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Resultados e Análise das Políticas Setoriais para a Indústria Automobilística

3. ANÁLISE DOS EFEITOS DAS POLÍTICAS SETORIAIS SOBRE O

3.3. Resultados e Análise das Políticas Setoriais para a Indústria Automobilística

Como já mencionado anteriormente, o trabalho objetiva analisar as vendas de veículos leves e comerciais leves através utilizando as variáveis normalmente apontada pela literatura econômica, adicionando-se um teste de causalidade entre a alíquota de IPI e a venda de veículos, com o objetivo principal avaliar o desempenho da indústria automobilística, sob a perspectiva da quantidade de veículos vendidos, diante das diferentes políticas setoriais que foram praticadas no período 2000-2017, capturando, inclusive, os efeitos do recém concluído INOVAR-AUTO.

Séries temporais, como as propostas pelo presente trabalho, tendem a apresentar determinados comportamentos que, ao momento de se analisar sua cointegração geram erros

probatórios. Assim, as variáveis explicativas renda (r), preço (p) e crédito (c), sendo representadas, respectivamente, pelo PIB, IPA e Concessão de crédito, tende a ser séries não estacionarias, ou seja, que não mantém suas características média, variância, autocorrelação de forma constante ao longo do tempo. Em sua maioria, as séries temporais mostram ciclos e sazonalidades ao longo do tempo. Isso fica claro na análise gráfica, como demonstrada abaixo.

Figura 17 – Séries temporais de venda (V), preço (P), renda (R) e crédito (C) - 2000-2017*

Fonte: Elaboração própria. Gretl

* Venda (V) –unidades de veículos / Preço (P) –IPA 12/07=100 / Renda (R) – PIB a preços correntes R$ deflacionado pelo IPC / Crédito (C) – Concessão de crédito em milhões de R$ deflacionado pelo IPC

Tendo em vista a não estacionariedade das séries, optou-se pela primeira diferenciação de cada variável para serem integradas em mesma ordem.

50000 100000 150000 200000 250000 300000 350000 400000 450000 2001 2005 2009 2013 2017 V 22 24 26 28 30 32 34 2001 2005 2009 2013 2017 P 50000 60000 70000 80000 90000 100000 110000 120000 2001 2005 2009 2013 2017 R 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 2001 2005 2009 2013 2017 C

Quadro 20 – Resultados do teste estatístico de Dickey-Fuller Aumentado (ADF) Variável Teste sem constante Teste com constante Com constante e tendência

V 0,6481 0,5204 0,8602 P 0,4537 0,922 0,7361 R 0,9737 0,7744 0,7031 C 0,6216 0,2799 0,6636 Log V 0,8311 0,5741 0,8336 Log P 0,4191 0,9412 0,7333 Log R 0,9891 0,7184 0,8143 Log C 0,8116 0,1794 0,4428

1ª dif. Log V* 6,67E-14 6,88E-13 2,34E-12

1ª dif. Log P* 2,33E-09 4,95E-08 4,53E-08

1ª dif. Log R* 2,02E-16 8,40E-18 2,43E-18

1ª dif. Log C* 4,29E-36 1,41E-40 8,08E-53

*Nota: Estatisticamente significativo 10% Fonte: Elaboração própria. Gretl

Assim, a cointegração das variáveis gerou o seguinte resultado, com as variáveis explicativas com os sinais esperados e todos estaticamente significativos. Ademais o R² apresentou um valor de 57,88%.

Quadro 21 - Modelo MQO, usando as observações 2000:06-2017:12 (T = 211) Variável dependente:

ld_V Coeficiente Erro Padrão razão-t p-valor

const −0,0113801 0,00706487 −1,611 0,1087

ld_P −4,07755 1,06849 −3,816 0,0002***

ld_R 2,68714 0,206898 12,99 <0,0001***

ld_C 0,130122 0,0311033 4,184 <0,0001***

Média var. dependente 0,002491 D.P. var. dependente 0,155462

Soma resíd. quadrados 2,137943 E.P. da regressão 0,101628

R-quadrado 0,578763 R-quadrado ajustado 0,572658

F(3, 207) 94,80311 P-valor(F) 1,21E-38

Log da verossimilhança 185,0614 Critério de Akaike −362,1228

Critério de Schwarz −348,7154 Critério Hannan-Quinn −356,7033

rô −0,199985 Durbin-Watson 2,284622

Fonte: Elaboração própria. Gretl

Entretanto, para a validação do modelo é necessário analisar os resíduos que é gerado pelo mesmo, de tal forma a excluir a possibilidade de uma regressão espúria. Desta forma, foi

