviço é uma participação variável. Este pronunciamento não afeta nossa posição financeira, resultados das operações ou de liquidez.

A Atualização dos Padrões Contábeis (Accounting Standards Update - ASU) número 2010-09 Eventos Subsequentes (Tópico 855) endereça tanto a interação dos requerimentos do Tópico 855, Eventos Subsequentes, com os requerimentos de divulgação da SEC (Securities an Exchange Commission) e o efeito entendido da reemissão de provisão divulgada relacionada aos eventos subsequentes (parágrafo 855-10-50-4). As emendas desta atualização têm o potencial para modificar a divulgação de tanto entidades públicas como privadas. Contudo, a natureza da modificação pode variar dependendo dos fatos e circunstâncias. Este pronunciamento não afeta nossa posição financeira, resultados das operações ou de liquidez.

A Atualização dos Padrões Contábeis (Accounting Standards Update - ASU) número 2010-06 Mensuração do Valor Justo e Divulgações (Tópico 820): Melhoria na divulgação e sobre a mensuração do valor justo. Esta alteração fornece emendas ao subtópico 820-10 e espera-se proporcionar divulgações mais relevantes sobre (1) as diferentes classes de ativos e passivos avaliados a valor justo, (2) as técnicas de valorização e insumos utilizados, (3) a mensuração do valor justo da atividade em nível 3, e (4) as transferências entre os níveis 1, 2 e 3. A Companhia adotou integralmente este pronunciamento em 2010 sem impacto sobre a posição financeira, resultados das operações ou de liquidez. Em junho de 2009, o Financial Accounting Standards Board ("FASB") emitiu uma emenda a Interpretação No. 46 (R) sobre os requisitos de contabilização e divulgação para a consolidação de entidades de interesse variável ("VIEs"). Posteriormente, em dezembro de 2009, a Atualização dos Padrões Contábeis (Accounting Standards Update - ASU) número 2009-17 Emendas ao FASB Interpretação No. 46 (R) foi emitido. As emendas substituem os riscos de bases quantitativas e os cálculos de recompensas, por determinar que a entidade participante tem uma participação no controle financeiro da VIE, com uma análise qualitativa para determinar se deve ou não consolidar uma VIE. A abordagem recentemente exigida é focada em identificar qual a entidade participante tem o poder de dirigir as atividades de uma entidade de interesse variável com maior impacto significativo sobre o desempenho econômico da entidade e (1) a obrigação de absorver as perdas da entidade ou (2) o direito de receber benefícios da entidade. As emendas também requerem que a empresa constantemente reavalie se deve consolidar a VIE. Além disso, as emendas eliminam o escopo, exceto no âmbito de qualificação de entidades para fins especiais (Qualifying

Special-purpose entities – QSPE) e exigir divulgações completas sobre: envolvimento com VIES, mudanças significativas na

exposição ao risco, os impactos sobre as demonstrações financeiras e, das decisões significativas e os pressupostos utilizados para determinar ou não a consolidação da VIE. A Companhia adotou estas emendas em 2010, sem impacto sobre a nossa posição financeira, resultados das operações ou de liquidez.

Em junho de 2009, o "FASB" emitiu uma emenda para a contabilização e divulgação de requisitos para as transferências de ativos financeiros. Posteriormente, em dezembro de 2009, a Atualização dos Padrões Contábeis (Accounting Standards Update - ASU) número 2009-16 Contabilização de Transferências de Ativos Financeiros – emitiu uma emenda ao SFAS No. 140. As emendas aprimoram os relatórios financeiros que necessitam de uma maior transparência e divulgação de informações suplementares para as transferências de ativos financeiros e o envolvimento continuo da entidade com eles, e também alterar os requisitos para baixa de ativos financeiros.

(14)

Adicionalmente, as emendas eliminam as exceções para QSPE, da orientação de consolidação e a exceção que permite a contabilização de vendas de determinados títulos de securitização quando o cedente não tenha devolvido o controle dos ativos financeiros transferidos. A Companhia adotou estas emendas em 2010, sem impacto sobre a nossa posição financeira, resultados das operações ou de liquidez.

A Atualização dos Padrões Contábeis (Accounting Standards Update - ASU) número 2009-08 Lucro por Ação emitida pelo FASB fornece orientações adicionais relativas ao cálculo do lucro por ação. Em particular, o efeito do lucro a distribuir aos acionistas ordinários de um resgate ou conversão induzida a ações preferenciais. Esta orientação emenda a ASC 260. Este pronunciamento não afeta nossa posição financeira, resultados das operações ou de liquidez.