identificado que os resíduos são estacionários, o que demonstra um equilíbrio de longo prazo e indica uma combinação linear entre os dados que foram integrados (Sonaglio e Flor, 2015). Os modelos acima demonstrados foram estimados através dos critérios de Akaike (AIC) com cinco defasagens. O teste ADF para os resíduos da regressão mostrou estatisticamente significativo.

Quadro 22 – Resultados do teste estatístico de Dickey-Fuller Aumentado (ADF) para os resíduos do modelo

Variável Teste sem constante Teste com constante Com constante e tendência

Resíduos 5,12E-17 2,24E-16 5,79E-17

Fonte: Elaboração própria. Gretl

Assim, para corroborar com a solidez do modelo proposto foi realizado o Teste White para a verificação de heterocedasticidade, uma vez que a hipótese de homocedasticidade condiciona as variáveis explicativas, a variância do erro, ε, sendo constante. Em caso de heterocedasticidade os erros-padrão estimados serão viesados e, com isso, não seria possível utilizar as estatísticas t (Student), F (teste de significância) e LM (Multiplicador de Lagrange). Tendo em vista isso, o teste apresentou:

Estatística de teste: LM = 138,742

Com p-valor = P(Qui-quadrado(9) > 138,742) = 1,87606e-025

Assim, com p-valor estatisticamente significativo não se rejeitou a hipótese nula, ou seja, não existe heterocedasticidade no modelo e, portanto, pode ser considerado homocedástico.

Nota-se, pois, que as vendas de veículos leves e comerciais leves no Brasil são fortemente determinadas pelo nível de renda da população, do preço do bem, assim como da concessão de crédito para a aquisição desse bem.

Nos testes realizados para as séries temporais, se mostrou significativo somente para as variáveis explicativas renda, preço e crédito, sendo que a variável IPI, no modelo estatístico proposto em MQO não apresentou significância. Porém, economicamente sabe-se da relevância do imposto sobre as vendas dos veículos. Desta forma, optou-se pelo teste de causalidade entre a variável IPI e vendas de veículos. Com isso, visando objetivamente a análise das políticas

se deu através do teste de causalidade de Granger pelo método VAR (vetor auto regressivo). Como visto no primeiro modelo analisado, será utilizado as variáveis em primeira defasagem para que atender o critério de estacionariedade das séries. Ademais, a variável vendas (v) será evidenciada em serie logarítmica.

Figura 18 – Série logarítmica de venda e alíquota de IPI em primeira diferença 2000-2017

Fonte: Elaboração própria. Gretl

Nesse modelo, a relação das variáveis está relacionada ao tempo, ou seja, a precedência dos fatores que ocorrem em cada evento. E para sua estimação, é necessário identificar a quantidade de defasagens que será analisada entre as variáveis, que neste momento será estudada a relação entre a venda de veículos e a alíquota de IPI. Tendo em vista isso, no sistema VAR, para a seleção de defasagens foi testado com um máximo de grau de 5 defasagens, as quais revelaram que os melhores valores dos respectivos critérios de informação são os seguintes: -0,6 -0,5 -0,4 -0,3 -0,2 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 2001 2005 2009 2013 2017 ld_V -0,08 -0,06 -0,04 -0,02 0 0,02 0,04 0,06 0,08 2001 2005 2009 2013 2017 d_IPI_ALIQ

Quadro 23 – Defasagens segundo critérios AIC, BIC e HQC para o modelo VAR

Defasagens Log. L p (LR) AIC BIC HQC

1 793,83833 -7,648916 -7,551987 -7,609715

2 815,12123 0 -7,816711 -7,655164* -7,751376*

3 818,06065 0,20838 -7,806414 -7,580248 -7,714945

4 823,99213 0,0184 -7,825166* -7,534381 -7,707563

5 826,73442 0,24109 -7,812956 -7,457551 -7,669218

Fonte: Elaboração própria. Gretl

Mediante o resultado acima, verificou-se que o número de defasagens a ser utilizado no modelo será de duas defasagens, uma vez que o critério Bayesiano de Schwarz e o critério de Hannan-Quinn indicam esse número.