5

Principais aquisições e alienações ocorridas

a) Negócios de fertilizantes

Alinhados com nossa estratégia de nos tornarmos líderes no mercado de fertilizantes adquirimos em maio de 2010, 58,6% de participação no capital da Fertilizantes Fosfatados S.A. – Fosfértil (Fosfértil), atualmente Vale Fertilizantes S.A., e os ativos de fertilizantes da Bunge Participações e Investimentos (BPI), atualmente denominada Vale Fosfatados S.A. pelo valor total de US$ 4,7 bilhões em espécie. Além disso, um pagamento adicional de US$ 55 foi feito em julho como complemento de preço de compra da Vale Fosfatados.

A informação referente à alocação do preço de compra apresentadas abaixo baseada no valor justo de ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos é preliminar. Essa alocação, atualmente está sendo feita internamente pela Companhia e será finalizada durante os períodos futuros, e por consequência a informação preliminar da alocação do preço de compra descrita abaixo está sujeita a revisão, que pode ser material.

Preço de compra

4.765 Acionistas não controladores (*)

1.793 Valor contábil de ativos adquiridos e passivos assumidos, líquidos

(2.382) Ajuste de imobilizado ao valor justo

(5.043) Ajuste de estoques ao valor justo

(98) Impostos diferidos sobre os ajustes acima

1.748

Ágio

783

(*) A parcela atribuída aos acionistas não controladores foi calculada com base no contrato de opção e preços de mercado para os acionistas não controladores que permaneceram.

Como parte dessa aquisição, exercemos a opção para adquirir uma participação adicional de 20,27% na Vale Fertilizantes S.A. por US$ 1,0 bilhão. Adicionalmente, realizaremos oferta pública para adquirir 0,19% das ações ordinárias detidas pelos acionistas não controladores.

Se a aquisição desses ativos tivesse ocorrido em 01 de janeiro de 2010, nosso lucro líquido seria aumentado em US$44 e nossa receita líquida aumentaria US$ 461.

O saldo do ágio é oriundo principalmente de sinergias entre os ativos adquiridos e as operações de potássio em Taquari-Vassouras, Carnalita, Rio Colorado e Neuquém e fosfato em Bayóvar I e II, no Peru, e Evate, em Moçambique. O desenvolvimento futuro de nossos projetos e a aquisição da carteira de ativos de fertilizantes permitirá que a Vale seja um dos líderes mundiais no negócio de fertilizantes.

(15)

b) Outras transações

Em Setembro de 2010, adquirimos 51% de participação na Sociedade de Desenvolvimento Corredor Norte S.A (SDCN) por US$ 21. O SDCN tem a concessão para criar uma infra-estrutura de logística necessária para a produção resultante da segunda fase no nosso projeto de carvão de Moatize.

Como parte de nossos esforços para atingir nossos objetivos de produção futura, adquirimos 51% de participação em direitos de concessão de minérios de ferro em Simandu Sul (Zogota) e licença de exploração de minério de ferro em Simandu Norte. Deste montante, US$500 foram pagos imediatamente e os restantes US$ 2 bilhões serão pagos mediante ao cumprimento de metas específicas. Essa joint venture tem também o compromisso de renovar 660 km da ferrovia Trans-Guiné para transporte de passageiros e utilização comercial em baixa escala.

Em Julho 2010, concluímos a venda de participações minoritárias no projeto Bayóvar, no Peru por meio da empresa recém-formada MVM Resources International BV (MVM). Vendemos 35% do capital total da MVM para a Mosaic por US$385 e 25% para a Mitsui por US$275. A Vale detém o controle do projeto Bayóvar, mantendo participação de 40% do capital total da empresa recém-formada. O montante de capital investido em 30 de junho de 2010 foi de aproximadamente US$ 550. A diferença entre o valor justo e o valor contábil dos ativos dessa transação foi contabilizada no patrimônio líquido, de acordo com as regras contábeis relacionadas com os ganhos/perdas quando o controle é mantido.

Em Junho de 2010, adquirimos uma participação adicional de 24,5% no projeto de carvão Belvedere (Belvedere) por US$92 da AMCI Investments Pty Ltd (AMCI). Como resultado dessa transação a Vale aumentou sua participação na Belvedere de 51,0% para 75,5%.

Em maio de 2010, entramos em um acordo com a Oman Oil Company SAOC (OOC), uma subsidiária integral do Governo do Sultanato de Oman, para vender 30% da Vale Oman Pelletizing Company LLC (VOPC), por US$125. A transação ainda está sujeita aos termos estabelecidos no acordo definitivo de compra de ações a ser assinado após o cumprimento das condições precedentes.

Entramos em negociações e acordos para vender nossos ativos de caulim, alumínio e alumina. Para maiores detalhes ver nota10.

6

Imposto de renda

O imposto de renda no Brasil compreende o imposto sobre a renda e a contribuição social sobre o lucro, a qual consiste em um adicional de imposto sobre a renda. A alíquota efetiva estatutária aplicável nos períodos apresentados é de 34%. Em outros países onde temos operações, estamos sujeitos a diversas taxas dependendo da jurisdição. Analisamos o potencial impacto fiscal associado aos lucros não distribuídos por cada uma das nossas subsidiárias. Para aquelas em que os lucros não distribuídos seriam tributáveis quando transferidos para a controladora, o imposto diferido não é reconhecido, conforme os princípios contábeis geralmente aceitos.

O total demonstrado como despesa de imposto de renda em nossas demonstrações contábeis consolidadas está reconciliado com as alíquotas estabelecidas pela legislação, como segue:

Período de três meses findos em (não auditado)

30 de setembro de 2010 30 de junho de 2010 30 de setembro de 2009

Brasil Exterior Total Brasil Exterior Total Brasil Exterior Total Lucro antes do imposto de renda, do resultado de

equivalência patrimonial e de participação dos acionistas

não controladores 7.378 530 7.908 3.407 732 4.139 2.894 (400) 2.494 Efeitos da variação (não tributável) não dedutível - 751 751 - (184) (184) - 929 929

7.378 1.281 8.659 3.407 548 3.955 2.894 529 3.423

Imposto a alíquota combinada brasileira (2.509) (436) (2.945) (1.158) (187) (1.345) (984) (180) (1.164) Ajustes que resultaram na alíquota efetiva: Benefício fiscal sobre juros sobre capital próprio 208 - 208 209 - 209 - - - Diferença de alíquota sobre resultados no exterior - 411 411 - 239 239 - 169 169 Incentivos fiscais 215 - 215 212 - 212 6 - 6 Outros não tributáveis, receitas/despesas não dedutíveis (38) 3 (35) (25) 49 24 (20) 83 63 Imposto de renda nas demonstrações contábeis

(16)

Período de nove meses findos em (não auditado) 30 de setembro de 2010 30 de setembro de 2009 Brasil Exterior Total Brasil Exterior Total

Lucro antes do imposto de renda, do resultado de equivalência

patrimonial e de participação dos acionistas não controladores 11.005 2.427 13.432 9.605 (3.225) 6.380 Efeitos da variação (não tributável) não dedutível - 151 151 - 4.718 4.718

11.005 2.578 13.583 9.605 1.493 11.098

Imposto a alíquota combinada brasileira (3.742) (877) (4.619) (3.266) (508) (3.774) Ajustes que resultaram na alíquota efetiva: Benefício fiscal sobre juros sobre capital próprio 626 - 626 - - - Diferença de alíquota sobre resultados no exterior - 974 974 - 661 661 Incentivos fiscais 444 - 444 82 - 82 Outros não tributáveis receita, despesas não dedutíveis (68) 75 7 83 92 175

Imposto de renda nas demonstrações contábeis consolidadas (2.740) 172 (2.568) (3.101) 245 (2.856)

A Vale e algumas companhias relacionadas no Brasil possuem incentivo fiscal de redução parcial do imposto de renda devido, pelo valor equivalente à parcela atribuída pela legislação fiscal às operações regionais com minério de ferro, ferrovia, manganês, cobre, bauxita, alumina, alumínio, caulim e potássio. O incentivo é calculado com base no lucro fiscal da atividade (chamado “lucro da exploração”), levando em consideração o lucro operacional dos projetos que são beneficiados pelo incentivo fiscal durante um período fixo. Em geral tais incentivos expiram até 2018. Parte das operações com ferrovia e minério de ferro na região norte recebeu incentivos fiscais por 10 anos a partir de 2009. Um montante igual ao obtido com a economia fiscal deve ser apropriado em uma conta de reserva de lucros, no patrimônio líquido, e não pode ser distribuído como dividendos aos acionistas.