Por fim, o resultado do modelo VAR é o seguinte.

Quadro 24 – Resultado do Modelo VAR com duas defasagens para Vendas e alíquota de IPI

Sistema VAR, grau de defasagem 2

Estimativas MQO, observações 2000:08-2017:12 (T = 209) Log da verossimilhança = 829,61413

Determinante da matriz de covariâncias = 1,22246e-006 AIC = -7,8432

BIC = -7,6833 HQC = -7,7785

Teste Portmanteau: LB(48) = 339,961, gl = 184 [0,0000]

Equação 1: ld_V

Coeficiente Erro Padrão razão-t p-valor

const 0,00303214 0,00925872 0,3275 0,7436

ld_V_1 −0,478513 0,0631547 −7,577 <0,0001 ***

ld_V_2 −0,402852 0,0629688 −6,398 <0,0001 ***

d_IPI_ALIQ_1 −1,47703 1,10167 −1,341 0,1815

d_IPI_ALIQ_2 −3,03408 1,10613 −2,743 0,0066 ***

Média var. dependente 0,002634 D.P. var. dependente 0,156178

Soma resíd. quadrados 3,637327 E.P. da regressão 0,133529

R-quadrado 0,283069 R-quadrado ajustado 0,269011

F(4, 204) 20,13651 P-valor(F) 5,42e-14

rô −0,034161 Durbin-Watson 2,064149

Testes-F com zero restrições:

Todas as defasagens de ld_V F(2, 204) = 37,18 [0,0000] Todas as defasagens de d_IPI_ALIQ F(2, 204) = 4,6587 [0,0105]

Coeficiente Erro Padrão razão-t p-valor const −0,000384371 0,000588224 −0,6534 0,5142 ld_V_1 0,00338293 0,00401234 0,8431 0,4001 ld_V_2 −0,000430967 0,00400052 −0,1077 0,9143 d_IPI_ALIQ_1 −0,000585559 0,0699913 −0,008366 0,9933 d_IPI_ALIQ_2 0,0244385 0,0702743 0,3478 0,7284

Média var. dependente −0,000386 D.P. var. dependente 0,008421

Soma resíd. quadrados 0,014681 E.P. da regressão 0,008483

R-quadrado 0,004637 R-quadrado ajustado -0,014880

F(4, 204) 0,237565 P-valor(F) 0,916883

rô 0,000926 Durbin-Watson 1,998131

Testes-F com zero restrições:

Todas as defasagens de ld_V F(2, 204) = 0,43976 [0,6448] Todas as defasagens de d_IPI_ALIQ F(2, 204) = 0,060505 [0,9413]

Todas as variáveis, defasagem 2 F(2, 204) = 0,068335 [0,9340]

Para o sistema como um todo Hipótese nula: a maior defasagem é 1 Hipótese alternativa: a maior defasagem é 2 Teste de razão de verossimilhança: Qui-quadrado(4) = 43,3115 [0,0000]

Fonte: Elaboração própria. Gretl

Através do modelo proposto, é possível para a equação 1 a rejeição da hipótese nula de que de IPI não causa, no sentido de Granger, as vendas de veículos. Ou seja, o IPI precede e, portanto, determina em certo grau, as vendas de veículos. Por outro lado, por se tratar de uma análise vetorial em matriz, pode-se analisar também pela equação 2 que existe a não rejeição da hipótese nula, o que leva a concluir, segundo o modelo proposto, que as vendas não precedem o IPI.

CONCLUSÃO

O presente estudo teve por objetivo realizar uma análise empírica dos efeitos para o desempenho do setor automobilístico, sob a perspectiva da venda veículos, das políticas setoriais, a partir de um de seus elementos centrais, a desoneração fiscal, através das diferentes alíquotas de IPI praticadas entre os anos de 2000 e 2017. Foi possível notar a relação direta entre as variáveis explicativas propostas (renda, preço e crédito) e a venda de veículos, já apontada em estudos empíricos para períodos anteriores. Além disso, a análise de causalidade de Granger para se testar a antecedência entre as alíquotas de IPI praticadas no período e as vendas de automóveis mostrou uma relação em que o IPI precede as vendas de veículos. Ou seja, variações nas alíquotas antecedem variações na venda de veículos, mas, como se esperava do teste, a venda de automóveis não antecede a redução das alíquotas de IPI.