Podemos também nos beneficiar com a destinação de parte do imposto de renda devido para ser reinvestida na aquisição de equipamentos na operação incentivada, sujeita a aprovação posterior pela agência reguladora da área incentivada Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM e Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE. Quando aprovado o reinvestimento, o benefício fiscal correspondente deve ser apropriado em uma reserva de lucros também sujeito as mesmas restrições, com respeito a futura distribuição como dividendos aos acionistas.

Temos também incentivos de impostos relacionados ao projeto Goro na Nova Caledônia (“O Projeto Goro”). Estes incentivos fiscais incluem isenções temporárias totais do imposto de renda durante a fase de construção do projeto, e, também por um período de 15 anos iniciando-se no primeiro ano da produção comercial, conforme definido pela legislação aplicável, seguido por cinco anos com 50% de incentivos fiscais temporários. Além disto, Goro está qualificado para determinadas isenções de impostos indiretos tais como taxa de importação durante a fase de construção e durante toda a vida comercial do projeto. Alguns destes benefícios fiscais, incluindo incentivos fiscais temporários, estão sujeitos a uma interrupção antecipada, caso o projeto alcance uma taxa acumulada específica de retorno. Goro está sujeito a tributação de uma parte do lucro começando no primeiro ano em que a produção comercial for atingida, conforme definido pela legislação aplicável. Até o momento, não foi realizado nenhum lucro tributável na Nova Caledônia. Os benefícios desta legislação são esperados para quaisquer impostos então aplicáveis quando o projeto Goro estiver em operação. A Vale obteve incentivo fiscal para os projetos em Moçambique, Omã e Malásia, que terá efeito quando os projetos iniciarem sua operação comercial.

Estamos sujeitos a revisão do imposto de renda pelas autoridades fiscais locais, por até cinco anos nas Companhias que operam no Brasil, dez anos para operações na Indonésia e até sete anos para Companhias com operações no Canadá.

No Brasil a compensação do prejuízo fiscal apurado não prescreve, sendo que sua utilização é restrita a 30% do lucro tributável na apuração anual e trimestral de imposto de renda.

Em 1º de janeiro de 2007, a Companhia adotou os requerimentos prescritos para Contabilidade para Incertezas no Imposto de Renda.

A reconciliação dos montantes iniciais e finais de benefícios fiscais não reconhecidos está apresentada abaixo: (veja nota 17(b) – ações tributárias)

Período de três meses findos em (não auditado)

Período de nove meses findos em (não auditado)

30 de setembro de 2010 30 de junho de 2010 30 de setembro de 2009 30 de setembro de 2010 30 de setembro de 2009 Início do período 369 409 761 396 657

Aumentos decorrentes de posições fiscais

assumidas 5 - 20 9 41 Decréscimos decorrentes de posições fiscais

assumidas 3 (25) (34) (22) (35) Ajustes acumulados de conversão 15 (15) 65 9 149

(17)

7

Caixa e equivalentes de caixa

30 de setembro de 2010 31 de dezembro de 2009

(não auditado)

Caixa e banco 569 728 Aplicações financeiras 9.154 6.565 9.723 7.293

Todas as aplicações financeiras acima mencionadas foram efetuadas em investimento de baixo risco, de uma forma que: os denominados em reais são concentrados em investimentos indexados ao CDI e os denominados em dólares norte-americanos, são basicamente Time deposits, com a data original de aplicação inferior a três meses.

8

Investimentos de curto prazo

30 de setembro de 2010 31 de dezembro de 2009

(não auditado)

Time deposits - 3.747

Representam investimentos de baixo risco com vencimento original superior a três meses.

9 Estoques

30 de setembro de 2010 31 de dezembro de 2009

(não auditado)

Produtos

Níquel (co-produtos e subprodutos) 1.931 1.083 Minério de ferro e pelotas 681 677 Manganês e ferroligas 223 164 Fertilizantes 198 - Produtos de alumínio (*) - 135 Caulim (*) - 42 Cobre concentrado 30 35 Carvão 98 51 Outros 122 51

Peças de reposição e manutenção 980 958

4.263 3.196

(*) Classificado como mantido para venda (vide nota 10)

Em 30 de setembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, não houve ajustes para reduzir os estoques a valor de mercado.

10 Ativos e passivos mantidos para a venda

Alumínio

Em conexão com nossa ativa estratégia de gestão de portifólio, em 2 de maio de 2010, entramos em um acordo com a Norsk Hydro ASA (Hydro) para vender todas as nossas participações na Albras - Alumínio Brasileiro SA (Albras),Alunorte - Alumina do Norte do Brasil SA (Alunorte), Companhia de Alumina do Pará (CAP), 60% de nossa mina de bauxita de Paragominas e todos nosso outros direitos minerais de bauxita no Brasil. (“Negócio de Alumínio”).

Pelas participações na Albras, Alunorte e CAP, receberemos US$405 em espécie, a assunção de US$ 700 da dívida líquida da Hydro, e 22% de ações da Hydro. Pelos 60% de Paragominas e direitos minerais receberemos US$ 600. Venderemos os 40% restantes de Paragominas em duas parcelas, em 2013 e 2015, cada uma por US$200, em espécie. Espera-se que a venda seja concluída em um futuro próximo.

A Companhia avaliou que o valor justo da operação foi superior ao valor contábil líquido e, consequentemente, manteve os valores originais. Além disso, por causa da influência significativa que a Companhia exercerá na Hydro, o alumínio não foi considerada uma operação descontinuada.

(18)

Caulim

Como parte de nossa gestão de portfólio, entramos em negociações com a intenção de vender nossos

ativos líquidos vinculados a atividade de caulim. Em agosto de 2010, parte de nossos ativos de Caulim

foram vendidos, e remensuramos os ativos remanescentes ao valor justo menos o custo, que foi registrado

como operações descontinuadas em nossa demonstração do resultado.

Em 30 de setembro de 2010 os valores detalhados dos ativos e passivos classificados como mantidos

para venda estão incluídos na tabela a seguir:

Ativos mantidos para venda

Estoques 413

Imobilizado 4.575

Adiantamento a fornecedores - energia 497

Impostos a recuperar 604

Outros ativos 548

Total 6.637

Passivos associados a ativos mantidos para venda

Fornecedores 134

Dívida de curto prazo 49

Dívida de longo prazo 722

Participação dos acionistas não controladores 1.830

Outros 244

(19)

11 Investimentos em coligadas, em joint ventures e outros investimentos

30 de setembro de 2010 Investimentos Equivalência Patrimonial Dividendos Recebidos

Período de três meses findos em (não auditado)

Período de nove meses findos em (não auditado)

Período de três meses findos em (não auditado)

Período de nove meses findos em (não auditado) Participação no capital (%) Patrimôni o líquido Lucro (prejuízo) líquido do período 30 de setembro de 2010 31 de dezembro de 2009 30 de setembro de 2010 30 de junho de 2010 30 de setembro de 2009 30 de setembro de 2010 30 de setembro de 2009 30 de setembro de 2010 30 de junho de 2010 30 de setembro de 2009 30 de setembro de 2010 30 de setembro de 2009

Votante Total (unaudited) (unaudited)

Bulk Material Minério de ferro e pelotas Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO (1) 51,11 51,00 335 72 171 132 30 1 (5) 36 2 3 - - 3 20 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS (1) 51,00 50,89 181 10 92 83 1 (4) (1) 5 (9) - 25 - 25 - Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO (1) 50,00 50,00 174 69 87 59 25 3 (23) 34 (9) 11 - - 11 - Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO (1) 51,00 50,90 139 8 71 90 - 2 5 4 8 - - - - - Minas da Serra Geral SA - MSG 50,00 50,00 64 3 32 31 1 1 1 1 1 - - - - - SAMARCO Mineração SA - SAMARCO (2) 50,00 50,00 1.797 1.074 962 673 245 245 110 534 241 225 100 - 375 50 Baovale Mineração SA - BAOVALE 50,00 50,00 52 4 26 30 1 - - 2 (4) - - - - - Zhuhai YPM Pellet e Co,Ltd - ZHUHAI 25,00 25,00 96 20 24 13 1 1 1 5 - - - - Tecnored Desenvolvimento Tecnológico SA 37,40 37,40 99 (27) 37 - - - - (10) - - - - 1.502 1.111 303 249 88 610 230 239 125 - 414 70

Carvão Henan Longyu Resources Co Ltd 25,00 25,00 893 48 223 250 (27) 19 24 12 56 44 39 - 83 - Shandong Yankuang International Company Ltd 25,00 25,00 (80) (48) (20) (7) (5) (5) (3) (12) (14) - - - - - 203 243 (32) 14 21 - 42 44 39 - 83 -

Metais Básicos Bauxita Mineração Rio do Norte SA - MRN 40,00 40,00 380 17 152 143 5 1 10 7 22 - - - - 30

152 143 5 1 10 7 22 - - - - 30

Cobre Teal Minerals Incorpored 50,00 50,00 148 (52) 74 80 (13) (18) - (26) - - - - Níquel Heron Resources Inc (cost US$24) - available-for-sale - - - 8 - - - - - Korea Nickel Corp - - - 13 - - - - - Others - available for sale - - - - 25 9 - - - - -