A análise desses resultados leva a uma reflexão crítica que vai além dos impactos das variáveis explicativas sobre a venda de veículos. Como foi possível observar, a história do setor sempre foi marcada por incentivos governamentais, com o intuito de fomentar tanto o setor quanto a economia em geral, em função da extensa cadeia produtiva associada à indústria automobilística, do volume de empregos envolvido e da corrente de demanda advinda de outras atividades para suprir suas necessidades, assim como os serviços gerados posteriormente à venda dos veículos, como venda de combustíveis e seguros.

Foi possível observar, no decorrer do estudo, que os recorrentes incentivos concedidos pelas políticas setoriais do governo influenciaram diretamente a estrutura do mercado, assim como a conduta dos fabricantes do setor e, por consequência, o desempenho da indústria. Houve desconcentração no setor, percebida por meio dos indicadores HH e CR4, entre os anos 2000 e 2017. No entanto, mesmo com menores índices de concentração, o mercado brasileiro de automóveis apresentou um comportamento em que uma maior concorrência e incentivos fiscais não resultaram em uma diminuição dos preços do bem, podendo ser percebida através da relação entre o IPCA – Automóveis Novos e o IPCA, que desde de 2000 apresentou variações positiva, na maior parte do período. Vale destacar ainda que a quantidade de montadoras não se elevou consideravelmente, sendo que, segundo dados da Anfavea os números de montadoras de veículos leves no país em 2000 era de 14 e, em 2017 passou para 18, revelando a continuidade dos mesmos players dentro do país com o início das atividades principalmente das empresas coreanas e chinesas nesse período.

da utilização da capacidade instalada ocorreu em março de 2008, com a utilização de 90,8%. Contudo, tal nível de utilização não se manteve e, com a forte retração decorrente da crise econômica, o governo optou mais uma vez por reduzir as alíquotas de IPI, no início de 2009, para fomentar o comércio de veículos. Assim, a utilização da capacidade instalada voltou aos patamares de 85% a 90%. Por sua vez, tal melhora da atividade setorial foi fugaz, pois a indústria não conseguiu manter esse ritmo de utilização, mesmo com as políticas do governo de redução da alíquota do imposto para montadoras instaladas no Brasil. Em junho de 2012 a indústria automovia utilizava somente 82,4% de sua capacidade, ao fim de 2013, 78,2%. Ao final de 2014, utilizava 77,8%, e, em 2015, 66,1%. O pior momento da indústria foi registrado em março de 2016 com a utilização somente de 63,6% de toda a capacidade instalada. Já em 2017, o mesmo índice ficou em 67,3%. Estudos futuros, que possam aproveitar um distanciamento temporal que permita separar os efeitos da crise de outros elementos de caráter mais estrutural, poderão avaliar se o aumento da capacidade ociosa tem relação com uma alocação excessiva de recursos no setor e a atração de novos fabricantes em busca dos benefícios concedidos pelas políticas setoriais do período.

Vale destacar, ainda, que embora os efeitos diretos das políticas setoriais para o desempenho da indústria, em termos de vendas de veículos, tenham sido significativos, houve danos relacionados ao comércio internacional. Isso porque o Brasil faz parte da Organização Mundial do Comércio (OMC) e a proteção e diferenciação entre os produtores instalados no país e produtores estrangeiros fere as regras estabelecidas pela organização contra o tratamento preferencial da industrial nacional.

Ademais, como revela estudo do Banco Mundial, as políticas setoriais têm fracassado em estimular a pesquisa e o desenvolvimento na indústria, pontos tidos como importantes para justificar as políticas governamentais implementadas no setor automotivo brasileiro. Por fim, é necessário salientar que a indústria automobilística tem se revelado dependente de políticas setoriais governamentais. No entanto, hoje a indústria automobilística faz parte de um setor maduro, que tem apresentado taxas de crescimento muito pequenas, distante daquelas de outrora. Com base nisso, estudos futuros poderão confrontar se os custos fiscais e de oportunidade são compensados pelos ganhos, em termos de desempenho setorial, como os revelados pela presente investigação.

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