25 30 - - - - - - - - - -

Logística LOG-IN Logística Intermodal SA 33,56 33,56 381 (1) 128 125 - 1 - - 2 - - - - 3 MRS Logística SA 37,86 41,50 1.313 149 545 468 26 23 34 62 76 - 35 - 35 33 673 593 26 24 34 62 78 - 35 - 35 36

Outros Siderurgia California Steel Industries Inc - CSI 50,00 50,00 312 27 156 150 (2) 9 2 13 (9) - - - - - THYSSENKRUPP CSA Companhia Siderúrgica 26,87 26,87 6.773 (37) 1.820 2.049 (10) 4 - (10) - - - - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais SA - USIMINAS - - - - - - 7 1.976 2.199 (12) 13 2 3 (9) - - - - 7

Outras afiliadas e joint ventures Vale Soluções em Energia (1) 51,00 51,00 301 - 154 99 - - - - - - - -

Outros - - - - 152 87 28 - - 28 (1) - - - - -

306 186 28 - - 28 (1) - - - - - Total 4.911 4.585 305 283 155 684 362 283 199 - 532 143

(1) Embora a Vale detenha a maioria dos votos nas entidades contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial, a consolidação é impedida em função do direito de veto detido pelos acionistas não controladores em acordo dos acionistas; (2) Investimento inclui ágio de US$62 em dezembro de 2009 e US$63 e em setembro de 2010;

(20)

12 Empréstimo e financiamentos a curto prazo

Os empréstimos e financiamentos a curto prazo registrados em 30 de setembro de 2010 são de bancos comerciais para financiamentos à importação, denominados em dólares norte-americanos, com taxa média de juros de 2,16% ao ano.

13 Empréstimo e financiamentos a longo prazo

Passivo Corrente Passivo Longo Prazo

30 de setembro de 2010 31 de dezembro de 2009 30 de setembro de 2010 31 de dezembro de 2009

(não auditado) (não auditado)

Contratados no exterior

Empréstimos e financiamentos denominados nas seguintes

moedas:

Dólares norte-americanos 2.254 1.543 2.187 4.332 Outros 20 29 195 411 Notas de juros fixos

Dólares norte-americanos - - 10.230 8.481 Euro - - 1.023 - Títulos da dívida - 150 - - Notas perpétuas - - 78 78 Juros provisionados 208 198 - - 2.482 1.920 13.713 13.302

Contratados no Brasil

Denominados à Taxa de Juros Longo Prazo - TJLP/CDI e

Índice Geral de Preços-Mercado - IGP-M 67 62 3.608 3.433 Cesta de moedas 1 1 5 3 Debêntures não conversíveis em ações 885 861 2.702 2.592 Denominados em dólares norte-americanos - - 715 568 Juros provisionados 194 89 - - 1.147 1.013 7.030 6.596

Total 3.629 2.933 20.743 19.898

(*) Securitizados por recebíveis oriundos de determinadas futuras vendas de exportação. Resgatados em janeiro de 2010. As parcelas a longo prazo em 30 de setembro de 2010 têm vencimento nos seguintes anos:

2011 208 2012 1.083 2013 3.196 2014 929 2015 em diante 14.908 Sem vencimento 419 20.743

Em 30 de setembro de 2010, as taxas de juros anuais sobre as dívidas a longo prazo eram como segue:

Até 3% 5.115 3.1% até 5% (*) 2.059 5.1% até 7% 8.947 7.1% até 9% (**) 2.879 9.1% até 11% (**) 2.553 Acima de 11% (**) 2.737 Variáveis 82 24.372 (*) Inclui Eurobonds. Para esta operação efetuamos uma transação de derivativos com custo de 4,71% ao ano em dólares norte-americanos.

(**) Inclui debêntures não conversíveis e outros empréstimos em reais (R$) cuja remuneração é igual à variação acumulada da taxa do CDI e TJLP mais spread. Para estas operações foram contratados instrumentos financeiros derivativos a fim de proteger a exposição às variações da dívida flutuante em reais, totalizando US$6.910 dos quais US$6.328 têm taxas de juros iniciais acima de 7,1% ao ano. O custo médio após a inclusão das operações com derivativos é de 4,43% ao ano em dólares norte-americanos. O custo médio de todas as transações com derivativos é de 4,47% ao ano em dólares norte-americanos.

Referências

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